segunda-feira, 28 de outubro de 2013

SPORTING - 0 A.VISEU - 0 - BOM


Sporting CP "B" 0-0 Ac.Viseu FC

Estádio de Alvalade, 28 de outubro de 2013
12ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Rui Rodrigues (Lisboa)

Sporting B: Luís Ribeiro, Esgaio, Eric Dier, Nuno Reis e Mauro Riquichio; Rinaudo, Kikas (Betinho, 78) e Hugo Sousa (Jefferson, 61); Chaby (João Mário, 71), Iuri Medeiros e Slimani. Treinador: Abel Ferreira.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Tiago Gonçalves, Paulo Monteiro e Tiago Rosa; Bruno Loureiro, João Martins e Leonel (Marco Lança, 80); Luisinho (Capela, 61), Ouattara e Zé Rui (Lourenço, 89). Treinador: Filipe Moreira.

O Sporting B empatou sem golos, em Alvalade, frente ao Académico de Viseu, em jogo da 12.ª jornada da 2.ª Liga, um resultado lógico para o futebol lento, denunciado e sem soluções ofensivas dos leões.

Na primeira parte, o Sporting teve mais iniciativa e posse de bola, mas não é possível provocar desequilíbrios perante um adversário bem posicionado na sua organização defensiva sem emprestar mudanças de velocidade às ações ofensivas, pelo menos na última fase de construção de jogo.

Os lances de perigo relativo criados pelo ataque "leonino" na primeira parte deveram-se a rasgos de talento de Iuri Medeiros, mas faltou sempre profundidade ao futebol de ataque do Sporting, faltou chegar com mais unidades no apoio ao desamparado Slimani.

Na segunda parte, o treinador Abel Ferreira só arriscou aos 78 minutos, com a entrada de Betinho para fazer dupla de ataque com Slimani, quando foi evidente deste cedo que faltava peso e chegada à área para criar problemas à defesa do Académico de Viseu.

O Sporting só pressionou verdadeiramente no último quarto de hora da segunda parte, depois da entrada de Jefferson, que deu mais profundidade pelo flanco esquerdo e começou a meter bolas na área, e de Betinho para o eixo do ataque, mas foi tarde de mais e o Académico de Viseu acabou por justificar o nulo pela forma solidária e organizada como se defendeu.

O técnico dos "leões" deu oportunidade a Rinaudo e a Slimani de ganharem minutos nas pernas, mas o argentino justificou porque William Carvalho é titularíssimo na equipa A, enquanto o argelino, que pode queixar-se de ter tido muito pouco jogo, revelou limitações técnicas demasiado evidentes.

domingo, 27 de outubro de 2013

BENFICA - 2 NACIONAL . 0 - BOM JOGO

Sinais do tempo que Jesus pede

Benfica-Nacional, 2-0 (crónica)
Não foi brilhante, mas foi eficaz e deu alguns sinais. O Benfica voltou a vencer na Luz, celebrou com um triunfo sobre outro Nacional os dez anos do estádio e ganhou confiança. No dia em que tinham o terceiro lugar em risco e viam os rivais debaterem-se no Porto, os encarnados mostraram que ainda há uma grande diferença na qualidade entre o pódio da Liga e o resto. Ainda não foi este domingo que o Benfica voltou a encantar, é verdade, mas teve um desempenho minimamente sólido atrás e eficaz na frente. Ou não estivesse Óscar Cardozo em campo, a maior fonte de rendimento.

A primeira parte do Benfica não foi estranha para os parâmetros da temporada. Tanto fez uma jogada bem delineada, como a seguir entrou num esquecimento daquilo que é capaz de fazer. O problema esteve e está, portanto, na sequência, na intensidade que coloca e deixa de colocar como quem liga e desliga um interruptor.

Nos minutos iniciais, o Benfica conquistou meia dúzia de cantos. Indicativo de qual era a baliza para a qual se jogava. Tinha problemas na fase de construção, é certo. Enzo estava pouco esclarecido, a troca de bola devia ser feita com maior fluidez, faltava encontrar espaços. Por isso, não se viu ninguém de camisola encarnada a chegar à linha de fundo. Gaitán costumava fazê-lo, sabe fazê-lo, mas não o fez. Optou quase sempre pelo cruzamento ou ir para o espaço interior.

