domingo, 30 de outubro de 2022

LIGA PT - A.VISEU - 2 B SAD - 1 - FELIZES

 

Ac. Viseu-B SAD, 2-1: Yúri Araújo resolve ao cair do pano

Médio brasileiro fez aos 88 minutos o segundo golo dos viseenses, que sobem à condição ao sexto lugar da Liga Sabseg

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• Foto: Ac. Viseu
O Académico de Viseu venceu este domingo a B SAD por 2-1, em partida da 11.ª jornada da Liga Sabseg, reforçando a melhor fase de época dos beirões com quatro vitórias e um empate nos últimos cinco jogos.

Em Viseu, André Clóvis, aos 21 minutos, e Yúri Araújo, aos 88', marcaram para os viseenses, com Jefferson a marcar o golo da BSAD, aos 73'.

Os beirões adiantaram-se no marcador numa altura em que a B SAD estava com mais posse de bola, embora sem criar grandes problemas para a defesa academista: André Clóvis, muito rápido, aproveitou um mau atraso de Braima e só com Gonçalo Tabuaço pela frente rematou forte e colocado.

Ainda na primeira parte, depois de ver Massimo sair por lesão, aos 24 minutos, substituído por Nduwarugira, o Académico de Viseu esteve perto de dilatar a vantagem com André Clóvis a rematar junto ao poste depois de uma assistência na esquerda de Gautier Ott.


No segundo tempo, os comandados de Nandinho voltaram a entrar melhor e criaram duas boas oportunidades, primeiro por Chico (56') e depois por Braima (62'), mas em ambas Domen Grill levou a melhor.

Contudo, o guarda-redes esloveno não conseguiu parar o remate de Jeffersom aos 73 minutos, que apareceu isolado para fazer o empate para os visitantes.

Na resposta, aos 78 minutos, André Clóvis de cabeça, na sequência de um canto, obrigou Gonçalo Tabuado a uma grande defesa, mas o golo surgiria 10 minutos depois, numa jogada entre dois jogadores lançados no jogo por Jorge Costa, com o argentino Ramirez a ser muito rápido pela esquerda e a cruzar para Yúri Araújo, ao segundo poste, fazer o golo do triunfo dos viseenses.

Após a 11.ª jornada, o Académico de Viseu sobe, à condição, ao sexto lugar, com 16 pontos, enquanto a B SAD continua no 16.º e antepenúltimo posto, em zona de play-off, com oito pontos.



Jogo disputado no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu.

Académico de Viseu - BSAD: 2-1.

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores:

1-0, André Clóvis, 21 minutos.

1-1, Jefferson, 73.

2-1, Yúri Araújo, 88.

 

Equipas:

-- Académico de Viseu: Domen Gril, Tiago Mesquita (Bandeira, 80), Ícaro Silva, Arthur Chaves, Igor Milioransa (Ramirez, 80), Masseguem, Toro (Paná, 80), Famana Quizer, Massimo (Nduwarugira, 24), Gautier Ott e André Clóvis.

(Suplentes: Janota, Yuri Araújo, Ramirez, Capela, Kauã Oliveira, Nduwarugira, Bandeira, Tomás Silva e Paná).

Treinador: Jorge Costa.

- BSAD: Gonçalo Tabuaço, Diogo Tavares (Jójó, 59), Boni, Danny, Henriques Gelain, Tembeng (Tiago Lopes, 90), Braima (Castro, 90), Chico (Patrick, 71), Rúben Oliveira, Edgar (Jefferson, 59) e Kikas.

(Suplentes: Dylan silva, Saramago, Jefferson, Castro, Coxixo, Samuel Lobato, Patrick, Tiago Lopes e Jójó).

Treinador: Nandinho.

Árbitro: Cláudio Pereira (AF Aveiro).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Arthur Chaves (4), Messeguem (24), Tavares (67), Patrick (71) e Jefferson (85).

Assistência: Cerca de 800 espetadores.

sábado, 29 de outubro de 2022

BENFICA - 5 CHAVES - 0 - GOLEADA

 Encarnados venceram, este sábado, Chaves por 5-0 em partida a contar para a 11.ª jornada da I Liga e face ao empate do FC Porto têm agora oito de vantagem sobre o rival.

Benfica aplica 'chapa 5' ao Chaves, dá espectáculo na Luz, e foge ainda mais na liderança do campeonato
Benfica aplica 'chapa 5' ao Chaves, dá espectáculo na Luz, e foge ainda mais na liderança do campeonato. EPA/MIGUEL A. LOPES

O Benfica recebeu e goleou, este sábado, o Desportivo de Chaves por 5-0, em partida a contar para a jornada 11 da I Liga. Com este resultado, os encarnados têm agora oito pontos de vantagem em relação ao FC Porto.

