quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

BENFICA - 1 GIL VICENTE - 0 - FRACO

Pobre

Exibição bastante pobre frente à pior equipa da Liga, que nos valeu a vitória pela margem mínima e a manutenção da vantagem de seis pontos no topo da tabela.


As ausências forçadas de três jogadores nucleares da equipa, como o são o Luisão, Enzo e Salvio, iria sempre fazer-se notar, mas de qualquer forma esperava mais da nossa equipa num jogo disputado em casa contra a pior equipa da liga, que ainda não conseguiu ganhar um único jogo. O nosso início foi lento e com pouca garra, como que a dar o mote para o que seria a maior parte do jogo. Depois lá acelerámos um pouco e começámos a conseguir aproximar-nos da baliza adversária, mas o nosso jogo foi quase sempre demasiado confuso e rendilhado, com excessiva insistência em acções pelo centro e muito pouca exploração das faixas laterais - se de um lado faltava o Salvio, do outro o Gaitán teve sempre a tendência de vir para o centro, onde acabava por cair na zona de acção do Talisca ou do Jonas. O Benfica teve uma posse de bola quase avassaladora mas nunca submeteu o adversário a uma pressão sufocante, e foram poucas as vezes em que o guarda-redes deles foi posto à prova. O Talisca deu o primeiro sinal num remate de muito longe, o Jonas também teve um remate que exigiu atenção, mas tirando isso não se viu muito mais. O golo que acabou por decidir o jogo surgiu à meia hora de jogo, num passe do Ola John para as costas da defesa, tendo o Maxi aparecido isolado e acertado no poste, para depois o Gaitán marcar na recarga. Até ao intervalo, apenas num cabeceamento do Jonas que levou a bola a passar perto do poste é que voltou a haver alguma sensação de perigo.


A segunda parte foi ainda pior do que a primeira. O Benfica continuou a ter naturalmente maior posse de bola, mas houve muito pouca inspiração no ataque. Lembro-me apenas de uma jogada em que a bola chegou aos pés do Talisca depois de uma boa iniciativa do Gaitán, e num remate de primeira obrigou o Adriano a uma defesa muito boa. Mas no geral o futebol jogado foi bastante fraco, e com tendência para ir sempre piorando à medida que o jogo ia caminhando para os minutos finais. As substituições operadas pouco ou nada de novo trouxeram ao jogo - o Bebé, por exemplo, entrou francamente desastrado - e acho que até contribuíram para o piorar. O que nos valeu é que o Gil Vicente, apesar de conseguir ser mais rematador no segundo tempo, revelou muita falta de qualidade no ataque, e apenas numa ocasião levou algum perigo à nossa baliza, quando conseguiu isolar um jogador nas costas da nossa defesa. Mas ele demorou tanto tempo a decidir que permitiu a recuperação do César, que cortou o lance para canto. Talvez a minha opinião seja fruto da minha irritação por ver-nos jogar tão pouco frente a um adversário tão limitado, mas quando penso no segundo tempo só consigo mesmo achar que foram uma longa espera de quarenta e cinco minutos pelo final do jogo. Todo aquele tempo, para aquilo que produzimos, foi simplesmente um desperdício.


Os melhorzinhos no Benfica foram o Gaitán, ainda que com uma exibição muito intermitente, e o Maxi, por ter sido aquele que teve a melhor atitude e deu o exemplo durante todo o jogo.

É óbvio que a nossa equipa perde muita qualidade com as ausências que houve hoje, mas creio que temos obrigação de, mesmo assim, produzir mais do que aquilo que mostrámos. Assim colocamo-nos em risco de num qualquer lance fortuito deitarmos pontos fora. Felizmente tal não aconteceu, e portanto passamos o ano confortavelmente sós no topo.

