domingo, 27 de abril de 2014

TAÇA DA LIGA - NA FINAL

Benfica vence no Dragão e está na final pela quinta vez

As Águias foram mais fortes que o FC Porto nas grandes penalidades, que decidiram o segundo finalista da Taça da Liga.

Benfica vence no Dragão e está na final pela quinta vez
Uma semana depois de se ter sagrado campeão português, o Benfica visitou o Estádio do Dragão e carimbou a sua quinta passagem à final da Taça da Liga, depois de ter vencido, este domingo, o FC Porto nas grandes penalidades (3-4), após o nulo no tempo regulamentar.

Os Dragões foram a equipa mais esforçada dentro de campo mas o Benfica demonstrou ao grande rival o porquê de ter sido campeão nacional, estar presente em duas finais (Taça de Portugal e Taça da Liga) e perto de uma final europeia. Mesmo reduzidos a dez elementos desde a meia-hora de jogo, o Benfica soube ser paciente e gerir a impaciência do adversário, beneficiando ainda da sorte das grandes penalidades.

Tendo em conta a segunda mão das meias-finais da Liga Europa, que será disputada esta quinta-feira, em Turim, Jorge Jesus fez algumas alterações na equipa titular, fazendo descansar alguns dos habituais titulares. Steven Vitória integrou o quarteto defensivo e Ivan Cavaleiro jogou desde o início no meio-campo encarnado. Lima e Cardozo formaram a dupla atacante

Com 26.109 pessoas nas bancadas do Dragão, cerca de 350 adeptos encarnados gritavam "Campeões, campeões!" para a equipa rival antes da partida.

Com a Taça da Liga a ser o único troféu que o FC Porto podia vencer esta temporada e o treinador Luís Castro apostou na sua melhor equipa, com Maicon a fazer dupla com Mangala no eixo da defesa.

Aos 21 minutos de jogo, Jackson Martínez já contabilizava duas oportunidades claras de golo falhadas, demonstrando que continuava 'de costas viradas' para a baliza dos adversários. Depois do mau momento do avançado colombiano foi a vez de o belga Steven Defour falhar com a baliza de Oblak.

Perto da meia hora, o Benfica ficou reduzido a dez elementos depois de Steven Vitória ter visto o cartão vermelho direto ao fazer falta sobre Jackson perto da grande área. Na conversão do livre, Quaresma enviou a bola por cima da baliza dos encarnados.

Com a saída forçada de Vitória do Benfica, Jorge Jesus foi obrigado a mexer e fez sair Lima para a entrada de Garay. Desta forma, o treinador do Benfica evidenciou, ainda mais, a sua vontade de chegar à final da Liga Europa.

Durante a primeira parte, o FC Porto esteve mais empenhado do que o Benfica em chegar à final da Taça da Liga, mas, ao intervalo, o resultado continuava parado no 0-0.

No segundo tempo, já com Quintero na equipa do FC Porto e Markovic do Benfica em campo, os Dragões dominaram o meio-campo, perante um Benfica decidido a defender tudo. Apesar da superioridade numérica, o FC Porto estava menos perigoso do que na primeira parte.

A faltarem 20 minutos para os 90', Luís Castro apostou no argelino Ghilas, fazendo sair o extremo Ricardo Quaresma. Mais tarde, o treinador portista 'lançou' Ricardo para o lugar de Danilo e Jesus apostou em Enzo Perez nos instantes finais do tempo regulamentar.

Terminados os 90 minutos e sem golos no Estádio do Dragão, o segundo finalista da Taça da Liga teve de ser encontrado através da marca das grandes penalidades. Aqui, Garay e André Gomes falharam para o Benfica, enquanto Jackson, Maicon e Fernando não conseguiram marcar para o FC Porto.

A final da Taça da Liga 2013/2014 está agendada para 07 de maio, às 20h30, em Leiria. Tendo o Rio Ave como adversário, o Benfica tentará conquistar a prova pela quinta vez, depois de quatro triunfos

PORTIMONENSE - 4 A.VISEU - 0 - ZEROS

Portimonense SC 4-0 Ac. Viseu FC

Estádio Municipal de Portimão, 27 de abril de 2014
40ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: João Capela (Lisboa)

Portimonense: Márcio Ramos; Ricardo Pessoa, Moreno, Rui Correia e Nelsinho; Wakaso, Diogo Melo (Semedo, 63) e Mica (Fabrício, 61); Kanazaki, Zambujo (Theo, 73) e Dyego Sousa. Treinador: José Augusto.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tiago Costa, Cláudio, Paulo Monteiro e Ricardo Ferreira; João Alves (Tiago Gonçalves, int) e Bruno Loureiro; João Martins, Luisinho e Fausto Lourenço (Bruno Grou, 81); Cafú (Leonel, 73). Treinador: Ricardo Chéu.

Expulsão: Cláudio 39



Golos: Wakaso 36 (1-0), Ricardo Pessoa 41 gp (2-0), Zambujo 55 (3-0), Mica 56 (4-0)



O Portimonense voltou este domingo às vitórias, com um resultado expressivo diante do Académico de Viseu, por 4-0, em jogo da 40.ª jornada da Segunda Liga portuguesa, mantendo-se na disputa pela subida de escalão. A equipa de Portimão, que vinha de uma derrota na jornada anterior frente ao União da Madeira (3-0), chegou ao intervalo em vantagem, com golos de Wacaso, aos 37 minutos, e de Ricardo Pessoa (41). Na segunda parte, Zambujo (54) dilatou o marcador, tendo Mica (55) marcado o tento que fixou o resultado.

