sábado, 24 de dezembro de 2011

A FRASE

Esta mensagem não é para aqueles de quem me lembrei, mas para aqueles que pretendo nunca esquecer! Um super Natal cheio de paz e muita saúde!
JOSE PINHEIRO

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

BENFICA - 5 RIO AVE -1 -FELIZ NATAL

Até gostei da maneira como a equipa entrou no jogo. Posse bola, variação de flanco aproveitando a existência de Nolito na esquerda para desequilibrar e um Emerson bem menos trapalhão do que vinha a ser costume. Com Saviola ao lado de Cardozo e Aimar atrás o ataque do Benfica procurou várias soluções nos primeiros minutos de jogo mas via-se que não ia ser uma noite fácil porque o Rio Ave estava a fechar bem os caminhos para a sua baliza. O que estava a parecer complicado tornou-se num problema muito maior quando quase do nada aparece um golo do Rio Ave e temeu-se o pior na Luz. E o pior era o Rio Ave abdicar de jogar para se entregar ao anti jogo enervando equipa e adeptos. Felizmente que este golo parece ter dado outras ideias aos organizadores de jogo do Benfica e a reacção foi excelente. Partir para cima do adversário em busca do golo que apareceu por Cardozo que não falhou num penalti a penalizar mão na área vila condense. Foi óptimo termos chegado rápido ao empate.
E melhor ainda foi aumentarmos o ritmo até darmos a volta ao marcador numa jogada incrível de Nolito que saca um golo furando pelo lado esquerdo acabando por rematar de ângulo reduzido confirmando a remontada. Fica aqui uma boa dor de cabeça para Jesus, Nolito hoje justificou um lugar na nossa extrema esquerda.
Foi uma primeira parte emocionante com a reviravolta no marcador que empolgou público e equipa para mais e melhor acontecendo sem surpresa mais uma jogada de Nolito pela esquerda a dar para Aimar que assiste em grande estilo Saviola que não hesitou em rematar para golo carimbando o 3-1 antes do intervalo. Tudo mais tranquilo no descanso, afinal não se trocou um jantar de Natal da empresa para ver o Benfica em apuros.
Segunda parte agradável com mais dois golos, Nolito bisou e Garay assinou um dos melhores momentos da noite fazendo a sua estreia a marcar de cabeça à central após passe genial do mago Aimar.
Tempo para ver Gaitán regressar à equipa tal como Nelson Oliveira e Rodrigo. Foi pena após as substituições o ritmo ter decaído mesmo porque merecíamos que a equipa continuasse a jogar ao ataque em busca de mais golos até ao fim do jogo já que este era o último jogo do ano.
É evidente que a goleada de 5-1 é uma excelente despedida de 2011 mas não me esqueço do que passei na Catedral este ano e por isso não lhes ficava mal terem carregado mais um pouco.
Como me fartei de ouvir falar em enorme pressão no último fim de semana quando meio país se convenceu que íamos perder pontos para os rivais no Funchal, apetece-me hoje devolver a amabilidade e dizer-lhes que metam agora a pressão onde bem entenderem e façam-se à vida como puderem para nos apanharem. É que por mim a jornada está fechada, não conto perder mais tempo nenhum com jogos deste campeonato, o meu Benfica cumpriu a obrigação e vai acabar 2011 sem ninguém à sua frente. Logo se vê se os rivais têm pedalada ou se acusam a tal pressão.
Por outro lado não gosto nada de ouvir os jogadores tão contentes pelo objectivo cumprido e poderem partir já de férias. Eu ainda estou pior que estragado por me terem negado um derby natalício e acho que deviam pagar por essa desfeita. Mantenho que era mais do que justo ter a rapaziada a treinar à porta aberta na Luz no dia em que deviam estar a proporcionar-nos mais um derby para vencer, ainda por cima no WC! Fica esta nota de desagrado porque vejo tudo muito contente com as "férias" e cada vez mais parece ter sido um alívio aquela noite negra do Funchal. Como eu não vou ter férias nenhumas nos próximos dias não fico muito convencido com esta pausa.
Mas o essencial foi conseguido e fechou-se 2011 com uma goleada, isso é que interessa. Ide lá e Boas Festas para todos.

A.VISEU -2 C.SENHORIM - 0 - NORMAL

Ac. Viseu FC 2-0 GDR Canas de Senhorim


O Académico recebeu e venceu a equipa do Canas de Senhorim por duas bolas a zero. O herói do jogo foi novamente Hélder Rodrigues, autor dos dois golos da partida.
Estádio do Fontelo, 18 de Dezembro de 2011
12ª Jornada da III Divisão, Série C
Árbitro: Pedro Mesquita (Vila Real)

Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Álvaro, Ricardo Ferreira e Rui Santos; Luisinho (João Paulo, 60), Hélder Rodrigues (Dedé, 87) e Bacari (Rui Dolores, 83). Treinador: António Lima Pereira.

Canas de Senhorim: Canário, João Miguel, Diogo Cunha, Simão, Nando, Roberto (Carlos, 90), Cruz, Pedro André (Adriano, 69), Marco Xará, Luís Lopes (Fino, 82) e Élio. Treinador: João Bento.

Golos: Hélder Rodrigues 19 (1-0), Hélder Rodrigues 83 (2-0)

Num jogo algo fraco, e com uma toada de jogo demasiado lenta, o Académico foi dono e senhor durante os 90 minutos. Sem deslumbrar, como tem sido habitual, os academistas venceram, o que acaba por ser o mais importante. O primeiro golo surgiu à passagem dos 20min, com Hélder Rodrigues a finalizar um dos muitos ataques dos academistas. No 1º tempo ainda registo para o golo anulado a Bacari, após canto irrepreensível de Ricardo, mas o Sr. Pedro Mesquita anulou-o por motivo que não conseguimos descortinar.