OLHANENSE - A.VISEU - 0 - PENA

SC Olhanense 0-0 Ac.Viseu FC

Estádio José Arcanjo, 21 de dezembro de 2014
20ª Jornada da Liga 2
Árbitro: Jorge Sousa (Porto)

Olhanense: Svedkauskas; Duarte Machado, Nuno Diogo, Diakhité, Pedreli, Semedo, Rodrigo António, Celestino (Bazzofia, 60), Femi Balogun (Buval, 73), Paulo Regula (Giraldo, 60) e Matriani. Treinador: Jorge Paixão.

Ac. Viseu: Ivo Gonçalves; Tomé, Tiago Gonçalves (c), Eridson e Dalbert; João Ricardo, João Coimbra (Marcel, 79) e Clayton; Tiago Almeida (Tiago Borges, 68), Luisinho e Sandro Lima (Paulo Roberto, 73). Treinador: Ricardo Chéu.

"O Olhanense e o Académico de Viseu empataram este domingo sem golos, em jogo da 20.ª jornada da 2.ª Liga, no qual os viseenses desperdiçaram as melhores oportunidades.

Sem fazer um jogo espetacular em Olhão, a equipa viseense, que somou o terceiro jogo sem perder, depois de duas vitórias consecutivas, esteve sempre melhor, especialmente na primeira parte, e pode queixar-se da ineficácia atacante, diante de um Olhanense muito fraco.

Na primeira parte, o Académico de Viseu apresentou-se mais descontraído e construiu as melhores oportunidades de golo, enquanto o Olhanense surgiu demasiado apático, sem imaginação para criar perigo.

Com a bola jogada aos 'repelões' no meio-campo desde o arranque da partida, foram necessários 17 minutos para que surgisse o primeiro lance com princípio, meio e fim, mas Tiago Almeida, isolado, atirou ao lado.

O panorama manteve-se até ao intervalo, com um Olhanense sem soluções ofensivas, enquanto os viseenses dispuseram de mais duas boas ocasiões, desperdiçadas por Luisinho (34) e Tiago Almeida (41).

O intervalo não trouxe progressos para o futebol dos algarvios, enquanto os forasteiros voltaram a ter nova ocasião flagrante para chegar ao golo, numa excelente jogada individual de Clayton, que 'na cara' de Svedkauskas permitiu a defesa do guardião lituano (49 minutos).

Durante os 90 minutos, o Olhanense só ameaçou aos 59 minutos, num cabeceamento fraco e fácil para as mãos do guarda-redes Ivo Gonçalves, antes de uma meia hora final sem momentos de interesse."

domingo, 21 de dezembro de 2014

TAÇA - BENFICA - 1 BRAGA - 2 - DESILUÇÃO

Disparate

Sinceramente, tinha algum receio de que isto pudesse acontecer e que desperdiçássemos a injecção de moral trazida do Porto. Principalmente depois de saber das ausências forçadas do Luisão (sobretudo ele) e do Salvio. Não posso escrever muito pormenorizadamente sobre o futebol jogado esta noite porque fui desterrado para o Piso 0 e já são muitos anos a ver futebol do Terceiro Anel e do Piso 3, por isso tenho muita dificuldade em ver jogos ao nível do relvado - a mim parece-me sempre que os jogadores andam ali todos à molhada.