O Portimonense, que ainda mantém a ambição de subir de escalão, dominou a partida diante de um Académico de Viseu já sem ambições na classificação, e que jogou metade do encontro reduzido a dez elementos, por expulsão de Cláudio perto do intervalo. Os algarvios colocaram-se em vantagem, aos 37 minutos, por intermédio de Wacaso, depois de várias oportunidades de golo falhadas, as melhores protagonizadas por Mica (14 e 20) e Kanazaki (30). Ricardo Pessoa dilatou a vantagem para os algarvios, aos 41 minutos, ao converter uma grande penalidade, na sequência de uma falta de Cláudio sobre Kanazaki, lance que esteve na origem do vermelho direto mostrado ao jogador do Académico. No segundo tempo, o Portimonense manteve o ritmo de jogo e a pressão atacante, resultou em mais dois golos: Zambujo (54), assistido por Kanazaki, aumentou o marcador e, um minuto depois, Mica isolou-se e marcou o quarto golo, resultado que se manteve até ao final.

A partir do quarto golo, os algarvios baixaram o ritmo de jogo, dando a iniciativa de jogo ao Académico de Viseu, que até ao final da partida apenas por duas vezes conseguiu incomodar, sem perigo, o guarda-redes Márcio Ramos, que foi um mero espectador durante a partida.

TÍTULOS - AJAX EM HOLANDA

Holanda: Ajax sagra-se tetracampeão
BASTOU EMPATE FRENTE AO HERACLES

Ajax conquistou este domingo o tetracampeão holandês, algo inédito na história do clube, ao empatar a uma bola no reduto do Heracles.

Este é o 33.º título da formação de Amesterdão, garantido a uma jornada do fim. O empate acabou por ser positivo também para o Heracles que garantiu a permanência.

Schoene inaugurou o marcador aos 13 minutos, com um golo de livre direto; Cziommer empatou nove minutos depois, iguamente de livre direto.

A formação de Amesterdão soma 70 pontos, mais quatro do que o Feyenoord, segundo, que goleou este domingo o Cambuur por 5-1.

O título garante ao Ajax, orientado desde 2010 por Frank de Boer, qualificação direta para a fase de grupos da próxima edição da Liga dos Campeões.

Depois de cinco títulos como jogador, Frank de Boer, de 43 anos, conseguiu o quarto título consecutivo como treinador.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

BENFICA - 2 JUVENTUS - 1 - TUDO É POSSIVEL

Aberto

Um jogo de duas partes distintas resultou numa vantagem mínima na eliminatória, que deixa tudo em aberto para a segunda mão. Parece-me no entanto que podemos esperar grandes dificuldades em Turim, face ao que a Juventus mostrou esta noite.


Achei algo surpreendente a titularidade do Cardozo em vez do Lima. Na baliza jogou o Artur, e no lugar do Gaitán o Sulejmani. De resto, a equipa habitual, com o André Gomes a manter a titularidade no meio campo. O início do jogo foi de sonho para o Benfica, porque logo aos dois minutos já festejávamos o primeiro golo. Canto na esquerda apontado pelo Sulejmani (depois de uma arrancada do Enzo com passe para o Sulejmani desaproveitar) e cabeçada vitoriosa do Garay. A entrada do Benfica no jogo foi muito boa: conseguimos bloquear a construção de jogo da Juventus, não demos liberdade ao Pirlo (o Enzo ou o Rodrigo, à vez, caíam sobre ele) e fizemos uma boa posse de bola. Sempre que a Juventus tentava sair a jogar a partir da defesa, a nossa equipa subia muito no campo e bloqueava todas as possibilidades de passe para os três defesas e o médio defensivo, obrigando ao despejo da bola para a frente. Quando a Juventus se adiantava um pouco mais, fomos capazes de a manter em respeito com saídas rápidas para o contra-ataque. Neste particular foi onde se notou mais a ausência do Gaitán, pois o Sulejmani não tem a mesma velocidade com a bola nos pés, e muito menos ainda a técnica dele. Talvez com o argentino em campo tivéssemos conseguido marcar mais um golo na primeira parte. Mas à medida que o jogo foi caminhando para o intervalo a Juventus foi conseguindo assentar o seu jogo, e passou a ter cada vez mais bola. No entanto o Benfica manteve-se sempre organizado, não permitindo que a Juventus fizesse muito mais do que tentar surpreender com bolas longas para as costas da nossa defesa, capítulo em que os italianos estiveram muito pouco inspirados.


A segunda parte foi completamente diferente, e pertenceu à Juventus. A sensação que deu foi que os nossos jogadores acusaram o cansaço do trabalho que fizeram na primeira parte. No meio campo a Juventus ganhou superioridade, pois o Rodrigo deixou de recuar, o Pirlo passou a ter maior liberdade, e o Enzo não dá para tudo. Até porque o André Gomes passou a maior parte do jogo mais preocupado com uma marcação individual ao Pogba, e pouco ajudava no meio. A posse de bola passou a ser claramente favorável à Juventus, que passou a jogar mais no nosso meio campo e cada vez mais próxima da nossa área. O Benfica parecia mais preocupado em defender a magra vantagem, e a Juventus carregou, sendo agora a vez dos italianos exercerem uma pressão muito forte na saída de bola, que conseguiu fazer com que nós praticamente não jogássemos. Cada bola que recuperávamos era praticamente entregue no instante seguinte aos italianos. O cenário certamente não iria dar bons resultados, pelo que era necessário mudar algo. Quando o André Almeida substituiu o Sulejmani, que na altura já pouco mais fazia do que figura de corpo presente, pensei que fosse para passar o Rodrigo para a esquerda e reforçar a zona central, mas numa opção que me pareceu estranha foi o André Gomes quem ficou a fechar o lado esquerdo, ainda e sempre preocupado com o Pogba. Entrou também o Lima para o lugar do Cardozo (mais um jogo apagado), mas esta foi a pior fase do Benfica em todo o jogo. A Juventus era claramente a melhor equipa em campo, e acabou por chegar naturalmente ao golo, através do Tévez, que dentro da área conseguiu ultrapassar o Luisão e rematar à saída do Artur. Faltavam dezoito minutos para o final, e já não esperava que o Benfica conseguisse reagir, mas a entrada do Ivan Cavaleiro espevitou a equipa, e a seis minutos do final voltámos a colocar-nos em vantagem. Foi um golaço do Lima, num remate de primeira à entrada da área após uma simulação (ou um passe falhado, nem sequer percebi bem) do Ivan Cavaleiro a deixar passar a bola. Depois do golo, o jogo ficou mais aberto, e as duas equipas até poderiam ter voltado a marcar nos poucos minutos até ao final do jogo.


