segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

VITORIA - 1 BENFICA - 0

Péssima

Obviamente que nunca há alturas boas para se perder pontos, mas esta foi uma ocasião particularmente má para o fazermos. Porque tendo o Porto um jogo difícil na próxima jornada, ao deixarmos que a nossa vantagem encurtasse para um mero ponto retirámos muita da pressão com que o nosso adversário poderia entrar em campo para esse mesmo jogo. Por outro lado aumentámos, e muito, a pressão do nosso lado. Foi uma derrota péssima que aumenta a motivação dos nossos adversários, ela que já estava em alta depois da magnífica conquista da Taça da Liga pelo Sporting ontem à noite.


Sobre o jogo, vou evitar escrever grande coisa sobre ele. Se eu já acho que quando ganhamos a maior parte das pessoas lê os meus posts na diagonal, quando isso não acontece então passam simplesmente por cima deles e vão directos para a caixa de comentários simplesmente para desabafar, desancar quem no seu entender tem responsabilidades na derrota, ou propor as suas soluções para o problema. Direi apenas que não foi um bom jogo da nossa equipa, isto apesar de o termos dominado do princípio ao fim mesmo jogando mal. Mas fomos derrotados sobretudo por dois problemas que têm apoquentado a nossa equipa nos últimos jogos: falta de eficácia e imaginação no ataque, e permeabilidade na defesa. Não é aceitável que não consigamos marcar nem um golo num jogo em que temos mais de 70% de posse de bola e rematamos vinte vezes. E ainda menos aceitável é que o adversário vá um par de vezes à nossa baliza e marque. Foi assim com o Boavista (nesse jogo ainda conseguimos ter um mínimo de eficácia no ataque para evitar a derrota), foi assim com o Moreirense, foi assim hoje, e já tinha sido assim com o Marítimo, contra o qual falhámos um número inacreditável de ocasiões de golo. Quando se conjugam estes dois factores, é muito complicado conseguir resultados positivos. E além disso parece-me que, devido à fase que a equipa atravessa, quando o adversário de repente marca um golo contra a corrente do jogo e se apanha em vantagem a ansiedade dos nossos jogadores aumenta e torna ainda mais difícil ter alguma clarividência na altura de finalizar as jogadas de ataque.

Estamos a passar por uma má fase, à qual claramente não estamos habituados. Mas isso não significa que possamos que baixar os braços. Pelo contrário, está na altura de cerrar fileiras e apoiar a nossa equipa como só nós o podemos fazer. Para que acordem e voltem a fazer aquilo que tão bem sabem fazer e a que nos habituaram: jogar bom futebol, marcar golos e ganhar jogos.

CARTOON


VARZIM - 1 A.VISEU - 1 - PENA O EMPATE NO FINAL

VARZIM 1 - 1 ACADÉMICO DE VISEU | ESTÁDIO DO VARZIM S.C | PÓVOA DO VARZIM

FICHA DO JOGO – Varzim S.C. 1 – 1 Académico de Viseu

2º Liga – 24ª Jornada
Data – 28 de Janeiro de 2017
Estádio – Estádio do Varzim Sport Clube
Arbitro – André Neto ( A.F. Viseu )
Auxiliares – Angelo Carneiro e Daniel Santos
4º árbitro – Bruno Trindade
Ao intervalo – 0 - 0
Resultado final – 1 - 1

GOLOS
Bruno Miguel (48') Académico de Viseu
Jean Filipe (75') Varzim S.C

VARZIM 1
Paulo Vitor;
Jean Filipe, Sandro, Jefersson, Delmiro;
Nelsinho,Estrela e Diego Barcelos;
Rui Costa, Malele e Rui Coentrão.

SUBSTITUIÇÕES
Diego Barcelos por Mailó (64´);
Rui Coentrão por Villagran (80´)
Malele por Eder (90´).

NÃO UTILIZADOS
P. Cunha, Neta, Nelson Agra e Pedro Santos.

TREINADOR
João Eusébio.

ACADÉMICO DE VISEU 1
Rodolfo Castro;
Carlos Eduardo, Bruno Miguel, Bura e Stéphane;
Zé Paulo, Capela (cap.) e Pána;
Luisinho, Sandro Lima e Moses.

SUBSTITUIÇÕES
Moses por Tiago Borges (73´);
Luisinho por Tomé (86´)
Sandro Lima por Zé Postiga (89´).

NÃO UTILIZADOS
Diogo Freire, Tiago Gonçalves, Bruno Madeira e Yuri.

