segunda-feira, 28 de março de 2011

BLOG

Sport Lisboa e Benfica Shirts
Blog com exposição duma colecção de camisolas do Glorioso sendo algumas delas de jogo (match worn). Para além das do Benfica ainda poderão encontrar da Briosa e da nossa Selecção Nacional.

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domingo, 27 de março de 2011

Ac.Viseu FC 2-1 AD Nogueirense - BRILHANTE


Académico vence contra 14!
Sem medo e rodeios, a verdade é esta. O Académico hoje venceu contra 14, por 2-1 um dos adversários directos, o Nogueirense. Num jogo em que tudo estava em jogo, e que fez recuar no tempo todos os academistas (uma arbitragem vergonhosa ao nível do celebre encontro com o Arouca), o coração viseense foi demasiado grande e intransponível, para se deixar cair por gestos habilidosos de certas pessoas. O nome a reter é o Sr. João Carlos Antunes Pereira Bento, da A.F. Santarém. Demasiado tendencioso para exercer esta mui nobre missão de ser árbitro.
O técnico Matias para o jogo de hoje fez alinhar o seguinte onze: Augusto ©, Casal, Jonas, Tiago e Marcelo; Calico, Álvaro (Filipe) e Vouzela (Everson); Ricardo, Luisinho (P. Costa) e Zé Bastos. O Académico foi mais forte. Num jogo bem disputado, onde merece destaque a entrega de todos os jogadores academistas, Luisinho e Augusto foram os heróis. Luisinho pelos dois golos que marcou. Se no primeiro foi só encostar após passe de Zé Bastos, no segundo isolou-se (passe de Ricardo), e desfeiteou o guardião do Nogueirense com um remate simples, mas de categoria. O nosso capitão Augusto, pela proeza de fazer uma defesa do outro mundo, após um penalty desperdiçado pelos forasteiros no último minuto de jogo. Foi realmente um minuto dramático o que se assistiu no Fontelo. O árbitro teve coragem de assinalar um penalty no ultimo minuto de compensação, mas o nosso numero um foi um verdadeiro herói, e deixou o Fontelo completamente em êxtase, e fazendo os adeptos acreditar que a subida de divisão é possível. São nestas alturas que se vê as grandes equipas. Garra, determinação, querer, mesmo quando os adversários são mais que muitos, como foi o caso de hoje.
O Nogueirense tem uma equipa muito boa, disso ninguém tem duvidas, e irá longe neste campeonato (esperemos que não tão longe como o Académico), mas não precisava de ajudas externas como se assistiu esta tarde, ficando na retina aquele vermelho perdoado ao defesa do Nogueirense quando Vouzela estava completamente isolado para a baliza. Quanto ao penalty, não sei se foi mão ou não do defesa academista, mas que o árbitro não hesitou, disso não houve duvidas (ao minuto 94). Mas agradeço-lhe, porque com esta defesa de Augusto, pode ter ensinado a todos os academistas o caminho do sucesso. Força Académico! Parabéns a todos os academistas pela união verificada hoje no Fontelo!
Com a derrota do Riachense em O.Bairro, o Ac. Viseu está agora a um ponto do 2º lugar, que dá acesso à subida. Para a semana será importante fazer um bom resultado em Soure.
Classificação: 1º Monsanto 25 pontos 2º O. Bairro, Nogueirense, Riachense 22 pontos 5º Ac.Viseu 21 pontos 6º Sourense 17 pontos
 
EU ESTIVE LÁ E FOI BRILHANTE VIVER EMOÇÕES TÃO GRANDES PELO NOSSO ACADÉMICO COM O FONTELO A VOLTAR A SER UM BOM PALCO DE FUTEBOL CONTRA TUDO E CONTRA TODOS,EU ACREDITO FORÇA ACADÉMICO!

segunda-feira, 21 de março de 2011

P. FERREIRA -1 BENFICA - 5 - GENIAL


Seis golos, três pontos e uma afirmação de campeão antes do clássico

Nota preliminar: este Benfica não se afirma preparado para passar o testemunho. Mas já lá vamos.

