Um golo de Rafa, validado com recurso ao VAR, foi suficiente para os encarnados manterem a invencibilidade nesta época. Os portistas jogaram em inferioridade numérica desde o minuto 27, após expulsão de Eustáquio.
Depois de nove clássicos sem vitórias, o Benfica sai do Dragão com um importante triunfo, que lhe permite manter a invencibilidade nesta época e aumentar para seis pontos a vantagem sobre o FC Porto. A equipa azul e branca jogou em inferioridade numérica desde o minuto 27, depois da expulsão de Eustáquio por acumulação de amarelos, e aos 72' Rafa aproveitou a deixa para fazer o único golo do encontro.
Com este resultado, os encarnados reforçam a liderança da I Liga e passam a somar 28 pontos, mais seis do que o FC Porto, que interrompeu uma série de cinco triunfos seguidos em todas as competições.
Veja o resumo
Sérgio Conceição apostou em Pepê a lateral-direito, com Galeno a extremo. Já Roger Schmidt optou por lançar Aursnes no meio-campo, ao lado de Florentino e Enzo, deixando David Neres no banco.
O FC Porto entrou bem ao seu jeito, a condicionar a saída de bola do Benfica e a explorar a velocidade de Galeno, que em pouco mais de 10 minutos já tinha arrancado dois amarelos ao adversário. Os dragões foram somando várias subidas perigosas e aos 15' Vlachodimos, com uma enorme defesa, negou o primeiro a Taremi, a cabecear no coração da área após com trabalho de Zaidu.
No entanto, quando tudo parecia apontar para a iminente vantagem do FC Porto, Eustáquio viu o segundo amarelo e deixou a equipa em inferioridade numérica - nunca se tinha visto uma expulsão tão rápida (27') nos azuis brancos em clássicos disputados em casa.
O Benfica aproveitou para subir no terreno e aos 36' viu a bola esbarrar duas vezes no ferro: boa jogada de Aursnes pela esquerda, a ganhat a Taremi e a disparar ao poste, a bola ressaltou nas costas de Diogo Costa e seguiu para Rafa, que, com a baliza escancarada, cabeceou à trave.
Ao intervalo, Roger Schmidt tirou Bah, João Mário e Enzo, todos eles amarelados, e lançou Gilberto, Neres e Draxler - o alemão acabaria por sair lesionado a meio do segundo tempo. O Benfica tentava aproveitar a vantagem numérica, mas não conseguia furar a defensiva portista, mais recuada nesta fase. Aos 57' Grimaldo furou entre vários adversários e quase ficou cara a cara com Diogo Costa - valeu a antecipação do guarda-redes portista - e logo a seguir foi David Carmo a desviar um remate de trivela de Rafa.
O FC Porto acabou por soltar-se e por pouco não marcava de forma caricata, com Gilberto a rematar na direção da própria baliza, quando tentava cortar a bola após um erro de António Silva, e a obrigar Vlachodimos a uma defesa apertada.
Na resposta, o Benfica chegou ao golo. Contra-ataque rápido de Rafa, que abriu em Neres e este, perante a saída de Diogo Costa, devolveu ao português perto da zona de penálti. O extremo não recebeu da melhor forma, mas teve tempo para ajeitar e rematar para o fundo da baliza. João Pinheiro assinalou de imediato fora de jogo, mas após recurso ao VAR, validou o 1-0.
O FC Porto não desmotivou e correu atrás do empate, suscitando cautelas no Benfica, mas o melhor que conseguiu foi um cabeceamento na área de Toni Martínez, que Vlachodimos segurou. Já perto do fim, Diogo Costa voou para evitar que David Carmo marcasse na própria baliza.
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