O Canas de Senhorim incomodou apenas por uma vez a baliza de Nuno, num livre que levou perigo. De resto, os canenses foram uma equipa que raramente importunaram os defensores viseenses.



No 2º tempo, o desafio continuou frio, jogado quase a passo, e só após a entrada de João Paulo se viu mais velocidade, com os academistas a aumentaram o caudal ofensivo em busca do golo da tranquilidade.
O Académico dispunha de algumas oportunidades, com destaque para Tiago que teve na sua cabeça, por três ocasiões, o golo bem perto. Bacari entretanto também desperdiçara uma boa ocasião após excelente trabalho do desequilibrador H.Rodrigues. E foi mais uma vez o extremo emprestado pelo Sp. Covilhã, que deu a tranquilidade a todos os adeptos presentes no Fontelo, após jogada de insistência, foi o mais eficaz na hora do remate, isto já perto do final do desafio.
Se é verdade que a vitória jamais esteve em causa, não é menos verdade que a vantagem mínima é sempre ingrata, ficando no ar que esta pode ser desfeita a qualquer momento. Destaque ainda para a estreia de Rui Dolores com a camisola do Académico, que até podia ter tido uma estreia de sonho, com um livre directo que passou bem perto da baliza forasteira.


Em suma, mais três pontos na luta pela subida, numa exibição pobre, mas suficiente para levar de vencida a formação de Canas. O Nogueirense venceu em Alba (0-2) e mantém a liderança. Os academistas continuam a 2 pontos deste adversário directo, que é o nosso próximo opositor. Um teste de fogo que será apenas em 2012. Agora é tempo de festas natalícias, e de reflexões.

domingo, 11 de dezembro de 2011

A.VISEU-2 BUSTELO - 0 -NORMAL

Ac. Viseu 2-0 Bustelo


No dia em que Rui Dolores assinou pelo Académico de Viseu, o Académico de Viseu venceu o Bustelo por 2-0 com golos de Tiago Gonçalves e Hélder Rodrigues.

O Académico alinhou com Nuno na Baliza, quarteto defensivo composto por Marco, Calico, Tiago e Casal, à frente Álvaro e Ricardo no meio campo defensivo com Rui Santos a fazer a ligação ao ataque composto por Hélder Rodrigues, Luisinho e Bacari.

A equipa academista começou mais uma vez o jogo ao ataque criando boas oportunidades de golo, mas como também vem sendo hábito, acaba por não concretizar e vai deixando o adversário acreditar num bom resultado.

Logo aos 3 minutos de jogo, Ricardo cruza do lado esquerdo do ataque, com Bacari a cabecear ao lado da baliza. Aos 10 minutos é a vez de Casal falhar a intercepção da bola, deixando o advesário á mercê de Nuno mas com a bola a sair ao lado da Baliza. Ficava o aviso forasteiro. Logo na jogada seguinte Luisinho entra na área pelo lado esquerdo, finta um adversário e remata com a bola a sair a centimetros do poste da equipa do Bustelo.
Aos 43 minutos da 1ª parte surge o golo academista, canto do lado esquerdo do ataque, com Tiago a aparecer no interior da área a saltar mais alto que um defesa contrário, e a cabecear para o fundo das redes.
Embora a exibição não fosse muito convincente, o Académico era por esta altura merecedor deste resultado.

Na segunda parte a equipa do Bustelo mostrou-se mais atrevida, já que estava em desvantagem e instalou-se no meio campo Academista.
Nesta altura o Académico apostou decididamente contra-ataque e foi por muito pouco que Luisinho a cruzamento de Rui Santos não fez o segundo da partida.
Poucos minutos depois era a equipa adversária que esteve muito perto de marcar o golo.
A meio da segunda parte numa jogada de ataque Rui Santos tira bem um cruzamento para a área, onde aparece Hélder Rodrigues a rematar ao lado da Baliza, a curiosidade deste lance era a posição previligiada de Bacari para finalizar, mas Hélder não se apercebeu e o remate saiu defeituoso, perdendo-se a oportunidade de marcar o segundo golo.
Por esta altura já a equipa do Bustelo acusava bastante o desgaste físico, facilitando bastante o contra-ataque academista.
Foi sem surpresa que aos 38 minutos de jogo, Ricardo desmarca Hélder Rodrigues pela direita, entra na área finta um defesa contrário e atira para o fundo das redes. Grande golo !

Estava feita a história deste jogo, que nem sempre foi bem jogado mas que acabou com um resultado justíssimo, para a única equipa que realmente o quis vencer.

Na próxima jornada, vamos receber o Canas de Senhorim, ultimo classificado desta série da 3ªdivisão.