Antes disso impõe-se dizer que meia-hora à Benfica permitiu à formação de Jesus marcar quatro golos, três dos quais na baliza certa, e ficar a um ponto da felicidade possível. Por aqui já percebe como a entrada em campo foi forte. Os encarnados cumpriram a missão, e cumpriram-na rapidamente.
Nesta altura vale a pena voltar atrás para explicar a ideia anterior. Quando se fala em felicidade possível, fala-se nos objectivos que sobram na Liga. A vitória deixou o Benfica a um ponto de esgotá-los todos: garantir a Champions e evitar a festa do F.C. Porto na catedral do benfiquismo.

O que sobra depois? Pouco, claro. Sobra a dignidade, é certo, e sobra talvez o prazer: o simples prazer de proporcionar delícias como o terceiro golo. Sublime. Um remate em jeito, de primeira, de Gaitán. A bola seguiu para o ângulo, resultou numa obra enorme e fez-nos sentir a todos mais pequeninos.
Nessa altura percebeu-se que a vitória estava segura e que o Benfica tinha voltado a ser grande. Anunciou-o em castelhano: pela primeira vez esta época na Liga, entrou sem um português no onze. É um sinal dos tempos, é verdade, mas não fica bem a ninguém. Não fica bem ao Arsenal, e não fica bem ao Benfica.
Mas dizia-se o Benfica voltou a ser grande. Sobretudo pela capacidade que Aimar tem de tornar o futebol harmonioso. P. Ferreira teve oportunidade de assistir ao melhor Aimar, e a partir daí fica tudo mais delicado. O mago fez o segundo golo e participou em tudo o que o Benfica fez de melhor.
Destaques: senhor capitão entre o trio de argentinos
Antes de Aimar aparecer, é bom dizê-lo, já o P. Ferreira tinha dado um enorme tiro nos pés. Fê-lo aos quatro minutos, quando Cohène acertou com a mão no rosto de Javi Garcia e deu a Cardozo a possibilidade de fazer o primeiro da marca de penalty. A partir daí, claro, nada voltou a ser igual.
O P. Ferreira, normalmente autoritário e arrogante na Mata Real, encolheu-se, duvidou dele mesmo e durante muito tempo não acertou na marcação. Foi uma nódoa da equipa que conseguiu chegar ao quarto lugar. O Benfica jogou bem, com entradas rápidas na defesa adversária e criou perigo.
Passou meia-hora até que o Paços se reencontrasse. Meia hora e três golos que fecharam o jogo. É verdade que o autogolo de Carole (melhor exibição, desta vez) devolveu um pouco de esperança às bancadas, mas a expulsão justa de Cohène (que desastre!) devolveu tudo ao registo anterior.
Jesus: «É uma questão de honra vencer o Porto»
Por isso a segunda parte trouxe pouco. O P. Ferreira queria mas não podia, o Benfica fez a gestão de uma vantagem normal, há seis anos que não perde na Mata Real. Notícia só os golos de Nuno Gomes. Impressionante, sem dúvida: cinco jogos como suplente utilizado na Liga, cinco remates e quatro golos.
Para além disso, sobrou a tal ideia: o Benfica ainda não está preparado para passar o testemunho. O que é um excelente tónico para o clássico. Um jogo com a intensidade deste que aí vem merece o melhor dos rivais eternos. A emoção está garantida, o bom futebol está pelo menos anunciado.

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sexta-feira, 18 de março de 2011

PARIS ST. GERMAIN - 1 BENFICA - 1 - JÁ PASSAMOS....

O primeiro milho não é para os pardais. É para a águia, que voa para os quartos-de-final da Liga Europa. Na primeira vez que rematou à baliza do PSG, o Benfica fez o golo que carimbou o apuramento para a próxima eliminatória da prova europeia.
A exibição da equipa portuguesa foi bem melhor na etapa complementar, mas antes do descanso valeu a eficácia do pé esquerdo de Gaitán, a garantir que o Benfica segurava a vantagem conquistada em Lisboa até ao final da eliminatória. O PSG respondeu à altura, com um golo do empate que premiou a boa exibição nos primeiros quarenta e cinco minutos, mas acabou justamente eliminado.