Fomos eliminados da taça de forma estúpida, mas no futebol é a eficácia que conta, como o provámos no fim-de-semana no Porto. O Benfica teve o domínio quase total do jogo, construiu oportunidades mais do que suficientes para ganhar folgadamente, mas apanhou pela frente um guarda-redes muito inspirado que defendeu quase tudo o que havia para defender e um adversário tremendamente eficaz nas oportunidades de que dispôs. Depois de chegarmos à vantagem pelo Jonas poderíamos ter ido para intervalo com o jogo praticamente resolvido, mas quem não mata arrisca-se a morrer - se é verdade que o guarda-redes esteve muito inspirado, há pelo menos uma ocasião do Jonas na primeira parte em que acho que há mais demérito dele do que do guarda-redes. Depois, num jogo em que já tínhamos as duas ausências referidas, deixar o Enzo no balneário ao intervalo (não sei se foi lesão ou opção) já me pareceu demasiado. A verdade é que no reinício do jogo o Braga foi duas vezes à nossa baliza e marcou dois golos, o primeiro num canto em que me pareceu que um jogador do Benfica falhou o corte, e o segundo num golo que pelo menos visto de onde eu estava me pareceu absolutamente ridículo. O marcador do golo correu completamente à vontade mais de metade do campo sem que qualquer jogador nosso caísse em cima dele ou no mínimo o pressionasse e em vez disso foram todos recuando sem fazer qualquer espécie de oposição - é um daqueles lances que eu acredito que nunca teria acontecido com o Enzo em campo. A seguir ao segundo golo o Braga não fez absolutamente mais nada a não ser segurar o resultado. O Benfica pressionou mas a maior parte das vezes foi incapaz de ultrapassar a organização defensiva adversária, e nas ocasiões em que o conseguiu o guarda-redes do Braga resolveu a questão.

Ser eliminado da Taça em casa é muito mau, e ainda pior por termos estado em vantagem e permitido ao adversário, que até aí se tinha revelado quase inofensivo, dar a volta ao resultado. Não sei se houve facilitismo, se foi azar ou simplesmente futebol. O que eu sei é que perdemos a oportunidade de renovar um título que nos pertence e que eu tinha legítimas ambições de ver o Benfica conquistar novamente esta época. Um tremendo disparate.

P.S.- Se quem jogava em casa éramos nós, não percebo porque motivo fomos nós a apresentar o equipamento alternativo.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

FC PORTO - 0 BENFICA - 2 - BRILHANTE

Maturidade

Hoje era a nossa noite. Concentração quase absoluta, muita solidariedade, grande disciplina táctica, eficácia quase total e uma dose de felicidade valeram-nos uma rara vitória no Porto, que nos deixa ainda mais folgados na liderança. Acima de tudo a nossa equipa deu hoje no Porto uma enorme demonstração de maturidade e reforçou o estatuto de maior candidata à conquista do campeonato.


No anúncio do onze titular para este jogo a presença do Lima em vez do Jonas terá causado alguma apreensão - afinal, o Lima tem atravessado uma fase muito pouco inspirada e nesta altura seria provavelmente o nosso avançado em pior forma. Mas o jogo encarregar-se-ia de dar razão, e de que maneira, à escolha do nosso treinador. Os primeiros minutos de jogo não foram fáceis: o Benfica tentou jogar com um bloco compacto e bastante subido no terreno, e o Porto respondeu com lançamentos longos para as costas da nossa defesa, aproveitados pelos jogadores das laterais. Isso valeu um amarelo ao André Almeida praticamente na primeira jogada de ataque do Porto, por falta sobre o Tello, e mais algumas situações de maior aperto que felizmente não resultaram em males maiores. Depois do primeiro quarto de hora o Benfica conseguiu assentar o seu jogo, conseguindo equilibrar a luta no meio campo e com isso fazendo com que o Oliver, que estava a ser o médio mais incómodo, deixasse de ter tanta liberdade. Conseguimos também bloquear a saída de bola do Porto e, mais importante, manter os extremos do Porto sob controlo. O Tello e o Brahimi praticamente não criaram um lance de perigo, sendo de destacar a forma como o Maxi conseguiu marcar o Brahimi, raramente deixando que ele pudesse receber a bola de frente para a baliza e arrancar com ela - e o Brahimi é, na minha opinião, um dos jogadores claramente muito acima da média na nossa liga. Depois de conseguirmos ter o Porto relativamente sob controlo - ainda tiveram uma grande oportunidade de golo, num remate do Jackson a que o Júlio César respondeu com uma grande defesa - o passo seguinte foi sermos eficazes e marcar na primeira ocasião digna desse nome de que dispusemos (antes disso apenas remates de fora da área do Gaitán e do Talisca). Num lançamento lateral longo do Maxi, para o interior da área, o Danilo ficou a dormir e viu o Lima antecipar-se-lhe e desviar a bola para a baliza com a barriga. Foi a dez minutos do intervalo, e não querendo parecer arrogante, a verdade é que quando nos colocámos em vantagem e depois de ver a forma como o Benfica tinha acalmado e jogava agora de forma tranquila no Porto, achei que só muito, muito dificilmente perderíamos este jogo.

