Promessas renovadas
Ao segundo jogo, o Benfica de Jorge Jesus alcançou a sua primeira vitória, renovando as promessas deixadas na véspera ante o Sion. O 2-0 frente ao Shakhtar Donetsk, vencedor da última Taça UEFA e que está perto de iniciar o seu campeonato, permite aos encarnados manterem fortes expectativas em relação ao que a equipa poderá fazer esta época. Jorge Jesus promete uma equipa quase imparável e assim sucedeu durante os primeiros 30 minutos, com boas trocas de bola no meio-campo adversário. Depois foi saber gerir a vantagem e o desgaste físico.
Jesus admitiu que o jogo de ontem seria muito complicado, pois a equipa descansou apenas 25 horas entre as duas partidas, mas a resposta dificilmente podia ter sido melhor.
O onze inicial - que contou somente com as entradas de Quim, Patric e Shaffer - manteve a mesma pressão alta do jogo do Sion, impedindo que a formação ucraniana conseguisse criar lances de perigo. Por outro lado, os encarnados ganhavam a bola já no meio-campo adversário, o que lhes permitia chegar rapidamente à baliza de Lastuvka. Como tal, não foi de estranhar que as águias chegassem à vantagem logo aos 8', por intermédio de Cardozo.
O Tacuara leva já dois golos em dois jogos e promete ser um caso sério, beneficiando de um tridente argentino muito forte atrás de si. Aimar foi o principal destaque da partida, assumindo a condução do jogo e mostrando até alguma da magia que faltou em 2008/09.
A vantagem no marcador permitiu a Jorge Jesus sentar-se momentaneamente no banco de suplentes, o que ainda não tinha sucedido, mas por pouco tempo, com o técnico a centrar-se sobretudo na correcção do posicionamento de Yebda, algo fundamental para a coesão defensiva. Depois do 2-0, num livre bem cobrado por Carlos Martins, o conjunto benfiquista começou lentamente a baixar a pressão, evidenciando alguma dificuldade para manter o ritmo frenético dos primeiros minutos.
Logo no reinicio da partida, Jadson - a par de Fernandinho, foi o único craque fora do onze inicial do Shakhtar - podia ter reduzido a vantagem, mas Moretto assumiu o papel de herói ao defender a grande penalidade apontada pelo seu compatriota. Jesus ganhou aliás nova dor de cabeça, pois o guardião fez um excelente jogo, somando mais algumas defesas importantes.
A partir daqui, e tentando contrariar o domínio do conjunto ucraniano, o técnico encarnado apostou numa política de substituições em curtos espaços de tempo, quebrando o ritmo do encontro e ajudando a sua equipa a gerir da melhor forma a vantagem. Apesar de ter passado ainda por alguns calafrios, a segunda linha de Jesus mostrou ontem maior segurança, vital para segurar o triunfo.
Shakhtar Donetsk 0-2 Benfica
Estádio Trois-Chênes
Árbitro Cyril Zimmermann
-
Shakhtar
Lastuvka (Pyatov 32); Srna (Polyanskyy 79), Chygrynskyy, Chyzhov (Kucher INT) e Rakitsniy (Shevchuk INT); Duljaj (Kobin 79), Hubschman; Ilsinho, Castillo (Jadson INT) e Willian (Kravchenko 79); Luiz Adriano (Gladkyy 81)
Treinador Mircea Lucescu
Benfica
Quim (Moretto INT); Patric (Maxi Pereira 63), Roderick, Miguel Vítor e Shaffer (Mantorras 82); Yebda (Fellipe Bastos 66), Carlos Martins (Jorge Ribeiro 67), Di María (Fábio Coentrão 48) e Aimar (Urreta 52); Saviola (Nuno Gomes 55) e Cardozo (Nélson Oliveira 66)
Treinador Jorge Jesus
-
ao intervalo 0-2
Golos 8' Cardozo, 25' Carlos Martins
amarelos 84' Miguel Vítor
vermelho nada a assinalar
Ao segundo jogo, o Benfica de Jorge Jesus alcançou a sua primeira vitória, renovando as promessas deixadas na véspera ante o Sion. O 2-0 frente ao Shakhtar Donetsk, vencedor da última Taça UEFA e que está perto de iniciar o seu campeonato, permite aos encarnados manterem fortes expectativas em relação ao que a equipa poderá fazer esta época. Jorge Jesus promete uma equipa quase imparável e assim sucedeu durante os primeiros 30 minutos, com boas trocas de bola no meio-campo adversário. Depois foi saber gerir a vantagem e o desgaste físico.