Valiosa eficácia perante a superioridade francesa
Cedo se percebeu que o PSG apostava todas as fichas no lado esquerdo, onde Nenê deixou a cabeça em água a Maxi Pereira (Jallet, do outro lado, preocupava-se sobretudo em tapar Coentrão). A equipa francesa foi lesta a conquistar ascendente no jogo, mas na fase inicial sentia tanta dificuldade para criar perigo quanto o Benfica, longe de conseguir impor o seu jogo.
Só que na primeira vez em que rematou à baliza, a equipa portuguesa chegou ao golo (27m). Gaitán iniciou e concluiu um rápido contra-ataque, com um remate que fez Édel pagar pelos dois passos que deu na direcção do poste mais distante, quando a mira do argentino apontou precisamente ao lado contrário.
O PSG reagiu bem, e logo na jogada seguinte colocou Erdinc na cara do golo, mas a rematar à figura de Roberto (29m). O avançado franco-turco foi mais feliz seis minutos depois, ao assistir de cabeça para o belo golo de Bodmer, que rematou de primeira.
Com Nenê sempre ao comando, o PSG ainda tentou empatar a eliminatória antes do intervalo. Mesmo à beira do descanso, a estrela da companhia francesa ficou a centímetros do golo, com um remate de fora da área, saído de um pé esquerdo muito talentoso

Ao Benfica mais autoritário só faltou resolver mais cedo
O segundo tempo do Benfica foi bem melhor. Mais sólida, a equipa portuguesa não só controlou melhor o adversário, como ainda foi à procura do golo que resolveria a eliminatória. E oportunidades para isso foram muitas, mas o tento da tranquilidade nunca apareceu. Cardozo teve duas ocasiões, mas primeiro atirou por cima (48m) e depois viu Édel desviar por cima da barra (62m). Saviola (59m) e Luisão (63m) também falharam a baliza por pouco. Com Nenê mais apagado, o PSG só reagiu uma vez, durante este período, quando um cruzamento do brasileiro foi desviado por cima da barra por Erdinc.

Sem o segundo golo, o Benfica sujeitou-se à pressão parisiense nos minutos finais, mas soube resistir à mesma. Hoarau e Maurice, dois dos «trunfos» lançados por Kombouaré, ainda assustaram, mas a bola acabou nas mãos de Roberto em ambas as ocasiões. Com os alicerces reforçados com Carlos Martins, César Peixoto e Jardel, as «águias» resistiram ao «assalto final» e garantiram o apuramento, para gáudio dos muitos portugueses que fizeram o Benfica sentir-se em casa no Parque dos Príncipes.

segunda-feira, 14 de março de 2011

MARINHENSE - 0 A. VISEU - 1 - BRILHANTES GUERREIROS

Este  jogo na Marinha Grande só deu Académico, que mostrou uma superioridade completa perante uma equipa que nunca incomodou.
Académico vai tentando uma ou outra vez, mas mesmo assim melhor que o Marinhense que não cria perigo. GOLOOOOOOOOO.... Luisinho aos 40 minutos Apareceu isolado e já está!
Académico a dominar o jogo com o Marinhense perdido. Venha o segundo golo

Intervalo na Marinha Grande com um inicio de jogo normal para equipas que lutam para a fase de subida, com muito equilíbrio. Onde o maior registo vai para o golo do academico e para o jogador Luisinho que arrancou um amarelo, um livre com algum equilíbrio e o golo que vai dando a vitoria.


Primeiro quarto de hora da segunda parte e tudo na mesma 0-1. O Académico bem com jogadas bem delineadas!
 
O Academico poderia ter feito o segundo golo, mas Zé Bastos, nao consegui e mais um remate de perigo de Ricardo para uma grande defesa do guarda redes do marinhense.


Gritou se grande penalidade a favor do academico de viseu, onde o arbitro nao marcou.. Academico ataca muito e bem, mas parece que vai sofrer até o fim.. Assim não dá! o Académico está muito acima mas está a ser empurrado para baixo. o homem de Santarém está a complicar


Jogo bem conseguido mais pela anulação do Marinhense, que não é grande equipa e a dúvida é como é possível que o nosso Académico esteja a lutar directamente contra este clube
FALHANÇO INCRÍVEL!!!
O Pedro Costa quis ser o herói e não deu a bola para o Zé Bastos que esrava sozinho.
Zé Bastos logo a seguir falha de baliza aberta!Não é possível!5 minutos de prolongamewnto num jogo que era para GOLEAR!


Resultado Final Marinhense 0-1 Academico,
Objectivo Cumprido e hoje poderemos sonhar com a subida, dificil? sim mas nao é impossivel.. Parabens a toda a equipa e aos adeptos principalmente aos que foram a mais uma viagem!!Ressalta-se o jogo de Luisinho, o melhor em campo e depois para o desperdício de Zé Bastos, de Pedro Costa, também de Luisinho que fizeram com que o jogo parecesse emotivo até ao final.
O Académico não se deslumbrou, fez um jogo muito atento e ganhou muito bem!