TREINADOR
Francisco Chaló. 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

TAÇA LIGA - MOREIRNSE - 3 BENFICA - 1 - TRISTEZA

Rídicula

Uma derrota simplesmente ridícula, num dos jogos mais disparatados que vi esta equipa fazer. Marcámos logo aos seis minutos, pelo Salvio, e depois passámos o resto da primeira parte a adiar o golo da tranquilidade, mais uma vez parecendo dar mostras de sobranceria. E depois, uma coisa que francamente não consegui compreender: será que os nossos jogadores não sabem escolher botas? Passámos o jogo todo a ver os nossos jogadores a patinar ou a escorregar, e a correr como se estivessem a fazê-lo sobre gelo. Mas teria dado perfeitamente para vencer o jogo, não fosse uma entrada na segunda parte absolutamente catastrófica, sofrendo um golo na primeira vez que o Moreirense foi à nossa baliza (e que só foi golo porque, mais uma vez, os nossos jogadores andaram a patinar enquanto que o 'remate' patético do jogador do Moreirense se encaminhava muito lentamente para a baliza). Não contentes com isto, na segunda vez que o Moreirense foi lá à frente, segundo golo, numa bola parada. E a partir daqui então foi o descalabro total. Os nossos centrais (com particular destaque para o Jardel) fizeram uma exibição épica de tão má que foi, e perdi a conta ao número de passes errados e entregas de bola que fizeram aos adversários. Em mais uma dessas entregas, o Jardel perdeu a bola a meio campo e daí resultou o terceiro golo ao Moreirense. Depois foi uma autêntica pelada até ao fim, quase sem táctica, sem meio campo, e com a equipa partida ao meio, o que significava que cada bola recuperada pelo adversário resultava numa situação de contra-ataque em superioridade numérica, porque já ninguém recuava para auxiliar a defesa. Enquanto isto, vários jogadores, como o Salvio ou o Pizzi, resolveram que a melhor receita seria jogarem sozinhos. Nos minutos finais, completamente balanceados para o ataque, entre a falta de sorte, com duas bolas nos ferros, a falta de pontaria, com finalizações para fora quando bastava quase acertar na baliza, e a inspiração do guarda-redes adversário, nem um golo conseguimos marcar.

Não vou escrever mais porque não quero estar a quente a desancar os nossos jogadores. Foi uma exibição inadmissível, sobretudo na segunda parte, com a defesa a mostrar-se inacreditavelmente permeável. Se sofrer três golos do Boavista já tinha sido mau, então sofrê-los do Moreirense é ainda pior. E só não foram mais porque eles não são realmente bons, já que os disparates cometidos a partir do terceiro golo foram ainda mais aberrantes e uma equipa com um mínimo de calma teria sabido aproveitá-los para construir um resultado ainda mais escandaloso.

Enfim, perdemos de forma vergonhosa um troféu que eu valorizo e que queria muito conquistar. Agora a única coisa a fazer é vencer já o Setúbal no próximo jogo. Não trará o troféu de volta, mas pelo menos ajudará a afastar a má imagem que este jogo mais o contra o Boavista e a primeira parte contra o Tondela têm vindo a construir.

domingo, 22 de janeiro de 2017

A.VISEU - 2 FC PORTO - 1 - BRILHANTES

ACADÉMICO DE VISEU 2 - 1 F.C PORTO B | ESTÁDIO MUNICIPAL DO FONTELO | VISEU

FICHA DO JOGO – Académico de Viseu 2 – 1 F.C Porto B

2º Liga – 23ª Jornada
Data – 22 de Janeiro de 2017
Estádio – Estádio Municipal do Fontelo ( Viseu )
Arbitro – Rui Oliveira( A.F. Porto )
Auxiliares – Rui Fernandes e Pedro Fernandes
4º árbitro – Tiago Costa
Ao intervalo – 0 - 0
Resultado final – 2 – 1

GOLOS
Moses (52´) e Paná (72´) Académico de Viseu
Ruben Macedo (78´) F.C Porto B

ACADÉMICO DE VISEU 2
Rodolfo Castro;
Carlos Eduardo(cap.), Bura, Bruno Miguel e Stéphane;
Tiago Borges, Capela e Bruno Loureiro;
Luisinho, Sandro Lima e Moses.

SUBSTITUIÇÕES
Tiago Borges por Paná (70´);
Bruno Loureiro por Bruno Madeira (78´);
Luisinho por Tiago Gonçalves (83').

NÃO UTILIZADOS
Diogo Freire, Park, Zé Postiga e Yuri.

TREINADOR
Francisco Chaló.

F.C. PORTO B 1
João Costa;
Fernando, Chidozie, Jorge Fernandes,Luís Mata;
Francisco Ramos, Fede Varela ,Govea;
Kayembe, Areias e Galeno.

SUBSTITUIÇÕES
Govea por Ismael (67');
Diogo Cunha por Ruben Macedo (75´).
Galeno por Graça (75´);

NÃO UTILIZADOS
Gudino , Verdasca,Sérgio e Rui Pires.

TREINADOR
António Folha. 