MARITIMO - 0 BENFICA - À RASCA

 

 

 


Marítimo-Benfica (11/12/12): Cardozo festeja golo
O Benfica conseguiu este domingo uma difícil vitória (0-1) no terreno do Marítimo, equipa que ainda não tinha perdido em casa esta época e que há nove dias, perante o mesmo Benfica, triunfou por 2-1, para a Taça de Portugal. Os três pontos recolocam os encarnados ao lado do FC Porto na liderança da Liga Zon Sagres e distancia-os do adversário de hoje.
Foi um jogo de mais luta que futebol. Sorriu quem conseguiu aproveitar uma das poucas oportunidades de golo, Cardozo, já o jogo se aproximava do fim. O avançado paraguaio redimiu-se assim de um falhanço de bradar aos céus ainda na primeira parte. Foi do inferno ao céu em menos de uma hora.
A ficha do jogo:
Começou melhor o Marítimo. Com a lição bem estudada, Pedro Martins encostou os fortes homens do meio-campo madeirense em cima dos criativos do Benfica. Roberto Sousa, em especial, mas também Olberdam e Rafael Miranda não davam um centímetro a Aimar, Bruno César e Rodrigo. E quando roubavam a bola aos encarnados, o que acontecia muitas vezes, eram lestos a entrega-las aos homens da frente. Sami, Héldon e Baba punham em sentido a defesa adversária.
Com pouca bola, os médios do Benfica tinham dificuldades em fazê-la chegar à frente. E quando o conseguiam fazer, os centrais maritimistas resolviam o problema.
A primeira grande oportunidade do jogo pertenceu ao Benfica. Aos 27 minutos, Aimar, desmarcado por um toque de calcanhar de Bruno César, conseguiu furar pela defesa contrária, mas deixou-se antecipar já na grande área pelo seguro Peçanha. A jogada coincidiu com a subida de produção dos encarnados, que tomaram conta do jogo.
Como é que se falha assim, Cardozo?
Cinco minutos depois, um lance caricato: Cardoso, completamente sozinho, em frente da baliza, atirou ao lado. Jorge Jesus sorriu no banco, incrédulo.
Aos 40 minutos, o árbitro Jorge Sousa perdoou um cartão vermelho a Emerson. As imagens parecem mostrar que o lateral do Benfica agrediu Héldon com o cotovelo, razão pela qual o amarelo mostrado foi curto. Mas amarelo é uma cor estimada por Jorge Sousa, que admoestou todos os médios do Marítimo antes do intervalo, fator que se revelou decisivo.
Logo no reatamento da partida, aos 47 minutos, Olberdam viu o segundo amarelo, por entrada sobre Maxi. Nada a apontar. Com menos um jogador, Pedro Martins procurou segurar o empate, fazendo descer os extremos para ajudarem mais nas tarefas defensivas. A estratégia do treinador dos insulares quase surtia efeito. Até final, o Marítimo conseguiu adormecer o ritmo do jogo e mantê-lo a meio-campo, dando poucos espaços ao Benfica, enquanto tentava aproveitar algumas jogadas de contra-ataque.
Jorge Jesus, tentando imprimir maior dinamismo à equipa, trocou Witsel por Saviola e Rodrigo (muito apagado) por Nolito. E foi o espanhol a ser determinante no desfecho do encontro. Aos 84 minutos, rematou para uma boa defesa de Peçanha. No canto que se seguiu, a bola chegou a Jardel, que rematou de cabeça para uma espantosa intervenção do guardião maritimista, tendo a bola ido parar a Nolito. Este centrou para Cardozo na área, que encostou para o golo.
Estava desfeito o laço apertado do Marítimo, e estava conquistado mais um triunfo do Benfica. Este foi dos difíceis. Mas como o do FC Porto em Aveiro e o do Sporting com o Nacional, na véspera, é com vitórias suadas como esta que se fazem os campeões. Temos campeonato.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A.VISEU

VIDEO

SEM ALMA - BENFICA - 1 OTELUL-0

Depois da triste noite no Funchal apetece-me perguntar: foi para isto que se pouparam?!
Pode ser uma questão demasiado severa e até injusta porque o mais importante foi conseguido, uma vitória que garantisse o primeiro lugar no grupo e assim um sorteio teoricamente menos duro.
Vou separar os factos para não cometer nenhuma injustiça. No contexto da época este jogo aparece a seguir a uma dolorosa (pelo menos para nós adeptos) que nos deixou de fora de uma competição e por isso esperava-se grande resposta de maneira a a provar que não passou de um acidente ocasional. Este jogo era contra a equipa menos forte do grupo europeu, na Luz e com tudo a nosso favor para terminarmos esta fase de grupos com brilho. Afinal os jogadores optaram pelos serviços reduzidos e assim que chegaram ao golo tornaram o jogo numa seca difícil de digerir colocando até o primeiro lugar do grupo à mercê de uma jogada de sorte ou azar. Neste sentido a noite de ontem foi uma pequena desilusão.
Depois temos o contexto Champions League e aí saltam uns quantos factos que só nos podem deixar orgulhosos. O Benfica esta noite venceu um grupo que tinha como cabeça de cartaz um tal de Manchester United, vice campeão europeu, é a par de Barcelona e Real Madrid a equipa que chega ao fim desta fase sem nenhuma derrota e só o Real apresenta uma defesa menos batida que a nossa. O treinador Jorge Jesus passa a ser o homem com mais vitórias europeias à frente da equipa e o nosso trajecto esta época na Europa é digno de todos elogios. Ainda me lembro de todos quanto adivinhavam uma precoce eliminação aos pés de turcos ou holandeses. Curiosamente os turcos do nome esquisito que não jogavam nada fizeram uma digna prova e agora vão para a Liga Europa com as equipas de Manchester.
A próxima vez que os adeptos do Manchester United virem um sorteio que coloque a equipa deles perto do Benfica vão pensar duas vezes, é que em três época a partilharmos o mesmo grupo o Benfica foi apurado duas vezes e passou para a competição europeia secundária uma vez (porque tinha o looser do Fernando Santos como treinador). Já os ingleses ficaram uma vez fora da europa, passam agora para a Orangina da Europa e só por uma vez seguiram em frente. É bonito.
Ontem cumpriu-se o objectivo e devemos estar contentes com a época europeia que já nos deu algumas noites memoráveis. Lamento a qualidade da exibição deste último jogo mas não vou criticar quando se cumprem objectivos. Por outro lado muito tinha para dizer aos estimados consócios e adeptos do Benfica que se estão negativamente nas tintas para o que são momentos importantes na vida do clube. Decididamente há cerca de 30 mil pessoas que gostam de estar na luz com calor ou frio, de dia ou de noite, contra o Manchester United ou contra o Galati. São os que gostam mesmo é de ver o Benfica seja contra quem for. E depois há os outros. Os dos derbys, os dos colossos europeus e os dos momentos que cheiram a festa.
Lamento muito mais o número de cadeiras vazias no estádio do que a exibição da nossa equipa. É que se não se enche o estádio no último jogo da fase de grupos depois de passarmos por Basileia e Manchester United com estilo para celebrarmos a vitória no grupo então também não podem lamentar a falta de espectáculo. Os que não puseram os pés na Luz, claro.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

