terça-feira, 29 de dezembro de 2015

TACA LIGA - BENFICA . 1 NACIONAL - 0 -VITORIA

Jiménez foi outra vez sinónimo de golo

Benfica recebeu esta terça-feira o Nacional, em partida da primeira jornada da Taça da Liga. Encontro teve início às 20h45.
Raul Jimenez
Foto: © 2015 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Jiménez foi outra vez sinónimo de golo
Por André Delgado sapodesporto@sapo.pt
O Benfica estreou-se esta terça-feira com um triunfo na Taça da Liga frente ao (1-0) Nacional. Os "encarnados" chegaram ao golo já ao cair do pano. O mexicano Raúl Jiménez resolveu a partida no minuto 90.
Rui Vitória protagonizou uma autêntica revolução no onze do Benfica na estreia da equipa "encarnada" na Taça da Liga. O técnico fez alinhar pela primeira vez Ederson e Lindelof na equipa inicial. Já Cristante também se estreou a titular na "Era" Rui Vitória.
O primeiro lance de perigo (dois minutos) pertenceu ao Nacional. Depois de um livre de Sequeira na direita, Lindelof cortou para a frente, com a bola a sobrar para Washington que rematou de primeira e obrigou Ederson à sua primeira intervenção. O guardião "encarnado" desviou para fora.
Aos 33 minutos, Sequeira na marcação de um livre atirou fácil para defesa de Ederson . Três minutos depois veio a melhor oportunidade do primeiro tempo para o Benfica. Depois de uma grande simulação de Mitroglou, Carcela tirou Miguel Rodrigues do caminho e perante Gottardi atirou ao lado.
Ao cair do pano da primeira parte, Talisca na marcação do livre rematou forte, mas o guardião insular estava atento. Depois de um primeiro tempo algo morno, mas com o Benfica a dominar, a abrir a segunda parte Rui Vitória fez sair Cristante, dando o italiano lugar a Renato Sanches.
Apesar das mudanças foi o Nacional que entrou mais afoito. Logo ao 48 minutos, Witi tocou para Luís Aurélio que com tudo para marcar, permitiu a intervenção de Ederson.
Aos 52 minutos, Renato Sanches rematou do meio da rua, mas o tiro foi intercetado e de fácil defesa para Gottardi.
Pouco depois, Rui Vitória refrescou o ataque, lançando Jonas para o lugar de Talisca.
Aos 56 minutos, foi o defesa Lisandro a evitar males maiores para a baliza benfiquista. Gustavo apareceu isolado frente a Ederson, picou-lhe a bola por cima, mas apareceu o defesa argentino a salvar.
Aos 64 minutos, Pizzi com tudo para inaugurar o marcador, atrapalhou-se e não conseguiu fazer o remate.
De seguida, novamente o Nacional a criar perigo por intermédio de Tiquinho que atirou lado, quando estava em boa posição, depois de uma oferenda de Luís Aurélio.
Aos 76 minutos, entrou Jiménez para o lugar de Mitroglou.
Aos 84 minutos, Gottardi quase borrou a pintura numa intervenção infeliz. O guardião falhou o ataque a bola e permitiu a antecipação do avançado mexicano.
Perante o último raide encarnado, Jiménez conseguiu marcar ao cair do pano. Depois de um cruzamento de Pizzi na direita, o mexicano antecipou-se e conseguiu emendar para o fundo das redes.
Na ressaca nas férias natalícias, o Benfica não teve grande arte, nem engenho, mas conseguiu vencer a partida. Foi o prémio para a perseverança encarnada. Carcela foi o melhor na equipa de Rui Vitória. O Benfica foi incapaz de construir grandes ocasiões no segundo tempo, mas o esforço compensou. Boa resposta do Nacional na segunda parte. O conjunto orientado por Manuel Machado construiu algumas oportunidades de perigo e podia ter chegado ao golo. Estiveram 20.107 espectadores no estádio da Luz.
Com este triunfo, a equipa da Luz soma os primeiros pontos na Taça da Liga.
Onze do Benfica: Ederson; Sílvio, Lindelof, Lisandro, Eliseu; Pizzi, Cristante, Samaris, Carcela; Talisca e Mitroglou.
Onze do Nacional: Gottardi; Campos, Alan, Miguel Rodrigues, Sequeira; Luís Aurélio, Boubacar e Washington; Witi, Gustavo e Camacho
Suplentes do Benfica: Paulo Lopes, Raúl Jiménez, Jonas, Gonçalo Guedes, Jardel, André Almeida e Renato Sanches
Suplentes do Nacional: Rui Silva, Zainadine, Aly Ghazal, Nenê Bonilha, Tiquinho Soares, Willyan e Edgar

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A.VISEU - 2 MAFRA - 1 - JUSTO

Ac. Viseu FC 2-1 CD Mafra

Estádio do Fontelo, 20 de dezembro de 2015
22ª Jornada da Liga 2
Árbitro: João Bento (Santarém)

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Tiago Gonçalves (c), Mathaus e Kiko; Romeu Ribeiro, Gradíssimo (Bruno Carvalho, 62, Ricardo Ferreira, 75) e Clayton; Carlos Eduardo (Alex Porto, 84), Yuri e Forbes. Treinador:Ricardo Chéu.