BENFICA - 4 TONDELA - 0 - SEGUNDA PARTE

Golos estavam reservados para a segunda parte

Bis de Pizzi e golos de Rafa e Jonas deram a vitórias aos 'encarnados'.
Pizzi
Pizzi, jogador do Benfica
Por José Rafael Lopes sapodesporto@sapo.pt
Perante o último classificado da Primeira Liga, o Benfica entrou mais forte e a pressionar a equipa de Pepa. Antes dos 10’ minutos já Cláudio Ramos voava para defender o remate de Jonas. O avançado brasileiro recebeu a bola de fora da área e não hesitou em disparar para a baliza adversária.
Com Franco Cervi bem aberto na esquerda e Zivkovic no lado direito, o Benfica ia impondo um ritmo frente a um Tondela que estava a jogar com linhas bem juntas e a pressionar apenas no seu meio-campo. Aos 20 minutos foi a vez de Pizzi tentar a sorte num remate de fora da área. O médio virou para dentro vindo da esquerda e tentou o golo, mas o guardião do Tondela fez uma defesa segura.
À meia hora, com os extremos trocados, o Benfica esteve muito perto do golo. Combinação entre Jonas e Mitroglou com o avançado brasileiro a ficar na cara do golo. Só com o guarda-redes pela frente, o camisola 10 tentou fintá-lo, mas acabou por ficar desenquadrado com a baliza. Sem opção de remate, o jogador ‘encarnado’ tentou o cruzamento que acabou aliviado pela defensiva de Viseu.
Até ao intervalo o Benfica foi mantendo pressão à procura do golo com o Tondela a tentar contra-atacar de qualquer forma possível. A equipa visitante ainda chegou a meter a bola dentro da baliza de Ederson, mas a partida já estava interrompida por fora de jogo.
No encontro entre o primeiro e o último classificado estavam em jogo três pontos preciosos para ambos os lados. O Benfica queria manter a vantagem sobre o FC Porto em quatro pontos depois de os ‘dragões’ já terem vencido esta jornada, enquanto que o Tondela precisava de mais pontos na segunda volta para evitar a descida.
Na segunda parte chegaram os golos com Pizzi a assumir o papel de goleador. O médio fez os dois primeiros golos e abriu o caminho para a goleada frente ao Tondela. O primeiro surgiu nos primeiros minutos depois de uma jogada de confusão dentro da área da equipa de Pepa.
O segundo estava reservado para uma altura em que o Tondela abriu as linhas e permitiu mais espaço aos jogadores 'encarnados'.
Depois de uma boa jogada pela direita, Nélson Semedo cruzou rasteiro para Pizzi que voltou a bater Cláudio Ramos.
Com o jogo controlado, Rui Vitória lançou Rafa para o lugar de Mitroglou e o extremo acabou por se estrear a marcar com a camisola do Benfica. Lançamento de Jonas que desmarcou o médio que, de primeira, fez um chapéu perfeito ao guardião adversário.
Até ao final ainda houve tempo para completar a goelada e para Jonas marcar um golo. Grande penalidade e o brasileiro não tremeu para bater Cláudio Ramos pela quarta vez.
Com esta vitória o Benfica mantém a vantagem de quatro pontos sobre o FC porto e aumenta para 10 a distancia sobre o Sporting que empatou nos Barreiros frente ao Marítimo.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

BENFICA - 6 LEIXÕES - 2 -MEIAS

BENFICA 6-2 LEIXÕES
18-01-2017 22:21

Benfica nas ´meias` da Taça com goleada. Até André Almeida marcou

Destaque para o hat-trick de Mitroglou. Pizzi, Jonas e André Almeida fizeram os restantes golos. Nas meias-finais, o Benfica vai medir forças com o Estoril.
Benfica - Leixões
Foto: Lusa
Benfica - Leixões
Por Evandro Delgado sapodesporto@sapo.pt
Num jogo sem história e de sentido único, o Benfica goleou o Leixões por 6-2, em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal. Destaque para o hat-trick de Mitroglou. Pizzi, Jonas e André Almeida fizeram os restantes golos. Porcellis fez os dois tentos da formação de Matosinhos. Nas meias-finais, o Benfica vai medir forças com o Estoril. Na outra meia-final teremos um V. Guimarães-Desportivo de Chaves.
Para este jogo a meio da semana frente a uma equipa da II divisão, Rui Vitória aproveitou para voltar a rodar a equipa. Júlio César foi titular na baliza, Carill e Zivkovic ocuparam-se das alas do ataque ´encarnado`. O jogo marcava também o regresso de Kenedy à Luz agora como treinador, ele que fez parte da sua carreira de jogar no Benfica.
As classificações de Leixões (20.º na II Liga, em zona de descida) e Benfica (1.º na I Liga) faziam adivinhar um jogo sem história, de sentido único. E foi isso que se assistiu na primeira parte. O Benfica a jogar no meio-campo contrário, a entrar na área sem muitas dificuldades. As facilidades eram tantas que os jogadores até se davam ao luxo ornamentar algumas jogadas com toques de classe.
Os golos foram nascendo com alguma naturalidade, alguns devido a erros individuais da equipa de Matosinhos. Pizzi fez o 1-0 aos 21 minutos, num remate rasteiro na área após desentendimento entre o guarda-redes e um central contrário. André Almeida fez o 2-0 aos 31 minutos, num centro-remate que Mitroglou tentou desviar. Era o primeiro golo do polivalente jogador com a camisola principal dos ´encarnados`. Um golo, depois de 148 jogos. O 3-0 pertenceu a Jonas, aos 38 minutos, aproveitando um corte de André Teixeira que evitara o golo de Mitroglou.
Apesar das dificuldades, o Leixões ia encontrando espaços para sair. O meio-campo do Benfica dava muito espaço, a defesa estava longe. Sempre que a equipa de Kenedy conseguia fazer uma sequência de cinco passes seguidos na zona central, conseguia chegar-se perto da baliza ´encarnada`, principalmente pelos extremos Fati e Fatai. Numa dessas incursões, os ´bebés do Mar` reduziram. Fatai centrou, Porcellis apareceu sozinho na pequena área a desviar, aos 44 minutos. Demasiada passividade dos centrais ´encarnados`.
A segunda parte não foi muito diferente da primeira. Apesar disso, o Leixões entrou melhor, esteve mais organizado perante um Benfica também em ritmo treino. Mas a noite era do Benfica. Mitroglou ameaçou duas vezes (remate à barra aos 48 e defesa do guarda-redes Assis aos 56) mas à terceira não perdoou. Zivkovic fez ´gato sapato` de Belly, deu-lhe dois nós na área até ser derrubado pelo lateral do Leixões. Na transformação do penálti, o grego não tremeu e fez o 4-1.
Mesmo a ser goleado, o Leixões de Kenedy nunca desistiu. Até porque o Benfica continuava a dar muito espaço, principalmente na zona central. Foi por aí que Fati combinou com um colega, entrou na área e centrou para Porcellis voltar a desviar para golo na pequena área. Demasiadas facilidades concedidas pelo tricampeão e líder da I Liga ao 20.º colocado da II Liga.
Os 19048 adeptos que estiveram na Luz nesta noite fria de quarta-feira nem tiveram tempo de se preocupar já que aos 71, Zivkovic voltou a ´tirar um coelho` da cartola, deixando Belly no relvado com fintas estonteantes antes de rematar. Assis defendeu, Mitroglou fez a recarga para o 5-2. Aproveitou Rui Vitória que a vantagem era boa para fazer descansar Pizzi (saiu a intervalo), Jonas e Samaris, fazendo entrar André Horta, Gonçalo Guedes e Danilo.
Os derradeiros minutos foram de gestão da posse de bola, mas sempre na procura de mais um golo. O Leixões já estava rendido e sem capacidade para sair. Ainda deu para Mitroglou fazer o 6-2 aos 90 minutos, a passe de Carrillo.
Nas meias-finais, marcado para 1 de março (1.ª mão) e 5 de abril (2.ª mão) o Benfica vai medir forças com o Estoril. Na outra meia-final teremos um V. Guimarães-Desportivo de Chaves.

