terça-feira, 31 de janeiro de 2023

LIGA PT - A.VISEU - 2 BENFICA B - O - VITORIA

 


Na loja do mestre André (Clóvis), o Académico encontrou o regresso às vitórias 


O Académico de Viseu venceu o Benfica B por 2-0, com um bis de André Clóvis e fica a dois pontos do lugar de playoff e a três do segundo lugar.

No jogo da 18ª jornada da Liga Portugal 2 SABSEG, o Académico de Viseu foi a equipa mais perigosa ao longo do primeiro tempo, com várias oportunidades desperdiçadas, principalmente pelo seu ‘matador’ André Clóvis. De destacar, igualmente, uma grande exibição do guardião encarnado André Gomes. 

Aos 51 minutos, na sequência de um lançamento longo, a bola chega a André Clóvis, que afinou a direção ao intervalo, e de bicicleta fez o golo inaugural. 

Já perto dos 90’, na sequência de um grande penalidade, Clóvis estabeleceu o resultado final em 2-0. 

O Académico volta, assim, a aproximar-se dos lugares de subida à primeira liga. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

P. FERREIRA - 0 BENFICA - 2 - VITORIA

 Encarnados reforçam a liderança do campeonato com mais uma vitória em jogo antecipado da 20ª jornada.

Paços manda três bolas ao poste, mas é o Benfica que leva os três pontos da Mata Real
Jogadores do Benfica festejam o golo. JOSE COELHO/LUSA LUSA

O Benfica foi à Mata Real vencer o Paços de Ferreira por 2-0. Em jogo antecipado da 20ª jornada do campeonato, Grimaldo (7') e João Mário (11') fizeram os dois golos dos encarnados ainda na primeira parte.

Com este resultado, o Benfica reforça ainda mais a liderança do campeonato com 47 pontos e o Paços de Ferreira mantém-se em último lugar com seis pontos.

Veja as melhores imagens do encontro!

César Peixoto mexe três e Schmidt promove a estreia a titular de Gonçalo Guedes

Não se esperava uma revolução nas escolhas iniciais de parte a parte, mas ainda assim houve espaço a algumas novidades de Paços de Ferreira e Benfica.

Do lado da equipa da casa, César Peixoto recuperou Antunes no onze incial e também apostou em Erick Ferigra para o eixo da defesa e Nigel Thomas para fazer companhia a Alexandre Guedes e Gaitán na frente de ataque.

Os Castores apareciam no jogo combativos e em 4-3-3, mas sem capacidade de travar as investidas ofensivas encarnadas.

Do lado dos encarnados, Schmidt aproveitou o bom momento de forma de Gonçalo Guedes e promoveu a estreia do português no onze inicial depois do regresso. Otamendi também foi opção de início, depois de ter falhado o último duelo frente ao Santa Clara.

O Benfica apareceu focado em tentar furar as linhas do Paços de Ferreira e com os olhos sempre postos na baliza de Marafona. Sem grandes alterações táticas, Gonçalo Guedes acabou por assumir um papel mais próximo de Rafa, sendo um elemento sempre em constante mutação por toda a frente de ataque.

Primeira parte: Bastou Grimaldo para abrir as hostes

O Benfica não poderia ter entrado de uma melhor forma na Mata Real. Os encarnados apresentaram-se bastante pressionantes com Gonçalo Guedes a ser o principal motivo de desequilbrio para a defesa do Paços de Ferreira.

Logo aos sete minutos, o português conquistou um livre direto e apareceu Grimaldo para fazer daquilo uma autêntica grande penalidade. O lateral espanhol conseguiu o habitual efeito na bola e atirou sem hipóteses para Marafona. Estava assim feito o 1-0 em lance de bola parada e ainda numa fase precoce do encontro.

A verdade é que o golo madrugador deu ainda mais força aos comandados de Roger Schmidt para dilatarem a vantagem. O Paços de Ferreira mostrava-se incapaz de reagir e, aos onze minutos, Gonçalo Guedes desmarcou Aursnes que ofereceu o 2-0 a João Mário. Ainda houve quem reclamasse irregularidade do lance por fora de jogo, mas o golo era mesmo válido.

Foi precisamente o 2-0 que 'acordou' a equipa da casa. Com Alexandre Guedes a ser o mais inconformado, Nigel Thomas deu o primeiro aviso com um remate que passou longe da baliza de Vlachodimos. O guardião grego foi depois chamado à intervenção aos 22 minutos, após uma investida de Alexandre Guedes na área dos encarnados.

A resposta do Benfica foi rápida e obrigou Marafona a uma grande intervenção após remate de Aursnes. Aos 27 minutos, outra vez Alexandre Guedes a tentar reduzir, mas do outro lado aparecia outro Guedes perto do 3-0.

O marcador mantinha-se em 2-0 e foi mesmo o poste que evitou que o Paços de Ferreira reduzisse o marcador. Aos 40 minutos, Nigel Thomas viu os ferros a serem o obstáculo, antes de Luís Godinho mandar toda a gente para os balneários.

Segunda parte: A má notícia veio mesmo de Gonçalo Ramos

Sem alterações de parte a parte, o Paços entrou com sede de golo nos segundos 45 minutos e foi por pouco que Alexandre Guedes não fez o 2-1.

Sem golos sofridos, as más notícias para Schmidt vieram mesmo numa lesão. Gonçalo Ramos foi forçado à substituição por Petar Musa e gerou alguma preocupação no banco dos encarnados.

A equipa de César Peixoto começava a dar o tudo por tudo para reentrar na discussão do resultado e Alexandre Guedes mantinha-se como o elemento mais próximo do golo. Uilton Silva, Adrián Butzke e Matchoi Djaló entraram em campo, num momento em que Gaitán saiu e foi aplaudido por todas as bancadas.