No Benfica destaco as exibições dos dois centrais, do Siqueira e do Enzo como as mais positivas. O Lima e o Ivan entraram bem no jogo e foram importantes para evitar a derrota. O André Gomes fez um jogo fraco. Andou demasiado tempo dedicado a funções de marcação para as quais não está claramente talhado, e foi até displicente em ocasiões nas quais tentou sair a jogar quando tal não era indicado. O Sulejmani não fez esquecer o Gaitán e o Cardozo fez aquilo que tem feito nos últimos tempos: quase nada (o jogo também nunca me pareceu, logo à partida, como o mais indicado para ele).

A discussão da eliminatória está em aberto, é certo, mas levamos uma vantagem bastante magra para Itália. Creio portanto que a estratégia do Benfica para a segunda mão deverá passar por tentar marcar em Turim, e não pensar exclusivamente em defender uma vantagem tão escassa (já vi o Benfica perder uma meia final assim, embora nesse caso a expulsão do Mozer à meia hora de jogo pouco mais nos deixasse fazer). Por aquilo que a Juventus mostrou na segunda parte, se formos para Itália apenas para defender parece-me que iremos passar um mau bocado.

P.S.- Acho que começo a perceber porque é que o Proença é tão bem cotado na UEFA.

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A.VISEU - 2 LEIXÕES - 0 -ACERTADO

Ac. Viseu FC 2-0 Leixões SC

Estádio do Fontelo, 19 de abril de 2014
39ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tiago Rosa, Paulo Monteiro, Cláudio (c) e Ricardo Ferreira; Capela e João Alves (Ibraima, 87); Bruno Loureiro, Luisinho (João Martins, 64) e Fausto Lourenço (Leonel, 73); Cafú. Treinador: Ricardo Chéu.

Leixões: Chastre; Oto´o, Nuno Silva, Materazzi, Zé Pedro (Pedras, 71), Huguinho (Moedas, 59), Nélson Agra, Cadinha (Rui Coentrão, int) Moreira, Xavier e Maillo.Treinador: Jorge Casquilha.

Expulsões: Mailo 32, Capela 50


Golos: Cafú 45 (1-0), João Alves 55 (2-0)
( Foto facebook Académico de Viseu )

O Académico recebeu o Leixões, para a 39ª jornada da Liga Cabovisão.

À partida para este encontro, a equipa que viajou de Matosinhos, encontrava-se em boa posição para fugir à despromoção, contudo, matematicamente ainda não estava livre de perigo.  

O Académico alinhou com Janota, Tiago Rosa, Cláudio, Paulo Monteiro e Ricardo Pereira,  João Alves, Capela e Bruno Loureiro, na frente, Luisinho, Fausto e Cafu.

Esperava-se então uma equipa forasteira, com vontade de pontuar, e foi isso que acabou por acontecer, nos primeiros instantes do desafio, com o jogo muito disputado no meio campo.

O Académico utilizava mais o flanco direito, para atacar, com Tiago Rosa e Luisinho, a desenharem bons lances de ataque, sem terem contudo resposta adequada por parte dos homens mais avançados do Académico.

Mailo, avançado do Leixões, foi figura de destaque pela negativa, nesta 1ª parte, porque “obrigou” o Sr. Bruno Esteves, árbitro da partida, a mostrar-lhe o segundo cartão amarelo e respetivo vermelho, por duas entradas despropositadas, sobre os adversários.

O Académico aproveitou a superioridade numérica, para subir um pouco no terreno, sem criar contudo grandes oportunidades de golo.
Quando faltava pouco para terminar a 1ª parte,  João Alves sobre a direita, cruza e Cafu, remata de primeira, o guarda redes adversário ainda toca na bola, mas esta ia com tanta força, que só parou no fundo das redes.
Era um prémio justo, para quem fez mais por merecer a vantagem.

No Inicio do segundo tempo, o Académico apareceu “adormecido”, e o Leixões aproveitou para tentar a sorte. O Académico, não conseguia construir jogo, e o Leixões envia uma bola à barra de Janota. Estava feito o aviso!

Capela, que já tinha um cartão amarelo, corta uma bola com o braço, no meio campo, e o árbitro mostra o segundo amarelo.  Estava reposta a igualdade em termos de homens em campo.

O homens da casa, apercebendo-se que tinham de produzir mais e melhor futebol, carregaram um pouco mais no acelerador, e Cafu, isola-se pelo lado direito do ataque, encostado à linha final tenta entrar na área, sofre falta mesmo em cima da linha de área.   

Da marcação deste livre, nasce o 2º golo academista, livre batido para a área, a bola é aliviada para fora da área, onde aparece João Alves a disparar, e a marcar um golo de belo efeito.