Ivan Cavaleiro ainda dava os primeiros passos no flanco. Daí, era necessário apoio dos laterais. Maxi surgiu um par de vezes na direita, mas definiu quase sempre mal. Siqueir subiu uma vez e marcou golo. Numa tabela com Cardozo que foi milimétrico na assistência. Aos 15 minutos, 1-0. Oportunidade para retirar a desconfiança do público.

O Nacional também estava em campo. E, é bom não esquecer, chegou ao jogo a lutar pelo terceiro lugar. Algum mérito tinha de ter. E teve. Aproveitou o descanso do Benfica com o golo e começou a rondar a baliza de Artur. Um livre de Claudemir quase enganava Artur e ninguém ficava sossegado na cadeira entre os adeptos do clube da Luz.

Entre o golo e nova aparição do Benfica passaram 20 minutos. É muito tempo. Mas é nesse tempo que Jesus tem de se concentrar. Para além do Nacional, que razões levaram a equipa a, subitamente, deixar de chegar à área adversária? Cansaço? Não pareceu. A saída da pressão contrária foi difícile muitas vezes Cardozo foi solicitado para jogo direto. O resto do Benfica estava longe, porém. Ainda assim, a melhor ocasião do primeiro tempo, extra golo, era do paraguaio, que adiou o festejo.

Todos os problemas que podiam vir na segunda parte, Cardozo resolveu. A passe de Gaitán. Ainda se olhava para o relvado quando o argentino apanhou a bola, fugiu para o meio e serviu o Tacuara. Bola no pé esquerdo do paraguaio e o Nacional ficou para trás. Percebeu-se ali, porque apesa rde não encantar, a equipa dava mostras de segurança defensiva, ainda que Djaniny quisesse provocar estragos.

Noutras épocas, com 2-0 aos 48 minutos, o Benfica de Jesus cavalgaria para a baliza contrária. Mas os tempos são outros. Assim como tempo pede o treinador para que a equipa suba de produção. Para já, não sofreu golos. Um bom sinal. Depois, ganhou alguém que por fim consegue acelerar na transição ofensiva. Ainda que lhe tenha faltado definição, Ivan Cavaleiro exibiu-se em bom plano.

Depois, porque os encarnados têm conseguido encontrar Cardozo pelo menos uma vez por partida na liga. E isso, é meio caminho andado para a vitória. Falta, como se disse, sequência, repetição, porque o segundo tempo, apesar de calmo, voltou a ter menos ocasiões de golo do que o esperado para um candidato ao título.

sábado, 26 de outubro de 2013

BENFICA

10 anos de Nova Catedral

Já faz 10 anos! Já faz 10 anos que se inaugurou o Estádio da Luz! Já faz 10 anos que entrei pela primeira vez no novo ninho da águia! Lembro-me como se fosse hoje de subir as escadas de acesso ao 3º anel e da primeira imagem do Estádio: com sorriso gigante na cara pensei "É Grande!"

Deixo um resumo bem feito da página oficial do glorioso:
«O dia 25 de Outubro de 2003 vai, para sempre, ficar marcado na vida dos benfiquistas. Deu-se a inauguração do novo Estádio da Luz, da Nova Catedral, do Estádio do Sport Lisboa e Benfica como é o seu nome oficial.

Mas antes deste dia houve uma maratona com muitos obstáculos, agruras e noites mal dormidas de uma Direcção, na altura, encabeçada por Manuel Vilarinho. A decisão de construção do novo Estádio da Luz foi aprovada na Assembleia Geral de 28 de Setembro de 2001 e esteve relacionada com a realização do Campeonato Europeu de Futebol (Euro 2004) em Portugal.

Da sua decisão ao dia da inauguração decorreu o tempo recorde de dois anos. O Estádio do Benfica foi o último a arrancar e o segundo a acabar. Do antigo Estádio foram trazidos alguns materiais, nomeadamente milhares de ferros, toneladas de betão e vidros antigos que foram adaptados ao novo Estádio, proporcionando assim uma poupança de recursos e de ambiente.

No dia 25 de Outubro de 2003 deu-se a inauguração e o convidado foi a equipa do Nacional de Montevideo. O Benfica venceu por 2-1 e Nuno Gomes foi o autor do primeiro tento. Estavam presentes 64 386 espectadores. Referir que antes do início deste jogo deu-se o voo da Águia. Foi a primeira vez que sucedeu e hoje é um marco indissociável do Estádio. Algo por que todos os adeptos aguardam.