Aqui na Magia

CARTOON

BENFICA - 1 PORTIMONENSE - 1 - FRAQUITOS OS SUPLENTES

Se havia dúvidas quanto à luta pelo título, o onze que Jorge Jesus apresentou esta noite disse quase tudo e o empate diante do último classificado acabou definitivamente com as aspirações dos mais optimistas. O Benfica, com um onze de recurso, ofereceu um brinde ao Portimonense que, depois de quatro rondas a pontuar, alcançou a Naval no fundo da classificação. Depois quatro jogos a oferecer um golo de avanço e a virar o jogo na Luz, os encarnados encravaram e consentiram o primeiro empate em mais de um ano.

O Benfica entrou em campo com praticamente todas as segundas opções, apresentando inclusive três estreias na presente edição da Liga - Moreira, Carole e Luís Filipe - deixando apenas Pablo Aimar como representante da equipa principal. Já se sabia que Jesus estava obrigado a mexer na estrutura principal, não só pelos castigos de Maxi Pereira, Luisão e Javi Garcia, mas também pela anunciada intenção do treinador de poupar jogadores para o segundo jogo com o PSG. Mas ninguém esperava que Jesus fosse tão longe, nem o Portimonense, que começou o jogo retraído, com duas linhas muito próximas, junto à área de Ventura.

Este novo Benfica até teve muito espaço para ensaiar os primeiros lances, com meio-campo cedido pelos algarvios. Carole foi o primeiro a mostrar-se, abrindo caminhos com rápidas combinações com César Peixoto, mas rapidamente se percebeu que este Benfica estava a anos-luz da equipa principal. Não só em termos de entrosamento, mas sobretudo em velocidade e na pressão sobre o adversário. O Portimonense, desconfiado, deixou-se ficar no seu meio-campo e raramente arriscava passar para o lado contrário.

O Benfica, sem conseguir profundidade, estava longe de estar a jogar bem, mas pior estava o Portimonense que não conseguia construir um lance que pusesse em causa o novo quarteto defensivo da Luz. Num minuto tudo mudou. Primeiro Lito fez a trave de Moreira abanar com um pontapé do meio da rua. No lance seguinte, aconteceu o impensável. Cruzamento de Candeias e Roderick corta a bola com a mão, no limite, mas dentro da área. Grande penalidade que Ricardo Pessoa transformou em golo. Uma vantagem caída do céu que este Benfica não conseguiu desmontar até ao intervalo, apesar de todas as fragilidades que os algarvios derramavam em campo.

A voar para o empate

Ficava a sensação que com um pouco de mais velocidade, o Portimonense caía com estrondo. E foi isso que Jesus também sentiu, fazendo de entrar, numa assentada, Salvio e Gaitán. Uma arrancada de Salvio, no primeiro lance da segunda parte, confirmou as suspeitas. O Benfica ganhava asas com os argentinos e conquistava metros no terreno, levando o jogo até à linha de fundo e multiplicando as oportunidades de golo, diante de um Portimonense encolhido que só conseguia aliviar o colete de forças com as escapadelas do desamparado Candeias.

Jesus procurou dar mais alento à equipa, trocando Aimar por Nuno Gomes, para delírio da Luz, mas Carlos Azenha também foi preparando a equipa para resistir. Os minutos passavam céleres, o Benfica carregava e arriscava tudo. Ao ponto de deixar Hélder Castro escapar para, com um chapéu, bater Moreira, mas por capricho, o poste deixou o Benfica em jogo. Logo a seguir, numa jogada de insistência, Nuno Gomes (quem mais?) conseguiu, finalmente, colocar a bola na baliza e evitar o prejuízo maior.