A partir daqui, a equipa academista só teve de gerir a vantagem. Ricardo Chéu, refresca a equipa, tira Luisinho e lança, João Martins.

O meio campo academista, ganhou uma alma nova… a magia de João Martins ainda que não esteja a 100%, fez toda a diferença.

Cafu, na frente era o jogador a que já nos habituou, garra, força e muita vontade de puxar a equipa para a baliza adversária.

Fausto, daria o seu lugar a leonel, e quase no fim do jogo João Alves sai para a entrada de Ibraima.
O Leixões foi tentando chegar á baliza academista, mas sempre sem sucesso.


Vitória justa da equipa que mais fez por vencer o encontro.

Grande homenagem no intervalo a um grande nome do Académico, Sr. João Cavaleiro, atleta e treinador do clube.
Foto: GRANDE JOGADOR DO ACADÉMICO DE VISEU HOJE HOMENAGEADO NO FONTELO - João Cavaleiro...fica a  recordação com um brilhante atleta do Académico de Viseu Futebol Clube - Página Oficial

terça-feira, 22 de abril de 2014

CARTOON,


BENFICA

Campeões

Não vale muito a pena estar a escrever uma crónica extensa para este jogo. Ganhámo-lo, como se esperava e exigia que o fizéssemos, e garantimos a conquista do título. O único ponto negativo no jogo e na festa foi a lesão do Salvio, que partiu o braço e ao que tudo indica terá terminado a época mais cedo.


O Benfica entrou rápido e decidido a resolver cedo a questão, mas o acerto na hora de finalizar foi pouco, e durante os primeiros minutos de jogo desperdiçámos oportunidades flagrantes suficientes para poder fazer de todo o jogo um imenso e ininterrupto festejo - as oportunidades falhadas pelo Rodrigo (acertou mal na bola) e pelo Lima (atirou por cima com a baliza escancarada) foram particularmente escandalosas. Com o acumular de oportunidades falhadas pareceu-me que algum nervosismo se instalou na equipa, o que eu não esperava que acontecesse - e um exemplo disso foi uma ocasião flagrante (a única durante todo o jogo) de golo do Olhanense, nascida de um mau controlo de bola do Garay. O domínio do jogo por parte do Benfica foi quase total perante um Olhanense quase só preocupado em defender, mas a má finalização determinou que saíssemos para intervalo ainda com o nulo no marcador. 

Na segunda parte nada mudou, e o desacerto na finalização continuava - mais um remate disparatado do Lima por cima quando parecia ter tudo para marcar foi disso exemplo. Mas depois de tanto falhanço, acabou por ser mesmo o Lima a tornar-se no herói do jogo, quando apareceu no sítio certo para fazer a recarga de uma defesa incompleta do guarda-redes a um primeiro remate do Gaitán e inaugurar o marcador. Foi aos cinquenta e sete minutos, e dois minutos depois arrumou de vez o assunto, correndo meio campo com a bola para depois rematar por entre as pernas do guarda-redes, com a bola a viajar muito devagarinho até ultrapassar a linha. Estava tudo resolvido, o Olhanense nada ameaçou, e o tempo até final decorreu em ambiente de festa antecipada, que poderia até ter ficado mais abrilhantada com alguns golos, pois continuámos a desperdiçar ocasiões soberanas para marcar (Rodrigo e Lima, em particular) e ficou um penálti claro sobre o Rodrigo por marcar.

O Lima foi o homem do jogo pelos dois golos que marcou, mas podia ter marcado pelo menos outros tantos. O Salvio estava a ser dos melhores na primeira parte, o Enzo fez aquilo que costuma fazer, e achei que houve muito menos Gaitán do que costuma ser habitual. A entrada do Markovic foi importante.

Somos outra vez campeões nacionais, e com toda a justiça. Somos a melhor equipa, temos o ataque mais concretizador, a defesa menos batida, temos o nosso maior adversário e ex-tricampeão a quinze pontos, e a equipa que nos deu mais luta a sete, mesmo tendo esta há muito tempo que jogar apenas uma vez por semana, e menos dezasseis jogos (são vinte e quatro horas de futebol) nas pernas - e quando os defrontámos vulgarizámo-los de uma forma brutalmente evidente. Hoje festejamos este título, amanhã é tempo de nos concentrarmos já no que ainda há para ganhar. Devemos sentir orgulho nesta conquista, mas não podemos pensar que o trabalho acabou. O Benfica tem que manter o lugar de hegemonia do futebol português que lhe pertence, e para isso é fundamental continuarmos a ganhar, não repetindo os erros de 2010/11.
por D`Arcy às 12:12 | link do post | comentar | ver comentários (9)

33


Não jogamos nadinha, vai ser outra época igual. E o Jorge Jejum está comprado pelo PC, enquanto ele estiver no Benfica não vamos ganhar nada. O Cardozo é que tem razão. O PC é que se antecipou e fez bem, foi buscar o Paulo Fonseca quando nós é que devíamos ter aproveitado. À quinta jornada vamos estar afastados do título, e à procura de treinador. Do Natal o Jesus não passa. E a táctica que não presta. E os portugueses, que não jogam. Olhem mas é para o sportém, que com uma equipa de tostões vai ganhar mais do que nós. E perdemos com o PSG, que vergonha, metam o gajo na rua e vão buscar o Marco Silva. Enquanto o Jejum for treinador do Benfica não assino a Benfica TV nem pago quotas. Fiquem com o vosso 'benfiquinha', que este não é o meu Benfica. Somos um clube sem rumo nem liderança. Mas porque é que os portugueses não jogam? Agora vendemos o Matic a preço de saldo, o Vieira é um infiltrado que quer é destruir a equipa. Empatámos com o Gil Vicente, é o princípio do descalabro, fixem bem o que vos digo. E só ganhamos por um ou dois de diferença, que atitude vergonhosa, devíamos golear em todos os jogos. Ressuscitámos o Porto, é um escândalo, já lhes oferecemos a taça. Se o Jesus quer ir para o Porto é deixá-lo. Agora é que isto vai dar para o torto e vamos perder outra vez tudo no final, eu já sabia.


