segunda-feira, 14 de maio de 2018

CARTOON


BENFICA - 1 MOREIRENSE - 0 -ACABOU

Cinzenta

Uma exibição cinzenta para fechar uma época que não nos deixa boas memórias. Foi um jogo aborrecido e com pouco interesse, perante a pior assistência da época (um pouco menos de 42.000 espectadores) e que teve como prémio de consolação a conquista do direito a disputar a pré-eliminatória da Champions, graças ao espalhanço do nosso adversário directo na Madeira.


Mesmo estando o segundo lugar em disputa não tinha propriamente as expectativas muito altas para este jogo. Mas esperava que pelo menos o Benfica mostrasse algum empenho em fazer a sua parte, ou seja ganhar o jogo e, se possível, mostrar algum futebol na despedida da época. O onze apresentado foi o mais previsível, face aos jogadores que estavam indisponíveis. O Douglas manteve a titularidade, o Luisão foi titular no lugar do Jardel, e o Salvio no lugar do Rafa. Na frente, regresso do Jonas, a acusar claramente a falta de ritmo. O futebol que apresentámos foi, conforme disse, cinzento. Uma equipa desgarrada, com alguns jogadores a tentarem impor velocidade e outros quase alheados do jogo, pouco entrosamento, e o resultado foi um jogo quase sem interesse nenhum. A primeira parte foi jogada quase por inteiro dentro do meio-campo do Moreirense, mas ou eu adormeci, ou então só criámos mesmo uma ocasião de algum perigo - um desvio de um cruzamento vindo da esquerda por parte do Jonas que fez a bola passar muito perto do primeiro poste (ele ficou a reclamar canto, mas no estádio não percebi se o guarda-redes ainda tocou na bola). De resto houve umas correrias individuais, muita gente parada a ver enquanto um colega conduzia a bola, muito mais daquelas tabelas inúteis ou toques a mais à entrada da área quando o que se pedia era que se rematasse, e praticamente todos os lances de bola parada, fossem cantos ou livres, marcados de forma perfeitamente disparatada e a não causarem uma única ocasião de maior perigo. O somatório disto tudo era um nulo no marcador que não interessava para nada a arrastar-se até ao intervalo.


Na segunda parte (que se iniciou depois de um intervalo estupidamente comprido, à espera que recomeçassem os outros jogos) pelo menos a parte do resultado depressa se compôs. Penálti assinalado por corte com a mão de um cruzamento do Grimaldo, e o Jonas converteu-o de forma exemplar. Já a parte do futebol jogado, acho que ainda conseguiu piorar. Com a conjugação do nosso resultado com o da Madeira a garantir a conquista do segundo lugar, acho que ficámos satisfeitos e ainda passámos a jogar menos. Nesta altura, com os resultados que se verificavam, o Moreirense nem sequer precisava de pontuar para evitar a descida, mas de qualquer maneira resolveu abdicar da postura defensiva e avançar um pouco no terreno. E conseguiu mesmo passar a ter mais bola e jogar mais no nosso meio campo, mas valeu-nos que também não mostrou ter capacidade para fazer grande coisa em termos ofensivos. O Varela foi pouco mais do que um espectador e não me lembro de nenhuma defesa mais apertada que tenha tido que fazer. O Benfica trocou o Pizzi - que pareceu-me que já tinha entrado de férias ainda antes do apito inicial - pelo Samaris para acabar com as excessivas liberdades que os jogadores do Moreirense tinham na zona central, e teve algum sucesso nisso. Mas o jogo estava praticamente fechado, e os motivos de interesse eram quase nulos. Não vi as estatísticas do jogo, mas não devo andar muito longe da realidade se disser que este terá sido o jogo em que o Benfica menos remates fez em todo o campeonato. Restava apenas ficar à espera para saber se na Madeira apareceria mais alguma ajuda miraculosa para os subsidiados do Lumiar, mas desta vez isso não aconteceu. Aconteceu sim que o frango a que o Patrício foi poupado pelo Xistra no último jogo ficou guardado para esta jornada, e como resultado terminámos num pouco consolador segundo lugar.


Foi um jogo mesmo desinteressante da parte da nossa equipa, e naturalmente que não houve grandes exibições. Conforme disse, ainda houve alguns jogadores que tentaram imprimir alguma velocidade ao jogo, sendo nisso mal acompanhados pela maioria dos colegas. Acho que jogadores como o Grimaldo e o Zivkovic foram dos mais empenhados nesse aspecto. Até achei que mesmo o Douglas mostrou uma boa atitude, apesar das limitações que tem. E o Fejsa simplesmente não sabe jogar mal.