Jesus admitiu que o jogo de ontem seria muito complicado, pois a equipa descansou apenas 25 horas entre as duas partidas, mas a resposta dificilmente podia ter sido melhor.
O onze inicial - que contou somente com as entradas de Quim, Patric e Shaffer - manteve a mesma pressão alta do jogo do Sion, impedindo que a formação ucraniana conseguisse criar lances de perigo. Por outro lado, os encarnados ganhavam a bola já no meio-campo adversário, o que lhes permitia chegar rapidamente à baliza de Lastuvka. Como tal, não foi de estranhar que as águias chegassem à vantagem logo aos 8', por intermédio de Cardozo.
O Tacuara leva já dois golos em dois jogos e promete ser um caso sério, beneficiando de um tridente argentino muito forte atrás de si. Aimar foi o principal destaque da partida, assumindo a condução do jogo e mostrando até alguma da magia que faltou em 2008/09.
A vantagem no marcador permitiu a Jorge Jesus sentar-se momentaneamente no banco de suplentes, o que ainda não tinha sucedido, mas por pouco tempo, com o técnico a centrar-se sobretudo na correcção do posicionamento de Yebda, algo fundamental para a coesão defensiva. Depois do 2-0, num livre bem cobrado por Carlos Martins, o conjunto benfiquista começou lentamente a baixar a pressão, evidenciando alguma dificuldade para manter o ritmo frenético dos primeiros minutos.
Logo no reinicio da partida, Jadson - a par de Fernandinho, foi o único craque fora do onze inicial do Shakhtar - podia ter reduzido a vantagem, mas Moretto assumiu o papel de herói ao defender a grande penalidade apontada pelo seu compatriota. Jesus ganhou aliás nova dor de cabeça, pois o guardião fez um excelente jogo, somando mais algumas defesas importantes.
A partir daqui, e tentando contrariar o domínio do conjunto ucraniano, o técnico encarnado apostou numa política de substituições em curtos espaços de tempo, quebrando o ritmo do encontro e ajudando a sua equipa a gerir da melhor forma a vantagem. Apesar de ter passado ainda por alguns calafrios, a segunda linha de Jesus mostrou ontem maior segurança, vital para segurar o triunfo.
Shakhtar Donetsk 0-2 Benfica
Estádio Trois-Chênes
Árbitro Cyril Zimmermann
-
Shakhtar
Lastuvka (Pyatov 32); Srna (Polyanskyy 79), Chygrynskyy, Chyzhov (Kucher INT) e Rakitsniy (Shevchuk INT); Duljaj (Kobin 79), Hubschman; Ilsinho, Castillo (Jadson INT) e Willian (Kravchenko 79); Luiz Adriano (Gladkyy 81)
Treinador Mircea Lucescu
Benfica
Quim (Moretto INT); Patric (Maxi Pereira 63), Roderick, Miguel Vítor e Shaffer (Mantorras 82); Yebda (Fellipe Bastos 66), Carlos Martins (Jorge Ribeiro 67), Di María (Fábio Coentrão 48) e Aimar (Urreta 52); Saviola (Nuno Gomes 55) e Cardozo (Nélson Oliveira 66)
Treinador Jorge Jesus
-
ao intervalo 0-2
Golos 8' Cardozo, 25' Carlos Martins
amarelos 84' Miguel Vítor
vermelho nada a assinalar
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