Somos campeões nacionais pela 33ª vez. Eu não disse? Nunca tive dúvidas.

domingo, 20 de abril de 2014

BENFICA - 2 OLHANENSE- CAMPEÕES

Benfica campeão com sabor a Lima

Benfica campeão com sabor a Lima
O Estádio da Luz encheu para a festa de um Benfica que se anunciaria campeão na receção ao Olhanense, para a 28ª jornada da Liga. Porém, a dita festa começou com cerca de uma hora de atraso, pois foi apenas na segunda parte que os encarnados embalaram para o triunfo por 2-0, com um 'bis' de Lima.
Com Oblak e Luisão de regresso ao onze inicial e sem Jorge Jesus no banco (devido a castigo), o Benfica não perdeu tempo no assalto à baliza da equipa algarvia. Logo aos três minutos Gaitán teve o golo nos pés, mas a defensiva da formação de Giuseppe Galderisi evitou o pior. 
Nas bancadas a ansiedade e expectativa era grande. Cada vez maior com o passar dos minutos, onde os encarnados rondavam sem chegar ao golo. Até deu para surgir um susto do Olhanense, aos 10', quando Lucas Sousa se isola e atira ao lado da baliza de Oblak.
O aviso surtiu efeito e não mais o Benfica facilitou na defesa. Contudo, ao ataque, liderado por Rodrigo e Lima e com o apoio de Gaitán e Salvio, faltava a contundência necessária. Enzo Pérez e André Gomes bem trabalhavam no meio-campo, mas tudo estava mais complicado nos últimos 30 metros.
O intervalo chegou e o nulo resistia no marcador. Alguns terão lembrado o empate da última época com o Estoril, que precipitou o trágico fim de 2012/13. No entanto, esse já não é este Benfica.
A festa finalmente soltou-se aos 57', quando Gaitán atira para defesa incompleta de Belec e Lima surge oportuno a encostar para o golo. O Estádio da Luz, com quase 64 mil nas bancadas, praticamente veio abaixo.
E se o mais difícil estava feito, a confirmação surgiu três minutos depois e novamente pelo avançado brasileiro, que fugiu no flanco direito e chutou para o 'frango' do guardião dos algarvios. Sentia-se agora que a vitória e o título já não escapariam.
Já com Markovic, Djuricic e Cardozo em campo, o Benfica ainda tentou aumentar a vantagem, mas o 2-0 resistiu até ao apito final, coroando o Benfica como campeão 2013/14. Este é o 33º título do historial dos encarnados, que sonham ainda com a Taça de Portugal, a Taça da Liga e a Liga Europa. 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

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A.VISEU

Foto: II Liga l Académico de Viseu Vs Leixões
Estádio do Fontelo l 19 de Abril l 16.00h

CARTOON


TAÇA DE PORTUGAL - BENFICA - 3 PORTO - 1 - FANTÁSTICO

Épico

Simplesmente épico. Este foi um dos jogos a que assisti na Luz que mais prazer me deu ganhar. Foi um jogo em que o Benfica foi enorme, foi buscar forças onde provavelmente nem imaginávamos que existiriam, foi inteligente e soube reagir a todas as adversidades que lhe apareceram pela frente, e que incluíram uma expulsão madrugadora, e sofrermos um golo no primeiro (e único) remate digno desse nome que o Porto fez na direcção da nossa baliza.


Foram afinal várias as alterações que fizemos (algumas forçadas) no nosso onze habitual: Oblak, Luisão, Fejsa, Markovic e Lima, por um motivo ou outro, ficaram fora da equipa inicial. Como tem sido habitual, quem avançou para os seus lugares cumpriu a missão. Neste caso, Artur, Jardel, André Gomes, Salvio e Cardozo. Em relação ao jogo propriamente dito, começo por dizer que creio que nunca tinha visto um Porto entrar tão medroso na Luz, e já vi muitos jogos entre as duas equipas. O Porto entrou verdadeiramente 'borrado' em campo, encafuado no seu meio campo e procurando desde o apito inicial congelar o jogo e queimar tempo. O Benfica, pelo contrário, entrou como tinha que ser, caindo em cima do adversário e submetendo-o a pressão constante, o que ficou bem evidente quando assistimos a uma situação quase inédita de uma boa meia dúzia de cantos consecutivos a favor do Benfica. Houve jogadores como o Reyes (um jogador que voltou a parecer-me bastante medíocre e que o Porto quer fazer acreditar que nos 'roubou') que tremiam e muito sempre que pressionados, e no ataque o Porto era simplesmente inofensivo. Ou nem chegava lá, ou quando chegava o Quaresma encarregava-se de jogar sozinho e estragar quase todas as jogadas. O corolário lógico da nossa pressão foi o primeiro golo, construído em mais uma bonita jogada de envolvimento da nossa equipa, com o Gaitán a ser lançado na esquerda e depois a encontrar, com um cruzamento largo, o Salvio ao segundo poste, que cabeceou para o golo - a bola ainda bateu no poste antes de entrar. Demorámos dezassete minutos a anular a vantagem do Porto, e agora tínhamos pela frente mais cerca de uma hora e um quarto de futebol para vencer a eliminatória. E a julgar pelo que íamos vendo em campo, não parecia nada difícil conseguir isso. 