sábado, 14 de janeiro de 2017

FC VIZELA - 1 A.VISEU - 1 - PENA O FINAL

FC Vizela 1-1 Ac. Viseu FC

Estádio do Futebol Clube Vizela, 14 de janeiro de 2017
22ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Pedro Vilaça (Porto)

Vizela: Pedro Albergaria; Dani Coelho, Miguel Oliveira, João Cunha e Elízio (Prince, 77); Dani, Luís Ferraz (Alex Porto, 68), Tiago Ronaldo, Helinho (Felipe Augusto, 60) e André Pinto; kukula. Treinador: Rui Quinta.

Ac. Viseu: Rodolfo; Carlos Eduardo, Bura, Bruno Miguel e Stephane; Capela, Pana (Tiago Borges, 63) e Bruno Loureiro; Luisinho (Zé Paulo, 78), Moses (Yuri, 90) e Sandro Lima. Treinador: Francisco Chaló.

Golos: Bura 62 (0-1), Tiago Ronaldo 86 (1-1)

O Vizela negou este sábado em casa um triunfo ao Académico de Viseu, selando o empate 1-1 nos descontos, em partida da 22.ª jornada da 2.ª Liga, cujo desfecho impediu os visitantes de sair da zona de despromoção.

Bura abriu o marcador para o Académico no início da segunda parte e Tiago Ronaldo repôs a igualdade perto do fim, evitando a derrota do Vizela, 'rei' dos empates, que somou a 12.ª igualdade no campeonato.

Frente a um adversário há três jogos sem vencer, a equipa beirã começou com uma estratégia defensiva, viu por duas vezes o golo iminente na sua baliza mas quando reagiu trouxe outra animosidade ao jogo e também podia ter marcado.

André Pinto (30) podia ter aberto o marcador, num remate sem oposição na área, antes de Capela (33) driblar vários adversários locais e atirar sobre o travessão.

Com o jogo em toada de parada e resposta, Helinho (39) cruzou da esquerda para a emenda de Kukula sair junto ao travessão após o que Lusinho (41) numa tentativa de fora da área fazer Pedro Albergaria brilhar num desvio para canto.

Mais avançado no terreno, o conjunto visitante adiantou-se no marcador na sequência de um pontapé de canto de Luisinho (62), a que Bura, de cabeça, deu a melhor sequência.

O Vizela abanou e podia ter sofrido o segundo golo quando Luisinho (64) surgiu na cara de Pedro Albergaria a tentar o 'chapéu', acabando por acertar no guarda-redes, e quando Tiago Borges (77) atirou para as nuvens na pequena área.

A equipa da casa acabou por chegar ao empate no minuto 86, quando Tiago Ronaldo aproveitou uma sobra na área para atirar na direção do poste mais afastado e anular a desvantagem.

BENFICA - 3 BOAVISTA - 3 - AZARES

Disparates

Pagámos com dois pontos os disparates cometidos sobretudo na fase inicial de um jogo que mesmo assim poderíamos (e deveríamos) ter ganho. Vendo as coisas pelo lado positivo, ainda conseguimos salvar um ponto num jogo em que cedo nos apanhámos com uma enorme desvantagem.


É sempre fácil falar depois das coisas acontecerem, mas comecei logo a ficar com uma ligeira irritação ao ouvir a constituição inicial da nossa equipa. Iniciar um jogo em casa, contra uma equipa que previsivelmente se iria fechar atrás, sem um ponta de lança de raiz pareceu-me logo uma má ideia. Mas a opção foi fazer alinhar a dupla Jonas/Gonçalo Guedes, provavelmente como recompensa pela boa exibição do Guedes em Guimarães. A outra opção algo surpreendente foi a presença do Rafa no lugar do Cervi, na esquerda do ataque. Não é que os jogadores em questão tenham falta de qualidade ou que fosse impossível vencer com eles no onze, simplesmente pareceu-me uma estratégia errada. Depois, sabem aqueles jogos em que ao fim de cinco ou dez minutos ficamos logo com receio de que as coisas corram mal? Este para mim foi um desses jogos. Por causa da velocidade e forma de jogar da nossa equipa. Não quero chamar-lhe sobranceria, mas achei que estávamos a jogar de forma demasiado lenta, e muito pouco como equipa, com vários jogadores a agarrarem-se demasiado à bola e a insistirem em iniciativa individuais. Ainda construímos uma grande ocasião de golo nos primeiros minutos, na qual o Guedes, isolado, atirou ao lado. Mas aos catorze minutos, num livre directo muito bem marcado pelo Iuri Medeiros, o Boavista colocou-se em vantagem, naquele que terá sido o primeiro remate que fez. O Benfica não pareceu abanar e pelo contrário, reagiu bem e começou a jogar com maior velocidade, começando a criar ocasiões, às quais o guarda-redes do Boavista se foi opondo bem. Mas aos vinte minutos o Boavista, de forma muito fria, voltou a ir à frente e a marcar. Livre apontado do lado direito da nossa área, e no poste oposto surgiu um adversário a ganhar nas alturas para o cabeceamento vitorioso. E cinco minutos depois, novo ataque do Boavista e novo golo. Mais um cruzamento do lado direito, onde os nossos jogadores ficaram a marcar os adversários com os olhos e lhes deram o espaço e tempo mais do que necessário para construir a jogada, e do lado oposto surgiu uma jogador do Boavista completamente à vontade para receber e assistir um companheiro no meio, que marcou à vontade. Vinte e cinco minutos decorridos, e desvantagem de três golos. O Boavista praticamente em três subidas à nossa área foi mortífero e colocava-se numa posição extremamente vantajosa no jogo e no marcador. Era difícil conseguirmos pior, e não sei se alguma vez tinha assistido a um início de jogo tão desastroso da nossa equipa em casa.