Mafra: Godinho, André Teixeira, Sandro Silva (Tiago Costa 90+2), Rafael Matos, Joel Ferreira, kiki Ballack, Laurindo, Vasco Varão (Luís Carlos, 55), Adelaja, Leo Tomé (Diogo Gouveia, 75) e Alisson (Luís Carlos, 67).Treinador: Jorge Neves.

Golos: Forbes 51 (1-0), Kiko 73 gp (2-0), Sandro 90 (2-1)

O Académico, recebeu e venceu o Mafra por 2-1, num jogo em que era imperioso vencer, uma vez que os dois próximos jogos, incluem  duas deslocações complicadíssimas fora de portas, Covilhã, dia 3 de Janeiro e depois o virar de calendário em Faro.

Assistimos a uma primeira parte muito fraca, com o Académico a não ter argumentos para criar perigo junto à baliza do conjunto que viajou de Mafra.

O único lance de perigo foi protagonizado por Gradíssimo que à entrada da área rematou por cima da baliza do mafra.

Na segunda parte o Académico entrou com muito mais vontade de vencer, e assistiu-se a 10 minutos de bom futebol, com Yuri, Carlos Eduardo, Clayton, e Kiko a desenharem algumas jogadas de bom nível técnico.

Aos 6 minutos da segunda parte, surge o golo academista, cruzamento para a área, e Forbes de cabeça a fazer o golo.

O Académico em poucos minutos,  mostrou a qualidade que tinha andado arredada, durante toda a 1ª parte.

Aos 62m, Ricardo Chéu faz entrar Bruno de Carvalho para o lugar de Gradíssimo, e seria este a sofrer o derrube dentro da área adversária que esteve na origem da falta da grande penalidade, que daria o segundo golo da partida.

Este lance deu início a um episódio caricato que não passou despercebido, nem ao banco academista, nem aos adeptos viseenses.

Bruno pega na bola e coloca-a na marca de grande penalidade, entretanto há ordens do banco para que seja Kiko a bater o castigo máximo. Bruno de Carvalho, não gostou da decisão, e afastou-se do lance mostrando o seu desagrado.  Kiko, converte a grande penalidade, os colegas correm em direcção a este para festejar, enquanto outros empurram Bruno de Carvalho na direcção dos colegas que estavam a festejar, com este a negar-se a felicitar os colegas. 
A decisão caiu mal no banco do Académico, e Ricardo Chéu dá ordem de substituição, entrando Ricardo Ferreira, para o Lugar de Bruno, que esteve em campo 11 minutos.

Nem o treinador, nem o público, perdoaram esta atitude de Bruno de Carvalho. Os jogadores têm definitivamente de se mentalizar que quem manda em campo é o treinador, bem ou mal, a ordem é soberana. 
Por outro lado o futebol é um jogo de equipa, e Bruno de Carvalho deve um pedido de desculpas aos colegas, aos treinadores, aos dirigentes, e principalmente aos adeptos e sócios, os pilares do clube.

Ficou a ideia, que Bruno de Carvalho terá ficado hoje em muitos “maus lençóis”, vamos ver quais são as decisões que se vão tomar.

O Mafra ainda esboçou uma reacção quando aos 90m através da marcação de um pontapé de canto, diminuiu a desvantagem com um golo de Sandro.

Faltavam apenas 4 minutos, em que o Mafra ainda tentou tudo para chegar ao empate, mas os argumento já eram insuficientes.
Uma vitória justa, de quem fez mais por vencer