O segundo lugar serve de pouco consolo para a perda do campeonato. Quando muito significa apenas que a estratégia planeada pelos nossos inimigos, da qual obviamente fazia parte retirar-nos a possibilidade de acedermos às receitas da Champions, não resultou na perfeição. A autêntica fraude que é a equipa do Sporting - que se não fossem os absurdos empurrões arbitrais que recebeu ao longo de toda a época, incluindo em todos os jogos contra adversários directos como nós e o Braga, estaria neste momento confortavelmente instalada no quarto lugar - foi artificialmente mantida perto do topo da tabela até aos minutos finais do campeonato mas acabou por falhar no principal objectivo da época, que era ficar à frente do Benfica. Neste momento não consigo evitar um sorriso de escárnio quando recordo a forma como eles a semana passada celebraram mais um empate miraculoso contra nós, a imitar os islandeses, como se tivessem ganho alguma coisa. Quanto a nós, este segundo lugar obriga-nos a encarar de forma muito séria o início da próxima época. Vai ser demasiado dinheiro que estará em jogo logo nos primeiros jogos para que nos possamos dar ao luxo de cometer erros como aqueles que foram cometidos esta época, e iniciar a competição sem termos um plantel e as posições no onze titular minimamente definidas.

A.VISEU - 2 ST. CLARA - 1 - BOM FINAL

Ac. Viseu FC 2-1 CD Santa Clara

Foto: Jorge Paulo

Estádio do Fontelo, 12 de maio de 2018
38ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Humberto Teixeira (Porto)

Ac. Viseu: Jonas; Joel (Rui Miguel, 82), Fábio Santos, Bura e Kiko; Capela e Zé Paulo; Gonçalo (Barry, 69), Avto e Sandro Lima (Paná, 90+2); Nsor. Treinador: Manuel Cajuda.

Santa Clara: Serginho (Rodolfo Cardoso, 89); Daniel Coelho, Marcelo Oliveira, Vítor Alves e Igor Rocha; Kaio Fernando (Osama, int), Minhoca e Paulo Grilo; Rúben Saldanha, Rafael Batatinha e Alfredo Stephens (Thiago Santana, 61). Treinador: Carlos Pinto.

GolosSandro Lima 57 gp (1-0), Osama Rashid 60 (1-1), Sandro Lima 87 (2-1)

O Académico recebeu o Santa Clara, no ultimo desafio da temporada 2017/18.

Embora o Santa Clara já tenha tirado bilhete para a 1ª liga, restava ao Académico a disputa, de mais de 3 pontos, de forma a terminar na 3ª posição da tabela classificativa.

O Santa Clara já tirou o bilhete, mas ainda não é certo que faça a viagem, uma vez que essa decisão ainda está dependente da decisão da Liga. Para se perceber o que está em causa, nada melhor que ler este artigo

A grande novidade da equipa academista, foi a inclusão de Gonçalo na equipa inicial, e diga-se em abono da verdade, que nos 69m que esteve em campo deu boa conta do recado com uma exibição muito agradável.

A primeira parte foi uma partida bem jogada, com ascendente academista, que poderia ter chegado ao intervalo na posição de vencedor, mas Nsor, nao foi capaz de dar o melhor seguimento ao excelente passe de Avto, e rematou por cima da baliza, quando tinha tudo para finalizar.

Na segunda parte as equipas vieram  com outra postura e disposição, para tentar ganhar o jogo.

Aos 57m de jogo, Avto é abalroado, quando se isolava no interior da área, e chamado a converter, Sandro Lima não desperdiçõu.

A vantagem academista durou pouco tempo, pois aos 60m Joel derruba um adversário à entrada da área, e Osama Rashid, num excelente pontapé, coloca a bola no ângulo direito da baliza, sem hipóteses de defesa para Jonas.

O Académico tentou tudo para chegar à vitória, que aconteceu aos 87m com Sandro Lima a cabecear sem hipóteses para o guardião adversário.

Excelente vitória, que coloca a equipa academista no 3º lugar do pódio da segunda liga.

Não sabemos se o campeonato realmente já terminou, mas fica um marco histórico da história do nosso clube.

SPORTING - 0 BENFICA - 0 -ZERO

Frustrante

Já regressei do estádio há algumas horas, e ainda me custa aceitar que não tenhamos ganho este jogo. Tal como na primeira volta, fomos claramente superiores e acabamos com um empate muito frustrante como resultado. Pouco tenho a apontar à nossa equipa a não ser eventualmente a finalização, que foi um dos principais motivos para não termos ganho.