Ainda faltavam mais de dez minutos, o jogo estava aberto e emotivo. O Benfica acreditava, até porque nos últimos quatro jogos na Luz tinha começado a perder e tinha conseguido dar a volta. Desta vez não conseguiu e, ao fim de mais de um ano, consentiu o primeiro empate.

quinta-feira, 10 de março de 2011

BENFICA - 2 PSG - 1 - DIFICIL MAS JUSTO

Se completar um ano sem empates desse direito a festa, era Franco Jara quem apagava a vela. O Benfica esteve muito perto de regressar às igualdades, de novo frente a uma equipa francesa (a última tinha sido na recepção ao Marselha), mas um golo do avançado argentino evitou não só o fim de mais um ciclo, como também a vantagem na eliminatória.
A exibição das «águias» teve muitos altos e baixos, mas quinze minutos no final de cada metade chegaram para garantir um resultado positivo. Jara conseguiu dar lucro à noite, com um tento a nove minutos do fim, ainda que o resultado seja naturalmente perigoso.
Meia-hora à deriva, quinze minutos (mais ou menos) à Benfica
Embora assumindo que a prioridade do PSG é interna, Antoine Komboauré tinha prometido uma equipa competitiva, e a verdade é que a sua formação surpreendeu o Benfica na fase inicial do jogo. A equipa portuguesa até dispôs da primeira ocasião de perigo, com Gaitán a proporcionar a Édel uma bela defesa (3m), mas depois andou muito tempo à deriva.
Em 4x3x3, o PSG conseguiu superioridade no meio-campo, criando um enorme fosse entre Carlos Martins e Javi García. O espanhol era muitas vezes deslocado da zona central, e perdia eficácia a parar o contra-ataque adversário. Intranquila, a defesa encarnada ia acumulando erros (sobretudo Sidnei, mas não só) perante um tridente ofensivo muito perigoso. Nenê, estrela da companhia, fez a assistência para o golo de Luyindula (14m), que apareceu no limite do fora-de-jogo (o lance deixa dúvidas, mas parece estar em linha) para inaugurar o marcador. Quatro minutos depois foi Erdinc, o outro avançado, a assustar a Luz com um remate ao poste
Bodmer e Chantôme aumentaram ainda mais o nervosismo na Luz, e só à passagem da meia-hora é que o Benfica começou a reagir verdadeiramente. Com Gaitán e Salvio pouco inspirados no regresso ao «onze», era o pontapé de Cardozo a dar o mote. O paraguaio começou por ver Édel negar-lhe o golo com uma grande intervenção, na sequência de um livre directo (31m), e depois tentou um chapéu que saiu muito largo (37m).                   
Valeu então a tendência que Maxi Pereira parece ter para marcar golos a equipas francesas. O lateral uruguaio apareceu nas costas da defesa a desequilibrar, e correspondeu ao passe de Carlos Martins para uma finalização irrepreensível, a restabelecer a igualdade.
Verdadeiros quinze minutos à Benfica, com o «joker» Jara
O golo a três minutos do descanso parecia embalar o Benfica para um segundo tempo mais convincente, mas o arranque da etapa complementar voltou a ser pouco sólido. Jesus «cansou-se» de esperar pela inspiração de Salvio e Gaitán, e substituiu-os pelos compatriotas Jara e Aimar (aos 66 e 71 minutos, respectivamente). Esta dupla acabaria por construir o golo da vitória benfiquista, apontado pelo avançado ex-Arsenal de Sarandí, a nove minutos do fim.
De referir, ainda assim, que já antes a equipa portuguesa podia ter chegado à vantagem, mas o árbitro não viu uma grande penalidade sofrida por Saviola (72m). Valeu depois Jara (entrou muito bem), a garantir a vantagem para a viagem a França.