domingo, 20 de dezembro de 2015

BENFICA - 3 RIO AVE - 1 - VITORIA

Benfica sem brilho vence Rio Ave

O Benfica recebeu no estádio da Luz o Rio Ave, este domingo, em partida da 14ª jornada da I Liga.
Benfica - Rio Ave
Foto: AFP
O Benfica recebeu o Rio Ave em partida da 14ª jornada da I Liga
Por André Delgado sapodesporto@sapo.pt
O Benfica venceu este domingo o Rio Ave por 3-1, em partida da 14ª jornada da I Liga. Os golos dos "encarnados" foram apontados por Jonas (2) e Raúl Jimenez
Para a partida com o Rio Ave, Rio Vitória só fez uma alteração no onze em relação à ultima partida frente ao União da Madeira. Resolveu retirar Fesja e lançar Samaris no miolo.
O Benfica entrou a todo o gás no estádio da Luz e disposto a resolver o encontro rapidamente, por isso não foi de espantar o golo madrugador de Jonas. Logo aos quatro minutos, ainda os espectadores se sentavam nas bancadas. Pizzi num excelente passe de calcanhar deixou a bola para avançado, que rematou de pronto, esta foi intercetada e na sobra foi parar aos pés de Jonas que à segunda não perdoou. Quando tudo indicava que ia dar goleada na Luz, o Benfica talvez relaxado pelo tento inicial, deixou o Rio Ave responder e surgir mais afoito na grande área benfiquista.
Passados poucos minutos, o Rio Ave empatou mesmo num livre apontado de forma exímia por Renan, com a bola a alojar-se no lado direito da baliza de Júlio César.
Pizzi ainda teve a oportunidade de dar vantagem ao conjunto da casa antes do intervalo, mas permitiu a defesa de um inspirado Cássio, seguríssimo a defender as redes vilacondenses. Antes do descanso, lance polémico na grande área "encarnada, com Wakaso a tocar a bola com a mão na área, num lance divido com Jonas, mas Manuel Oliveira não marcou castigo máximo, decisão que nos pareceu acertada.
Aos 39 minutos, o Rio Ave podia ter ido para o intervalo em vantagem, depois de uma saída em falso de Júlio César após um pontapé de canto, com Lisandro quase a fazer autogolo.
No início do segundo tempo, Rio Vitória voltou a fórmula inicial do onze da Madeira, lançando Fejsa para o lugar de Samaris.
Aos 53 minutos, depois de uma grande jogada de Gonçalo Guedes, o extremo conseguiu o cruzamento, mas Mitroglou em excelente posição não conseguiu acertar na bola.
Pouco depois, Rui Vitória retirou Gonçalo Guedes e lançou o Carcela.
Com dificuldades de penetração na área, o Benfica tentava a meia distância. Primeiro foi Pizzi a permitir a defesa de Cássio, minutos depois foi Carcela a disparar, mas com a bola a passar ao lado. Aos 69 minutos, o técnico refrescou a linha avançada, ao lançar Jimenez para o lugar de Mitroglou.
A equipa de Pedro Martins começou pouco a pouco a recuar, e o Benfica marcou mesmo aos 82 minutos. Depois de um cruzamento de Carcela, Jonas antecipou-se a Marcelo e de cabeça bisou na partida.
Dois minutos volvidos e o Benfica arrumou com o jogo. Depois de uma grande abertura de Jonas, num lance produzido pelos dois avançados, Jiménez isola-se e atirou para o terceiro.
Sem querer ficar atrás do seu companheiro do ataque, o mexicano isolado frente a Cássio fez um chapéu monumental ao guardião do Rio Ave, mas o lance foi anulado por fora de jogo. Ainda antes do final da partida da partida, Pizzi podia ter ampliado a vantagem atirando à barra, Cássio estava batido.
O Benfica venceu o Rio Ave por 3-1, num resultado que é enganador e não espelha o que se passou em campo. Valeu a eficácia dos avançados do Benfica. Jonas foi o melhor em campo, com dois golos e uma assistência.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

CARTOON


UNIÃO - 0 BENFICA - 0 - ACABOU


Bicampeão tropeça frente a um adversário transfigurado

U. Madeira-Benfica, 0-0 (crónica)
* por Tomás Faustino

O Benfica empatou pela primeira vez na Liga, não saindo do nulo na deslocação à Madeira para defrontar o União local. A equipa de Rui Vitória não aproveitou o acerto de calendário para encurtar da maneira que queria as distâncias para os principais rivais, ao passo que os madeirenses conquistam importante ponto na luta pela manutenção, após dias de grande tensão no seio da família unionista.

O União, que vinha de uma humilhante derrota na Mata Real, apresentou-se de orgulho ferido e deixou a pele em campo, com os seus jogadores a entrarem determinados a limpar a face e a mostrar que o último jogo foi um acidente de percurso numa caminhada que se tem pautado, sobretudo, por uma grande organização defensiva, como hoje voltou a ficar bem patente, o que tornou deveras difícil a missão do Benfica neste desafio.

O meio-campo azul e amarelo foi composto por três homens de características defensivas (Shehu – Gian Martins – Soares) e por dois extremos incansáveis no apoio ao seus laterais (Amilton no auxílio a Paulinho e Élio Martins na ajuda a Joãozinho), sendo que a estratégia passou por jogar com as linhas recuadas e consentir o domínio da partida ao Benfica, para sempre que possível arriscar nas transições rápidas e levar perigo à baliza à guarda de Júlio César.

O Benfica, por sua vez, usou a "fórmula de Jorge Jesus" neste encontro, usando dois extremos que procuravam muito o jogo interior (Pizzi e Gonçalo Guedes) e abriam espaços para as contantes subidas de Eliseu e André Almeida nas laterais. Na frente, Mitroglou jogou mais fixo e Jonas aproximava-se de Renato Sanches e Fejsa em busca de espaço para ter a bola, pois na frente os caminhos estavam muito encurtados.

Assim, na primeira parte, assistiu-se a uma constante tentativa dos encarnados em furar pela densa muralha unionista, através de muitas combinações pelo corredor central – algumas delas com interessantes pormenores artísticos de Renato Sanches e Pizzi – e de algumas incursões de André Almeida pela direita (Eliseu esteve mais apagado). Mas nenhuma surtiu efeito. Os madeirenses estavam concentrados e determinados. Iam conseguindo anular a maioria das iniciativas contrárias e, depois, exploravam a velocidade e capacidade técnica dos seus homens mais adiantados para colocar o Benfica em alerta.

Curiosamente, o primeiro registo de perigo na partida pertenceu ao Benfica, num contra-ataque rápido de Gonçalo Guedes, que arriscou a jogada individual, mas rematou ao lado da baliza defendida pelo jovem internacional português André Moreira. O União não levou o aviso a sério e deu um "arzinho da sua graça": cruzamento de Paulinho, da direita do ataque unionista, Júlio César fica batido, mas Cádiz, no duelo com Lisandro e Jardel só conseguiu ganhar pontapé de canto. Cinco minutos depois, na sequência de um pontapé de canto batido por Joãozinho, Shehu apareceu solto de marcação no coração da área benfiquista mas cabeceou fraco para as mãos de Júlio César, naquela que foi a melhor oportunidade de golo em toda a primeira parte.

Até ao fim da primeira parte o melhor que o Benfica conseguiu foram dois cruzamentos da direita que estiveram perto de terminar em golo. Aos 26, André Almeida cruzou mas o remate acrobático de Gonçalo Guedes saiu torto e para fora. Aos 27, a melhor oportunidade do Benfica em todo este período: Renato Sanches cruzou, André Moreira hesitou na saída e Jonas, com tudo para fazer o golo, cabeceou mas não acertou no alvo.

Na etapa complementar o Benfica intensificou a pressão e logo mostrou ao que vinha. Ainda estávamos no primeiro minuto e já Mitroglou testava os reflexos de André Moreira, respondendo com um remate forte após assistência de Pizzi. Com o passar do relógio as oportunidades de golo foram aparecendo para os encarnados e todas elas tiveram um denominador comum para além de nenhuma ter acertado com o fundo das redes adversárias: Pizzi. Uma mão cheia de remates perigosos do internacional português, que lutava e batalhava como ninguém na busca dos três pontos.

O União ainda assustou, novamente num remate do internacional nigeriano Shehu, mas nesta altura o caudal ofensivo dos madeirenses era incomparavelmente inferior ao dos encarnados e a melhor oportunidade surgiria novamente para o lado do Benfica, num remate espontâneo de carcela, ao qual André Moreira respondeu com uma óptima defesa!

O desespero ia-se apoderando dos jogadores benfiquistas e a lucidez por vezes ausentava-se do jogo encarnado, enquanto que o União ia gerindo como podia os momentos do jogo. Os minutos passavam depressa de mais para uns, mas custavam a passar para outros.

Até ao fim da partida realce para uma última oportunidade do Benfica, no último instante do jogo, quando num lance algo atabalhoado, Talisca com tudo para marcar, atirou a rasar o poste. Posto isto, nada mais havia a fazer. Zero para os dois lados e ambas as equipas a somarem mais um ponto à sua classificação. 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

FEIRENSE - 2 A. VISEU - 0 - ZERO

CD Feirense 2-0 Ac. Viseu FC

O Académico perdeu esta tarde com o Feirense. Para aqueles que ainda pensam numa hipotética subida fiquem a saber que esses lugares estão a 8 pontos (Chaves) e a 11 (Feirense). Para os que acham que o Académico só pode pensar em não descer, os lugares de descida estão a 4 pontos.
Domingo há jogo no Fontelo, frente ao Mafra. Uma vitória é necessária para que todos possamos passar um Feliz Natal!
Foto Global Imagens/ Fábio Poço

Estádio Marcolino de Castro, 13 de dezembro de 2015
21ª Jornada da Liga 2
Árbitro: João Pinheiro (Braga)

Feirense: Makaridze, Sérgio Barge, Mika, Nuno Diogo, Serginho, Sérgio Semedo (Platiny, 62), Fabinho, Rúben Oliveira, Erivaldo (Micael Freire, 70), Vasco Rocha e kukula (Cris, 77). Treinador: Pepa.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé (c), Bura, Mathaus e Belly; Romeu Ribeiro, Alex Porto (Gradíssimo, 70) e Clayton (Yuri, 62); Bruno Carvalho, Fábio Martins e Diogo Fonseca (Forbes, 33). Treinador: Ricardo Chéu.

Golos: Bura 65 pb (1-0), Platiny 86 (2-0)

"O Feirense recebeu e venceu este domingo o Académico de Viseu por 2-0, em jogo da 21.ª jornada da II Liga de futebol, destacando-se no segundo posto da prova.

Bura, com um golo na própria baliza aos 65 minutos, e Platiny, aos 86, foram os autores dos tentos da equipa de Santa Maria da Feira, que, com esta vitória, está destacada no segundo lugar com 39 minutos, a um ponto do líder FC Porto B, qure recebe na segunda-feira o Sporting B.

Apesar do equilíbrio inicial, o Feirense mostrou mais iniciativa ofensiva nos primeiros minutos e Vasco Rocha esteve perto do golo, mas chegou atrasado a um cruzamento de Erivaldo, aos 13 minutos.

O Académico de Viseu não demorou a responder e Makaridze quase era surpreendido por um remate de longa distância de Bruno Carvalho, aos 17 minutos.

Até ao intervalo, o ritmo de jogo foi baixando, com o Feirense a dispor de mais uma oportunidade para marcar, quando Kukula cabeceou ao lado da baliza de Janota (43).

Na segunda parte, o Feirense manteve a atitude mais pressionante, mas foi através de um lance de bola parada que se colocou em vantagem. Na sequência de um canto marcado por Kukula, Bura introduziu a bola na própria baliza, aos 65 minutos.