Desde o momento que o Benfica ficou em desvantagem que tinha alterado a sua forma de jogar, impondo maior velocidade no jogo e as ocasiões de golo começaram naturalmente a surgir, mas a concretização não foi a melhor, para além de ter apanhado pela frente um guarda-redes inspirado. Notava-se também alguma falta de presença na área, e como não havia propriamente muito mais para esperar, ainda antes de chegar o intervalo o nosso treinador fez a alteração que se impunha, enviando o Mitroglou para dentro do campo. Foi aos trinta e oito minutos, e o sacrificado foi o Rafa, passando o Gonçalo Guedes para a esquerda. O resultado foi quase imediato, pois a quatro minutos do intervalo o Mitroglou fazia o nosso primeiro golo. Depois de um remate do Pizzi, em posição frontal, que o guarda-redes conseguiu defender com pé, a bola subiu e foi recuperada pelo Salvio ainda dentro da área, assistindo depois o Mitroglou para um golo fácil, já que apenas teve que empurrar a bola para a baliza. Este golo reforçava a crença de toda a Luz - e nunca me pareceu que se tivesse sequer deixado de acreditar - de que ainda era perfeitamente possível conquistar os três pontos neste jogo. E podíamos até ter saído para intervalo com apenas um golo de desvantagem e o jogo completamente relançado. Uma bola alta, aparentemente perdida, foi na direcção da área do Boavista. Houve uma hesitação entre um defesa do Boavista e o seu guarda-redes, o André Almeida acreditou, e de repente viu-se completamente sozinho na área, com a bola controlada. Só que em vez de fazer o que o Salvio tinha feito no primeiro golo - um simples passe para o meio, onde o Mitroglou estava completamente sozinho - tomou a péssima decisão de tentar ele concretizar de ângulo mais apertado, quando tinha o guarda-redes quase em cima. Não sei se o facto dele nunca ter marcado um golo oficial pelo Benfica o terá influenciado, mas o caso é que foi a pior decisão possível, já que a concretização era difícil e o guarda-redes, como era mais provável, defendeu o remate. Pelos vistos o André estava distraído no lance do terceiro golo do Boavista, ou no do nosso primeiro golo. Se tivesse feito o que o Iuri e o Salvio fizeram nos referidos lances, muito provavelmente teria sido golo.


A entrada do Benfica para a segunda parte foi de risco total. O Luisão não regressou, e no seu lugar veio o Cervi, com a função teórica de falso lateral-esquerdo. Na prática o Benfica alinhava com três defesas apenas, o Lindelöf a cair para a direita, o André Almeida a fazer o mesmo do lado oposto, e o Samaris recuar para o meio, permitindo que o Cervi e o Semedo se aventurassem mais no ataque. Era naturalmente importantíssimo, para que conseguíssemos reentrar no jogo, reduzir a desvantagem logo nos minutos iniciais, e o Benfica conseguiu-o mesmo. Um slalom individual do Cervi pela esquerda só terminou numa grande penalidade, que o Jonas se encarregou de concretizar facilmente. Tinham decorrido apenas oito minutos na segunda parte, e portanto havia tempo de sobra para ir em busca do empate e a seguir da vitória. Mas sinceramente, não achei que o Benfica tivesse jogado particularmente bem na segunda parte. Aliás, paradoxalmente, apesar de termos chegado ao intervalo a perder por dois golos, achei que mostrámos mais qualidade no nosso jogo ofensivo durante esse período do que na segunda parte. Houve muito coração da parte dos nossos jogadores, mas as coisas nunca foram feitas com muita cabeça, por isso, apesar de uma maior pressão, isso não se reflectia no número de ocasiões criadas. O Boavista, aliás, depois do segundo golo do Benfica tomou a opção inteligente de não se enfiar todo dentro da área, e tentou de alguma forma que os seus jogadores mais adiantados pressionassem logo a primeira fase da nossa construção de jogo. Obviamente que, tendo em conta a forma como o Benfica se dispunha em campo e se lançava para o ataque, qualquer bola recuperada pelo adversário numa zona mais adiantada poderia resultar em mais um golo que dificultaria ainda mais a nossa tarefa. Já com o Zivkovic no lugar do Gonçalo Guedes, a sorte acabou finalmente por nos favorecer, e um cruzamento do sérvio, a partir da esquerda, resultou num autogolo depois de um jogador do Boavista ter cabeceado, de costas, para a sua própria baliza. O empate surgia assim aos sessenta e oito minutos de jogo, o que significava que, contando com as eventuais compensações, o Benfica dispunha ainda de uns bons vinte e cinco minutos para ir à procura da vitória. Infelizmente todo esse tempo não foi suficiente para que a nossa equipa se dedicasse a essa tarefa com relativa calma. Na minha opinião, aliás, o período que se seguiu ao golo do empate foi mesmo o pior, em termos de qualidade de jogo, da nossa equipa. Durante todo esse tempo não me consigo recordar de uma única grande oportunidade de golo que tenhamos criado, enquanto que o Ederson foi obrigado a empenhar-se para evitar que o Boavista marcasse num par de ocasiões quando o Benfica já jogava praticamente sem táctica, com os jogadores a correrem pelo campo todo sem grandes preocupações posicionais. Por outro lado, os jogadores do Boavista foram fazendo o seu trabalho e se já desde o início do jogo que usavam e abusavam de uma 'excessiva calma', a seguir ao empate dedicaram-se de forma afincada ao antijogo, e assim conseguiram segurar um empate que foi celebrado como se uma vitória no campeonato se tratasse.