SÓCRATES MORREU




Sócrates (1954-2011)

A notícia da morte do doutor não foi fácil de digerir nem veio num momento tranqüilo. Às vésperas de um clássico Corinthians x Palmeiras com cheiro de final, entre perceber que a situação de Sócrates parecia irreversível durante o sábado e deparar-me cético com seu triste fim no mesmo dia do jogo que consagraria o pentacampeonato do time indissociável ao seu nome, a notícia da morte de Sócrates inevitavelmente engatilhou uma série de flashbacks na cabeça de milhões de corintianos pelo Brasil que certamente funcionou como um momento coletivo sobre a natureza do corintianismo de cada um.

CARTOON

MARITIMO - 2 BENFICA - 1 -TRISTEZA

Eliminação
Uma segunda parte imbecil e algo displicente resultou na primeira derrota da época e na consequente eliminação da Taça de Portugal. Ainda não será desta que o Jorge Jesus consegue vencer este troféu.

Onze com algumas mudanças para além da esperada troca do Artur pelo Eduardo: Rúben, Matic, Saviola e Nolito nos lugares do Maxi, Javi, Aimar e Bruno César. Boa entrada do Benfica no jogo, com o Marítimo a mostrar que seria sempre um adversário complicado, pois tentava sempre pressionar o portador da bola e não dava muito espaço nem tempo para jogar. O Benfica ia no entanto dominando a posse de bola e criando as únicas oportunidades no jogo, já que em termos de ataque o Marítimo limitava-se a jogar bolas longas para o Baba, que ia sendo facilmente anulado pelo Jardel. Chegámos à vantagem no marcador aos vinte e sete minutos, através de um penálti convertido pelo Saviola. O lance é todo ele mérito do Nolito, que insistiu no meio de vários adversários até entrar na área e cair. Depois do golo, não se notou grande reacção da parte do Marítimo, tendo o intervalo chegado sem que o Eduardo tivesse feito uma única defesa.

Para a segunda parte o Marítimo veio naturalmente mais adiantado em campo, na procura do golo do empate. E mesmo connosco ainda em vantagem no marcador, já eu me estava a sentir profundamente irritado com a displicência do Benfica no ataque. O maior atrevimento do Marítimo significava, naturalmente, mais espaços dados na defesa, que nós poderíamos aproveitar para matar o jogo. Mas apesar de surgirem lances em que os nossos jogadores apareciam em igualdade ou mesmo em superioridade numérica, o que aconteceu quase sempre foi o portador da bola baixar a cabeça e tentar fazer tudo sozinho, acabando por ir para cima dos adversários e perdendo a bola - quantas vezes se viu o Nolito completamente solto na esquerda, e ninguém se lembrava de meter para lá a bola? Logo a abrir o Rodrigo falhou, isolado, o que poderia ter sido o segundo golo. O Marítimo respondeu com um remate que proporcionou a primeira defesa - e uma grande defesa, diga-se - do jogo ao Eduardo. e ao fim de quinze minutos chegou ao empate, num lance em que não há nada a fazer, porque um remate a vinte e cinco metros da baliza que leva a bola ao ângulo não deixa quaisquer hipóteses. Cinco minutos depois, só nova grande defesa do Eduardo evitou o segundo do Marítimo. E a vinte minutos do final, logo a seguir à entrada do Aimar, o previsível segundo golo madeirense apareceu mesmo, numa lances simples: balão para as costas da defesa, e o extremo Sami veio 'calmamente' desde a linha até ao meio para fazer um chapéu ao Eduardo, enquanto o Emerson assistia ao lance em posição privilegiada. Com o Aimar o nosso jogo subiu muito, mas a equipa esteve desastrada na finalização: contei pelo menos quatro oportunidades flagrantes (duas do Aimar, uma do Nolito e uma do Rodrigo) que desperdiçámos. E assim não admira que tenhamos ficado fora da Taça.

Melhor no Benfica o Jardel. Não foi por ele que o Benfica perdeu, e conseguiu controlar com facilidade o jogador adversário mais perigoso. Gostei também do Witsel, e dos vinte minutos do Aimar, pese as oportunidades falhadas. Para variar, não gostei do Rodrigo: esteve praticamente escondido do jogo, exagerou no individualismo e quando apareceu conseguiu falhar duas oportunidades flagrantíssimas para golo. O Gaitán, nem consegui perceber se jogou a segunda parte. Também não gostei do Emerson. Julgo que à vontade terá feito 90% dos passes para trás, porque arrisca pouquíssimo. A jogada típica foi a bola chegar-lhe aos pés, ele ver um adversário a dez metros, voltar-se para trás e atrasar a bola. Foi de tal forma que no início da segunda parte o Marítimo deu-se ao luxo de não colocar ninguém a controlar as suas eventuais subidas, preferindo reforçar o centro. Para piorar, foi interveniente directo no golo que deu a vitória ao Marítimo, pois deixou o seu adversário directo escapar e antecipar-se-lhe.