Mas o cenário alterou-se abruptamente ainda antes da meia hora, altura em que o Siqueira viu dois amarelos de rajada e nos deixou reduzidos a dez - não sei se o primeiro amarelo foi justo ou não, mas um jogador com um amarelo não podia ter entrado daquela forma, e por isso acho que foi um lance de profunda burrice da parte dele. O Benfica teve obviamente que se reorganizar e o sacrificado foi, naturalmente, o Cardozo, que cedeu o seu lugar ao André Almeida - nos últimos três jogos, contra o AZ jogou a lateral direito, contra o Arouca jogou a trinco, hoje jogou a lateral esquerdo, e em todos eles cumpriu. Só depois do Benfica assumir uma postura mais cautelosa, privilegiando sobretudo a organização defensiva, é que o Porto conseguiu passar a ter um pouco mais de bola e jogar mais no nosso meio campo, mas nunca conseguiu vincar qualquer tipo de superioridade em campo, criar uma oportunidade de golo, ou explorar a vantagem numérica. Apenas numa saída pouco ortodoxa do Artur, na sequência de um (raro) canto conseguiram criar algum tipo de sensação de perigo, mas para ser sincero, continuei sempre com a ideia de que continuavam com demasiado medo do Benfica.


A segunda parte não pareceu mostrar grandes diferenças em relação a isto. O Benfica manteve-se organizado, o Porto sem mostrar capacidade para fazer mossa. Foi por isso de forma algo surpreendente que, um pouco caído do céu, surgiu o golo do Porto. Foi uma grande iniciativa individual do Varela, que parecia não ter grande possibilidade de sucesso, mas que aproveitou o que me pareceu alguma passividade do André Almeida, que teve demasiado medo de meter o pé e fazer falta, furou pelo meio da defesa e rematou cruzado para o golo. O Benfica via-se agora em desvantagem numérica e na eliminatória, precisando de marcar dois golos. A resposta do Benfica foi à Benfica. Não houve baixar de braços (nem da equipa, nem do público), houve sim um arregaçar de mangas, ir buscar todas as forças possíveis, e partir para cima do adversário. O mais interessante foi que o Benfica não jogou exclusivamente em contra-ataque; o Benfica, apesar da inferioridade numérica, criava ocasiões de perigo em ataque organizado, em jogadas onde jogadores como o Enzo, Rodrigo, Gaitán, Salvio, Maxi, André Gomes pareciam multiplicar-se em campo e conseguir aparecer em todo o lado. O Porto não tirou qualquer benefício motivacional do golo, e pouco depois do golo já o Rodrigo desperdiçava uma ocasião quase de golo feito, a passe do Gaitán. Mas logo a seguir o Reyes derrubou claramente o Salvio na área, e incrivelmente o Pedro Proença assinalou penálti a nosso favor, que o Enzo transformou com muita calma e a fazer parecer que era fácil. 


A passagem na eliminatória estava agora a um golo de distância, o Porto abanou ainda mais, e não fosse o Rodrigo ter escorregado no último instante (depois de mais uma asneira do inevitável Reyes) e talvez esse golo tivesse chegado logo a seguir. O jogo foi-se aproximando do final, com o Porto a continuar a ser inofensivo e o Benfica, mesmo estando potencialmente eliminado, a nunca perder a cabeça ao ponto de cair na tentação de se atirar abertamente ao ataque, o que poderia proporcionar ao Porto a oportunidade de matar o jogo num contra-ataque. Até que, a dez minutos do final, apareceu o momento mágico e decisivo do jogo. Mais uma vez, num lance de ataque organizado, em que o Lima, o Gaitán e o André Gomes andaram a trocar a bola junto ao canto da área do Porto, no lado esquerdo, até que o Gaitán picou a bola para o André. Depois, dentro da área, ele recebeu-a no peito, sem a deixar cair levantou-a sobre o Fernando, e rodou para ficar cara a cara com o guarda-redes, rematando depois para o fundo da baliza para fechar um golo sublime. A Luz explodiu como poucas vezes a vi explodir, e apesar de ainda termos que enfrentar uns longos dez minutos até final, de alguma forma parecia ser quase impossível que o Porto conseguisse voltar a marcar um golo e impedir a nossa festa no final. A verdade é que até final pouco se jogou. Entre substituições, cartões, expulsões (de ambos os treinadores - e não percebo em que raio estava a pensar o Jesus para que de repente aparecesse dentro do campo - e do Quaresma, provavelmente com largos minutos de atraso) e o mero desnorte dos jogadores do Porto, a quem pouco mais ocorria do que enviar balões para a frente, já com o Mangala a avançado, os dezasseis minutos (dez de jogo mais seis de compensação) passaram a correr.


Mais uma vez, o maior destaque tem que ser a equipa. Uma equipa que ao ver-se em inferioridade numérica tão cedo nunca perdeu a cabeça, que soube reagir ao golo indo em busca daquilo que precisava para dar a volta à situação perante um adversário como o Porto, tem obrigatoriamente que ser uma grande equipa (e ainda por cima sabendo nós que nos faltaram jogadores que têm sido importantes esta época). Mas é impossível não ficar maravilhado com aquilo que jogadores como o Gaitán, o Enzo (encheu o campo), o Salvio (está definitivamente a regressar ao que nos habituou) ou o Rodrigo fizeram. Com o jogo enorme, e não, não é pelo golo, do André Gomes - já o elogiei antes e considerei injustas as críticas quase que formatadas que lhe fazem sobre a falta de velocidade ou intensidade: continuo a dizer que acho é um jogador que guarda bem a bola, sabe quase sempre o que vai fazer com ela assim que a recebe, e tem uma inteligência táctica invulgar. Com o pulmão do Maxi, a segurança do Garay, o espírito guerreiro do Jardel, hoje todos foram enormes.