Esperava uma reentrada forte do Porto no segundo tempo para tentar chegar ao empate o mais rapidamente possível, mas não foi isso que aconteceu. O jogo manteve-se num registo muito semelhante àquele com que a primeira parte tinha terminado. E à medida que a confiança da nossa equipa aumentava e o Porto ia concedendo mais espaços atrás, também o Benfica se ia atrevendo a explorá-los. Foi assim que, com onze minutos decorridos, o Benfica aumentou a vantagem. Foi um lance conduzido pelo Gaitán, que chamou a si diversos adversários e depois soltou a bola para o Talisca. O Fabiano foi incapaz de segurar o remate rasteiro desferido de fora da área e o Lima foi mais rápido a aparecer para a recarga. Se o primeiro golo já me tinha dado praticamente a certeza de que não perderíamos este jogo, o segundo fez com que ficasse convencido que a vitória não nos escaparia de forma alguma. Aliás, pela forma como o jogo decorria e o Porto se revelava absolutamente incapaz de ameaçar minimamente a nossa baliza (tinha posse de bola mas um domínio que era perfeitamente consentido pelo Benfica), até achei que fosse bastante provável o Benfica conseguir voltar a surpreender o Porto em contra-ataque e dilatar a vantagem. Mas a quinze minutos do final aconteceu a lesão do Luisão, que forçou a sua substituição pelo César. O Luisão não é apenas um defesa excepcional, é também o líder incontestável desta equipa dentro do campo e até à altura em que saiu estava a ter uma exibição quase imaculada. A sua saída poderia ter, portanto, consequências graves e fazer perigar uma vitória que até àquela altura parecia inevitável. E a verdade é que foi nesse período final que o Porto dispôs das suas melhores oportunidades, e foi a altura da dose de sorte aparecer. Por duas vezes o Jackson, na sequência de cruzamentos, cabeceou aos ferros da nossa baliza, e num desses lances até acabou mesmo por marcar um golo que foi correctamente anulado. Felizmente não houve consequências piores, e o apito final assinalou uma vitória para calar muito imbecil que pulula por essa comunicação social fora.

Podia destacar qualquer um dos jogadores que hoje defenderam a nossa camisola no Porto. O Lima tem que ser obviamente o homem do jogo, porque marcou os dois golos que abateram o adversário, mas podia elogiar a forma como o Maxi anulou o Brahimi, ou como o André Almeida apesar de amarelado logo no início do jogo conseguiu evitar a expulsão e continuar a cumprir as suas tarefas defensivas. Podia destacar a exibição dos nossos centrais, ou os quilómetros corridos pelos nossos médios - a propósito, será que depois do jogo de hoje já há quem consiga começar a ver um médio defensivo de qualidade no Samaris, ou ainda há muita falta de fé no Jesus? Ou a qualidade incomparável do Gaitán - passei o jogo todo a desejar que a bola lhe chegasse sempre aos pés de cada vez que atacávamos.

Falta ainda imenso campeonato por jogar, por isso a vitória de hoje foi tudo menos decisiva. Foi obviamente muito importante, por ter alargado a vantagem para o nosso rival na luta pelo título e também pela enorme injecção de confiança que proporciona. Especialmente quando estamos a entrar na fase em que tradicionalmente o Benfica treinado pelo Jesus costuma saltar para patamares de qualidade futebolística superiores. Mas tal como foi dito antes do jogo, foram apenas mais três pontos e há ainda muito trabalho pela frente. A começar já pelo difícil jogo da próxima quinta-feira frente ao Braga, em que defenderemos o nosso título de detentores da Taça de Portugal.