Veja o resumo da partida

Tarde/noite de chuva em Lisboa, pouco convidativa para passeios, mas nem isso foi motivo para que mais de 50 mil espetadores não marcassem presença na Luz. Os encarnados dificilmente poderiam viver um melhor momento, depois da exibição de luxo frente à Juventus (4-3) que garantiu a presença nos oitavos da Champions, e da vitória no clássico frente ao FC Porto (1-0).

Confirmado a escorregadela dos dragões nos Açores frente ao Santa Clara, o Benfica tinha a possibilidade de ampliar a vantagem em relação ao rival para oito pontos. Pela frente, a equipa de Roger Schmidt tinha o Chaves, 10.º classificado, conjunto que já tinha derrotado o Sporting em Alvalade esta temporada.

Mesmo com o desgaste acumulado dos jogos, tanto a nível interno como externo, Roger Schmidt voltou a apostar numa equipa inicial praticamente inalterada em relação ao onze tipo. O alemão mudou apenas uma peça, com a entrada de Neres, a saída de Florentino e com Aursnes a recuar no eixo do miolo.

Pelo momento, ambiente frenético nas bancadas, esperava-se uma entrada de rompante do Benfica, o que veio a suceder. E as redes agitaram-se logo à passagem do minuto 2 da partida. Neres trocou as voltas a Guima e a João Teixeira e disparou um míssil que não deu quaisquer hipóteses ao guardião dos visitantes.

Antevia-se uma tarde difícil para a equipa flaviense que pouco depois sofreu novo tento. Mais um momento de magia no teatro da Luz. Grimaldo, na sequência de uma livre, atirou em arco para o segundo das águias.

Sem conseguir estancar o caudal ofensivo dos encarnados, o Chaves à passagem dos 20 minutos começou lentamente a soltar-se e a aparecer em zonas de finalização. Ibass, ao minuto 19´, deu o primeiro aviso no primeiro remate da equipa de Vítor Campelos.

Só que o Benfica não desligava o turbo, e esteve novamente perto do golo, por intermédio de Rafa. O avançado luso apareceu em boa posição para atirar à baliza, mas a bola acabou por ser intercetada por Nélson Monte.

O Benfica voltou a desperdiçar por intermédio de Gonçalo Ramos: Iniciativa de Neres, o jogador brasileiro levantou a bola sobre Paulo Vítor, mas o avançado do Benfica, com a baliza aberta, falhou o tempo de salto e cabeceou ao lado.

A partir da meia hora, os encarnados perderam um pouco a concentração, e o Chaves teve duas boas situações para abrir o jogo na Luz. Primeiro foi Enzo a perder uma bola, e deixar a bola em Hector, mas o jogador dos visitantes não conseguiu bater Vlachodimos.

Ao minuto 34´, o Chaves aproveitando os espaços nas costas da defesa do Benfica, esteve novamente perto do golo num pontapé de João Mendes, mas valeu a atenção do guardião grego do Benfica.

Com a equipa de Vítor Campelos sem capacidade para ferir o Benfica, foram os encarnados a dilatarem a vantagem no marcador e praticamente arrumar as contas ainda antes do intervalo. Ao minuto 37´, depois de um cruzamento tenso de Aursnes, na recarga Gonçalo Ramos fez o golo.


Com o desperdício flaviense, Gonçalo Ramos fez o terceiro ao minuto 37 e praticamente arrumou as contas. Cruzamento tenso de Aursnes, o guardião do Chaves defendeu para a frente e o avançado do Benfica na recarga fez o golo.

No segundo tempo, como seria natural, o Benfica baixou a rotação. A equipa de Schmidt tinha tido um teste de fogo a meio da semana, e dada a vantagem confortável baixou o ritmo. Ainda assim não faltaram lances para as águias ampliarem a vantagem. Ao minuto 47´, João Mário rematou fora da área, mas a bola desviou num jogador do Chaves e saiu pela linha.

Ao minuto 54´, o Benfica ampliou a vantagem num momento de classe de Enzo Fernández, que atirou colocado para o fundo das redes. Porém, o lance acabou anulado pelo VAR, por fora de jogo de Aursnes no início da jogada.

Com o jogo da mão, e com várias alterações dos dois lados, as duas equipas circulavam a bola mais longe das balizas. O mais importante para o Benfica estava feito, que seria assegurar os três pontos e dar continuidade ao ciclo vitorioso. Ainda assim, ainda houve tempo para o resultado assumir contornos de goleada. Após uma grande combinação do ataque encarnado, com Enzo e Diogo Gonçalves a trabalharem, Musa solto de marcação rematou cruzado para o 4-0.

Face à avalanche ofensiva da equipa de Roger Schmidt nos minutos finais, Rafa foi a tempo de fazer o 5-0 final, na recarga depois da bola ter embatido na barra.

O Benfica mantém a invencibilidade e dilatou para oito pontos a vantagem para o segundo classificado FC Porto.

terça-feira, 25 de outubro de 2022

LIGA CAMPEÕES - BENFICA - 4 JUVENTUS - 3 - APURADOS

 Encarnados chegaram a estar a vencer a Juventus por 4-1, mas tiveram que sofrer para assegurar os três pontos.