O onze para este jogo era um pouco uma incógnita devido aos vários jogadores que estavam em dúvida, embora na minha opinião aquele que mais poderia alterar a escolha da equipa seria o André Almeida, porque com a presença do Douglas no onze achei que o nosso treinador iria alterar mais peças. Foi isso que aconteceu mesmo, embora tivesse ficado surpreendido com a titularidade do Samaris, que assim 'empurrou' o Pizzi para a direita e o Rafa deslocou-se para a esquerda, ficando o Cervi no banco. Um pouco mais de músculo no meio campo, que se revelou adequado para equilibrar as forças com os dois médios mais defensivos que o Sporting também apresentou. Se o facto de jogarmos com Douglas e Samaris a titulares e ainda termos o Jonas de fora poderia causar alguma apreensão, esta depressa se dissipou. É que durante a primeira parte não nos limitámos a ser a melhor equipa em campo; fomos mesmo muito melhores. Com o Bruno Fernandes completamente engolido pelo Fejsa e os nossos dois centrais a fazerem um excelente trabalho quer na marcação ao Bas Dost, quer a cobrir a profundidade, o Sporting foi uma equipa muito manietada e que apenas esperava que o Gelson conseguisse resolver alguma coisa num rasgo individual. Do nosso lado o Zivkovic, Jiménez, Pizzi e Rafa (sobretudo este) mostravam uma enorme mobilidade e baralhavam as marcações adversárias, sempre com um bom apoio ofensivo por parte dos laterais. E logo nos instantes iniciais criámos uma grande oportunidade, com o Rafa a fugir pela esquerda (era ali que estava o ponto mais fraco do nosso adversário) e a atirar ao poste - e apesar de não ter visto ainda nenhuma repetição, ninguém me convence que o Patrício não cometeu penálti sobre o Rafa, porque não tocou na bola e derrubou o nosso jogador. Foi o mote para a primeira parte. O Sporting não conseguia quase ligar uma jogada de ataque - o Varela não fez uma defesa digna desse nome em todo o jogo - e o Benfica ia, por vezes até com alguma facilidade, criando ocasiões de perigo, desperdiçando-as ou por falta de pontaria, ou por excesso dela (o Rafa voltou a acertar no poste), ou mérito do Patrício (boas defesas a remates do Pizzi e do Samaris, isolado) ou por demorarmos um bocadinho mais e aparecer um pé no limite a conseguir o desvio. Algumas destas situações surgiam até como resultado de vários maus passes dos nossos adversários, que pareciam acusar alguma intranquilidade quando tentavam sair a jogar. Perto do intervalo, um lance a que já nos vamos habituando a ver em jogos contra a equipa que mais pontos pode agradecer a erros de arbitragem esta época: canto para o Benfica, o Jardel mesmo com o William a puxar-lhe a camisola consegue cabecear, a bola vai encontrar o braço do William e... falta assinalada ao Jardel. Brilhante. A melhor ocasião de golo do Sporting surgiu já no período de descontos depois de uma boa acção individual do Bas Dost, mas quando este estava em boa posição para tentar o remate optou pelo passe para o Gelson e o lance perdeu-se.


O nulo ao intervalo era extremamente injusto, e temia que tivéssemos desperdiçado uma grande ocasião para ter este jogo resolvido, já que certamente o Sporting corrigiria alguma coisa e não permitiria uma segunda parte igual à primeira. Foi basicamente isso que aconteceu. O Sporting conseguiu pelo menos estancar o perigo que o Benfica tinha criado na primeira parte e conseguiu aparecer mais vezes no ataque, conseguindo até conquistar alguns cantos para gáudio dos seus adeptos - num deles até pareceu que quase marcaram, mas o cabeceamento saiu uns três metros por cima. Durante pelo menos dois terços da segunda parte houve um equilíbrio de forças, com as defesas a superiorizar-se claramente aos ataques, e por vezes parecia que quase se jogava num curto espaço de 30-40 metros na zona do meio campo. O empate não nos interessava e foi lançado o Salvio para o lugar do Pizzi, mas foi apenas na fase final do jogo, quando entrou o Jonas para o lugar do Zivkovic e passámos a jogar com dois avançados, que voltámos a ganhar um ascendente mais claro. Não que o Jonas tenha tido tempo para fazer muito, ou tenha deslumbrado, mas a sua presença em campo e movimentações ajudaram a renovar o nosso jogo ofensivo. Já o Sporting continuava a depender quase exclusivamente de acções individuais do Gelson para sair para o ataque e ia parecendo cada vez mais satisfeito com o empate a zero, que era um resultado que lhe servia. Mas apesar de mais acutilante, o Benfica já não conseguia criar tantas ocasiões como na primeira parte, destacando-se sobretudo uma jogada em que o Jiménez chega um pouquinho atrasado a um cruzamento da direita. Entretanto o Bruno Fernandes (um jogador que eu admiro, mas que não fez absolutamente nada neste jogo, muito por culpa do Fejsa e também do Samaris) provavelmente já frustrado resolveu agredir a pontapé o Cervi. Deu amarelo. Já em período de descontos, e para fechar com chave de ouro, o Patrício tem um erro grosseiríssimo ao largar uma bola após um lançamento longo para a área, e o solícito Xistra poupou-o ao embaraço ao assinalar uma suposta falta completamente inexistente, ainda por cima fora da pequena área. Compreende-se, não queremos traumatizar o guarda-redes que vai defender as balizas da equipa da FPF no Mundial que se aproxima. A forma eufórica como público e equipa da casa celebraram o nulo é um bom indicador do alívio com que o apito final foi por eles recebido. Não mereciam sequer um empate.