Eu percebo a necessidade de se gerir o plantel e tudo mais. Mas se queríamos mesmo vencer a Taça de Portugal, então tenho mais dificuldade em compreender que num jogo desta dificuldade nos demos ao luxo de deixar de fora jogadores como Maxi, Javi ou Aimar. Viu-se claramente a diferença que fez no nosso futebol a entrada do Aimar no jogo. Para além disso, o tempo de reacção à entrada do Marítimo na segunda parte foi tardio: viu-se desde início o reforço da zona central, e julgo que se teria imposto a troca de um avançado por um médio mais cedo, e não apenas depois de o mal estar feito. Enfim, depois das coisas acontecerem, criticar é fácil. Foi a primeira derrota da época, e alguma vez acabaria por acontecer. A Taça está perdida, resta-me apenas evitar histerias, desejar que se tenha aprendido alguma coisa com isto, e que no próximo fim-de-semana consigamos trazer a vitória deste mesmo estádio.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PENALVA CASTELO -1 A.VISEU-1 - SEM SABOR

SC Penalva do Castelo 1-1 Ac.Viseu FC

Não é fácil passar para palavras os sentimentos que nos invadem, quando vemos um jogo como o de hoje. Desilusão e gratidão talvez sejam esses os sentimentos certos.

A grande surpresa no onze academista, se é que podemos chamar de surpresa, foi a inclusão de Rui Santos que regressou, assim, à condição de titular muito tempo depois. Assim Lima Pereira, castigado, apostou no seguinte onze: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Álvaro (c), Ricardo Ferreira e João Paulo; Luisinho, Rui Santos e Bacari.

O primeiro sinal de relativo perigo, foi dado pelo ex academista Mateus mas, na jogada seguinte, Vareiro (que esteve à experiência no Académico de Viseu no início da época) travou em falta Luisinho, dentro da grande área, lance que deu grande penalidade que teve tanto de justa como de desnecessária. Aos 4 minutos o Académico podia inaugurar o marcador mas Ricardo Ferreira denunciou tanto o remate que fez com que Vareiro passasse de vilão a herói. Balde água bem gelada nas aspirações academistas.

Pouco depois, aos 8 minutos ou por lá perto, o Penalva do Castelo chegou ao golo. Um golo onde ninguém da defesa academista, incluindo o guarda redes, ficou bem na fotografia; cruzamento à vontade da esquerda, buraco no centro da defensiva, Nuno até chocou com Casal, e Luís Cardoso de cabeça fez o um a zero para o Penalva.

È a partir daqui que o cronista fica desiludido. Pelo erro defensivo? Também, mas não só. Desiludido sobretudo porque o Académico, como o resultado lhe impunha, não pegou no jogo, não empurrou o adversário para o seu meio campo defensivo, porque o mostrou uma gritante falta de atitude e também uma gritante falta de ideias. Dou o exemplo Luisinho, o homem ainda a esta hora deve estar com dores nos braços de tanto pedir a bola no flanco esquerdo, mas o Académico apenas afunilava o jogo com passes e decisões sem grande sentido.

Apesar disso tudo foi o Académico a equipa a estar mais perto do golo na primeira parte. Naquela que, para mim, foi a melhor jogada do desafio, Rui Santos (parece estar a regressar) atirou ao ferro da baliza de Vareiro. Ao intervalo: Penalva 1-1 Ac. Viseu.

Tinha que mudar o Académico para a segunda parte. E Mudou, para muito melhor! Saíram os apagadíssimos Casal e João Paulo e entraram Hélder Rodrigues e Baio. Ricardo Ferreira desceu para defesa esquerdo (na minha opinião a melhor opção para esse lugar já que Jorge pelos vistos não conta), Baio juntou-se a Bacari na frente de ataque, Luisinho numa ponta, Hélder Rodrigues na outra e o meio campo entregue a Álvaro e Rui Santos.

È aqui que entra o sentimento de gratidão. Em toda a segunda parte, mesmo com uma ou outra má decisão, todos os jogadores academistas lutaram, esforçaram-se e deram o litro. Lutaram contra uma defesa muito bem liderada pelo eterno Sérgio (que traulitada que ele deu no RS10) e lutaram contra o anti jogo caseiro.

Dou dois exemplos desse anti jogo. Primeiro Califa, caiu bem perto da lateral e pareceu fulminado por um raio, contorceu-se com muitas dores, tantas dores que nem deu para se arrastar 5 centímetros para fora das 4 linhas. Assim que chegou fora do campo… ressuscitou! Depois Luís Cardoso; este magoou-se mesmo no nariz e ficou a queixar-se fora do terreno de jogo. Pediu assistência aí? Qual quê… entrou de novo para o campo e mandou-se para o chão.

Mas voltemos ao jogo ao fim e ao cabo o que mais interessa. E aí, no campo, o Académico foi dono e senhor do jogo até ao minuto 83. Faltou nessa altura algum discernimento para tomar as melhores atitudes e faltou sorte quando, pouco depois do minuto 60, Baio correspondeu com uma cabeçada ao poste a um cruzamento de Hélder Rodrigues.

Entretanto já com Dede em campo (saiu Rui Santos) o Penalva podia mesmo ter chegado ao 2-0 se Califo não tivesse desperdiçado uma grande penalidade. O certo é que se escreveu direito sobre linhas tortas, pois Nuno não fez penalty, a única coisa que houve foi um salto magnífico para o chão, um salto que faria corar de vergonha o Nélson Évora.

Aqui repetiu-se o que se passou na primeira parte. Não marcou o Penalva de penalty, marcou o Académico pouco depois. Livre de Álvaro do lado direito e cabeça fulminante de Baio a dar o empate.

A partir daí assistiu-se à melhor fase do encontro. O Académico e o Penalva quiseram o golo da vitória. Baio baixou para defesa esquerdo, Ricardo Ferreira e Dede fecharam no meio campo. Houve bola lá e bola cá, houve vontade de finalmente dar verdadeiro espectáculo. Mas já era tarde para isso.

domingo, 27 de novembro de 2011

CARTOON

BENFICA - 1 SPORTING - 0 - CURTO E FELIZ MAS JUSTO


Um golo de Javi García decidiu o «derby», tal como tinha acontecido no último duelo, então para a Taça da Liga. A saída precoce de Cardozo podia ter alterado o argumento, mas o Benfica suportou até final a pressão sportinguista e garantiu um final feliz para as suas cores.

A nota artística pode não ter sido a esperada, mas em emoção o «derby» não ficou a dever nada à história. As «águias continuam imbatíveis, no topo da tabela, e quebram a série vitoriosa do rival, que ainda assim confirmou que é agora um adversário muito mais forte.

A bola parada como alternativa ao futebol directo

Não foi apenas nas surpresas (Jardel e Carriço) que Jesus e Domingos estiveram em sintonia. Ambos os técnicos apostaram na pressão alta como forma de condicionar a construção de jogo do adversário, o que acabou por gerar muito futebol directo.

O Sporting aceitou mais facilmente a necessidade de ser pragmático, criando a primeira ocasião de perigo aos seis minutos, com Wolfswinkel a cabecear ao lado, após cruzamento de Capel. O Benfica respondeu em estilo, com Aimar a cobrar um canto para a entrada da área e Gaitán a rematar de primeira ao poste.

Motivados pela presença na bancada do seleccionador holandês, Schaars e Wolfswinkel criaram a segunda ocasião para a formação leonina, mas o médio atirou ao lado, de pé direito (15m). Pouco depois surge a primeira contrariedade para Domingos, que se viu obrigado a lançar Carrillo no lugar do lesionado Matías (27).O peruano até dispôs de uma boa ocasião para marcar, ao minuto 37, mas acabaria por ser o Benfica a chegar à vantagem antes do intervalo.

Perante o excesso de futebol directo, o golo surgiu de bola parada. Aimar cobrou um canto na esquerda e Javi García desviou ao primeiro poste (42m).

Cardozo faz sofrer os colegas

A vantagem permitia que o Benfica ficasse à espreita do erro do rival, na segunda parte, mas Cardozo empurrou a equipa para trás. Mais do que Jesus desejaria, certamente. Poucos minutos depois de ter desperdiçado a oportunidade para aumentar a vantagem (Rui Patrício faz uma grande defesa, mas o paraguaio perde muito tempo), «Tacuara» viu o segundo amarelo por protestos, e deixou a equipa em inferioridade numérica (62m).

Logo depois o Sporting teve soberana ocasião para marcar, mas Elias atirou ao lado (65m). O lance nasceu de uma rara distracção de Artur, que pouco antes tinha negado o golo ao compatriota com uma espantosa intervenção.

Jesus respondeu à expulsão com a entrada de Rodrigo para o lugar de Aimar, organizando a equipa em 4x4x1, e Domingos incutiu maior capacidade ofensiva com a troca de Carriço por André Santos. Os instantes finais foram de pressão sportinguista e sofrimento benfiquista, mas o golo de Javi García acabou por prevalecer. Gaitán ainda atirou uma bola à trave e Elias e Artur travaram o último capítulo do duelo particular a um minuto do fim, mas o remate saiu à figura

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

M.UNITED -. 2 BENFICA - 2 - APURADOS


O SL Benfica qualificou-se para os oitavos-de-final ao empatar em Old Trafford com o Manchester United por 2-2. Adeptos encarnados silenciaram o “Teatro dos sonhos”.

Ainda as cortinas estavam a subir e já o SL Benfica estava a vencer em Old Trafford por 1-0. Os diabos vermelhos só mais tarde tomaram o palco de assalto e deram a volta ao marcador mas Aimar fez o 2-2 enquanto os diabos vermelhos ainda festejam o golo.

Foi uma entrada de sonho da equipa do SL Benfica em Old Trafford. Ainda o “Teatro dos Sonhos” se agitava com os primeiros passes da equipa do Manchester United e já o SL Benfica inaugurava o marcador aos 3’ minutos.


Gaitán, na primeira subida da equipa encarnada junto à baliza de De Gea, tenta um cruzamento. Jones lê a jogada do argentino mas na interceção acabou por introduzir a bola na própria baliza. O SL Benfica vencia por 1-0, apanhando o Manchester United desprevenido.

A perder tão cedo, a equipa do Manchester United teve que procurar o golo do empate perante uma equipa do SL Benfica bem organizada no meio-campo. Com a dupla do meio-campo, Javi Garcia e Witsel, em bom plano, a equipa do SL Benfica conseguiu segurar as investidas do Manchester United no seu terreno defensivo no primeiro quarto de hora de jogo.

As faltas começaram então a suceder-se no meio-campo encarnado com a Witsel a mostrar-se muito combativo perante a armada inglesa do Manchester United. Artur revelava muita tranquilidade entre os postes e o perigo ia sendo afastado.

Mas pressão inglesa foi intensificando-se e perto da meia hora de jogo Berbatov faz o 1-1 de cabeça a centro de Nani. O avançado búlgaro parece estar em fora-de-jogo no momento do passe mas o golo foi validado para delírio dos milhares de adeptos ingleses que tiveram a primeira alegria da noite.

O jogo seguiu então para intervalo com um empate no marcador 1-1, com nota positiva para um remate de Bruno César aos 33’ minutos.

No início do segundo tempo, a equipa de Jorge Jesus sofreu a primeira grande contrariedade na estratégia de jogo com a lesão de Luisão aos 57’ minutos. Miguel Vítor entrou para o lugar do capitão encarnado e logo no minuto seguinte o Manchester United ia para a frente do marcador por intermédio de Fletcher. O médio escocês fugiu à marcação da defesa encarnada e em dois toques reacendeu a “chama” do “Teatro dos Sonhos”.


E enquanto os diabos vermelhos festejavam a vantagem no marcador, pela primeira vez no jogo, Aimar aproveitou uma boa iniciativa de Bruno César para fazer o 2-2 aos 59 minutos. Jorge Jesus lançou então Matic, por troca com Gaitan, para reforçar o meio-campo encarnado contra as investidas de “último acto” da equipa do Manchester United.
A 10 minutos do final do encontro, Alex Ferguson lançou o avançado mexicano Chicharito para o lugar de Valencia. A pressão do Manchester agudizou-se, com a formação de Jorge Jesus a sentir muitas dificuldades nos instantes finais do encontro. Mesmo ao cair do pano, Rodrigo Moreno ainda teve uma oportunidade de ouro para dar a primeira vitória aos encarnados em Old Trafford mas o remate saiu ao lado.

Com este resultado, tendo em conta o empate na Luz por 1-1, o SL Benfica sobe ao primeiro lugar do Grupo C da Liga dos Campeões e assegura desde já a passagem aos oitavos-de-final. A equipa de Jorge Jesus está a uma vitória de garantir o primeiro lugar do Grupo C, evitando o confronto direto com os líderes dos restantes grupos na ronda seguinte.


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sábado, 19 de novembro de 2011

TAÇA - NAVAL - 0 BENFICA - 1 - Á CHUVA

Rodrigo não meteu água e resolveu a eliminatória na Figueira. Encarnados entraram em regime de poupanças mas tiveram de puxar dos galões.

 
Em trânsito para Manchester, os encarnados fizeram um desvio pela Figueira e só não levaram banhada no resultado: a chuva foi tanta que, a páginas tantas, futebol nem vê-lo. No regresso ao terreno onde sofreu a última derrota para Liga, há sete meses, o Benfica tinha, desta vez, Rodrigo, o tal que resolve. Depressa e bem.

Custou, as condições atmosféricas não ajudaram nada, mas a missão foi cumprida. Com suor e talvez maior desgaste do que o esperado. Agora, as atenções viram-se para a Liga dos Campeões, para mais uma cartada decisiva na prova milionária. Uma palavra fica, todavia, para a Naval, que se bateu galhardamente e vendeu cara a derrota.

Já se sabia, à partida, que os encarnados iriam apresentar-se com muitas ausências (Gaitan, Cardozo, Saviola, Maxi Pereira, Witsel¿), mas Jorge Jesus conseguiu ainda poupar mais alguns habituais titulares no onze, ao deixar Bruno César e Rodrigo no banco, em favor da aposta na juventude.


A dupla Rodrigo Mora/Nélson Oliveira na frente chamava à atenção, mas havia também Miguel Vítor a lateral direito improvisado e Rúben Amorim à sua frente, tal como diante do «amigável» com o Galatasaray. Às contrariedades trazidas de Lisboa juntaram-se, na Figueira, o dilúvio e as inevitáveis consequências para o relvado.

Ao Benfica, Interessava certamente marcar cedo porque, com o passar do tempo, as condições de jogo só poderiam piorar. A verdade, porém, é que a Naval revelou tenacidade na defesa e atrevimento no ataque e, tal como prometera o seu treinador, dificultou ao máximo a vida das águias.

Nolito, sobretudo ele, mas também Nélson Oliveira foram aqueles que mais próximos estiveram do golo, mas Taborda mostrou reflexos, e, sem complexos, os figueirenses também conseguiram assustar, por intermédio de Edivaldo Bolívia. A «piscina» não dava para muito mais e começa a ficar claro que o jogo poderia resolver-se num lance fortuito ou numa bola parada.

Menos chuva, mais bola

A chuva deu alguma trégua na segunda parte e, automaticamente, algum futebol veio à tona. Os encarnados quase inauguraram o marcador, num lance entre Nolito e Javi Garcia, mas a água fez das suas logo a seguir, num contra-ataque da Naval: Zé Rui tinha tudo para fazer golo, só que a bola fugiu-lhe, por culpa do estado do terreno.

Desse mal não sofreu Edivaldo Bolívia pouco depois, quando apareceu isolado frente a Eduardo e o surpreendeu com um chapéu que levou a bola a sair devagarinho até rasar o poste direito da baliza do internacional português. Respondeu o Benfica, por intermédio de Bruno César, a que Taborda corresponde com uma defesa de calcanhar!

O jogo estava, definitivamente, aberto e Jorge Jesus teve de ir buscar os pesos-pesados ao banco, Bruno César e, claro, Rodrigo. A Naval mantinha-se ameaçadora em contra-ataque e até mudara o sistema táctico para 4-4-2, juntando mais um avançado a Edivaldo em detrimento de um «trinco», Delson.

Quando o jogo começa a ameaçar prolongamento, o brasileiro naturalizado espanhol voltou a fazer um golo supersónico. Marcou ao primeiro toque na bola e sossegou os corações benfiquistas. Mas não os poupou a uma prova de esforço, a apenas quadro dias da viagem a Manchester.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

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PORTUGAL -ESTAMOS NO EURO

Olá, Olé e Adeus. Portugal está no Euro 2012 ao vencer a Bósnia no Estádio da Luz por 6-2. Ronaldo bisou, Nani brilhou, Postiga segurou, Veloso matou e Postiga voltou a matar.

A seleção nacional qualificou-se esta terça-feira para o Euro 2012 ao golear a Bósnia-Herzegovina, no Estádio da Luz, por 6-2, no jogo da segunda mão do play-off de qualificação. A equipa portuguesa confirmou a sua superioridade sobre a seleção dos Balcãs e num terreno favorável o adversário foi dizimado
Entrada a matar de Portugal no Estádio da Luz. Paulo Bento apostou nos mesmos jogadores que haviam defrontado a Bósnia na “horta” de Zenica, e logo aos 5’ minutos de jogo Raul Meireles deu o primeiro sinal de perigo. O médio português do Chelsea surgiu isolado frente a Begovic, após defesa incompleta a remate de Nani, mas a pontaria de Meireles saiu ao lado.
O Estádio da Luz tinha assim a primeira convulsão nas bancadas e não esperou muito para celebrar o primeiro golo do jogo. Aos 8’ minutos, Cristiano Ronaldo, chamado a converter um livre direto frontal, não deu qualquer hipótese ao guardião bósnio e fez o 1-0 para delírio nas bancadas.
Com um terreno favorável ao tipo de jogo de Portugal, a equipa bósnia limitava-se a acertar marcações e a travar os jogadores portugueses através de faltas. A equipa de Paulo Bento cedo controlou o adversário, mostrando determinação em ampliar o resultado.
A vantagem mínima não satisfazia as bancadas e Nani, aos 24’ minutos, encarregou-se sozinho de construir o segundo para Portugal. O extremo do Manchester United recebeu a bola na zona frontal da grande área bósnia e num remate de antologia fez o 2-0.
O golo de Nani tranquilizou as bancadas e os olés começaram a ser entoados naturalmente como mantras no Estádio da Luz. A vantagem de dois golos dava aparentemente alguma margem à equipa portuguesa mas os bósnios não foram na cantiga. Aos 32’ minutos, Dzeko cabeceia à barra da baliza portuguesa com muito perigo, valeu à equipa portuguesa o fora-de-jogo assinalado ao avançado bósnio.
Em cima do intervalo, o assistente, Jan-Hendrik Salver, assinala grande penalidade contra Portugal, a punir um corte com a mão de Fábio Coentrão dentro da área. Chamado à conversão, Misimović reduz para 2-1, enviando Rui Patrício para um lado e a bola para o outro.
No segundo tempo, as equipas de Portugal e Bósnia entraram sem alterações. Aos 53’ minutos, João Moutinho com um grande passe isola Cristiano Ronaldo, que ladeia Asmir Begović e atira para o 3-1. Portugal voltava a estar com uma vantagem confortável e mais ainda quando o árbitro expulsou Lulić com o segundo cartão amarelo.
Quando tudo parecia a correr bem à seleção de Portugal, a Bósnia resolve voltar a jogo e reduz para 3-2. Darko Maletić recebe a bola na área da seleção portuguesa, aos 65’ minutos, e assiste Spahić, que à boca da baliza encosta para o fundo das redes à guarda de Rui Patrício.
Aos 72’ minutos, numa jogada criada pelos madeirenses Cristiano Ronaldo e Ruben Micael, Hélder Postiga voltou a marcar na Luz e fez o 4-2.
Para selar a festa em beleza, Miguel Veloso e Postiga selaram a vitória com mais dois golos. Com este apuramento, a seleção nacional garantiu a quinta presença consecutiva em fases finais de campeonatos da Europa.

sábado, 12 de novembro de 2011

BENFICA

Benfica venceu Galatasaray por 2-0

Golos de Miguel Vítor e Saviola, na segunda parte do jogo particular disputado em Genebra.






Benfica-Galatasaray particular
Lusa
O Benfica venceu o Galatasaray por 2-0, em jogo particular disputado em Genebra. Um resultado justo, que espelha a superioridade da formação portuguesa.
Ambas as equipas alinharam com uma maioria de jogadores pouco utilizados e até alguns juniores.
No entanto, nas águias ainda alinharam futebolistas como Artur Moraes, Garay e Javi Garcia (titulares indiscutíveis) ou Nolito e Saviola, jogadores bastante utilizados.
Os golos dos encarnados foram apontados na segunda parte, por Miguel Vítor, aos 47 minutos, e Saviola, aos 55. Na segunda parte, Jorge Jesus colocou em campo três juniores: Cafu, Ivan Cavaleiro e Paulo Teles.
O Benfica alinhou da seguinte forma: Artur Moraes; Miguel Vítor, Jardel, Garay e Capdevila; Javi Garcia; Nolito, David Simão e Luís Martins; Saviola e Mora.
Jogaram ainda: Emerson, Cafú, Ruben Pinto, Ivo Cavaleiro e Paulo Teles.