Não tenho grandes destaques individuais a fazer neste jogo, já que achei que a equipa esteve quase toda abaixo do exigível. O Pizzi em particular teve um jogo desastroso. Raramente acertou um passe, tomou frequentemente as piores decisões, esteve desastrado no remate, e foi em geral lento a executar toda e qualquer jogada. E quando o Pizzi joga mal, a nossa equipa ressente-se. O Salvio também esteve particularmente irritante, tendo como única nota positiva a assistência para o golo do Mitroglou. De resto, os habituais disparates individualistas, onde agarra na bola, baixa a cabeça e não vê mais nada à frente. A nossa defesa em geral esteve muito abaixo do normal - ou não fossem três golos sofridos do Boavista prova evidente disso. Nem o Ederson esteve ao seu nível, com várias erros nas reposições, e pareceu-me também que no lance do segundo golo talvez pudesse ter feito melhor, já que estava à espera que tivesse saído ao cruzamento em vez de ficar sobre a linha de golo. O Samaris não é o Fejsa, isso já sabemos, e talvez também por aí tenha passado uma boa parte da insegurança na defesa. Por último, o nosso treinador: começar um jogo destes, em casa contra uma equipa que vem jogar à defesa, sem uma presença na área parece-me à partida uma decisão pelo menos discutível.

Foram dois pontos muito mal perdidos, e um ponto muito bem recuperado quando tudo indicava que seria quase impossível ir buscar alguma coisa deste jogo. Mas o que me causou maior frustração acabou mesmo por ser o mau futebol que apresentámos depois de ter conseguido o mais difícil, que foi recuperar dos três golos de desvantagem. Vinte e cinco minutos deveriam ter sido suficientes para conseguirmos chegar à vitória, ou pelo menos jogar com calma suficiente de forma a criarmos condições para isso. Pelo contrário, jogámos o nosso pior futebol durante esse período. Perdemos discernimento, jogámos de uma forma desorganizada e desgarrada, e com vários os nossos jogadores a parecerem ter dado um estoiro físico. Deitámos dois pontos fora, é passado, agora temos que focar-nos em vencer o Leixões e assegurar a passagem às meias-finais da Taça de Portugal. E para isso convém entrar no jogo de forma bem mais decidida do que o que fizemos hoje.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

V. GUIMARÃES - 0 BENFICA - 2 - FINAL FOUR

Gonçalo vezes dois é igual a 'final four'

O Benfica venceu em Guimarães por duas bolas a zero e garantiu a presença na 'final four' da Taça da Liga.
Gonçalo Guedes
Foto: HUGO DELGADO / LUSA
Gonçalo Guedes apontou os dois golos do duelo desta terça-feira.
Por Gaspar Castro sapodesporto@sapo.pt
O Benfica assegurou esta terça-feira a presença na 'final four' da Taça da Liga, a disputar no Algarve, com uma vitória por duas bolas a zero no terreno do Vitória de Guimarães. Num duelo em que os técnicos das duas equipas mexeram bastante nos respetivos 'onzes', Gonçalo Guedes foi quem acabou por fazer a diferença, ao apontar os dois golos do triunfo 'encarnado'.

Rui Vitória apostou num ataque com Rafa e Gonçalo Guedes, apoiados nas alas por Zivkovic e Carrillo, e a equipa correspondeu com mais um triunfo convincente no D. Afonso Henriques, depois da vitória de sábado pelo mesmo resultado. Ainda assim, foi o Vitória, sem jogadores como Marega, Hernâni ou Hurtado, que criou o primeiro lance de perigo da partida. Na sequência de um pontapé de canto e após um cruzamento incompleto de Jardel, Soares cabeceou pouco ao lado da baliza de Júlio César.

A primeira oportunidade de ouro para o Benfica ocorreu ainda dentro dos primeiros quinze minutos, quando o árbitro Carlos Xistra assinalou penálti por falta de Zungu sobre Rafa. Pizzi dirigiu-se para a marca de grande penalidade e rematou, mas Miguel Silva voou para o seu lado direito e travou o remate do '21' do Benfica. Pouco depois, Rúben Ferreira atirou forte mas falhou a baliza benfiquista.

A equipa de Rui Vitória acabou por conseguir mesmo abrir o marcador quando decorria o minuto 34', na sequência de uma boa combinação do ataque. Nélson Semedo cruzou rasteiro e Gonçalo Guedes apareceu a apontar o seu primeiro golo no jogo com um remate de primeira.