O Estádio foi erguido de acordo com os princípios e as técnicas mais inovadoras para a construção de estádios modernos, indo ao encontro das mais exigentes normas de segurança e recomendações da FIFA e da UEFA. Desta forma, foi escolhido para ser o palco da Final da Liga dos Campeões em 2014.

Dizer, ainda, que o Estádio tem capacidade para 65.647 pessoas. O primeiro anel tem capacidade para 21.800 lugares, entre os quais se encontram espaços para pessoas com mobilidade reduzida (PMR). O segundo anel, ou anel VIP, tem capacidade para 7.300 pessoas e é aqui que se situa a Tribuna Presidencial e os melhores lugares cativos. O terceiro anel é reservado aos camarotes, constituído por 156 espaços para sócios e empresas, que totalizam 2.500 lugares. O quarto anel é o que contabiliza mais lugares, num total de 33.600 lugares.

Dez eventos mais importantes:

29-02-2004 – Comemorações do Centenário: perante 32.171 adeptos, assistiu-se a um grande espectáculo pirotécnico de luz e som.

04-07-2004 – Realização da Final do Euro 2004, entre Portugal e a Grécia (0-1). Durante a competição o Estádio da Luz recebeu cinco jogos.

25-07-2004 – Jogo do Centenário: Benfica – Real Madrid (2-2).

19-12-2004 – Maior Concentração de Pais Natal do Mundo – O número oficial de participantes comunicados ao Guinness World Records foi de 12.352 Pais Natal, batendo claramente o anterior recorde, que era de 2 685 Pais Natal que se reuniram em 2002 numa parada nas ruas da Suécia. A marca foi entretanto batida no Reino Unido, em 2007, numa concentração que reuniu 13.000 participantes.

07-07-2007 – Cerimónia de Declaração Oficial das Novas 7 Maravilhas do Mundo. Aproveitando a realização deste evento mundial, resolveu eleger-se, também, as 7 Maravilhas Portuguesas, num evento que antecedeu a cerimónia internacional.

11-05-2008 – Jogo de despedida de Rui Costa. O Maestro despediu-se com uma vitória sobre o Vitória de Setúbal por 3-0 e perante o olhar emocionado de cerca de 55 mil pessoas.

15-08-2008 – Realização da primeira edição da Eusébio Cup (Benfica – Inter Milão), que conta já com seis edições.

25-01-2010 – “Jogo contra a pobreza” – O Estádio da Luz recebeu a 7.ª edição do Jogo contra a Pobreza, entre os amigos de Ronaldo e Zidane e os All-Stars do Benfica. O jogo foi organizado pela Fundação Benfica e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Cada entrada valia 10€ que revertia para as vítimas da catástrofe no Haiti. O Estádio da Luz registou uma assistência de 51.312 espectadores que ajudaram a angariar mais de meio milhão de euros. Eusébio deu o pontapé de saída no dia do seu aniversário. O resultado foi o menos importante mas, ainda assim, a partida acabou empatada a três golos.

23-06-2012 – Casamento no Estádio da Luz: A cerimónia foi realizada em pleno relvado do Estádio da Luz, com direito a um voo exclusivo da águia e ao Hino do Sport Lisboa e Benfica. No final do dia houve ainda tempo para um cocktail e fogo-de-artifício.

18-07-2012 – Realização do jogo SL Benfica - Luís Figo & Resto do Mundo – “Um Gesto Contra a Fome”. Uma iniciativa da Fundação Benfica em conjunto com a Fundação Luís Figo e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. O Benfica venceu por 5-1, numa partida em que o resultado final foi o que menos importou. Eusébio deu o pontapé de saída em mais uma iniciativa social do Sport Lisboa e Benfica.

Dez goleadas do SL Benfica:

31-08-2009 – Benfica – Vitória de Setúbal, 8-1 (3.ª Jornada Campeonato Nacional)
02-01-2013 – Benfica – Aves, 6-0 (Oitavos de final Taça de Portugal)
11-11-2007 – Benfica – Boavista, 6-1 (10.ª Jornada Campeonato Nacional)
26-10-2009 – Benfica – Nacional, 6-1 (8.ª Jornada Campeonato Nacional)
06-01-2007 – Benfica – Oliveira Bairro, 5-0 (4.ª Eliminatória Taça de Portugal)
26-09-2009 – Benfica – Leixões, 5-0 (6.ª Jornada Campeonato Nacional)
22-10-2009 – Benfica – Everton, 5-0 (Fase de Grupos Liga Europa)
24-04-2010 – Benfica – Olhanense, 5-0 (28.ª Jornada Campeonato Nacional)
12-01-2011 – Benfica – Olhanense, 5-0 (Oitavos-de-Final Taça de Portugal)
16-12-2011 – Benfica – Rio Ave, 5-1 (13.ª Jornada Campeonato Nacional)