P.S.- Nunca pensei que algum dia pudesse escrever isto sobre o Jorge Sousa e em especial depois de um jogo contra o Porto no Dragão, mas tendo em conta que no passado ele sempre foi um dos meus ódios de estimação, tenho que admitir que hoje fez uma arbitragem praticamente sem falhas.

domingo, 14 de dezembro de 2014

A.VISEU - 1 FARENSE - 0 - JUSTO

Ac. Viseu FC 1-0 SC Farense

 ( Tiago Gonçalves festeja o golo - Foto Jorge Paulo )

O Académico alinhou com: Ivo,  Tomé, Tiago Gonçalves, Eridson e Dalbert, João Ricardo, João Coimbra e Clayton,  Luisinho, Tiago Borges e Sandro Lima.

O Farense começou com ascendente no jogo, com o Académico a ter muitas dificuldades em afastar a bola do seu meio campo defensivo.

Edinho Junior e Hernani, foram os jogadores algarvios em evidência, na equipa de Abel Xavier.

Aos poucos o jogo foi ficando mais equilibrado, mas a equipa academista tinha muitas dificuldades em construir jogo, trocando muito a bola entre os seus defesas, João Coimbra esteve bastante ausente do jogo e João Ricardo estava mais preocupado em travar os ímpetos atacantes da equipa adversária.

A primeira parte do jogo terminaria com um resultado justo, o empate.

Na segunda parte, a equipa academista veio mais esclarecida, com outra eficácia na construção de jogo ofensivo, ainda assim pouco eficaz, a boa prestação de Clayton Leite não era suficiente.

Ricardo Chéu e face ao que estava a acontecer no terreno de jogo, aos 55m, tira João Coimbra, e lança em jogo Tiago Almeida.

O jogo ganhou outra velocidade e dinâmica, Dalbert e Tiago Almeida, protagonizaram, jogadas de verdadeiro perigo pelo lado esquerdo do ataque. 

O golo tardava em aparecer, e Chéu lança  em campo para Paulo Roberto para o lugar do "apagado" Tiago Borges.

Tiago Almeida ainda marca de cabeça, mas o juiz da partida entendeu que o jogador viseense estaria em posição irregular. Os adeptos festejaram, mas não valeu...

A partir deste momento a equipa de Faro, praticamente só defendeu e o Académico por duas ocasiões enviou a bola á barra da equipa algarvia, uma delas através de Tiago Gonçalves.

Tiago Gonçalves viria mesmo a ser o "heroi" do jogo, uma vez que na marcação de um pontapé de canto aos 80m, a bola sobra para ele no interior da área pelo lado esquerdo do ataque, tem tempo para dominar, e apenas com o guarda redes pela frente, atirar para o fundo das redes.

Estava feito o golo, que colocava justiça no jogo.


Excelente vitória, numa tarde fria, e com muito poucos adeptos nas bancadas ! 










terça-feira, 9 de dezembro de 2014

BENFICA - 0 BAYERN - O



O Benfica despediu-se da Champions com um empate a zero e Bayer segue em frente na companhia do Mónaco.

Benfica despede-se com o Bayer
Foto: JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA
O Benfica disse hoje adeus à Champions na receção ao Bayer Leverkusen