domingo, 6 de março de 2011

BRAGA - 2 BENFICA - 1 - ACABOU

Benfica quebra invencibilidade em Braga
O Sp. Braga recebeu e venceu o Benfica por 2-1, este domingo, na 22.ª jornada da Liga nacional. A equipa "encarnada" começou por estar em vantagem por intermédio de Saviola mas os "arsenalistas" não facilitaram, marcando por Hugo Viana e Mossoró. O Benfica perde a invencibilidade depois de 18 triunfos consecutivos.
O Benfica deslocou-se a Braga numa altura em que a equipa local era oitava classificada. Já a equipa da Luz seguia na segunda posição do campeonato nacional, contando com 18 jogos consecutivos sem derrotas.
Ainda assim, o Sp. Braga entrou mais forte no encontro, tentando chegar desde logo à área adversária mas sem criar perigo para a baliza defendida por Roberto. De destacar uma jogada de Lima, que se desmarca de Sidnei e Luisão, e tenta um cruzamento para o segundo poste. Fábio Coentrão estava atento e corta a bola para canto.
Na resposta, Jara aproxima-se da área bracarense e remata de fora de área mas a bola passa por cima da baliza de Artur. A equipa minhota parecia não estar inibida com o contra-ataque do Benfica e poderia ter-se colocado em vantagem à passagem dos dez minutos. Após um cruzamento de Alan na direita, Lima surge na pequena área mas acaba por falhar o cabeceamento.
Pouco depois, Custódio apresenta queixas e tem de ser assistido, ficando a equipa minhota a jogar com dez elementos temporariamente. Aos 16 minutos, Saviola chega com perigo à área do Sp. Braga mas Kaká impede o remate do avançado argentino, muito perto da baliza.
Aos 17 minutos, Ukra é punido com o cartão amarelo, por cometer falta sobre Felipe Menezes. Dois minutos mais tarde é Luisão a ver o cartão amarelo, por falta sobre Lima.
Numa primeira parte equilibrada, as duas equipas iam criando algumas oportunidades perto das respectivas balizas adversárias. Aos 20 minutos, Paulo César aproveita uma entrada perigosa do Sp. Braga na área do Benfica mas o guarda-redes dos "encarnados" segura a bola. Depois é Carlos Martins quem tenta o remate, mas a bola é cortada pela defensiva dos minhotos. Carlos Martins volta a estar em destaque, quando falha o remate, após a marcação do canto por Felipe Menezes.
Kaká acabaria por cometer falta sobre Óscar Cardozo, aos 23 minutos, com o árbitro Carlos Xistra a ceder canto a favor da equipa visitante. Carlos Martins bate o livre, Artur afasta a bola mas Saviola não desperdiça e remata de forma certeira, fazendo o primeiro golo do encontro.
Já com o Benfica na frente do marcador, Cardozo poderia ter feito o segundo tento aos 29 minutos. O paraguaio segura a bola e tenta o remate de costas para a defesa do guarda-redes da formação da casa. Em seguida Lima cria nova oportunidade, desta vez a favor do Sp. Braga. O avançado brasileiro remata à entrada da área mas Roberto impede o golo, desviando a bola para canto.
Aos 37 minutos, Kaká e Saviola vêem o cartão amarelo.
Já perto do final da primeira parte Ukra poderia ter feito o 1-1, quando surge bem posicionado após um cruzamento de Vinicius. Mas o avançado emprestado pelo FC Porto desperdiça a oportunidade.
Vinicius é punido com o cartão amarelo, ao minuto 40.
Segue-se uma oportunidade para o Benfica dilatar a vantagem, por Cardozo. O avançado remata com perigo de fora da área mas Artur defende.
Aos 41 minutos Javí Garcia vê o cartão vermelho directo por agressão a Alan.

É então nos instantes finais da primeira parte que os "arsenalistas" garantem a igualdade. Hugo Viana bate um livre e coloca a bola em arco directamente na baliza de Roberto, sem hipóteses para o guarda-redes do Benfica.
Ainda nos últimos instantes da primeira metade do encontro, Felipe Menezes atira a bola de fora da área, passando esta muito próxima da baliza de Roberto.

À entrada na segunda parte Lima regressa com perigo à área adversária. O brasileiro aparece na pequena área e remata para a defesa de Roberto. Hugo Viana vê o cartão amarelo, aos 50 minutos, por falta sobre Carlos Martins. O médio do Benfica tenta um remate de fora da área poucos minutos depois, mas sem perigo para a baliza de Artur.
O jogo seguia então sem grandes oportunidades para marcar por ambas as equipas. Aos 58 minutos, Carlos Martins cobra um livre mas Sidnei não acompanha para cabeceamento. Depois, Ukra cobra um canto para a defesa de Roberto e Cardozo na resposta tenta um remate de meio-campo. A bola passa longe da baliza de Artur.
De salientar uma tentativa de Fábio Coentrão, que entra na área da equipa minhota mas acaba por perder a bola.
Maxi Pereira é punido com cartão amarelo, por falta sobre Hélder Barbosa, aos 70 minutos. Sem perigo, o autor do primeiro tento do Sp. Braga remata à entrada da área mas a bola bate num adversário. Aos 71 minutos é Felipe Menezes a ver o cartão amarelo.
Márcio Mossoró acaba então por surpreender à passagem do minuto 78, com um remate muito forte que garante o segundo golo da equipa orientada por Domingos Paciência. De fora da área, o médio brasileiro remata de forma certeira para o fundo da baliza de Roberto, fazendo a reviravolta no marcador.
Miguel Garcia comete falta sobre Gaitán e Carlos Xistra assinala livre perigoso a favor do Benfica. Cardozo remata mas acaba por falhar o alvo.