Dez melhores marcadores:

1.º Cardozo 103
2.º Nuno Gomes 42
3.º Simão Sabrosa 32 
4.º Luisão 23
5.º Saviola 22
6.º Rodrigo 17
7.º Aimar 16
8.º Sokota 15
9.º Lima 15
10.º Geovanni 14
Fonte: slbenfica.pt

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

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A.VISEU - 3 OLIVEIRENSE . 0 - JUSTO

Ac.Viseu FC 3-0 UD Oliveirense

Estádio do Fontelo, 23 de outubro de 2013
11ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Pedro Ferreira (Braga)

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé (Marco Lança, 86), Tiago Gonçalves, Paulo Monteiro e Tiago Rosa; João Martins, Bruno Loureiro (Ibraima, 84) e Leonel; Luisinho (Capela, 75), Ouattara e Cafú. Treinador: Filipe Moreira.

Oliveirense: João Pinho; Steven (Valdinho, 52), Sérgio, Banjai e Paulinho; Godinho (Laurindo, 46), Alphonse e Rui Lima; Carela, Ely (Mamadu, 32) e Guima. Treinador: Henrique Nunes.

Expulsão: João Pinho 31

Golos: Paulo Monteiro 33 gp (1-0), Leonel 55 (2-0), Cafú 70 (3-0)

Comecemos pelo minuto que mudou por completo o jogo. O minuto 31: o Académico ganha a bola no meio campo Ouattara desmarca Cafú que em velocidade isola-se, ultrapassa João Pinho e quando se aprestava para empurrar para a baliza deserta é derrubado pelo número da equipa de Oliveira de Azeméis. Penalty e expulsão – sem qualquer tipo de dúvida – e na marcação da grande penalidade Paulo Monteiro – que classe! – atirou a contar. Golo do Académico!
Até a esse momento – ao minuto 31 – destaque para duas grandes oportunidades para o Académico, primeiro com Ouattara a não ser rápido na hora de atirar à baliza, permitindo o corte, e ainda um falhanço inacreditável de Cafú que não conseguiu desviar para a baliza, com a cabeça, após um excelente passe de Ouattara. Pelo meio uma boa oportunidade para Ely com Ricardo Janota – a grande surpresa no onze – a fazer uma excelente mancha e a não permitir o golo Oliveirense.
Na segunda parte quase só deu Académico. Logo no primeiro minuto Ouattara e Cafú atrapalham-se, mutuamente, e não conseguem corresponder a um excelente passe de Tomé. Ao minuto 55 o segundo golo academista numa irrepreensível cobrança de um livre direto Leonel desfeiteou o gigante Mamadu. Golo do Académico e loucura no Fontelo.
No minuto seguinte Henrique Nunes tirou Godinho e colocou Laurindo, tirando músculo mas dando criatividade ao meio campo oliveirense. Quase resultava já que ao minuto 60 Guima fez brilhar Ricardo Janota. Acabou aí o jogo, já que a partir desse momento o Académico dominou, fez o 3-0 e só não marcou mais porque lhes faltou alguma calma e discernimento.
Primeiro foi Leonel que abriu em Luisinho obrigando Mamadu a defesa vistosa. Pouco depois em Ouattara a fazer excelente jogada mas a preferir rematar – compreende-se – quando seria melhor o passe. E ao minuto 70 o terceiro golo academista, grande jogada de João Martins a isolar Cafú que não perdoa.
Daí até ao fim houve oportunidade para rodar um pouco jogadores pouco utilizados com destaque para a entrada de Ibraima.
Em suma, boa vitória do Académico. Uma alegria que já merecíamos!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

BENFICA - 1 OLYMPIACOS - 1 - NULOS

Benfica 'viu-se grego' e Cardozo evitou o pior

Benfica 'viu-se grego' e Cardozo evitou o pior
O Benfica empatou esta quarta-feira a um golo com os gregos do Olympiacos, em jogo da terceira jornada do Grupo C da Liga dos Campeões.
Dominguez e Cardozo foram os autores dos golos, num jogo em que os gregos vinham com a lição bem estudada e em que os encarnados não conseguiram uma exibição ao nível da com o Anderlecht, como Rodrigo tinha querido.
O Benfica entrou a comandar e logo aos três minutos, Roberto, de volta à Luz, esticou-se para defender um livre cobrado por Cardozo, rasteiro e em força. Boa jogada três minutos depois,  com Luisão a cacebecar por cima no coração da área. E por estes momentos iniciais, tudo levava a crer que a toada encarnada seria esta, num jogo que Jesus não quis dar como decisivo, mas que em caso de vitória colocava o Benfica em melhor posição.
Só que quando o Olympiacos, cansado de assistir ao encontro, decidiu ‘arrancar’, os sustos foram alguns, principalmente provocados pela dupla Fuster-Mitroglou.
E foi logo depois do cabeceamento de Luisão, com Fuster a servir o avançado grego, que acabou por ser atrapalhado pelos centrais encarnados, no limite. Mas a verdade é que a dupla deu o aviso e o camisola 11 dos gregos esteve outra vez perto do golo, valeu André Almeida, de ‘vigilância’.
O jogo acalmou nos minutos seguintes e só aos 20 minutos, o Benfica regaiu à inércia que se apossou dos jogadores, ainda que tenha sido momentânea. Enzo Pérez a fazer lembrar os velhos tempos e a rasgar para Lima, que na cara de Roberto, acertou no guardião. O avançado estava em linha, mas o árbitro assinalou fora de jogo.
A decisão de Jorge Jesus em colocar Gáitan na direita e Ola John na esquerda não pareceu render, já que o argentino pouco se viu em jogo, enquanto do outro lado, o holandês, esforçado, denunciava muito os cruzamentos longos.
O golo dos gregos acabou mesmo por aparecer, numa bela jogada. Matic perdeu a bola no meio-campo,  Dominguez tabelou bem com Mitroglou, que devolveu para o argentino, que tirando um do caminho, rematou sem hipóteses para Artur.
O jogo seguiu assim para intervalo e o Benfica estava obrigado a reagir, com o treinador a operar uma substituição: saiu Ola John, esgotado, estreou-se Ivan Cavaleiro.
Com o que choveu em Lisboa, o relvado começou a segunda parte feito ‘campo de batalha’, dificultando o espetáculo. Ainda assim, o Benfica, a correr atrás do prejuízo, tomou o comando do jogo e Gáitan, definitivamente na esquerda, bem tentou levar a bola em velocidade, mas ela ficou presa. E as jogadas seguintes não foram muito diferentes.
Aos 49’, Lima, que hoje esteve abaixo do que pode fazer, cobrou um livre que passou perto da baliza de Roberto e protagonizou, pouco depois, a primeira de duas jogadas polémicas, ao ser derrubado na grande área, com o árbitro a mandar seguir.
A segunda foi com Siqueira, aos 56’, quando o lateral foi derrubado na área. Os jogadores pediram grande penalidade.
Os encarnados ainda viram Gáitan atirar uma bola à barra, só que o árbitro já tinha assinalado falta sobre Cardozo.
A verdade é que o Benfica continua uma pálida imagem do futebol da época passada. Valeu um golpe de sorte, aos 84’, quando Cardozo estava no sítio certo, há hora certa e no meio da ‘molhada’, com Roberto um pouco atarantado, empatou o jogo.
O empate é melhor resultado para os gregos, que ainda recebem o Benfica. Na tabela, continuam em igualdade pontual.
No outro jogo do Grupo C, o Paris Saint-Germain ‘limpou’ os belgas do Anderlecht, por 0-5, com um poker de Ibrahimovic, que virá à Luz a 15 de novembro para o Portugal-Suécia. E nem um mês depois, para a Liga dos Campeões.

IMAGEM

Coolest Sports Pix Of 2013 Week 42

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

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ORIENTAL - 1 A.VISEU - 1 (3-5) - FOI TAÇA

COL Oriental 1-1 Ac. Viseu FC (3-5 gp)

Campo Engenheiro Carlos Salema, 20 de outubro de 2013
3ª Eliminatória da Taça de Portugal
Árbitro: Fábio Veríssimo (Leiria)

Oriental: Botelho, Carlos Alves, João Amorim, Daniel Almeida, Hugo Grilo, Tom, Jaime Seidi, Tiago Mota (Pedro Lopo, 76), Ballack (Pedro Alves, 73), Mauro Bastos e Sebastião Nogueira (Anderson, 84. Treinador: João Barbosa.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tiago Rosa, Tiago Gonçalves, Paulo Monteiro e Leonel (Cafú, 68); Capela (Marco Lança, int), João Martins e Bruno Grou; Luisinho, Ouattara (Zé Rui, int) e Diogo Alves. Treinador: Filipe Moreira.

Expulsões: Carlos Alves 90+4 e Zé Rui 93

Golos: Sebastião Nogueira 38 (1-0), Cafú 90+4 (1-1)

Grandes penalidades: 0-1 Diogo Alves, 0-1 Pedro Alves (poste), 0-2 Marco Lança, 1-2 Mauro Bastos, 1-3 Cafú, 2-3 Pedro Lopo, 2-4 Paulo Monteiro, 3-4 Anderson, 3-5 João Martins.
O Académico de Viseu empatou no último lance da segunda parte e depois manteve o sangue frio nos penalties para quebrar uma bem organizada formação do Oriental, num intenso embate da V jornada da Taça de Portugal este Domingo.
Os Viseenses chegaram sob pressão ao Estádio Engenheiro Carlos Salema - penúltimos na Segunda Liga e com a figura principal, o central Cláudio, ainda de fora lesionado.  
Como era sua obrigação, o Académico começou controlador, com mais posse de bola do que os da casa, actuais terceiros classificados da Série G do campeonato nacional de séniores.
Porém, com Ouattara e Luisinho nas alas e o ponta de lança Diogo Alves algo solitário, criaram poucas chances na primeira parte, à excepção de um livre de Leonel. 
“Mais que um clube,” lê-se na cobertura do Estádio do Oriental, o mesmo lema que está gravado na casa do Barcelona em Camp Nou.
A imagem de marca do Oriental pode não ser o ‘tiki taka’ de ‘La Masia’ mas os blaugrana de Marvila foram sempre uma equipa muito aguerrida e aplicada que, com uma eficaz pressão alta, deram pouco espaço ao meio campo Academista.
E foram recompensados cinco minutos antes do intervalo, num contra-ataque veloz. Sebastião Nogueira puniu um mau alívio de cabeça da defesa do Académico com um irrepreensível volley de primeira para o 1-0.
Insatisfeito, o treinador Filipe Moreira substituiu Ouattara e Capela por Marco Lança e Zé Rui no intervalo e na segunda parte só deu Académico, que se instalou definitivamente no campo do adversário.
Luisinho destacou-se, disparando com estrondo contra a trave e um pouco depois contra o poste.
O Oriental manteve a disciplina táctica durante todo o jogo e parecia encaminhado para a vitória quando, com o cerca de um milhar dos seus adeptos de pé prontos a celebrar a qualificação, o Académico ganhou um livre perigoso à entrada da área já em tempo de desconto profundo.
Cafu foi o herói quando atacou a bola e chegou primeiro a uma defesa incompleta do guarda redes do Oriental Marco Botelho, empurrando à boca da baliza para a loucura dos jogadores e do banco do Académico.
A partir daí, o sangue aqueceu numa agradável tarde Outono no pitoresco recinto que oferece uma vista privilegiada sobre o Tejo.
Carlos Alves do Oriental levou vermelho directo por protestos depois do empate e nos primeiros instantes do prolongamento Zé Rui também foi expulso por uma alegada cotovelada, ficando 10 contra 10 na última meia hora.
O Oriental pressionou mais nos últimos minutos, desperdiçando vários cantos e um golo fácil por intermédio de Mauro Bastos.
O possante avançado de 34 anos aproveitou uma infantilidade da fatigada defesa do Académico, ganhou três ressaltos consecutivos, e apareceu cara-a-cara com o guarda redes Ricardo Janota mas rematou fraco e à figura, para desespero total dos adeptos da casa.
Ainda estava a multidão de mãos na cabeça quando soou o apito a anunciar as penalidades.
Com todos os jogadores abraçados ombro-a-ombro no meio campo e com o Oriental a enviar o primeiro penalty contra o poste, os Academistas fizeram um trabalho irrepreensível da marca de nove metros.
Destaque para o defesa esquerdo Marco Lança que não marcava um golo desde os juniores e celebrou o seu penalty de forma peculiar, parando e erguendo os dois braços em jeito de desafio, como que anunciando a estocada final que aí vinha.
Foi João Martins, que lutou muito no meio campo durante todo o jogo, que a desferiu, dando alas à correria, aos abraços e à festa.
Esqueçam as noites de Champions, o futebol é Taça. 

sábado, 19 de outubro de 2013

TAÇA - CINFÃES - 0 BENFICA -1 - FOI TAÇA

OLA JOHN MARCOU O GOLO SOLITÁRIO QUE DEU O TRIUNFO AOS ENCARNADOS

Ola (John) e adeus. O Benfica B passou em Cinfães. Entre suplentes e jovens da formação secundária, Jorge Jesus conseguiu o objetivo principal e segue em frente na Taça de Portugal. Porém, perante um adversário do Campeonato Nacional de Seniores, tirou poucas notas positivas sobre a segunda linha encarnada.

O Benfica apareceu em Cinfães sem grande vontade. Verdade seja dita. Viajou de comboio pela linha do Douro, ficou a algumas curvas do recinto mas chegou apenas a 57 minutos do apito inicial. Jorge Jesus deu uma vista de olhos ao relvado, voltou para dentro, os jogadores só conheceram o palco no aquecimento.

Confira a ficha de jogo

Serviços mínimos após um percurso sinuoso. Alguns jogadores terão enjoado pelo caminho, fazendo uma primeira parte sem qualidade, sem rasgo, sem ponta de entusiasmo. O Cinfães, motivado, conquistou dois cantos consecutivos e começou a acreditar.

A equipa de João Manuel Pinto corria mais que o adversário, como prometido, embora fosse notória a falta de capacidade física para aguentar 90 minutos de um duelo com esta dimensão. Seria uma questão de tempo, pensou-se, e essa ideia passou para a formação encarnada.

Ivan Cavaleiro e Djuricic criavam alguns lances, embora o principal foco de perigo fosse Ola John. Pela esquerda, naquele ritmo pausado que pode enervar o mais paciente adepto do Benfica, o holandês lá ia conquistando espaços, tirando cruzamentos e ganhando alguns cantos.

Num desses lances, Ola John bateu o pontapé de canto e Steven Vitória marcou. Contudo, o lance foi bem anulado por carga do defesa sobre o seu opositor direto, antes do cabeceamento. Nessa altura, de qualquer forma, os homens de Jorge Jesus não mereciam a vantagem.

O treinador encarnado poupou o onze titular e deu a oportunidade a outros. Segundas linhas, até terceiras. A mensagem não terá passado da melhor forma. Era uma montra, porventura única, para nomes como Oblak, Steven Vitória, Lindelof e Ivan Cavaleiro.

O guarda-redes cumpriu, o extremo deixou promessas de forma esporádica mas o sueco, por exemplo, mostrou muito pouco para merecer uma chamada à equipa principal. Não haverá talento com maior qualidade para a posição? Ruben Amorim foi apagando os fogos, sabendo que Lindelof não subia e Djuricic não descia. 

Leia aqui tudo sobre o Cinfães-Benfica

Perante cerca de sete mil espectadores e focos de chuva intensa, o Cinfães aproveitou o relaxamento do adversário para entusiasmar os adeptos locais. Poucos remates de perigo na etapa inicial mas uma demonstração permanente de inconformismo.

A equipa da casa voltou a entrar bem mas seria o Benfica, sem forçar muito, a chegar à vantagem. Ivan Cavaleiro tirou dois cruzamentos pela direita e, à segunda, apareceu Ola John para inaugurou a marcador. Nos dois lances, Funes Mori não conseguiu finalizar. Esforçado mas inconsequente.

Jorge Jesus, mais ativo na linha lateral que alguns dos seus jogadores lá dentro, via agora o Benfica a gerir a vantagem. O Cinfães criou um lance de verdadeiro perigo ao minuto 64, quando Hélio apareceu solto na área, na sequência de um canto, mas rematou por cima da trave.

Steven Vitória, que sentiu dificuldades para travar as unidades ofensivas dos locais, viria o amarelo logo depois, para anular mais uma tentativa da equipa de João Manuel Pinto.

Do outro lado do terreno de jogo, alguns apontamentos de Ola John e Ivan Cavaleiro. O jovem português, bem desmarcado por Djuricic, podia ter marcado a um quarto-de-hora do final mas deslumbrou-se, quis fintar o adversário e acabou por rematar por cima, em jeito. Um Benfica medíocre a vencer em Cinfães.

sábado, 12 de outubro de 2013

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A.VISEU

AVFC e Zé Augusto rescindem contrato

NOME COMPLETO
José Augusto Gonçalves Pinto de Almeida Faria
NOME
Zé Augusto
DATA DE NASCIMENTO
07/06/1986
NATURALIDADE
Matosinhos
POSIÇÃO
Defesa direito
ESTREIA
Moreirense 2-0 Ac. Viseu (10/08/2013)
JOGOS
3
ÉPOCAS
13/14
"A direcção do Académico de Viseu Futebol Clube e o atleta Zé Augusto, rescindiram por mútuo acordo, no dia 9 de outubro de 2013, o contrato que os unia até ao fim da época 2013/2014. O Académico de Viseu Futebol Clube, realça o empenho e a dedicação do jogador para com a instituição e deseja a Zé Augusto as maiores das felicidades pessoais e desportivas."

terça-feira, 8 de outubro de 2013

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ESTORIL - 1 BENFICA - 2 - ALIVIO

O Benfica venceu em casa do Estoril Praia o seu jogo da 7ª Jornada da Liga Zon Sagres. Depois de duas partidas sem vitórias respiram de alívio os benfiquistas e muito especialmente Jorge Jesus, que tem sido muito contestado. Viu-se bem durante toda a partida como JJ sabia da importância deste desafio - esteve eléctrico. 3 pontos fundamentais, terminando um ciclo de entrada neste campeonato de elevado grau de dificuldade - recordo que o SLB já foi jogar a casa do Marítimo, Sporting, V. Guimarães e agora Estoril.

O treinador dos encarnados surpreendeu com a entrada de Rodrigo no 11, sendo que lançou os seguintes jogadores na Amoreira: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Siqueira; Markovic, Enzo Pérez, Matic e Gaitán; Lima e Rodrigo.

O jogo começou com as águias por cima e depois do aviso de Rodrigo, Lima, aos 10 minutos, aproveitou um grande cruzamento de Gaitán e de cabeça, ao 2º poste, fez o 0-1. Mas foi tudo o que o Benfica produziu na etapa inicial e apesar de uma maior entrega e raça do que se tinha visto em Paris não me lembro de outro lance de perigo dos vice-campeões nacionais.

Para além da falta de dinâmica ofensiva ainda viu Markovic sair lesionado - impressionante a quantidade de lesões em jogo esta temporada, uma verdadeira maldição - e Lima falhar um penalty no último minuto de compensação. O castigo máximo nasce de uma infantilidade da defesa do Estoril: dois jogadores à mesma bola e o esférico a acabar no braço de um deles, mas o brasileiro não conseguiu bisar. Nota para a bela defesa do GR e para que o árbitro da partida não mostrou o amarelo a Filipe Gonçalves - seria o 2º e dava direito ao vermelho.

A 2ª parte foi muito mais interessante, com os jogadores a darem tudo em campo e com um Estoril muito agressivo. Aliás os 3 primeiros lances de destaque na etapa final são jogadas em que um jogador do Estoril devia ter sido expulso, mas só Filipe Gonçalves acabou na rua (56'). Antes João Pedro Galvão dá uma cotovelada em Maxi (49') e Seba entra por trás em tesoura sobre Siqueira, só vendo o amarelo (65').

Em termos de futebol bonito tudo aqueceu ao minuto 72 quando Cardozo respondeu com um pontapé fantástico a um cruzamento de Maxi. Pé direito na bola, à meia volta, e esférico no fundo das redes.
Ora na resposta ao 0-2 o Estoril rematou do meio campo, no recomeço da partida, e Artur teve que ceder canto. Desse canto Balboa, em jeito de vingança, saltou mais alto que todos e fez o 1-2. Inacreditável como o SLB volta a sofrer um golo num pontapé de canto - são 4 nas últimas 3 partidas.
Até ao final Lima ainda teve o 1-3 nos pés mas falhou e Maxi Pereira ainda viu o 2º amarelo (89').

Homem do Jogo: Gaitán, não foi uma exibição fantástica do argentino mas foi o jogador que mais coisas certas fez. Óscar Cardozo entrou muito bem.