Noite de Champions é sempre sinónimo de estrelas, de emoção e de bons golos. Tudo isso passou ao lado da noite fria do Estádio da Luz, em que o Benfica cumpriu sem glória o triste adeus à Europa, com um empate a zero diante do Bayer Leverkusen, no jogo da sexta e última jornada do grupo C.
Como prometera na véspera, Jorge Jesus testou muitas soluções e elegeu uma equipa composta por ‘segundas linhas’ do plantel encarnado. Somente André Almeida e Lima resistiam entre as escolhas habitualmente titulares. Sem rotinas de jogo ou muitos minutos esta época, o Benfica apresentou um futebol muitas vezes desconexo e marcado por “repelões”. Porém, era de realçar o empenho dos jogadores, que chegou para submeter o Bayer Leverkusen à sua defesa na primeira parte.
De facto, a postura passiva e pragmática da formação de Roger Schmidt abriu espaço ao domínio encarnado. Como o passaporte para os oitavos de final era já um dado adquirido – faltando apenas confirmar se com a vaga do primeiro ou segundo lugar -, a equipa germânica pouco procurou ameaçar a baliza de Artur.
No entanto, nem nestas circunstâncias o Benfica conseguiu ser feliz nesta Champions. A ineficácia andou de mãos dadas com a equipa e Lima, sozinho, podia ter feito dois ou três golos nos primeiros 45 minutos. Aos 11’, atirou mesmo à trave no coração da área e com a baliza deserta, quando já os poucos milhares de espectadores na Luz se preparavam para celebrar. Muitas vezes tal infortúnio acaba punido com um golo sofrido, mas disso salvou-se esta noite o Benfica.
No segundo tempo, o jogo transfigurou-se por culpa do Bayer Leverkusen. A equipa alemã regressou dos balneários com uma maior determinação e rapidez, empurrando sem grandes dificuldades o Benfica para a sua área. Assim, o Benfica via-se a sofrer uma forte pressão num jogo que até estava a dominar.
Foi então que o golo ameaçou em mais do que uma ocasião a baliza de Artur e o guardião brasileiro teve mesmo de se aplicar para evitar um desfecho pior para as contas encarnadas.
Jorge Jesus rapidamente se apercebeu da quebra de equipa e lançou Talisca para o lugar de Lima, na esperança de conter o jogo mais intenso dos alemães. A alteração surtiu algum efeito e tornou-se mais efetiva com as entradas de Nélson Oliveira e João Teixeira, que ditaram uma reação final encarnada.
Contudo, o resultado não sofreu alterações, com o nulo a confirmar a passagem de Bayer Leverkusen, que segue na companhia do Mónaco, após a vitória monegasca desta noite sobre o Zenit.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A.VISEU

Gala Centenário: Homenageados do futebol!

Decorreu ontem na Expocenter a Gala/Janta do centenário do Académico de Viseu. Foi a demonstração da enorme vitalidade daquele que é, indubitavelmente, o melhor em campo.
Muita gente homenageada, de todas as modalidades do Académico de Viseu, aí fica a lista dos nomes no que ao futebol diz respeito.


Foto de Jorge Paulo

José Miguel: Chegou a Viseu já com 31 anos mas bem a tempo de entrar na história centenária do Académico fazendo 103 jogos. Foi peça fulcral na caminhada triunfante na temporada 92/93 que levaria o Académico a subir de divisão.

Augusto: Dezasseis épocas no Académico de Viseu não é para qualquer um. Com os seus 308 jogos é o guarda redes com mais jogos na história do Académico.

PaisFez 180 jogos ao longo das temporadas que esteve no nosso clube, numa altura em que o Académico andava pela II e III Divisão. É o segundo guarda redes com mais jogos pelo Académico.

Zé Duarte: Esteve nove épocas no Académico de Viseu, repartidas por duas ocasiões, ou seja, de 1989 a 1992 e de 1997 a 2003. No total fez 233 partidas pelo nosso clube, sendo nesse aspecto o 8º jogador com mais jogos.

Calico: Começou pelos distritais, onde foi campeão em 2006/2007, e ajudou o Académico de Viseu a subir até ao local onde de momento se encontra.

Tiago Gonçalves: É o atual capitão do Académico de Viseu. Fez na sexta-feira o jogo 200 pelo nosso clube.

Emídio: Oito épocas no Académico de Viseu, como futebolista, e mais algumas como massagista do clube.

Leal: Chegou ao Académico de Viseu em 85/86 ajudando na ascensão à I Divisão onde também jogou. Foi internacional português por 15 vezes.