Já em tempo de descontos de destacar uma jogada perigosa de Lima, que segura a bola na área e remata, com a bola a passar muito perto da baliza.


Jogo no Estádio Municipal de Braga
Sporting de Braga - Benfica: 2-1.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores:
0-1, Saviola, 24 minutos.
1-1, Hugo Viana, 42
2-1, Mossoró, 77.
Equipas:
- Sporting de Braga: Artur Moraes, Miguel Garcia, Kaká, Rodriguez, Sílvio, Custódio (Vinícius, 16, Mossoró, 46), Hugo Viana, Alan, Ukra, Paulo César (Hélder Barbosa, 67) e Lima.
(Suplentes: Marcos, Aníbal, Guilherme, Vinícius, Mossoró, Hélder Barbosa e Meyong).
- Benfica: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Fábio Coentrão, Javi Garcia, Carlos Martins (Kardec, 77), Felipe Menezes (Gaitán, 71), Jara, Saviola (Airton, 46) e Cardozo.
(Suplentes: Moreira, Jardel, César Peixoto, Airton, Gaitán, Kardec e Nuno Gomes).
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Ukra (17), Luisão (19), Saviola (37), Kaká (37), Vinícius (39), Hugo Viana (50), Maxi Pereira (70), Felipe Menezes (71), Mossoró (79) e Airton (89). Cartão vermelho direto para Javi Garcia (41).
Assistência: 18.097 mil espectadores.

ACAD. VISEU - 1 TOCHA - 0 - JUSTO

Académico vence Tocha por 1-0
Num jogo marcado pela estreia do técnico Manuel Matias no Fontelo, os academistas venceram por 1-0 a difícil e compacta equipa do Tocha.

O regresso de Augusto à baliza academista foi a grande nota de destaque. Assim alinharam: Augusto(c), Casal, Jonas, Tiago e Marcelo; Calico, Filipe e Vouzela (Álvaro); Ricardo (Pedro Costa), Luisinho (Cabido) e Zé Bastos.
O Académico entrou bem no jogo, tentando fazer o golo bem cedo, o que não aconteceu. Calico por duas vezes podia tê-lo feito, sendo que numa delas a baliza estava mesmo à sua mercê. De bola parada, os viseenses também criavam algum perigo junto da baliza do Tocha. Já os forasteiros, raramente incomodaram Augusto no primeiro tempo.
Na segunda parte, a formação do Tocha subiu mais no terreno, acreditando que poderia sair de Viseu com outro resultado, e o Académico tinha dificuldades para sair a jogar. O jogo estava muito distribuído pelo meio-campo, e muito combativo naquele sector do terreno. O treinador do Académico ia lançando as peças que tinha no banco, o primeiro foi Pedro Costa, que deu alguma profundidade à ala esquerda. Depois entrou Álvaro para o lugar do fatigado Vouzela. A verdade é que o jogo continuava difícil para a equipa da casa, e o árbitro de Castelo Branco cismava em marcar faltas um pouco duvidosas. Numa delas, mesmo junto à linha de penalty, o Tocha poderia ter chegado ao golo, mas a bola embateu no travessão de Augusto. Alguma sorte para a nossa equipa, que tanto tem faltado. Pouco depois, chegaria o golo da vitória. Zé Bastos consegue isolar-se e bater o guardião contrário. Era o golo do Académico, muito festejado, e que daria estes três preciosos pontos na luta pelos seis primeiros lugares. Zé Bastos teve entretanto mais dois golos anulados por eventuais fora-de-jogo. O resultado já não se alteraria. Cabido entrara, ainda, para o lugar do esgotado Luisinho.
Com esta vitória, o Académico ainda não assegurou um lugar nos seis primeiros classificados. É certo que depende de si, mas o jogo não será fácil na Marinha Grande. O Marinhense venceu o Gandara (0-1) e está a um ponto dos academistas. Um empate chegará, mas de certeza que o espírito será o da vitória. Jogo quente em perspectiva.

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Todos Somos Portugal
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.