Acho que no cômputo geral todos os nossos jogadores estiveram num bom nível, tendo até ficado surpreendido com alguns deles, casos do Douglas ou do Samaris. Nada de extraordinário, mas fizeram um bom jogo para jogadores que têm jogado muito pouco esta época. Muito bem para mim esteve a nossa dupla de centrais, acompanhada pelo Fejsa. O Rafa esteve também muito bem durante a primeira parte, e poderia facilmente ter resolvido o jogo por si só. Acho que nosso treinador também esteve bem quer na forma como montou a equipa, quer nas substituições. Talvez a entrada do Cervi tenha pecado por um pouco tardia porque o Rafa parecia já ter perdido gás há algum tempo, mas ele foi o nosso jogador mais perigoso durante uma boa parte do jogo e por isso aceita-se que o tenha querido manter em campo mais algum tempo.

O segundo lugar agora fugiu-nos e deixou de depender de nós. Digo desde já que para mim já está mesmo perdido, porque não espero nenhuma ajuda na Madeira: a forma descarada como esta equipa (nem uma vitória ou sequer um futebol decente nos jogos contra os outros três dos quatro primeiros classificados) tem sido ajudada esta época significa que, se for necessário, alguma coisa acontecerá para os manter no segundo lugar. Nem que seja um pé de vento a derrubar o Bas Dost. Fica a frustração de, em dois jogos contra eles esta época os termos feito parecer uma equipa muito mediana e apesar disso não termos conseguido ganhar nenhum deles. Vitórias morais é coisa que não serve para nada. Em ambos o Rui Vitória ganhou claramente o duelo táctico ao auto-intitulado 'Mestre da Táctica', que nas declarações após o jogo voltou a mostrar o homem pequenino e mesquinho que é, incapaz de reconhecer mérito num adversário. Ou anda a aspirar do mesmo que o presidente dele, ou então durante os noventa minutos esteve noutro planeta a ver um jogo completamente daquele que ocorreu.

PENAFIEL - 0 A.VISEU - 1 - SURPRESA

FC Penafiel 0-1 Ac. Viseu FC


Estádio Municipal 25 de abril, 5 de maio de 2018

37ª Jornada da Ledman LigaPro

Árbitro: Fábio Veríssimo (Leiria)

PenafielIvo; Kalindi, João Paulo, Luís Pedro e Daniel Martins (Hélio Cruz, 83); Romeu Ribeiro (Tiago, 62); Gustavo, Vasco Braga, Fábio Fortes e Ludovic (Caetano, 73); Fábio Abreu. Treinador: Armando Evangelista.

Ac. Viseu: Jonas; Joel, Fábio Santos, Bura e Kiko; Capela (c) (Fernando Ferreira, 55) e Zé Paulo; João Mário (Rui Miguel, 73), Avto e Sandro Lima (Barry, 90); Nsor. Treinador: Manuel Cajuda.

Expulsões: Caetano (após final do jogo)

Golo: Avto 27 (0-1)

Neste jogo era ao Penafiel que mais interessava o resultado, já que ao Académico mesmo com uma vitória só um milagre lhe permitiria subir, pelo que não foi de estranhar que logo no primeiro minuto a equipa da casa obrigasse Jonas a brilhar.

No entanto logo no minuto seguinte Sandro Lima rematou com perigo para a baliza do nosso bem conhecido Ivo e o Académico cresceu. João Mário esteve perto do golo, assim como Zé Paulo remato a rasar o poste da baliza penafidelenses.

