terça-feira, 25 de dezembro de 2012

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TOCHA - 0 A.VISEU - 1 - IMPORTANTE


UD Tocha 0-1 Ac. Viseu FC

Complexo Desportivo da Tocha, 22 de dezembro de 2012
12ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: António Costa (Aveiro)

Tocha: Marcos; Curto, Nicolas, Fernando e Rôla (Miguel Cá, int); Ricardo (Russo, 80), Marco  e Gonçalo; Michael, Hugo Seixas (Eric, 60) e André Grou. Treinador: Cláudio Nuno.

Ac. Viseu: Nuno Ricardo; Marco Almeida, Calico, Campinho e Rodolfo Simões; Ibraima, Bruno Loureiro e Luisinho (David Nunez, 39); Hélder Rodrigues (Tiago Gonçalves, 70), Zé Rui e Kifuta (Johnny). Treinador: Filipe Moreira.

Expulsão: Marco 80

Golo: Bruno Loureiro 61 (0-1)

O Académico de Viseu esteve 511 minutos sem marcar qualquer golo fora de casa, mas hoje ao minuto 61, Bruno Loureiro, do meio da rua, acabou com a "maldição". Um golo e três importantes pontos para o nosso clube, num jogo em que o Académico foi muito superior ao seu opositor. Parabéns equipa!

OLHANENSE - 1 BENFICA - 2 - REVIRAVOLTA


Reviravolta

Quase que já começa a parecer de propósito: pelo terceiro jogo consecutivo o adversário chega à vantagem, e depois o Benfica acelera o jogo e faz a reviravolta no marcador, conquistando a vitória.


Muitas alterações no onze, como era esperado. Em relação ao jogo com o Marítimo, apenas o Jardel e o André Gomes mantiveram a titularidade. Mesmo assim, o onze apresentado pelo Benfica tinha qualidade mais do que suficiente para esperarmos uma vitória em Olhão, num campo onde não temos sido felizes nas últimas época - isto, combinado com o facto do jogo ser transmitido pela TVI (um ódio pessoal) deixava-me com um mau pressentimento. Os jogadores do Benfica também devem ter achado que a sua qualidade acabaria por resolver o assunto mais cedo ou mais tarde, e talvez por isso, depois de uns primeiros minutos relativamente agradáveis, tenham relaxado um pouco. O jogo foi bastante disputado, mas relativamente mal jogado, com a qualidade do futebol de ambas as equipas a deixar muito a desejar. O Benfica errou demasiados passes, e durante uma boa parte do primeiro tempo insistiu num futebol mais directo, em vez de tentar construir as jogadas de forma mais elaborada - isto apesar de hoje termos iniciado o jogo com um meio campo formado por três jogadores, com o Gaitán a actuar no centro, à frente do Enzo e do André Gomes. As ocasiões de golo foram naturalmente muito poucas, já que se rematou muito pouco devido ao facto das equipas estragarem a maior parte das jogadas ainda antes da bola chegar a posições mais próximas das balizas.


A segunda parte começou praticamente com o golo do Olhanense, que aproveitou uma saída da baliza do Paulo Lopes para desarmar um adversário que se isolava e não conseguiu aliviar a bola com força suficiente, permitindo a recuperação da mesma a um adversário, que se limitou a rematar de muito longe para a baliza deserta. Despertou o Benfica, que se terá decidido então a colocar mais velocidade no jogo. Para o jogo foram lançados o Salvio e o Lima, que substituíram o André Gomes e o Bruno César (que teve uma actuação apagadíssima), que também trouxeram maior movimentação ao ataque. O Benfica passou a jogar quase exclusivamente no meio campo adversário e a ter a bola quase sempre em seu poder, mas continuámos a falhar muito no passe final ou no momento da decisão - houve situações em que um jogador nosso tinha oportunidade para rematar e optava por fazer mais um passe, que saía quase sempre mal, ou em que jogadores completamente soltos junto à linha final acabavam por centrar a bola para zonas onde não havia nenhum colega. O golo do empate surgiu a vinte minutos do final, numa bola parada em que o Jardel acreditou e foi captar sobre a linha final, tocando-a para trás de forma a permitir o remate vitorioso do Rodrigo (foi uma das poucas contribuições positivas que fez no jogo). Obtido o empate, o Benfica foi à procura do golo da vitória, mas à medida que o jogo se aproximou do final fomos perdendo alguma clarividência e o nosso jogo ressentiu-se disso, aproveitando o Olhanense para respirar um pouco e responder também aos ataques do Benfica. A dois minutos do final, e numa altura em que já pouco acreditava que tal sucedesse, o Ricardo e um defesa do Olhanense atrapalharam-se com um remate cruzado do Salvio, e a bola acabou por sobrar para o Lima à boca da baliza, que se limitou a empurrá-la para o fundo da mesma.


Não consigo mesmo dar um grande destaque um jogador do Benfica esta noite. Acho que estiveram todos mais ou menos a um nível semelhante, com o Gaitán, talvez, a evidenciar-se um pouco mais. Os já referidos Bruno César e Rodrigo, na minha opinião, produziram menos do que seria esperado. O segundo salvou a exibição com o golo, mas até lá somou muitas perdas de bola e decisões erradas - em compensação mostrou uma boa atitude, pois por mais do que uma vez o vi recuar no terreno para perseguir adversários e lutar para recuperar bolas que tinha perdido. Continua claramente a atravessar uma fase menos boa, mas espero que o golo em cada um dos dois últimos jogos lhe possam devolver a confiança. O André Almeida, sobretudo na segunda parte, deu algum espaço no seu corredor, permitindo entradas de adversários nas suas costas - foi assim que nasceu o golo do Olhanense.

Fiquei agradado com esta vitória. O facto de ser para a Taça da Liga não a desvaloriza - a Taça da Liga é um troféu oficial do futebol português, cujas últimas quatro edições nós conquistámos. E eu desejo conquistá-la pela quinta vez consecutiva.

domingo, 16 de dezembro de 2012

A.VISEU - 2 COIMBRÕES - 1 - JUST0


Ac. Viseu FC 2-1 SC Coimbrões


Vitória importantíssima (são todas) numa altura em que os 3 pontos nos colocam a olhar para cima, de mais perto, e em que a estabilidade emocional da equipa pode ganhar uma nova alma com este resultado conseguido nas condições muito difíceis em que o jogo se disputou.

Começou bem o Académico com o mesmo onze do último jogo, Nuno, na Baliza, Rodolfo, Calico, Campinho e Marco Almeida na Defesa, Ibraima, Bruno Loureiro, Zé Rui, no meio campo e Hélder, Luizinho e Nuñes na frente. 

As jogadas de ataque fluíam com boa qualidade, e em grande número, mas o último passe, o tal último passe, ou o centro para a área, não saía como Filipe Moreira pretendia, e todos nós na bancada, e desta forma, apesar de jogar bem o Académico não conseguia chegar ao golo. O terreno com muita água, é verdade, ainda assim, a permitir jogar futebol, isto durante a primeira parte.

Nos primeiros 30 minutos, a equipa do Coimbrões dava ar de quem não poderia de forma alguma aspirar a algo mais do que retardar o zero-zero, pois me termos ofensivos não criava o mínimo perigo. Mas o futebol tem esta coisa de apenas as que entram contam, e apesar do bom futebol produzido, as oportunidades de golo não abundaram como no último jogo no Fontelo, e o nulo perdurava.

O Fulgor dos primeiros 30 minutos foi desaparecendo e com o terreno cada vez mais encharcado, embora com bom aspeto, o Académico foi deixando de se acercar com tanto perigo da baliza adversária, chegando o intervalo com 0-0.
Começa a 2ª parte, o Académico não faz qualquer alteração e o futebol praticado, também muito por culpa do estado do terreno e da muita chuva que caía sobre o Fontelo, diminui bastante de qualidade, embora a atitude e empenho dos jogadores fosse de louvar perante condições tão adversas.

O jogo estava difícil, mas o Académico acaba por chegar ao golo, perto dos 15/20 minutos, num penalti indiscutível, superiormente marcado por Marco Almeida. Do penalti resulta a expulsão do defesa central do Coimbrões, passando, portanto, o Académico a jogar contra 10. Pensava-se que o jogo estava decidido em termos de vencedor, mas o futebol é um jogo único, e de resultado imprevisível, daí ser tão apaixonante. 

O Coimbrões reage de imediato e mesmo com menos um homem, consegue acercar-se com perigo da área Academista. Contudo, num lance de profunda distração da nossa equipa, 2 jogadores do Coimbrões surgem completamente soltos, na grande área, tendo um deles apenas que escolher para onde queria atirar para fazer golo. Falha muito comprometedora de toda a equipa do Académico e não apenas da sua defesa. 

O Académico acusou muito o golo, era cada vez mais difícil jogar, dada a quantidade de água no campo, e apesar de faltar, ainda, muito tempo, temia-se o pior, pois não era fácil criar oportunidades de golo. 

O Académico, no entanto, nunca desistiu, os jogadores foram buscar foras onde elas já não existiam e acabaram por ser premiados, já no último minuto dos descontos, quando num remate que se encaminhava para a baliza, a bola é interceptada com mão por um defesa do Coimbrões. Marco Almeida, uma vez mais, marcou de forma superior e deu a vitória, justa mas difícil, ao Académico.

Na 2ª parte entraram no Académico Kifuta, Jonnhy e Mauro, e embora nenhum deles se tenha destacado particularmente, o que também não era fácil, dado o estado do terreno, a verdade é que foi devido ao facto de estarem muitos homens na área que o Académico acaba por criar o lance do 2º penalti, que acabou por dar a vitória.

A equipa do Coimbrões que liderou o campeonato nas primeiras jornadas, mostrou na 2ª parte ser uma boa equipa, muito competitiva e que sabe jogar à bola. Na 1ª parte, e em especial na 1ª meia hora deu uma pálida imagem do seu futebol, talvez temendo a superioridade do Académico que foi evidente. É uma equipa que irá conseguir a manutenção sem dificuldades.

A equipa de arbitragem excelente do ponto de vista técnico, mais uma excelente arbitragem, tal como já tinha acontecido em Cinfães, acabou por ter alguns lapsos que se calhar, nem são culpa sua, nomeadamente:

A cor do equipamento do Coimbrões (verde escuro e preto) e do Académico, calção branco e camisola preta dava azo a alguma confusão, isto também porque o tempo estava muito escuro. Na 2ª parte, e bem, o Académico entrou todo de branco, mas o árbitro que deveria entrar de amarelo, por exemplo, veio vestido de preto, o que conjuntamente com o escuro que estava devido ao tempo, dava para confundir com o equipamento do Coimbrões. Não houve qualquer problema, mas poderia ter havido e bastava a equipa de arbitragem ter equipado de amarelo, por exemplo.

Em termos disciplinares algumas falhas, sendo que deu ordem de saída do banco, a Filipe Moreira, por indicação do árbitro auxiliar, naquilo que julgo ter-se-á tratado de um excesso de zelo e de uma precipitação do árbitro auxiliar, pois Filipe Moreira, nada fez (que se visse) que justificasse tal decisão. Filipe Moreira ficou muito chateado e ainda foi dizer ao árbitro auxiliar que não compreendia a sua decisão, mas é também uma lição para Filipe Moreira, ou seja, não dar o mínimo azo aos árbitros para que decidam de forma tão drástica, pois apesar do comportamento exemplar de Filipe Moreira, em todos os Clubes por onde tem passado, parece que há árbitros que gostam de arranjar “complicações”, onde elas parecem, claramente, não existir.

O Académico, na última jornada, em Cinfães acaba por não ter a sorte do jogo, hoje, o Académico vence com justiça, é verdade, mas com alguma sorte, há também que dizê-lo, pois o golo aparece numa altura em que já poucos o julgavam possível, devido ao mau estado do terreno, ao cansaço acumulado, à dificuldade em construir jogadas com verdadeiro perigo e ao adiantado da hora, mas os campeões também se fazem com vitórias conseguidas desta forma.
Os 2 penaltis assinalados são indiscutíveis, apesar de muito contestado o 2º por parte de jogadores e treinador do Coimbrões, o que se compreende, pois custa sempre muito perder um jogo no último minuto dos descontos, mas apenas isso justifica a contestação, pois o penalti existiu mesmo, houve mão do jogador do Coimbrões a impedir que a bola fosse para a baliza.

Tal como eu dizia, uma vitória colocava-nos de novo a olhar para cima mais de perto, e agora há que dar sequência, vencendo o próximo jogo, ele também muito difícil, na TOCHA.

Vamos pensar num jogo de cada vez, trabalhar bem durante a semana, e esperar que sábado o relvado da Tocha esteja em boas condições para que o Académico faça um bom jogo e consiga um bom resultado, a vitória, obviamente!
Joaquim Oliveira, o adjunto de Filipe Moreira assumiu sem qualquer problema o destino do Académico na 2ª parte e acabou por ser premiado na sua ousadia de ter colocado tantos homens na frente!

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Mundial de Clubes: Corinthians vence com golo de Guerrero

guerrero 300x213 Mundial de Clubes: Corinthians vence com golo de Guerrero
O Corinthians venceu, esta manhã, o Chelsea, por uma bola a zero, na final do Mundial de Clubes, vencendo uma competição que fugia à América do Sul desde 2006, altura em que os também brasileiros do Internacional venciam o Barcelona por 1-0 com golo de Adriano.
Foi o culminar de uma semana de sonho para o futebol brasileiro que, depois da conquista da Sudamericana pelo São Paulo na passada quarta-feira frente ao Tigre, conquista agora o Mundial de Clubes com o Corinthians a bater o campeão europeu Chelsea que perde, desta feita, o segundo título internacional consecutivo depois da goleada sofrida na final da Supertaça Europeia frente ao Atlético Madrid.
A partida começou com algum equilíbrio mas à passagem dos 10 minutos de jogo o Chelsea teria uma excelente oportunidade para inaugurar o marcador com Cahill, na sequência de um pontapé de canto, a atirar para uma defesa quase impossível de Cássio que, em queda, segura a bola no limite da linha de golo. Respondeu o Corinthians com uma boa oportunidade desperdiçada por Guerrero e, na sequência da jogada, Emerson atira ao ferro da baliza de Cech.
Até ao final do 1º tempo, Cássio ainda seria chamado a intervir mais duas vezes, primeiro a remate de Moises a que respondeu com grande defesa (aos 38′) e a defender com segurança um remate de Mata aos 41′, garantindo o nulo ao intervalo.
Na segunda parte o guarda-redes brasileiro voltaria a brilhar aos 53′ ao sair, com êxito aos pés de Hazard mas o Corinthians começava a acreditar que era possível vencer a prova e, depois de uma primeira ameaça de Paulinho, os brasileiros chegavam mesmo ao golo, por intermédio de Guerrero que, depois de ter marcado o golo que permitiu ao Corinthians chegar à final, marcava, de cabeça, na sequência de um ressalto, o único golo da final.

BENFICA -4 MARITIMO -1 - CARDOZO




A Luz fechou o ano na Liga com um daqueles filmes de ação, em que existe um herói e um vilão e já toda a gente sabe como acaba. O meio, a ação em si, diga-se, é que pode ser diferente. Cardozo foi o herói da vitória encarnada sobre o Marítimo. Já perto de aparecer o The End, o protagonista mascarado de Tacuara teve direito a celebração pelos cem golos no campeonato.

Como em qualquer bom argumento, o jogo começou com a vida normal do protagonista. O Benfica entrou muito bem em campo, jogava com tranquilidade e pressionava o Marítimo. No entanto, era mesmo uma normalidade, porque apesar de tanto jogo ofensivo, a verdade é que grandes ocasiões aconteceram de forma espaçada: uma aos 15, com Cardozo a servir Lima; outra aos 23, com Lima a servir Cardozo. 

Deixar as pipocas e roer as unhas

Até que chegou o momento que mudou o jogo e prendeu o país futebolístico à televisão, para viver o filme em suspense. Uma bola parada deu a Rodrigo António hipótese de ser o vilão dos adeptos encarnados. O 1-0 aconteceu na primeira vez que os madeirenses chegaram à baliza. A Luz deixava as pipocas de lado e começava a roer unhas.

Só que este Benfica respira saúde, como disse o treinador do Marítimo. Com o mesmo onze que começou a perder com o Sporting e que venceu 3-1 em Alvalade, o Benfica ameaçou logo de seguida a baliza de Ricardo. André Gomes deixou Cardozo na cara do golo, apenas para o paraguaio adiar o empate com um remate que o guarda-redes dedendeu. Uma questão de minutos, porque o paraguaio fez mesmo o 1-1 antes do primeiro tempo acabar e começou a inverter a ação na Luz. Um golo de cabeça, junto à linha de baliza, para dar início à corrida ao golo 100. Até final da primeira parte, um lance de Sami ao lado e outro de Melgarejo correspondeu a mais uma luta entre as duas forças em questão na película.

Penalty, expulsão e Cardozo

João Diogo perseguia Ola John pelo flanco esquerdo, naquela velocidade furiosa que o holandês emprega quando tem a bola colada ao pé. Melgarejo era o ajudante de serviço e, para a segunda parte, André Gomes saía com amarelo, mas voltava o pensamento de Enzo Pérez. Lima ameaçava de cabeça e Salvio com o pé, até que Cardozo surgiu para deixar a Luz em sossego. 

O árbitro viu mão de Roberge (a bola toca-lhe, mas o francês parece fazer tudo para tirar o braço) e o Tacuara lá olhou nos olhos de Ricardo da marca de penalty. Atirou a contar para a ação final, aquela em que os heróis destroem tudo o que à volta, mas ninguém paerece importar-se com isso, porque o que importa é chegar ao fim vivo e levar a miúda para casa.

Com menos um do Marítimo, previa-se que mais golos poderiam vir do lado encarnado. Cardozo estava a um golo do centésimo no campeonato e não o adiou para 2013. Uma bola perdida na área vai quase sempre ter com o paraguaio. Nos filmes, isso corresponde àquele salto longo entre prédios que é impossível para toda a gente menos para um. Ora, com a atração da bola pelo paraguaio, o Benfica resolveu tudo com o hat-trick do Tacuara, numa noite em que houve papéis secundários importantes, como Ola John e Lima e, sobretudo, Matic. 

Os créditos finais não passaram sem antes Rodrigo quebrar o jejum de golos. A passe de Melgarejo, o espanhol fechou o resultado nos 4-1. Até aí Cardozo foi feliz, foi ele quem deu o lugar para Rodrigo marcar.

O Benfica fecha 2012 na frente do campeonato. É certo que a liderança isolada pode ser mera ilusão de calendário. Mas uma liderança que os encarnados não quiseram adiar, a exibição assim o comprovou.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

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Coolest-sports-pix-of-2012

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SPORTING - 1 BENFICA -2 - LÓGICA


Lógica

E no final a lógica imperou. A equipa de futebol venceu o grupo de jogadores da bola que foi lançado ao quase pelado de Alvalade, tendo no entanto sido necessário um golo do adversário para que despertássemos da quase sobranceria com que abordámos a primeira fase do jogo.


Sem o Luisão jogou o Jardel, e sem o Enzo jogou o André Gomes. Se o 'menino' jogou a titular em Camp Nou sem quaisquer problemas, nenhum motivo para recear fazer o mesmo esta noite. Os primeiros minutos do jogo pareciam indicar que o Benfica quereria aproveitar da melhor forma o momento frágil do Sporting, e impor o seu jogo logo de início. Mas a verdade é que após uns primeiros dez minutos promissores, o Benfica pareceu algo sobranceiro e foi deixando o Sporting foi ganhar confiança e crescer no jogo, superiorizando-se na luta do meio campo e tentando quase sempre aproveitar o Capel para explorar o adiantamento do Maxi no terreno. E foi mesmo por aí que o Sporting chegou ao golo, numa grande finalização do Wolfswinkel, que conseguiu antecipar-se ao Garay e rematar de primeira de pé esquerdo, precisamente à meia hora de jogo. Só depois do golo o Benfica pareceu espevitar - ou isso, ou o Sporting achou que já tinha feito o suficiente e que daí para a frente só tinha era que defender a vantagem alcançada. A verdade é que o nosso adversário praticamente não voltou ao jogo a seguir ao golo, enquanto que o Benfica começou a dominar e finalmente a criar ocasiões de golo. Desperdiçámos pelo menos um par delas para chegar ao empate antes do intervalo, pelo Lima e pelo Cardozo, mas apesar da desvantagem no final da primeira parte, pareceu-me mais ou menos claro que o nosso adversário tremia sempre que era mais pressionado, e que se o jogo continuasse com a mesma tendência os golos do Benfica acabariam por surgir. O problema maior do Benfica durante esta primeira parte parecia ser a ausência de um jogador capaz de organizar o jogo ofensivo da equipa, e de transportar a bola pelo centro nas saídas para o ataque - esse papel acabou por cair sobre o Matic diversas vezes, e não parece sensato exigirmos tanto dele, tendo em conta que as tarefas principais dele são os equilíbrios defensivos e a recuperação da bola.


E continuou mesmo. O Benfica procurava o golo com maior insistência, tinha muito mais bola, e o jogo disputava-se quase em exclusivo no meio campo do nosso adversário, que revelava enorme dificuldade para construir jogadas de ataque - na maior parte das vezes, quando recuperava a bola limitava-se a chutá-la para a frente, na esperança que o Capel ou o Wolfswinkel a conseguissem captar e fazer alguma coisa. Mesmo assim, numa das raríssimas ocasiões em que chegaram à frente, conseguiram criar uma grande oportunidade para marcar, valendo-nos a defesa do Artur frente ao isolado Elias. Pressentia-se que um golo do Benfica poderia fazer desmoronar o Sporting como um castelo de cartas, e ainda antes de finalizado o primeiro quarto de hora isso aconteceu mesmo. Depois de um excelente cruzamento do Ola John na esquerda, o Cardozo ainda conseguiu cabecear de forma atabalhoada mesmo tendo sido abalroado por um adversário, e de alguma forma o excelente Rojo, que o Sporting fez o favor de orgulhosamente no-lo roubar, meteu a bola dentro da própria baliza. A partir daqui então só deu mesmo Benfica. A última meia hora de jogo foi de ataques constantes da nossa parte, e chutos para a frente da parte do Sporting, com uma excepção num bom remate do Insúa que levou a bola ao ferro. O Benfica também acertou no poste, poucos minutos após o golo do empate, num cabeceamento do Garay. Os nossos dois extremos, Salvio e Ola John, subiram muito de produção da primeira para a segunda parte, e as subidas dos nossos laterais não eram sequer acompanhadas pelos adversários directos. Pelo meio, apesar da teórica superioridade numérica do adversário, eram o Matic e o André Gomes quem controlavam e dispunham de cada vez mais espaço. O segundo golo era uma inevitabilidade, e a dez minutos do fim apareceu, depois de um penálti evidente por corte do Boulahrouz com a mão de um remate do Salvio que daria golo. O Cardozo com muita calma esperou que o Patrício caísse para um lado e atirou a bola para o outro, e toda a gente percebeu que, apesar do tempo que ainda faltava jogar, o vencedor estava encontrado, e que se o resultado mudasse só poderia ser com mais golos do Benfica. E como se não bastasse o golo sofrido e a expulsão, o Sporting ainda levou logo de seguida com a entrada inspirada do Gaitán, que até final infernizou a vida do jovem central inglês adaptado a lateral direito, e de todos os que lhe sairam ao caminho. Um livre por mais uma falta cometida por ele proporcionou ao Salvio a oportunidade de cruzar para o cabeceamento vitorioso do Cardozo, a cinco minutos do final.Game over.


Homem do jogo: Cardozo. O paraguaio tem o bom hábito de marcar no derby, fazendo do Sporting uma das suas vítimas predilectas. Hoje marcou dois e bem podia ter saído do batatal de Alvalade com um hat trick, ficando ainda directamente ligado ao outro golo do Benfica. André Gomes mais uma vez a mostrar que para ele tanto faz se o adversário se chama Barcelona, Freamunde ou Sporting (hoje em dia é verdade que a diferença entre os dois últimos é mínima): joga sempre no mesmo registo, de uma forma sóbria e segura. Matic sempre importante, Lima excelente (merecia um golo) e o Salvio teve uma segunda parte muito melhor do que a primeira, onde terá sido um dos mais fracos. O Jardel também melhorou muito da primeira para a segunda parte, tendo acertado com a marcação ao Wolfswinkel e jogando quase sempre em antecipação.

O Benfica foi quase masoquista neste jogo, obrigando-se a sofrer para depois mostrar a sua superioridade. Ou, por outro prisma, foi sádico: deixou que o Sporting, durante alguns minutos, pensasse que seria possível vencer um jogo contra uma equipa que lhe é manifestamente superior, para depois destroçar-lhes essa ilusão. O mais importante é que a esperada vitória foi conquistada. Mesmo sem Luisão, Aimar, Pérez ou Carlos Martins. E se outros faltarem, neste momento tenho confiança que nem isso fará abanar esta equipa.

P.S.- Fiquei surpreendido pela qualidade da arbitragem do Marco Ferreira neste jogo. Muito melhor do que aquilo a que internacionais como Proenças e quejandos me têm habituado.

P.P.S.- O Benfica utilizou mais portugueses neste jogo do que o Sporting.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

CINFÃES - 1 A. VISEU - 0 - MARCAR PASSO


CD Cinfães 1-0 Ac. Viseu FC

Estádio Municipal Cerveira Pinto, 9 de dezembro de 2012
10ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Rui Fernandes (Viana do Castelo)

Cinfães: Pedro Trigueira; Eduardo, Hélio, Joel e Luís Carvalho; Miguel Moreira, Rúben e Serra (Fabrício, 90+3); Gomes (Carlitos, 83), Diogo Torres e Luís Carlos (Vítor Silva, 66). Treinador: Flávio das Neves.

Ac. Viseu: Nuno Ricardo; Marco Almeida, Calico (Tiago Gonçalves, 66), Campinho e Rodolfo Simões; Ibraima, Bruno Loureiro e Luisinho (Kifuta, 59); Hélder Rodrigues, Zé Rui e David Nunez (Johnny, 73). Treinador: Filipe Moreira.

Golo: Serra 55 (1-0)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

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PRESSE


Verdadeiro exemplo de Fair Play

O lance ocorreu em 2003, num jogo entre as seleções da Dinamarca e do Irã. Um jogador do Irã acabou colocando a mão na bola dentro da área por achar que a jogada estava parada. Infelizmente, ele se enganou e o árbitro apitou pênalti. No entanto, uma decisão do treinador da Dinamarca foi fundamental para acabar com a confusão.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

BARCELONA - 0 BENFICA - 0 - PENA


Pouca pontaria "dá" Liga Europa ao Benfica


O Benfica esteve perto da vitória, mas o empate acabou por não ser suficiente para apurar a equipa. Os encarnados caem assim para a Liga Europa.

Pouca pontaria "dá" Liga Europa ao Benfica
O Benfica conseguiu esta noite um empate (0-0) histórico diante do Barcelona, mas insuficiente para conseguir fazer história em Camp Nou. Os encarnados despediram-se assim da Liga dos Campeões após o triunfo (2-1) do Celtic sobre o Spartak Moscovo e vão agora jogar a Liga Europa.
Uma entrada no jogo confiante, audaz e destemida deu o mote para a primeira parte de bom nível do Benfica em Camp Nou. Nos primeiros 45 minutos os encarnados perdiam naturalmente a luta pela posse de bola, mas ganhavam no duelo de ocasiões de golo. Só no marcador é que “essa vitória” ainda não se notava, face à ineficácia de Lima e Rodrigo no ataque. Aos 12’, o internacional sub-21 espanhol fugiu à defesa catalã e apenas com o guardião Pinto pela frente conseguiu atirar ao lado, deixando incrédulos os cerca de 2500 adeptos encarnados.
Apesar dos “remendos” impostos pelas ausências de Salvio, Enzo Pérez, Carlos Martins e Aimar, Jorge Jesus montou uma equipa disposta a vencer e a livrar-se do peso ditado pelo resultado do Celtic.
Perante uma versão de ‘cantera’ do Barcelona – com os jovens Montoya, Sergi Roberto, Planas, Rafinha, Tello e Thiago Alcântara -, os encarnados puderam dar outra réplica. Assim, Lima esteve muito perto do golo aos 20’ e 32’, com a bola a ir ao poste mesmo ao poste,e Ola John quase marcou aos 35’. O Benfica só se podia queixar de si mesmo por esta altura.
Em cima do intervalo os adeptos do Barcelona começaram a entoar o nome de Messi, chamando também pelo recorde de 85 golos de Gerd Müller que resiste desde 1972. 
No segundo tempo, Nolito ainda assustou com um remate a rasar o poste (46’). Foi o fim da vida “fácil” que o Benfica tinha tido até então, com os catalães a controlar o jogo mas sem criar perigo. A equipa de Tito Vilanova subiu o ritmo e Tello começou a espalhar o perigo no flanco esquerdo do ataque. O cenário de mudança ficou completo com a entrada de Messi aos 58’.
O argentino recebeu a bola e logo Luisão deu uma entrada ‘dura’ a marcar posição. O estádio vibrava na expetativa de ver o histórico 85º golo em 2012 da ‘Pulga’, mas a pontaria hoje estava menos afinada e nem os livres surtiram efeito. O dia histórico ficou definitivamente adiado nos instantes finais, quando Messi se lesionou num lance com Artur e foi obrigado a abandonar o relvado.
Jorge Jesus já tinha lançado Cardozo, Bruno César e André Almeida, tentando segurar a equipa numa fase em que o empate chegava. Porém, o Celtic adiantou-se nos derradeiros minutos e baralhou os planos do técnico encarnado. Em desespero, Luisão era já o ponta de lança ao lado de Cardozo. Era o tudo por tudo, expondo a defesa aos contra-ataques catalães. Em cima do apito final, Maxi Pereira teve o apuramento nos pés, mas atirou por cima da baliza e caiu desesperado no relvado.
O esforço do Benfica acabou por sair sem prémio ‘milionário’ e os encarnados foram relegados para a Liga Europa, com Barcelona e Celtic a seguirem para os oitavos de final da Liga dos Campeões.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

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A.VISEU



Apresentação do reforço: Johnny

Nome: Johnny Tailor Nascimento Morais
Data de nascimento: 13/05/1986
Naturalidade: Brasil
Posição: Médio/Avançado
Clube anterior: Vilaverdense
Foto: Viseu Desportivo

No último defeso falou-se, por várias vezes, que Johnny poderia ser reforço do Académico de Viseu. Não foi e seguiu para o Vilaverdense (II Norte) onde marcou um golo em 7 jogos (derrota caseira com o Famalicão, 1-2). A página oficial do melhor clube do mundo - o nosso - anunciou à pouco que Johnny é reforço academista.
Este brasileiro chegou a Portugal na época 2005/2006 para jogar no Vila Real que estava então na III Divisão. Continuou nas duas épocas seguintes em Trás-os-Montes nomeadamente no Mirandela (06/07) e no Alijoense (06/07) sempre na III Divisão. Começou a época 07/08 no Marítimo da Graciosa mas acabou-a no Benfica de Castelo Branco naquele que foi o seu primeiro contacto com a II Divisão. Na época de 08/09 o seu clube foi o Fornos de Algodres, jogou os dois jogos contra o Académico de Viseu e perdeu ambos. Iniciou a época 09/10 no Alcains (III Divisão) mas foi no nosso distrito que terminou essa mesma época jogando no Paivense. Seguiram-se duas épocas na Sampedrense (10/12) sendo que na época passada foi o homem golo da equipa de São Pedro do Sul e um dos grandes destaques da III Divisão (marcou um golo ao Académico).
Chega agora ao melhor clube do mundo. Bem-vindo!



Apresentação do reforço: Kifuta


Nome: Kifuta Kiala Makangu
Data de nascimento: 08/01/1988
Naturalidade: Congo
Posição: Avançado
 Foto: zerozero

Este avançado congolês iniciou a formação no Sporting Clube de Portugal completando essa formação no Estoril e Real de Massamá.
Em 05/06, ainda júnior, começou a atuar pelos seniores do Real e manteve-se aí até 06/07.
Na época 07/08 veio para o Nelas tendo marcado 3 golos em 11 jogos.
Iniciou a época 08/09 novamente no Real Massamá (11 jogos, 0 golos), transferindo-se depois para o Olivais e Moscavide – onde foi treinado por Filipe Moreira – sendo aí bem mais feliz (17 jogos, 6 golos).
De 2009 a 2011 esteve no Mafra. Na primeira época – com Filipe Moreira – marcou 7 golos em 35 jogos, tendo defrontado o Académico de Viseu. Na segunda época marcou 6 golos em 29 jogos.
Em 2011/2012 foi para o Oriental e adivinhem que era o treinador? Filipe Moreira e marcou 3 golos em 25 jogos (quase sempre suplente utilizado).
Na presente época atuava novamente no Real Massamá (6 jogos – zero golos).
Chega agora ao melhor clube do mundo. Bem-vindo!