Benfica vence Juventus de forma épica e assegura desde já os 'oitavos' da Champions
Benfica-Juventus © 2022 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

O Benfica venceu, esta terça-feira, a Juventus por 4-3, em partida a contar para a quinta jornada do grupo H. Com este resultado, os encarnados asseguraram a presença nos oitavos de final da Champions.

Os encarnados vivem num estado de graça, e a vitória no estádio do Dragão (1-0), um terreno normalmente 'maldito' só veio servir de motivação para a equipa orientada por Roger Schmidt.

Frente à Juventus, na Luz, os encarnados sabiam que uma vitória garantia desde já a qualificação para os oitavos de final da Liga dos Campeões. Se o Benfica vive um momento apoteótico e ainda não conheceu o sabor da derrota esta temporada, a 'vecchia signora' atravessa um período periclitante e apresentava-se na Luz com muitas baixas. Leandro Paredes, Di María, Bremer, Pogba, De Sciglio, Kaio Jorge, Ake e Chiesa não eram opção para a equipa orientada por Massimiliano Allegri. Em relação à equipa do Benfica, Roger Schmidt optou por voltar a dar a titularidade a Aursnes, com David Neres a começar o encontro no banco.

Primeiros minutos com intensidade máxima do Benfica

Face ao grande ambiente na Luz, o Benfica iniciou a partida a toda a velocidade, tentando encostar desde logo a Juventus às cordas. Enzo deu o primeiro aviso com um pontapé do meio da rua de Enzo Fernandez, com a bola a passar por cima da baliza.

Perante uma Juve que tem pecado esta temporada em termos coletivos, valiam as individualidades a causar frisson, e nos italianos abundam, com jogadores como Kean, Vlahovic ou Cuadrado. Italianos com uma linha compacta, num 3-5-2, contra o 4-2-3-1 habitual do Benfica.

Ao minuto 17 da partida, confirmando a sua superioridade em campo, o Benfica chegou ao golo. Na sequência de um canto, Enzo Fernández levou para a área e António Silva de cima para baixo, fazia o primeiro tento pela equipa principal do Benfica.

Mas não demorou muito a resposta, e a Juventus acabou por marcar pouco depois. Vlahovic finalizou, depois de uma boa jogada coletiva dos italianos. O lance ainda teve que ir a VAR, que acabou por confirmar o empate para os visitantes.

Os italianos chegaram ao empate no primeiro lance em que se aproximaram da baliza do Benfica, só que os encarnados voltaram a colocar-se em vantagem quatro minutos depois. Grande penalidade para as águias, depois de Cuadrado ter tocado a bola com a mão dentro da área. Na conversão, João Mário rematou para o terceiro golo da partida.

Os italianos, sem conseguirem encontrar um fio de jogo, só pelos seus homens mais dotados conseguiam fazer a diferença. Kostic conseguiu romper, tirando da frente Bah, deixou em Vlahovic que atirou ligeiramente ao lado.

O Benfica era a melhor equipa no terreno de jogo e o caudal ofensivo dos encarnados voltou a resultar em mais um tento, numa obra prima de Rafa. Grande transição ofensiva dos encarnados, João Mário fez o cruzamento, com Rafa a finalizar de calcanhar num grande pormenor do jogador do Benfica.

O intervalo chegava com o Benfica a justificar plenamente a vantagem alcançada. No início do segundo tempo, Allegri mexia, com a entrada de Milik e a saída de Kean. Só que foi novamente o Benfica a colocar o resultado em modo goleada. Jogada de Grimaldo, com o lateral espanhol, a lançar Rafa, e o internacional português picou a bola para o fundo da baliza de Szczesny.

Mesmo com um resultado confortável no marcador, o Benfica continuava a dominar e procurava alargar a vantagem. Aos 61´, num lance um pouco caricato, Szczesny defendeu um remate de Enzo, a bola bateu em Aursnes e quase deu em novo golo para a equipa orientada por Roger Schmidt.


Ao minuto 75´, Rafa teve nos pés o hat-trick. Grande jogada do Benfica, com Enzo a descobrir João Mário que cruzou de pronto, mas Rafa não conseguiu finalizar da melhor forma. O Benfica não marcou e foi a Juventus a responder. Cruzamento de Junior, com Milik a finalizar da melhor forma.

Dois minutos depois, os italianos colocaram o Benfica em sobressalto, com novo golo. Illing-Junior voltou a fugir, cruzou e McKennie, depois de uma primeira defesa de Vlachodimos, marcou o 4-3.

Com a Juventus completamente balanceada para o ataque, num contra-ataque venenoso, Rafa isolou-se, mas atirou ao poste. O Benfica não marcava, os encarnados punham-se a jeito, e mostrava algumas debilidade na zona central da defesa, e ainda sofreram antes de assegurarem os três pontos.

Os encarnados estão nos oitavos de final da Champions e a Juventus já não tem hipóteses de chegar à próxima fase.