Amadeu Marques: Um nome incontornável da história academista, onde foi jogador e dirigente! Nas épocas em que vestiu a camisola do Académico, alcançou quatro títulos distritais. Nessas épocas conseguiu também três subidas à II Divisão, feito glorioso para a época.

Afonso Ferreira: Esteve 6 épocas no Académico e está no top 50 dos jogadores com mais jogos ao serviço do nosso clube.

Mário Vasconcelos: Além de futebolista fez parte de várias equipas técnicas do Académico. Os seus 264 jogos fazem dele o 6º jogador que mais vezes vestiu o manto sagrado!

Silvério: Um dos históricos capitães academistas. Foi cinco vez campeão distrital!

Rogério: Esteve um total de 15 épocas no Académico, actuando em 338 jogos, sendo o terceiro jogador que mais vezes envergou a camisola academista!

Sérgio: É o segundo jogador da história academista que mais vezes envergou o camisola do Académico de Viseu - fê-lo por 341 ocasiões! Um eterno capitão.

Eduardo: Esteve nove épocas no clube ajudando-o a subir da III à I Divisão Nacional.

Chico SantosA 3 de setembro de 1978 foi ele o autor do primeiro golo que o Académico marcou na I Divisão, na derrota caseira com o Belenenses por 1-3. É o jogador com mais jogos pelo Académico na I Divisão, ou seja, 71 jogos!

Adelino: Jogador de grande valia, mais um atleta que ajudou o Académico a fazer o trajecto entre a III e a I Divisão do futebol português!

Álvaro: Jogador com formação no Académico, estreou-se nos seniores academistas pela mão de Rui Bento, tinha então pouco mais de 19 anos. Campeão distrital pelo clube em 2006/2007 fez o trajecto completo que trouxe o clube dos regionais até aos campeonatos profissionais, onde atualmente se encontra!

Santos: Os seus 213 jogos ao serviço do nosso clube tornam-no no 10º jogador que mais vezes vestiu a camisola academista. Foi campeão distrital na época 2006/2007

Chalana: Os seus 254 jogos fazem dele o 7º jogador com mais jogos ao serviço do Académico de Viseu, feito notável tendo em conta que os 6 jogadores com mais jogos ao serviço do nosso clube são viseenses, ou seja, Chalana é o jogador "não viseense" com mais jogos ao serviço do clube academista.

Basto: Bem se pode dizer que Basto passou a vida ao serviço do Académico de Viseu. Foram 12 épocas como jogador e mais umas quantas como técnico adjunto ou mesmo técnico principal. É o jogador com mais jogos ao serviço do clube (352) e o terceiro com maior número de golos (96).

Rodrigo: Nove épocas no Académico de Viseu. Fez parte dos dois plantéis que conseguiram as duas primeiras subidas à I Divisão jogando aí, ao serviço do nosso clube, nas três primeiras épocas em que o Académico disputou a principal divisão do nosso futebol.

Quim: Dez épocas no nosso clube fazendo parte do fantástico plantel que alcançou a subida à I Divisão em 87/88. Está no top 10 dos jogadores academistas com mais jogos na I Divisão ao serviço do Académico de Viseu.

Rui Lage: Treze épocas no Académico de Viseu, divididas por 3 períodos e 326 jogos ao serviço do nosso clube, o quarto atleta que mais vezes vestiu o manto sagrado!

Carlos Marta “Águas” - Fez parte do plantel que na época 79/80 conseguiu a segunda subida à I Divisão. Foi o autor do golo histórico que derrotou o campeão Sporting, em pleno Estádio José Alvalade, no dia 20 de janeiro de 1981!

Pipo: Terminou a sua formação futebolística no Académico de Viseu e estreou-se bem jovem nos seniores, ainda antes de completar 19 anos. Esteve 11 anos a treinar as camadas jovens academistas, desde as "escolinhas" até aos juvenis e juniores.