A vencer, o Feirense não baixou as linhas, o que continuou a dificultar a ação ofensiva do Académico de Viseu.

Perto do fim, Platiny sentenciou o jogo com o segundo golo, depois de tirar dois adversários do caminho e rematar colocado para o fundo da baliza de Janota, aos 86 minutos."

domingo, 13 de dezembro de 2015

V.SETUBAL - 2 BENFICA .- 4 - VOARAM ALTO

'Águias' voaram alto no Bonfim

Benfica vence no Sado e encurta distâncias para os lugares da frente. Vitória de Setúbal perde pela primeira vez em casa esta época e soma terceira desaire no campeonato.
Mitroglou celebra um golo no Estádio do Bonfim
Foto: Tiago Petinga
Mitroglou marcou dois golos ao Vitória de Setúbal
Por Eduardo Santiago sapodesporto@sapo.pt
O Benfica venceu o Vitória de Setúbal por 4-2 em jogo a contar para a 13ª jornada e aproximou-se de FC Porto e Sporting antes de uma deslocação ao terreno do União da Madeira para disputar um jogo em atraso. Pizzi e Jonas abriram o marcador na primeira parte enquanto que Mitroglou bisou no segundo tempo. Vasco Costa ainda 'assustou' a equipa de Rui Vitória no segundo tempo, mas o triunfo das 'águias' esteve sempre sob controlo dos 'encarnados' mesmo com o golo de Suk nos instantes finais.
No regresso aos jogos do campeonato, Rui Vitória apostou em Samaris no meio-campo do Benfica e na dupla atacante constituída por Jonas e Mitroglou. O Vitória de Setúbal apresentou-se na receção ao atual 'bicampeão' nacional sem derrotas em casa e com um dos melhores ataques do campeonato.
Num jogo que prometeu golos desde o primeiro minuto, o Benfica acabou por adiantar-se no marcador aos 34 minutos de jogo por intermédio de Pizzi. Antes do intervalo, Jonas correspondeu com cabeça a um cruzamento da direita e colocou o Benfica a vencer por 2-0 ao intervalo.
No segundo tempo, Mitroglou fez o 3-0 para o Benfica aos 53 minutos, aproveitando uma assistência de Jonas, e o jogo parecia resolvido a favor do Benfica, mas uma forte reação do Vitória de Setúbal, ou a mudança de estratégia dos 'encarnados' para uma gestão do resultado permitiu à equipa de Quim Machado voltar a disputar o jogo. Aos 58 minutos, Vasco Costa reduziu para o Vitória de Setúbal, mas um golo de Mitroglou já perto do final acabou por sentenciar o rumo do jogo apesar do golo de Suk já perto do apito final.
Com este resultado, o Vitória de Setúbal perdeu pela primeira vez em casa esta época enquanto que o Benfica somou o quinto triunfo consecutivo e encurtou distâncias para os primeiros lugares antes da visita à Madeira para disputar um jogo em atraso

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A.VISEU - 1 GIL VICENTE - 1 - PENA

ACADÉMICO 1-1 GIL VICENTE: EMPATE FOI UM MAL MENOR

O Académico de Viseu voltou a confirmar as dificuldades em vencer em casa ao empatar esta quarta-feira com o Gil Vicente 1-1. Num jogo em que os pupilos de Ricardo Chéu estiveram em bom plano na primeira parte, os gilistas tomaram conta das ‘ocorrências’ na etapa final, chegando com naturalidade à igualdade.
Apesar de ter entrado melhor em jogo, com Janota a evitar por duas vezes o golo do Gil Vicente, o Académico de Viseu adiantou-se no marcador por intermédio de Fábio Martins aos 18 minutos. Num lance construido pela esquerda, Kiko cruzou para o ponta-de-lança cabecear certeiro para o 1-0. Era o tónico que os viseenses precisavam para partir para uma boa 1ª parte onde só não suriguram mais golos, graças a uma defesa do outro mundo de Serginho a cabeceamento de Fábio Martins.
No segundo tempo a ‘conversa’ foi outra com o Gil Vicente a tomar as rédeas do jogo, com Paulinho a dar o primeiro sinal ao acertar na barra de Janota. Com mais posse de bola e com o total controlo do meio campo, foi já na reta final que o emblema de Barcelos chegou ao empate, de forma merecida, novamente com Paulinho em destaque, a fazer de cabeça o 1-1 final, aos 83 minutos.
Até ao términus do jogo destaque ainda para as oportunidades que os gilistas desperdiçaram para dar a combalhota no marcador, tendo Avto falhado na cara de Janota.
Desta forma o Académico voltou a claudicar em casa, numa partida em que o empate acabou por ser um mal menor, tendo o Gil Vicente saído do Fontelo com o sentimento de que ficaram 2 pontos em Viseu.
Ficha de jogo:
Estádio do Fontelo
Académico Viseu: Janota, Tiago Costa, Bura, Tiago Gonçalves, Kiko; Capela, Alex Porto (João Ricardo, 62′), Gradissimo; Clayton (Yuri, 71′), Carlos Eduardo, Fábio Martins (79′);
Suplentes não utilizados: Ruca, Mathaus, Tomé, Fonseca;
Treinador: Ricardo Chéu
Gil Vicente: Serginho; Pedro Lemos, Peck’s (Vítor Gonçalves, 75′), Sandro, Bruno Silva; Djamal, Alphonse (Simy, 68′), Paulinho; Vagner, Avto, Goba (João Pedro, 58′);
Suplentes não utilizados: Júlio, Yeo, Ricardinho, Yartey,
Treinador: Nandinho
Disciplina: Cartão amarelo a Kiko (26′), Tiago Costa (32′), João Pedro (60′), Bruno Silva (65′);
Marcador:
1-0 Fábio Martins (18′)
1-1 Paulinho (83′)

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

BENFICA - 1 A. MADRID - 2 - QUALIFICADOS

Atlético impõe-se na Luz e assegura 1º lugar no grupo

Derrota caseira só dá direito ao segundo lugar no grupo C. Atlético de Madrid ficou em primeiro lugar da classificação.
benfica atletico
Foto: AFP
Benfica recebe o Atlético de Madrid em partida da 6ª jornada do grupo C da Champions
Por André Delgado sapodesporto@sapo.pt
O Benfica foi esta terça-feira derrotado pelo Atlético de Madrid por 1-2, em partida da 6ª jornada do Grupo C. Com esta desaire, os "encarnados" ficam no segundo lugar do grupo C, com 10 pontos. Os golos dos "colchoneros" foram apontados por Saul e Vietto. Mitroglou apontou o golo da equipa portuguesa.
Contra a história às vezes é muito difícil de lutar, o Benfica não vencia uma equipa espanhola no estádio da Luz desde 1982/83, e o borrego parece estar para durar. Depois de ter vencido no Vicente Calderón (1-2), os donos da casa foram incapazes de repetir a grande exibição e o triunfo obtido na capital espanhola.
Para a equipa inicial, Rui Vitória decidiu apostar em Gonçalo Guedes para a equipa inicial, relegando Mitroglou para o banco de suplentes, deixando Gaitán com a tarefa de apoiar Jonas.
Depois de um início algo morno e com as duas equipas com cautelas defensivas, talvez confortáveis pela qualificação já garantida para próxima fase da Champions, o Atlético conseguiu sacudir a pressão.
Depois de um golo anulado ao Atlético por fora de jogo de Godín, o Atlético cresceu e começou a soltar-se, valeu Júlio César que com duas intervenções conseguiu negar o golo a Saul e a Gabi, pouco depois foi Lisandro a tirar o pão da boca a Vietto num corte providencial, que apenas adiou o golo do Atlético.
Mas o Atlético estava mais forte e não foi nenhuma surpresa quando inaugurou o marcador numa jogada que resultou de uma grande combinação entre Griezmann para Vietto, com este último a tocar atrasado para a conclusão fácil de Saúl.
Refira-se que só aos 37 minutos, o Benfica fez o primeiro remate à baliza num remate cruzado, no entanto sem perigo para o antigo guardião encarnado Oblak.
O Benfica foi para o intervalo em desvantagem e a necessitar de dar a volta aos acontecimentos.
Na segunda parte a equipa entrou com outra atitude. Pena que a turma lusa só tenha acordado na segunda partei, depois de um primeiro tempo em que esteve algo adormecida. Rui Vitória decidiu fazer entrar Mitroglou para o lugar de um apagado Gonçalo Guedes e a substituição quase resultou logo a abrir, com o grego a deixar um adversário pelo caminho e a rematar de pronto, mas a bola saiu ligeiramente ao lado.
E como quem não marca, normalmente arrisca-se a sofrer, Vietto fez pouco depois o segundo na Luz. Depois de um cruzamento de Carrasco, Vietto, apareceu ao primeiro poste e com um toque em antecipação enviou a bola para o fundo da baliza de Júlio César. Estava feito o segundo do Atlético no estádio da Luz.
Aos 62 minutos, Rui Vitória tentou refrescar o ataque lançando Jiménez para o lugar de Jonas. Mal entrou Jiménez, criou perigo com um remate, para defesa fácil de Oblak.
Com as alterações, os encarnados ganharam mais acutilância e poder fogo e foram mesmo os dois homens que entraram que fabricaram os golo da equipa “encarnada”
Depois de um passe de Raúl Jimenez, Mitroglou recebeu de costas para a baliza, conseguiu rodar sobre um adversário e com um remate de pé direito reduziu para a equipa do Benfica.
Mas sempre que podia, o Atlético criava perigo, mas Júlio César era um homem atento para qualquer eventualidade. O guardião brasileiro negou o golo a Fernando Torres, depois de um grande remate do avançado.
Os 47.630 presentes na Luz começaram a empurrar a equipa encarnada para a frente. Rui Vitória fez mais uma substituição, fazendo sair um desgastado Gaitán para o lugar de Carcela.
Aos 79 minutos, Renato Sanches (Está-se a fazer grande jogador este médio), deixou vários adversários pelo caminho, mas depois rematou fraco para defesa de Oblak.
Até ao fim, os "encarnados" muito tentaram, mas o esforço mas sem grande clarividência. Ainda assim, o Benfica segue para os oitavos de final da Champions. O Atlético acaba o grupo C em primeiro lugar, com 13 pontos.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

AVES - 1 A. VISEU - 2 - EXCELENTE

C.D AVES 1 - 2 ACADÉMICO DE VISEU | ESTÁDIO DO C.D. DAS AVES | VILA DAS AVES

FICHA DO JOGO – C.D. Aves 1 - 2 Académico de Viseu

2ª Liga – 19ª Jornada
Data – 6 de Dezembro de 2015
Estádio – Estádio do Clube Desportivo das Aves ( Vila das Aves )
Arbitro – Bruno Rebocho ( A.F. Évora )
Auxiliares – Nuno Croino e Duarte Sliva
Ao intervalo – 1 - 0
Resultado final – 1 - 2

GOLOS
Guedes (6´) C.D Aves
Carlos Eduardo ( 70’ ) e Yuri ( 90´ ) Académico de Viseu

C.D. AVES 1
Quim;
Romaric, Emanuel, Marcos Valente, Nélson Pedroso;
Tarcísio, Ericson e Pedró;
Renato Reis, Theo Mendy e Guedes.


SUBSTITUIÇÕES
Nélson Pedroso por André Dias ( 33´);
Tarcísio por Filipe Martins (70´);
André Dias por João Amorim (82´);

NÃO UTILIZADOS
Diogo Freire, Lytvyn, Joel Silva, Ekedi.
TREINADOR
Ulisses Morais

ACADÉMICO DE VISEU 2
Ricardo Janota;
Tomé Mendes, Bura, Lameirão e Kiko;
Capela, Romeu Ribeiro e Alex Porto;
Clayton Leite, Fàbio Martins e Carlos Eduardo.

SUBSTITUIÇÕES
Capela por Yuri (57´);
Clayton Leite por Gradíssimo (65´);
Fábio Martins por Tiago Gonçalves (87´);

NÃO UTILIZADOS
Ruca, Tiago Costa, Belly, e João Ricardo.

TREINADOR
Ricardo Chéu 
O Académico de Viseu ‘arrancou’ este domingo um importante triunfo no terreno do Desportivo das Aves por 1-2. Naquela que foi a primeira reviravolta levada a cabo pelos viseenses esta temporada, esta vitória ganha ainda mais contornos de serem assinalados dado que foi com menos um em campo que a ‘cambalhota’ foi alcançada.A jogar com 10 desde os 60 minutos com a expulsão de Lameirão por acumulação de amarelos, os academistas viram ainda Ricardo Janota defender uma grande penalidade na sequência desse lance. Com 1-0 no marcador desde o 6º minuto, altura em que Alexandre Guedes colocou os avenses em vantagem, os pupilos de Ricardo Chéu fizeram das fraquezas forças e conseguiram chegar ao triunfo.
Primeiro com um grande golo de Carlos Eduardo aos 71′, num remate indefensável para Quim, e depois, já para além do minuto 90′, Yuri na recarga a uma defesa do guardião dos avenses, carimbou o 1-2 final.
Desta forma o Académico de Viseu volta às vitórias, somando agora 27 pontos numa ronda em que conseguiu ganhar terreno ao Desportivo de Chaves, atual 3º classificado que ocupa a 2ª vaga que garante a subida de divisão.
Na próxima jornada o Académico de Viseu defronta o Gil Vicente, partida essa marcada para as 16:00 de quarta-feira.
Ficha de jogo:
Estádio do Desportivo das Aves
Desportivo das Aves: Quim; Romaric, Marcos Valente, Renato, Nelson Pedroso (André Dias, 33′) (Filipe Martins, 83′); Emmanuel Edet, Pedró, Ericson; Tarcísio, Theo Mendy, Alexandre Guedes;
Suplentes não utilizados: Diogo, João Amorim, André Dias, Steve, Dmytro, Joel;
Treinador: Ulisses Morais
Académico Viseu: Janota; Tomé, Bura, Lameirão, Kiko; Romeu Ribeiro, Capela (Yuri, ) Alex Porto; Clayton Leite (Gradissimo, 65′), Carlos Eduardo, Fábio Martins;
Suplentes não utilizados: Ruca, Tiago Costa, Tiago Gonçalves, Bruno Carvalho, João Ricardo;
Disciplina: Cartão amarelo a Romeu Ribeiro (42′), Lameirão (45’+2 e 60′), Tarcísio (67′), Tomé (83′), Cartão vermelho por acumulação a Lameirão (60′)
Marcador:
1-0 Guedes, 6′
1-1 Carlos Eduardo, 71′
1-2 Yuri, 90’+1

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

BENFICA - 3 ACADEMICA - 0 - BOM

A superioridade incontestável do Benfica num jogo em que a Académica praticamente não conseguiu dar réplica permitiu-nos alcançar uma vitória tranquila e perfeitamente natural, mesmo com uma exibição que esteve longe de ser exuberante.


Neste jogo vimos o regresso do Jonas à titularidade, saindo a fava ao Gonçalo Guedes, que face ao bom desempenho do Pizzi nos últimos jogos se viu relegado para o banco. Apesar da disponibilidade do Samaris, o Fejsa manteve a titularidade de Braga. A primeira parte do Benfica, e em especial os primeiros vinte e cinco a trinta minutos, foi pobre e revelou novamente muitos dos problemas que temos sentido este ano quando defrontamos equipas que se fecham completamente na defesa. E foi precisamente isto que a Académica veio fazer à Luz, já que praticamente abdicou do ataque e, como é habitual na maior parte das equipas que vêm à Luz, acantonou múltiplas linhas de defesa junto à sua área. Perante isto, o Benfica voltou a revelar-se demasiado lento e com pouca imaginação. No meio campo, e ao contrário do que temos visto, o Renato Sanches actuava quase paralelamente ao Fejsa, ficando o Benfica com dois médios quase sempre muito recuados e pouco participativos no ataque, o que roubou qualidade ofensiva ao nosso jogo. A equipa parecia estar mais uma vez a contar com as iniciativas individuais do Gaitán ou do Jonas, mas até nesse aspecto particular não fomos muito felizes. Os poucos fogachos que houve no jogo apareceram quase sempre pela direita e nos pés do Pizzi, so que esta noite ele esteve particularmente infeliz na altura de decidir, optando sempre pela finalização mesmo quando tinha colegas melhor colocados, e saindo-se sempre mal. O jogo parecia caminhar a passos largos para um nulo ao intervalo quando um penálti absolutamente desastrado do guarda-redes da Académica sobre o Gaitán nos deu a oportunidade para desfazer esse mesmo nulo. O Jonas agradeceu e não desperdiçou. A vantagem mínima ao intervalo era justíssima porque o Benfica foi a única equipa que a procurou, mas a exibição deixava muito a desejar.



Para a segunda parte a minha surpresa foi a manutenção do Fejsa em campo, já que ele próprio se tinha encarregado de ver um amarelo de forma absolutamente disparatada, e jogando ele na posição em que joga, e da forma como joga, o segundo amarelo e consequente expulsão eram um risco a ter em conta. O Benfica melhorou um pouco no segundo tempo, em parte porque o Renato pareceu ter mais liberdade para se adiantar mais no terreno, o que proporcionou logo mais opções nos movimentos atacantes da equipa. Mas a vantagem mínima manteve-se teimosamente durante muito tempo, sobretudo porque apesar da equipa ter conseguido construir algumas jogadas de ataque mais interessantes, ter estado mal da fase de decisão. Por diversas vezes os nossos jogadores conseguiram ganhar a linha de fundo ou ficar em posições privilegiadas, mas optaram mal ou executaram mal o último passe, pelo que remates com selo de golo foram muito poucos, e o guarda-redes da Académica não ia sendo obrigado a grande trabalho. A Académica mantinha-se quase inofensiva, sendo que o 'quase' se deve a uma única jogada de algum perigo, em que o Gonçalo Paciência conseguiu escapar à marcação do Lisandro e ganhar a linha de fundo, mas o passe para o colega que estava em posição para marcar foi interceptado no limite pelo Jardel. Até que ao minuto sessenta e oito o Benfica beneficiou de um segundo penálti claríssimo (num só jogo conseguimos ter o dobro dos penáltis que tínhamos até agora em toda a época) por mão na bola de um defesa da Académica. O Jonas voltou a não perdoar, e até marcou o penálti melhor, enviando a bola para o lado contrário daquele para onde o guarda-redes se lançou. O Samaris entretanto tinha entrado para o lugar do Fejsa, o que libertou ainda mais o Renato, e também as entradas do Gonçalo Guedes e do Carcela acabaram por mexer com o ataque do Benfica, que agora conseguia aproveitar os espaços que a Académica ia concedendo para criar mais perigo. E foi assim que, a cinco minutos do final, chegou o melhor momento do jogo, num golaço do Renato Sanches. Descaído sobre a esquerda, flectiu para o meio e desferiu um potente remate ainda bem de fora da área que fez a bola parar apenas no fundo da baliza adversária. Ao minuto oitenta e cinco um  grande golo do miúdo que joga com o 85 na camisola, que permitiu fechar o jogo com um resultado folgado e em clima de festa.


Volto a dizer que o jogo do Benfica não foi deslumbrante, pelo que tenho dificuldade em fazer grandes destaques. Mas para escolher alguém, tem que ser o Renato Sanches, sobretudo pelo que fez na segunda parte. Durante a primeira pareceu-me algo retraído - ainda que tenha tido um ou outro bom momento, como um passe a deixar o Pizzi em excelente posição para marcar - mas à medida que se foi libertando foi assumindo cada vez maior preponderância no nosso jogo, para terminar em alta com um golo soberbo.

Foi mais uma vitória por uma boa margem e sem sofrer golos. E, pareceu-me, também sem terem sido necessárias grandes correrias, o que pode ser um pormenor importante para o compromisso europeu que se segue. Podemos já estar apurados, mas terminar no primeiro lugar do grupo seria muito agradável. motivador, e dar-nos-ia uma posição mais confortável no sorteio da próxima eliminatória