A verdade é que os Castores também tinham a pontaria demasiado afinada e Thomas que o diga. Aos 72 minutos, uma nova bola ao poste pelo camisola 7 e o Benfica continuava a respirar tranquilamente na Mata Real.

Chiquinho e Draxler, este último a procurar ainda mostrar-se, foram chamados a jogo por Schmidt, numa altura em que Grimaldo chegou mesmo a estar perto do bis, mas valeu Marafona a negar o 3-0.

A verdade é que, nos últimos suspiros, ainda podia a balança ter virado para o Paços de Ferreira. A equipa da casa sabia que bastava um golo para reentrar no jogo, mas só a desinspiração mantinha intacto o 2-0. Aos 86 minutos, Juan Delgado quase colocou a bola no fundo das redes e Fábio Gomes colocou uma terceira bola no poste. A pontaria demasiado afinada também ajudou a condenar os Castores a mais uma derrota.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

TAÇA DA LIGA - FC POrTO - 3 A.VISEU . 0 - ACABOU SONHO

 Golos de Eustáquio, Danny Namaso e Bernardo Folha deram o triunfo aos dragões. Para sábado está marcada a final diante dos leões.

FC Porto vence Académico de Viseu e encontra Sporting na final da Taça da Liga
Namaso fez o segundo dos dragões. PAULO CUNHA/LUSA LUSA

O FC Porto venceu esta quarta-feira no Estádio Magalhães Pessoa o Académico de Viseu por 3-0, em partida relativa à meia-final da Taça da Liga. Os golos de Stephen Eustáquio, Danny Namaso e Bernardo Folha deram a vitória aos dragões que assim marcarão presença na quinta final da Taça da Liga da sua história.

Sérgio Conceição fez quatro mexidas relativamente ao onze inicial que começou a partida diante do Vitória de Guimarães. Para além do guarda-redes Cláudio Ramos, normalmente utilizado nos jogos das Taças, o técnico portista mudou por completo a frente de ataque ao fazer alinhar Pepê, Namaso e Verón nos os lugares de Galeno, Taremi e Toni Martínez.

Já do lado do Académico de Viseu, o treinador Jorge Costa fez apenas uma alteração relativamente à equipa que alinhou de início diante do Nacional da Madeira para a Liga 2; o alemão Soufiane Messeguem substituiu Paná no centro do meio-campo.

Dragão entra forte mas viseenses respondem

Ainda não tinha terminado o primeiro minuto quando o FC Porto fez a primeira ameaça através de Namaso, mas o remate do inglês saiu fraco e fácil para Gril. Os dragões entraram a mandar no jogo e chegaram cedo à vantagem; apenas sete minutos jogados e o cruzamento de João Mário na direita a encontrar Verón, o cabeceamento do brasileiro saiu fraco mas apareceu Stephen Eustáquio para fazer a emenda.

Apesar de estar em vantagem, a equipa portista continuou a carregar à procura do segundo, acercando-se com perigo da área viseense. Primeiro foi Pepe a cabecear ao poste aos 15 minutos e dois minutos depois foi Messeguem a cortar um remate de Otávio com selo de golo. Seguiam-se as oportunidades e o segundo golo portista parecia uma inevitabilidade.

Contudo, à passagem dos vinte minutos, o Académico foi conseguindo soltar-se e ter mais bola, conseguindo construir jogadas de ataque, principalmente através de rápidas transições pelos flancos. Mostrando-se mais solto no jogo, e com apoio incansável dos milhares de adeptos que viajaram de Viseu até Leiria, o Académico criou a sua primeira grande oportunidade aos 23 minutos quando Quizera rematou à entrada da área com a bola a passar pouco por cima da baliza de Cláudio Ramos.


Ao contrário dos primeiros minutos, a segunda metade da primeira parte foi totalmente dividida com as duas equipas a procurarem chegar perto das áreas adversárias, mas sem que tenham conseguido criar verdadeiras oportunidades para marcar.

Jovens dragões resolvem

A segunda parte começou como começara a primeira: com o FC Porto a ameaçar o golo; Namaso a escapar na direita e a servir Otávio que, completamente à vontade no coração da área, remata mas a bola esbarra em Bandeira, que impede assim o segundo dos dragões.

Os comandados de Sérgio Conceição retomaram a intensidade e pressão da primeira parte procurando não dar muito tempo nem espaço ao adversário para construir jogadas de ataque; mas do outro lado estava um Académico à imagem do seu treinador: aguerrido e batalhador, lutando de igual para igual com o atual campeão nacional.

Contudo os Viriatos nada puderam fazer para impedir o segundo golo portista; 66 minutos e João Mário a receber em posição frontal e a assistir Namaso que, na cara de Gril, fez o segundo dos azuis-e-brancos sem dificuldade.

O golo tirou muito do ânimo dos viriatos, que viam o sonho da final da Taça da Liga cada vez mais longe. Em sentido contrário, o FC Porto estava agora mais tranquilo e confortável no jogo, vendo a vitória cada vez mais perto.

E mais tranquilo ficou quando, aos 79 minutos, o recém entrado Bernardo Folha fez o terceiro golo; jogada pela direita de João Mário com o primeiro remate de Folha a ser defendido por Gril. O jogador portista acabou por ser feliz ao desviar o alívio de Arthur Chaves para dentro da baliza viseense.

Com esta vitória o FC Porto segue para a final da Taça da Liga onde vai encontrar o Sporting no próximo sábado à noite. Será a quinta presença dos portistas na final da Taça da Liga, e a terceira que irá disputar com os leões. Já o Académico de Viseu põe fim a uma série de vinte jogos sem derrotas.