Ramon: Presença assídua no Fontelo. Jogou na primeira época de I Divisão (78/79) e, na seguinte, foi ele o autor do golo decisivo que valeu o regresso ao convívio dos grandes.

Marco Almeida: Formado no clube. Regressou já depois dos 30 anos onde alcançou duas subidas de divisão. Foi o autor do golo que carimbou a última subida de divisão do Académico de Viseu!

Paulo Listra: Oito épocas no nosso clube ultrapassando a marca dos 200 jogos tornando-o num dos jogadores com mais actuações pelo Académico de Viseu!

Bruno Madeira: Produto das camadas jovens do clube, Bruno Madeira, iniciou-se como sénior de forma bem precoce - é o 11º jogador mais novo da história a marcar pelo Académico - e o perfume do seu futebol levou-o ao futebol internacional, onde nas últimas quatro épocas actuou na I Divisão romena.

Cruz – Ajudou o clube a fazer o trajecto entre a III Divisão e a principal divisão do nosso futebol. Na fantástica época de 87/88, a tal que levou o Académico até à I Divisão, foi um dos jogadores mais utilizados por Carlos Alhinho!

Rui Santos – Teve várias tardes de glória. A melhor de todas aconteceu a 6 de junho de 2009. Quando já poucos acreditavam na subida, o "mágico" disparou um verdadeiro míssil que só parou na baliza do Anadia. O Fontelo entrou em ebulição! O Académico estava de regresso à II Divisão!

Pipa – Um dos maiores nomes do Académico de Viseu. O segundo melhor marcador da história academista com um total de 113 golos, isto nos números apurados até ao momento!

Albasini – Fez parte do plantel academista que assegurou a primeira subida do Académico à I Divisão, sendo um dos melhores marcadores dessa época. Depois de ter jogado pelo nosso clube na I Divisão, na época seguinte voltou de novo a ajudar o Académico em nova subida à principal divisão do nosso futebol.

João Luís – Foi o melhor marcador da equipa na fantástica temporada de 87/88 - a tal que levou à última subida à I Divisão. Voltou anos  mais tarde para jogar na Segunda Liga - é um dos jogadores com mais jogos pelo Académico nessa competição. 

João Pereira – Nome incontornável da história academista o capitão João Pereira foi 4 vezes campeão distrital ao serviço do Académico de Viseu. Os seus 46 golos - números apurados até ao momento - tornam-no num dos melhores marcadores da história academista!

Rui Miguel – Estreou-se com 17 anos e 25 dias, sendo nesse aspecto o segundo jogador mais jovem da história do Académico, apenas suplantado por Gerson. Já o seu primeiro golo, aos 17 anos, 1 mês e 22 dias é mesmo o "golo mais jovem" de sempre, deixando na segunda posição Basto.

Zé de Angola: Chegou ao Académico de Viseu com 22 anos. Veio da Académica de Coimbra. Esteve  5 épocas em Viseu tornando-se num dos melhores marcadores da história academista.

João cavaleiro: Com 180 jogos é o treinador que mais vezes se sentou no banco do Académico de Viseu. Também foi jogador do clube. Estreou-se aos 17 anos e 6 meses, o terceiro mais novo de sempre da história do Académico de Viseu.

Idalino Almeida: é o segundo treinador com mais jogos ao serviço do Académico de Viseu. Conhecido por muitos como o treinador da vitória em Alvalade, foi, no entanto, muito mais do que isso. Conseguiu a manutenção na I Divisão na época 80/81. Em 84/85 subiu o Académico da III para a II Divisão. Na época 2006/2007 alcançou o título distrital garantido deste modo o regresso aos nacionais do nosso futebol.


José Moniz: Três subidas de divisão. As duas primeiras, em 77/78 e em 79/80, fizeram com que o Académico acedesse à I Divisão. A terceira, em 92/93, da II Divisão à Divisão de Honra que era como se apelidava então a Segunda Liga.



Vítor Santos: Treinador da formação desde o ano 2000!