A boa reacção academista àquele primeiro remate, valeu-lhes um golo. E que golo! Avto ganha a bola  no meio campo adversário, passa por três adversários e com classe, muita classe, bateu Ivo.

O Penafiel nunca encontrou antídoto para o jogo academista e só mesmo aos 42 minutos tiveram um remate perigoso à nossa baliza.

Na segunda parte o Penafiel foi tentando chegar à nossa baliza, mas não conseguiu criar uma verdadeira ocasião de perigo, mostrando as mesmas debilidades que são conhecidas ao nosso clube quando, em casa, se vêm obrigados a correr atrás do resultados e só Kalindi, o seu excelente defesa direito, conseguia puxar a sua equipa para a frente.

Quanto ao Académico mostrou uma excelente consistência defensiva e foi levando a água ao seu moinho, vencendo com justiça dado que foi a melhor equipa sobre o relvado.

terça-feira, 1 de maio de 2018

A.VISEU - 1 GIL VICENTE - 0 - FINALMENTE

Ac. Viseu FC 1-0 Gil Vicente FC




Estádio do Fontelo, 29 de abril de 2018
36ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Bruno Rebocho (Lisboa)

Ac. Viseu: Jonas; Joel (Rui Miguel, 79), Bura, Fábio Santos e Kiko; Capela e Zé Paulo (Barry, 68); João Mário (Tarcísio, 73), Avto e Sandro Lima; Nsor. Treinador: Manuel Cajuda.

Gil Vicente: João Costa; Sandro, Tormena, Henrique e Reko; Alphonse, James Igbekeme e Camara (André Fontes, 68); João Vasco (Marcos Dimba, 78), Aldair (Frederic, 87) e Jonathan. Treinador: Pedro Ribeiro.

Golo: Nsor 85 (1-0)

O Académico recebeu esta tarde o Gil Vicente, e era grande a expectativa dos poucos academistas, que se deslocaram ao Fontelo para assistir á partida.


A curiosidade não residia, na hipotética luta pela subida de divisão, mas sim no comportamento da equipa no regresso aos jogos em casa.


De um lado uma equipa que ainda alimentava uma ténue oportunidade de subir de divisão, do outro uma equipa que corria o risco de descer de divisão.


O inicio do jogo foi lento e sonolento, não fosse o frio que se fez sentir esta tarde em Viseu, e poderiamos estar a assistir a um jogo amigável de inicio de época.


O Gil Vicente, foi talvez a pior equipa que passou esta época pelo Fontelo, mas o futebol português é rico nestas vicissitudes, o Gil não luta por nada, joga para entreter, já que a primeira liga os espera na época 2019/20.


O Académico também não aproveitou, e embalou num jogo pobrezinho, numa clara falta de respeito por quem ainda comparece no Fontelo para os apoiar.


Já que nenhuma equipa quis, obviamente o jogo chegou ao intervalo empatado a zero golos.


Na segunda parte, havia uma réstia de esperança, que os jogadores academistas viessem com outra dinâmica, outra assertividade e acima de tudo com outra garra e vontade de vencer.


Lances houve, em que os habituais assobios, deram lugar a sorrisos, tal era o desacerto das jogadas academistas.


Aos 68m de jogo, a primeira substituição, Barry entra para o lugar de Zé Paulo, e aos 73 Tarcisio para o lugar de João Mário. 


O jogo subiu um pouco de intensidade, uma vez que o Académico finalmente dava mostras de querer assumir o controlo, mas sempre sem perigo para a baliza de João Costa.


Aos 85m finalmente o golo academista, Nsor de cabeça marca.


A partir desta altura o Gil Vicente, corre um pouco mais, e acercou-se duas ou três vezes sem perigo da baliza Academista.


A ultima substitução ocorreu aos 79m, com Rui Miguel a entrar para o lugar de Joel.


Vitória academista justa, porque apesar de tudo foi a equipa "menos má" em campo.


Com seis pontos em disputa, e com cinco de atraso para os lugares de subida, apenas um milagre nos permitirá subir esta época. 


Há no entanto ainda muita coisa em disputa, já que temos pela frente dois jogos que serão seguramente decisivos nas contas de quem quer subir - o primeiro em Penafiel (4º com 61 pontos a dois pontos dos lugares de subida) e finalmente no Fontelo frente ao Santa Clara (que está em lugar de subida).

Com esta derrota os «gilistas» desportivamente desceram de divisão (Sporting CP B também desceu).