Escreveu-se hoje uma página bonita da nossa história, mas o mais importante foi mesmo os fantasmas que foram exorcizados esta noite. A forma como fomos para cima do Porto, o receio e respeito que eles pareceram sempre ter por nós, até mesmo termos ganho um clássico arbitrado pelo Proença, tudo isto pode significar um passo muito importante para fazer desabar a 'estrutura' bafienta. A nossa Luz não esteve cheia, mas esteve muito bem composta e soube ser o décimo-primeiro jogador de que a equipa precisava, criando um ambiente incrível. Tenho pena de quem poderia ter ido e decidiu ficar em casa, porque perdeu uma noite linda de benfiquismo.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

PENAFIEL - 3 A.VISEU - 0 - VERGONHOSA ARBITRAGEM

FC Penafiel 3-0 Ac. Viseu FC

Estádio 25 de Abril, 13 de abril de 2014
38ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Manuel Mota (Braga)



Penafiel: Coelho, Dani, Fábio Ervões, Pedro Ribeiro, João Pedro, Ferreira (José Coelho, 79), Romeu Ribeiro, André Fontes, Guedes (Caballero, 61), Aldair (Mbala, 66) e Vítor Bruno. Treinador: Miguel Leal.

Ac. Viseu: Ricardo Janota: Tomé (Ricardo Ferreira, 30), Cláudio, Paulo Monteiro e Tiago Costa; Capela e João Alves (Ibraima, 81); Leonel, Bruno Loureiro e Luisinho (Bruno Grou, 67); Cafú. Treinador: Ricardo Chéu.

Expulsão: Tiago Costa 57

Golos: Guedes 40 gp (1-0), Vítor Bruno 45 (2-0), Fábio Ervões 72 (3-0)



O Académico de Viseu foi esta tarde goleado em Penafiel.
Uma excelente tarde, bancadas compostas, um relvado em muito bom estado para jogar.
Estavam reunidos os condimentos para uma boa tarde de futebol.
Entrou bem o Académico de Viseu, com uma oportunidade logo aos 3 minutos, em que Luisinho se desmarca sobre o lado direito, entra na área e remata para defesa apertada de Coelho.
O Académico mostrava dinamismo no meio campo e Tomé já endiabrado a dar apoio ao ataque.
Numa dessas jogadas, pelos 9 minutos, Tomé cruza, a bola atravessa a pequena área, e surge Leonel do lado esquerdo que pára a bola e remata para a baliza com força, mas mais uma vez Coelho a opôr-se com estilo. Parecia golo feito!
A partir daqui o Penafiel reequilibrou as lutas. As segundas bolas começaram a ser ganhas pelos penafidelenses, a pressão deles no meio campo intensificava-se e o nosso jogo começou a ser menos ligado.
O Penafiel iniciou por isso um período de ascendente a flanquear bastante o jogo, com David Bruno e Aldair.
Do lado academista, João Alves, Capela e Luisinho estavam bem dinâmicos, ajudados por um lateral que fazia o corredor todo, o Tomé.
Começaram a aparecer algumas bolas perigosas junto a Janota, fosse por cantos ou livres, fosse em centros que os laterais faziam. Felizmente na área nao surgia depois verdadeiro perigo, apenas uns "arrepios" e frissom quando se via a bola a aparecer na pequena área.
Aos 30 minutos o início da queda..
Há um choque entre um jogador do Penafiel e Tomé, com o nosso lateral a ficar bem lesionado no lance. Ainda recuperou mas assim que deu uma corrida, começou a coxear a pediu a substituição. Presume-se que nao seja uma lesão leve, talvez no joelho. E Tomé saiu bastante queixoso na maca. Força Tomé, um dos melhores do Académico nos últimos tempos.
Para o seu lugar entrou Ricardo Ferreira, para o lado esquerdo, passando o combativo Tiago Costa para o lado direito.
De seguida há uma jogada de envolvimento do Académico em que João Alves, fora da área remata em arco, tipo trivela, com a bola a passar pouco por cima da baliza. Foi por pouco.
Aldair continuava um perigo a entrar e a fazer diagonais na área do Académico e aparece um lance decisivo. Um lateral do Penafiel cruza para a área e surgem só 2 jogadores a saltar à bola, o avançado penafidelense e Paulo Monteiro nas suas costas.
Vêem-se umas mãos nas costas do avançado que cai na área e... penalty.
Alguns protestos, mas de nada valeu. A decisão de Manuel Mota (tao falado este ano) estava tomada.
Guedes partiu para a marcação do penalty, fez uma ligeira paradinha, Janota "sentou" e Guedes marcou de forma fácil. 

Ver aqui o golo:


 Estes penaltys das paradinhas fazem-me confusão. Ja nao basta terem a hipótese de chutar, ainda simulam para enganar o GRedes.
Este golo deitou a equipa do Académico abaixo. Penso que até final da partida rematámos mais 2 vezes e só nos últimos 10 minutos do desafio.