O Benfica ia ameaçando a baliza de Miguel Silva com frequência, graças a um futebol fluido. Logo depois do golo, Rafa rematou para boa defesa do guardião vitoriano, e aos 40' surgiu mesmo o segundo golo do Benfica...e segundo de Guedes. Carrillo fugiu pela direita e cruzou para o '20' do Benfica, que finalizou novamente com sucesso. Um lance em tudo semelhante ao do primeiro golo, com igual resultado.

Nos momentos que antecederam o intervalo a atenção geral acabou por se desviar do futebol para o extra-futebol, na sequência de uma série de incidentes. Logo depois do segundo golo, alguns adeptos do Vitória lançaram cadeiras para o relvado, alegadamente devido a uma provocação de Nélson Semedo, e a partida foi de imediato interrompida. Carlos Xistra lá acabou por mandar seguir até ao apito para intervalo, mas antes da ida aos balneários houve confusão séria no relvado, agora com os jogadores como claros protagonistas: Flávio Ferreira foi pedir justificações a Nélson Semedo e Minervino Pietra, adjunto do Benfica, interveio em defesa do lateral. Os ânimos acabariam por serenar eventualmente, depois de momentos de alguma tensão.

Já com Hernâni e Hurtado em jogo, a equipa de Pedro Martins procurou correr atrás do prejuízo no arranque do segundo tempo, mesmo sabendo que o apuramento para a 'final four' estava já praticamente posto de parte - para seguir em frente precisava de vencer. Bernard tentou de meia-distância e Prince de cabeça, mas sem sucesso. Aos 61 minutos, Raphinha caiu na área 'encarnada' na sequência de uma disputa de bola com Semedo, mas Carlos Xistra mandou seguir, apesar dos protestos vitorianos.

O Benfica conseguiu manter a vantagem de dois golos e assim garantiu o primeiro lugar do grupo D destacado e o 'bilhete' para o Algarve, onde será disputada a 'final four' da Taça da Liga. O clube 'encarnado' será o único 'grande' na próxima fase da prova e nas meias-finais terá pela frente o Moreirense.

CARTOON


A.VISEU

Apresentação do reforço: Rui Miguel

NOME COMPLETO
Rui Miguel Melo Rodrigues
NOME
Rui Miguel
DATA DE NASCIMENTO
15/11/1983
NATURALIDADE
Viseu
POSIÇÃO
Médio/Avançado
ESTREIA
Ac. Viseu 2-0 Feirense (10/12/2000)
PRIMEIRO GOLO
Ac. Viseu 3-0 Lourinhanense (07/01/2001)
JOGOS
87
GOLOS
18
ÉPOCAS
00/04, 16/17
Imagem: Académico de Viseu Futebol Clube

Treze anos depois aí está o regresso porque muitos academistas ansiavam, Rui Miguel está de regresso ao Académico de Viseu!

Formado no CAF - com passagem pelo Benfica - jogou no Académico em quatro épocas, na II B, fazendo um total de 87 jogos tendo marcado 18 golos. 

Estreou-se muito jovem no Académico - o 2º mais jovem de sempre. Já o primeiro golo apontado, é o golo mais jovem de sempre!

Saiu para a Naval (04/06) e foi aí que se estreou na I Divisão, no entanto terminaria a época 04/05 no Sporting da Covilhã. Foi também emprestado pelos navalenses ao Nelas (06/07) e seguiu para a Polónica actuando no Zaglebie Lubin (06/08) onde se sagrou campeão.

Voltou a Portugal para actuar no Paços de Ferreira (08/09, 13/14) estreando-se a marcar ao Benfica na derrota pacense em casa (3-4). No Paços de Ferreira contribuiu para que o clube atingisse a final da Taça de Portugal, sendo um dos jogadores mais importantes nessa competição, uma vez que marcou 5 golos na caminhada até à final. Seguiu-se o Vitória de Guimarães (09/11) onde voltou a estar numa final da Taça de Portugal e infelizmente, para ele, voltou a perder.

Outros clubes: Krasnodar (11/12), Astra (11/12), AEL Limassol (12/13), Rapid Bucareste (14/15) e Zimbru (15/16).

Regressa agora! Bem-vindo a casa! Bem-vindo ao melhor clube do mundo!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

COVA PIEDADE - 1 A. VISEU - 2 . IMPORTANTE



II Liga : Cova da Piedade derrotado em casa pelo Académico de Viseu


Este o onze inicial da equipa do Cova da Piedade que defrontou o Académico de Viseu

Em dia de Reis, a equipa da cidade de Viriato veio este domingo a Almada derrotar o Cova da Piedade por 1 - 2, numa partida que começou bem para a turma do Académico de Viseu, que aos 7 minutos após um lance desenvolvido pelo lado esquerdo, com Stéphane a levar a melhor sobre um defensor piedense, cruzou para a área e ante a apatia da defensiva piedense o esférico chegou aos pés de  Bruno Loureiro que no vértice da pequena área, mais não fez que com um remate rasteiro, anichar o esférico na baliza de Pedro Alves, um lance em que o setor defensivo  piedense não está isento de culpas.

Aos 16 minutos André Carvalhas à entrada da área rematou rasteiro e cruzado com o guarda redes Rodolfo a arrojar-se ao relvado para travar o remate do médio ofensivo dos piedenses. A equipa liderada por Sérgio Boris em desvantagem no marcador, não baixou os braços e foi à procura do empate, empate esse que esteve perto de acontecer aos 23 minutos ,numa das melhores  jogadas envolvente da turma do Cova da Piedade, como esférico a passar pelos pés de Silas, Siaka Bamba e Filipe Godinho, a bola a ser cruzada apara a área onde apareceu Rui Varela nas alturas a ganhar o lance de cabeça às duas torres da defensivas dos visitantes, mas o cabeceamento acabou por levar o esférico  roçar o travessão da baliza de Rodolfo.

Aos 27 minutos foi a vez de Pedro Alves ser chamada a mais uma excelente intervenção, num remate de Luísinho
Na parte final da partida foi assim

Aos 30 minutos o perigo voltou a rondar o último reduto da turma de Viseu e aqui sim o golo esteve iminente, com Dieguinho a libertar-se de um defensor e já perto da área pequena a rematar para o golo, como guarda redes visitante a negar o empate.

A turma de Viseu, aos 32 minutos, numa altura em que a equipa do Cova da Piedade, estava numa toada mais ofensiva, veio a sofrer o segundo golo, num lance em que um defensor piedense, já fora da área e descaído, para o lado esquerdo, foi pressionado por Sandro Lima, o que o obrigou a atrasar o esférico para Pedro Alves e quando este se preparava para chutar o esférico o mesmo foi tabelar em Sandro Lima e ressaltou para o fundo das redes de guardião piedense.

Este golo acabou por pesar na parte final da primeira parte, período esse em que a equipa do Cova da Piedade, perdeu alguns lances e em que nada estava a correr de feição e já na parte final da primeira parte, num lance total da equipa em que a bola rolou por vários jogadores, a mesma foi parar ao flanco esquerdo do ataque piedense, onde apareceu Dieguinho a rematar forte, mas o esférico a passar ao lado do poste esquerdo da baliza dos visitantes e assim  a turma de Viseu a ir para o intervalo em vantagem.

Na segunda parte a equipa do Cova da Piedade, veio com uma maior dinâmica ofensiva, nem sempre bem conseguida com o técnico Sérgio Boris a proceder à primeira alteração na equipa, tendo lançado na partida o avançado Ricardo Barros, por troca com o lateral direito Filipe Godinho, fixando assim dois pontas de lança, Rui Varela e Ricardo Barros e foi da cabeça de Ricardo Barros que aos 59 minutos, o golo apareceu para as hostes piedenses que com esse golo acreditaram que poderiam ainda dar a volta ao marcador.

A partir só deu Cova da Piedade, com a equipa, abalançada no ataque, mas o setor defensivo do Académico, onde se destacavam as torres gémeas, Bura e Bruno Miguel que conseguiam neutralizar o jogo  aéreo dos piedenses, com Sérgio Boris a   jogar as última cartada com as entradas, primeiro Irobiso e depois Robson, ao invés por parte do técnico Francisco Chaló, foi reforçar a sua zona intermédia e tentar quebrar o ímpeto dos piedense e isso foi conseguido, sem nunca abdicar do contra ataque o que obrigou também o Cova da piedade, a não descurar o seu setor recuado.

Sem fazer um jogo por aí além tal como Cova da Piedade, a turma de Viseu, não teve culpa dos erros adversários e saiu da Cova da Piedade, com uma vitória merecida e que lhe vai dar alento para a fuga aos últimos lugares da despromoção.

Por sua vez a derrota do Cova da Piedade, decerto não estaria nas previsões da equipa técnica, mas o certo é que os dados falam por si a equipa piedense, concluiu a 1ª volta do Ledman Liga Pro [em que participa pela primeira vez] na quinta posição. E isso sim é digno de realçar.

Excelente o trabalho liderado pelo árbitro Anzhony Rodrigues

Que na próxima partida a realizar já este sábado, no Estádio Municipal José Martins Vieira, ante o Benfica “B”, os triunfos voltem à Cova da Piedade.
Excelente o trabalho liderado por Anzhony Rodrigues.

Partida realizada no Estádio Municipal José Martins Vieira, na Cova da Piedade. Entre o Cova da Piedade 1 – 2 Académico de Viseu, a contar para a Ledman Liga Pro. Ao intervalo: 0 - 2.
Antes do inicio da partida foi guardado um minuto de silêncio,pelo falecimento do ex-presidente da Republica,Dr Mário Soares

Árbitro: Anzhony Rodrigues (AF Madeira
Árbitro assistente nº 1: André Dias
Árbitro assistente nº 2: José Luzia
4º Árbitro:  Bruno Jesus
Cova da Piedade: Pedro Alves; Filipe Godinho (Ricardo Barros,46´), Miguel Ângelo, Bruno Bernardo e Evaldo; Soares(Robson,80’), Siaka Bamba, Jorge Silas(Irobris,69’) e André Carvalhas; Dieguinho e Rui Varela.

Suplentes não utilizados: Guilherme, Chico Gomes, Danielson e Ning.
Ação disciplinar: cartão amarelo para Siaka Bamba (28’), Rui Varela (35’), Soares (40’), André Carvalhas (57’). Dieguinho viu o amarelo aos (67’ e 94’) e consequentemente o vermelho.

Treinador: Sérgio Boris
Treinador adjunto: Alexandre Santana

Académico de Viseu: Rodolfo; Carlos Eduardo, Bura, Bruno Miguel e Stéphane; Paná (Tiago Borges,70’), Bruno Loureiro, Luisinho (Bruno Madeira,90’) e Capela(cap.); Moisés e Sandro Lima (Zé Paulo,90’).

Suplentes não utilizados: Diogo Freire, Tiago Gonçalves, Yuri e Park.
Ação disciplinar: cartão amarelo para Carlos Eduardo (45´), Bruno Loureiro (62’), Stéphane(80’),Capela(87’)

Treinador:  Francisco Chaló
Treinador adjunto: José Miguel Pinto

Golos:
0 - 1, aos 7 minutos por Bruno Loureiro
0 - 2, aos 32 minutos por Sandro Lima
1 - 2, aos 50 minutos por Ricardo Barros