A equipa ficou meio desorientada. Imagem disso foi o segundo golo. É marcado um livre no meio campo, a defesa do Académico é apanhada em contrapé, nao estariam a contar com a marcação do livre de forma tão rápida.. e surge David Bruno do lado esquerdo, entra na área e envia a bola ao poste mais distante, sem hipóteses para Janota.
2-0 mesmo à beira do intervalo, é sempre desmoralizador

Para a segunda parte, Ricardo Chéu nao faz nenhuma alteração, ao contrário do que se esperava nas bancadas.
Por falar em bancadas, registe-se que desta vez os numero de academistas era inferior mas a claque praticamente nunca se calou durante todo o jogo. Eram só uma dúzia mas bons. Temos que continuar com apoio fora de casa. É importante, os jogadores sentem. No final alguns dirigiram-se mesmo á claque e cumprimentaram um a um os adeptos. Muito bom gesto , iniciado por Cláudio o capitão.
Retomando a crónica para dentro das 4 linhas, na segunda parte viu-se menos futebol, nao há muito a dizer. O Académico continuava sem conseguir ligar o seu jogo, com vários passes perdidos e pouca profundidade.
Surgiu entretanto a expulsão de Tiago Costa, que entrou com a raça habitual sobre um adversário e viu o 2º amarelo.
Mais uma adversidade..
Pouco depois , mais uma. Cláudio lesiona-se num lance, é assistido fora do terrenor e a jogar com 9, num canto surgiu o 3º golo do Penafiel, com Fábio Ervões a ter tempo para parar no peito e rematar a bola por baixo de Janota para o fundo da baliza. Mais um golpe nas aspirações (já poucas) do Académico neste jogo.
Começaram entretantoas substituições em ambas as equipas, com Grou e Ibraima a entrarem. Grou teve uma boa jogada em que fintou alguns adversários, furou pela área e ja no momento em que ia rematar foi desarmado.
Aos 35 minutos da segunda parte, Cafu recebe a bola  ,trabalha-a bem fora da área e remata à meia volta, com a bola a sair um pouco lado de Coelho.
E estes foram os principais lances de perigo do Académico na 2 ª parte, pouco para quem ja fez grandes jogos fora de casa com posse, a mandar no jogo e a criar ocasiões.
Esperamos que seja realmente uma fase de quebra do nosso clube, depois de uma subida na classificação a todos os títulos histórica. Somos a 2ª melhor equipa da 2ª volta, o que diz bem deste facto.
Até final do jogo, viram-se alguns contra ataques perigososdo Penafiel e a tentativa do Académico em pelo menos marcar um golo, mas as tentativas esbarraram nas perdas de bola e falta de criação de lances de golo.
Melhores dias virão e agora é ganhar a um histórico no Fontelo, o Leixões.

Pedro Simões, sócio 592







domingo, 13 de abril de 2014

CARTOON

Foto: SÓ MAIS UMA VITÓRIA..

AROUCA - 0 BENFICA - 2 - IMPORTANTE

Grande festa em Aveiro com os encarnados a ficarem a uma vitória de conquistar o título de campeão nacional 2013/2014.

Benfica já vê a Luz do título de campeão
O Benfica venceu, este domingo, o Arouca por 2-0 em jogo da 27.ª jornada do campeonato português, que se disputou no 'emprestado' Estádio Municipal de Aveiro. Rodrigo e Gaitán marcaram os golos dos encarnados numa tarde em que os adeptos já celebraram a conquista do título de campeão.
Para este desafio, e face ao último disputado, Jorge Jesus operou algumas alterações no onze inicial, nomeadamente a saída de Luisão e de Fejsa para a entrada de Jardel e de André Almeida. O capitão do Benfica e o médio sérvio foram titulares frente ao AZ Alkmaar mas hoje ficaram de fora da ficha de jogo.
Com um Estádio Municipal de Aveiro repleto de adeptos benfiquistas, que esperariam ver um Benfica campeão - para isso o Sporting teria de ter escorregado ontem em casa perante o Gil Vicente, algo que não sucedeu - o Benfica e o Arouca entraram de forma lenta no jogo mas, passados dez minutos, o jogo ficou mais dinâmico, com a formação arouquense a mostrar-se mais no setor atacante.
Aos 23 minutos surgiu uma grande oportunidade de golo para o clube da Luz, envolvendo Maxi Pereira que viu Cássio a negar o primeiro golo. 
O guarda-redes brasileiro do Arouca mostrou-se a um bom nível até que, no tempo de desconto da primeira parte, Rodrigo, o suspeito do costume nos últimos jogos, inaugurou o marcador em Aveiro após uma jogada de entendimento entre Markovic e Lima, depois de a bola ainda ter tocado em Balilu. o lesionado Sílvio não foi esquecido no momento dos festejos e os jogadores encarnados exibiram a camisola do lateral português.
No início da segunda parte, um Benfica confiante voltou a marcar, volvidos 54 minutos. Graças a uma assistência primorosa do sérvio Markovic, o argentino Gaitán finalizou com um 'chapéu'a Cássio, garantindo o segundo da partida.
Com uma vantagem confortável, os adeptos do Benfica presentes nas bancadas entraram em festa, ostentando os cachecóis e fazendo a 'onda'.
Aos 65 minutos, num choque entre Roberto e Oblak deixou o guarda-redes esloveno caído no chão, tendo sido assistido no relvado. Sem condições de continuar, o guarda-redes titular do Benfica foi substituído por Artur. Minutos depois Roberto voltou s ficar maltratado e teve mesmo de sair em maca.
Já a pensar no embate com os Dragões, Jorge Jesus decidiu dar uns minutos de descanso a Rodrigo e a Markovic. Salvio e Cardozo entraram em jogo.
Com este triunfo fora de casa, o Benfica está a três pontos de conquistar o título e, na próxima jornada, a equipa de Jorge Jesus recebe o 'aflito' Olhanense e só depende de si para que, quatro anos depois, os adeptos voltem a festejar na rotunda do Marquês de Pombal.
O próximo encontro das Águias está agendado para esta quarta-feira, às 20h45, contra o FC Porto, a contar para a segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal.