segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

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TÍTULOS

Ronaldinho garante primeiro título pelo Flamengo
Um golo de Ronaldinho Gaúcho, na marcação de livre directo, valeu a vitória do Flamengo sobre o Boavista (1-0) e a conquista da Taça Guanabara, referente à primeira volta do campeonato estadual do Rio de Janeiro.

Ao sexto jogo com a camisola do Fla, Ronaldinho fez o segundo golo, sem dúvida mais importante por ter valido o título e, desde já, a presença na grande final do campeonato estadual, independentemente do que vier a acontecer na segunda volta da competição.
Foi a 19.ª vez que o clube conquistou este troféu.

At. RIACHENSE -2 AC. VISEU FC -1- MAU

Riachense 2-1 Ac. Viseu


Na bonita, e simpática, vila de Riachos foram algumas as novidades no onze do Académico de Viseu em relação à semana passada. Entraram para o onze Calico e Luís Vouzela, saíram Filipe, ele que esteve bem na semana passada, e Luisinho (lesionado?). Além destas alterações, houve algumas mudanças no esquema táctico Marco Almeida esteve no meio campo, Ricardo Ferreira na extrema esquerda e Éverson do outro lado.


Na estreia de Manuel Matias como treinador, ninguém da equipa técnica se sentou no banco. Os suplentes foram Augusto (sempre muito interventivo), Canelas, Cabido, Sérgio, Filipe, Álvaro e… Luís Miguel! Se é verdade que Manuel Matias não se sentou no banco, ele estava ali mesmo “à mão de semear”, junto aos seus pupilos e bem perto do presidente.
Logo no primeiro minuto houve emoção em Riachos, Vouzela estatela-se na área do Riachense e pede grande penalidade. Que o árbitro não dá. Há quem diga que Vouzela até ficou descalçado. Não consigo opinar em concreto sobre o lance. Foi falta Vouzela?

Foi o Académico que entrou melhor no jogo. Com Manuel Matias sempre muito interventivo a corrigir o posicionamento dos seus pupilos - Calico foi o mais “visado”- foi mesmo o C3 academista que esteve perto do golo com um remate do meio da rua que tirou tinta do poste direito da baliza caseira. Até à vintena de minutos o Académico ainda cheirou o golo por mais duas vezes. Sem grande classe, é verdade, mas com entrega e vontade o Académico ia levando água ao seu moinho

Depois dos 20 minutos foi o Riachense que passou a comandar as operações e o Académico abanou. Abanou tanto que o Riachense chegaria ao golo perto da meia hora. Falta na lateral, esquerda, cometida por Marcelo Henrique, bola cruzada para a área, Paulo Freitas indeciso entre o vai e o fica, há também falhas de marcação, golo do Riachense.

Após o golo o Académico tentou reagir mas faltou sempre muito discernimento. Já perto do fim foi da primeira parte e por duas vezes o Riachense esteve perto do 2-0. Paulo Gomes esteve, outra vez, indeciso entre o sai e não sai mas depois emenda a mão para uma grande defesa. Com o Académico a jogar com menos um (Marco Almeida estava em campo mas inferiorizado), Tiago Gonçalves perde infantilmente a bola – lance parecido ao de Casal na semana passada – mas o adversário, felizmente, não marca.

Ao intervalo: 1-0.

No inicio da segunda parte uma alteração no Académico de Viseu. Marco Almeida saiu – lesionado que se junta a Rui Santos, Luisinho, Pedro Costa (?) e Mateus - e entrou para o seu lugar Canelas. Tiago Gonçalves (!) subiu para o meio campo, juntando-se a Calico e Vouzela.

E tal como na primeira parte, o primeiro minuto da segunda foi do Académico. Uma bela jogada de envolvimento com Casal a atirar por cima. Marcelo Henrique, minutos volvidos, de livre deixou a bola na barreira e na recarga a bola ficou na defensiva. Pediu-se mão, e respectiva grande penalidade, mas a bola parce ter batido nas costas de um defesa.

Antes da meia hora, Zé Bastos cai mal e tem que sair lesionado – juntando-se a Rui Santos, Luisinho, Pedro Costa (?), Mateus e Marco Almeida – e entrou para o seu lugar Àlvaro. Éverson foi para a posição de ponta de lança.

Perto da hora de jogo e após um livre muito mal executado, o Riachense executou um contra atque venenoso que só não deu golo porque Paulo Freitas foi enorme.

Pouco depois o Académico ganhou superioridade numérica. Vermelho directo numa decisão que considero exagerada. Talvez o árbitro estivesse com a consciência pesada desde o primeiro da partida.

Até ao segundo golo do Riachense, destaque para um remate de Álvaro, para o facto de o jogo ter estado interrompido alguns minutos por um dos auxiliares se ter sentido intimidado por adeptos locais – a GNR identificou os “intimidadores” – e sobretudo por uma bola na barra do Riachense num remate de Sérgio (tenho dúvidas sobre o autor do remate).

Até que surge o golo do Riachense. Com o Académico todo no ataque uma perda de bola de Éverson deixa a defensiva academista descompensada, Paulo Freitas ainda defende o primeiro remate mas na recarga… 2-0 para o Riachense.

Este golo deitou por terra todas e quaisquer ideias de pontuar em Riachos. Pior ficaram as coisas quando Éverson se deixou expulsar. Houve ainda tempo para uma bola no poste de Paulo Freitas. Com sete minutos de desconto o Académico ainda reduziu para 2-1 num golo (autogolo?) demasiado estranho para ser verdade. Após o 2-1 o Académico ainda ameaçou o empate. Mas não passou disso. De ameaça

domingo, 27 de fevereiro de 2011

BENFICA - 2 MARITIMO - 1 - BOM MAS SOFRIDO


 

O Benfica sentiu muitos problemas para garantir a vitória, na Luz, este domingo, frente ao Marítimo (2-1). Fábio Coentrão foi a principal figura ao marcar o golo decisivo no período de compensações.

O Marítimo entrou na Luz com a missão bem estudada e impôs muitas dificuldades aos jogadores do Benfica. A equipa insular apresentou-se sólida na defesa e rápida no contra-ataque. Essa situação causou problemas à equipa encarnada, que também apresentou alguma fadiga.




Ainda assim, na primeira parte o Benfica teve uma clara oportunidade para marcar, com o argentino Gaitán a rematar ao poste. Depois, na etapa complementar, a pressão encarnada aumentou, mas o guarda-redes Marcelo, autor de uma boa exibição, foi evitando o pior.



O Marítimo, aos 77 minutos, acabou por chegar ao golo. Na sequência de um canto, Robson fez o desvio inicial e Djalma rematou com êxito. Cinco minutos depois surgiu a resposta do Benfica, com Fábio Coentrão, a principal «estrela» do jogo, a cruzar de primeira para o desvio, ao segundo poste de, Salvio, que prossegue a sua veia goleadora.



A intensidade e pressão foi aumentando, o tempo escasseando, mas no quinto minuto do período de compensações o Benfica chegou à vitória. Após vários ressaltos na área do Marítimo, Fábio Coentrão surgiu sem marcação e aplicou um forte remate, sem que Marcelo conseguisse evitar o pior.


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ESTUGARDA - 0 BENFICA - 2 - EXCELENTE

Estugarda – Benfica, 0-2
Enguiço quebrado


O Sport Lisboa e Benfica venceu o Estugarda, por 0-2 e carimbou a passagem aos oitavos-de-final da Liga Europa, onde vai encontrar o Paris Saint-Germain. Com uma excelente exibição e com golos mágicos, os campeões nacionais quebraram o enguiço e triunfaram pela primeira vez em solo germânico. Seguem-se os franceses, com os quartos-de-final no horizonte.
O início de jogo em Estugarda ficou marcado pela atitude inteligente demonstrada pela equipa de Jorge Jesus, que se preocupou, maioritariamente, em não deixar os alemães trocarem a bola. A formação “encarnada” funcionou como um bloco e foi “apagando” a tentativa de entrada fugaz, por parte dos comandados de Bruno Labbadia.
O Estugarda tentava comandar as operações, mas o primeiro lance de perigo surgiu por parte de Gaitán, que demonstrou toda a sua classe, depois de ter sido desmarcado por Aimar. O camisola 20 apercebeu-se do adiantamento de Ziegler e fez um chapéu praticamente perfeito, que só não se traduziu em golo, devido a uma grande defesa do experiente guardião. A resposta da equipa da casa foi tímida, chegando através de um remate rasteiro do japonês, Okazaki, que encontrou uma barreira muito sólida nas mãos de Roberto.
Volvidos três minutos, Aimar voltou a brilhar ao desmarcar e a isolar Fábio Coentrão, que foi enganado pela mancha de Ziegler. O domínio do Benfica era claro, mas pelo meio, ainda houve tempo para Roberto voltar a mostrar serviço, a remate de Harnik no flanco direito, com defesa por instinto para canto.
À passagem da meia hora, a Alemanha ficou a conhecer a magia argentina do plantel do Benfica. Aimar bateu um pontapé de canto na esquerda, a defensiva germânica afastou o esférico para fora da área, onde estava Salvio, que rematou sem preparação, para um golo espectacular no Mercedes Benz Arena. O mais difícil estava feito!
O intervalo chegou com os “encarnados” na frente, reforçando assim, a vantagem que já levavam da primeira-mão do Estádio da Luz (2-1). Valia o grande golo de Eduardo Salvio, num belo encontro na região de Vestefália.
Carimbar o apuramento
A etapa complementar trouxe um Benfica muito forte e decidido a resolver rapidamente a eliminatória. Aimar e Gaitán trabalharam bem no flanco esquerdo, com Aimar a servir Jara dentro da área, que rematou para defesa de Ziegler. No minuto seguinte, azar para os campeões nacionais e para o guarda-redes de Bruno Labbadia. Nico Gaitán rematou à entrada da área e depois de uma defesa incompleta, o argentino acabou por chocar com Ziegler, numa tentativa de recarga. O experiente alemão acabou ser substituído por Ulreich.
O segundo golo continuava a pairar nos céus de Estugarda e só não surgiu aos 60 minutos, porque Luisão não conseguiu rematar com êxito, na sequência de um livre executado por Pablo Aimar. O sector ofensivo dos “encarnados” instalou-se definitivamente no meio-campo germânico e aos 70 minutos criou mais um grande lance de futebol. Franco Jara arrancou na direita e descobriu Cardozo na zona da grande penalidade, que rematou com violência para boa defesa de Ulreich.
O único jogador do Estugarda que continuava a lutar contra a maré era o japonês Okazaki, que obrigou Roberto a mais uma excelente intervenção aos 74 minutos, depois de um cabeceamento bastante perigoso do asiático.
A desejada confirmação da presença dos “encarnados” nos oitavos-de-final da Liga Europa chegou ao minuto 77, com mais um livre de Óscar Cardozo. O paraguaio concentrou-se, olhou para as redes que estavam a sensivelmente 25 metros e bateu com categoria, não dando hipóteses a Ulreich. Remate perfeito do número 7!

Já perto do apito final e já com o passaporte carimbado, Carlos Martins quase elevou a contabilidade em Estugarda, com um bom remate de primeira, para defesa de Ulreich. De lamentar a falta de fair-play dos alemães, que ao perceberem a derrota começaram com uma atitude menos bonita, como foi o caso de Kuzmanovic, que agrediu violentamente Carlos Martins recebendo ordem de expulsão. Para a história ficou a exibição praticamente perfeita do Benfica.
O Sport Lisboa e Benfica apresentou o seguinte onze: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Fábio Coentrão, Airton, Aimar (Carlos Martins 73’), Gaitán, Salvio, Jara (Kardec 92’) e Cardozo (Felipe Menezes 88’).

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

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A.VISEU

PAULO GOMES ACORDOU RESCISÃO DO CONTRATO
Manuel Matias é o novo treinador do Académico
Manuel Matias é o novo treinador do Académico, tendo assinado um contrato válido até ao final da temporada. O técnico foi apresentado ontem ao final da tarde, em conferência de imprensa, mas não se comprometeu com uma eventual subida de divisão, objectivo definido pelos dirigentes no início da época.

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SPORTING - 0 BENFICA -2 - COM CATEGORIA

O Benfica venceu o «derby» de Alvalade sem grandes problemas e continua tão na corrida ao título quanto o F.C. Porto deixa. O campeão fez quase tudo sozinho, perante um adversário que não soube estar à altura da tradição. Tudo, até complicar um jogo anunciado simples.

De resto, este era um «derby» com guião escrito. Pelo menos foi o que lemos durante a semana. Era chegar, montar a tenda e esperar que o destino se cumprisse. Os primeiros minutos reforçaram a ideia. Nem tanto pelo golo do Benfica, já lá vamos. Antes disso, muito Gaitan. Mais do que muito, Gaitan à vontade, com espaço para combinar com Saviola e Coentrão. Domínio absoluto no meio-campo, centrais tranquilos lá atrás e essa vantagem inesperada de ver o adversário com a defesa remendada. Mais do que é costume, entenda-se.

E depois então o golo. Vale a pena perder tempo com ele. Foi assim. Rui Patrício com a bola. Toque para um defesa. Tentativa ténue de sair a jogar. Devolve. Agora guarda-redes para Pedro Mendes. Devolve. Outra vez Rui Patrício. O Benfica aproxima-se. Rui Patrício chuta. Mal. A bola cai em Gaitan e o resto já deve ter visto na televisão. Cruzamento, muito bom, Pedro Mendes em esforço, Salvio mais rápido do que Grimi. Golo.


Não faço ideia o que pensaram os jogadores do Benfica. Mas sei o que pareceu. Pareceu um episódio de novela, quando o herói beija a menina bonita (quer dizer, deve ser assim, porque não é meu hábito ver novela). Tudo se encaixa. O Benfica deu ideia de ter ficado convencido de que estava feito. E no entanto tinham passado apenas quinze curtos minutos. Percebe-se. O Sporting estava a ser mau de mais. Pouco Matias, nenhum Cristiano, o Yannick do costume e um Postiga abandonado. Tudo desgarrado, tudo complicado, tudo impróprio de um clube como o Sporting.

De repente, o Benfica acostumou-se àquilo, aquele futebol feio, sem sentido, mal jogado, aos bocados. Afinal, recordemo-nos, estava escrito que este «derby» já tinha dono e na quinta-feira até há jogo da Liga Europa. Claro que o Benfica já devia saber que os «derbies» são bons jogos para desconfiar. Desconfiar sempre. Pois bem, à passagem da meia hora Yannick começou a aparecer sobre a esquerda e inventou um contra-ataque. Depois outro. O Benfica, ao contrário do que é hábito, desequilibrava-se nos cantos a seu favor, coisa rara. O árbitro ia mostrando amarelos ao mesmo ritmo que a polícia de choque batia (e levava) na bancada onde estava a claque do Sporting. Lá em baixo, agora já havia Matias e mais Yannick. E amarelos. Um, dois, três. Um para Sidnei, aos 41. Outro para Sidnei, aos 45. Ups, complicou-se. Será?

Sem Saviola e com Jardel, o Benfica reapareceu do intervalo fiel ao guião, organizado. Podia ter marcado, por Coentrão e Martins. O Sporting surgiu com um problema. Tinha mais um, mais bola, mas para a aproveitar era preciso fazê-la circular, ser paciente, maduro, gerir o jogo. Tudo coisas que a equipa de Paulo Sérgio, a ver da bancada, tem dificuldade em fazer. Com menos um, parecia mais simples para Jesus.

É certo que o Sporting até podia ter marcado, numa jogada excelente de Matias Fernandez. Mas Roberto fez a defesa da noite e pouco depois o Benfica aproveitou um livre de Carlos Martins para chegar ao 2-0. Num daqueles lances em que o Sporting tudo permitiu. Apesar de ter mais um, apesar de estar em vantagem. Javi, Maxi, todos fizeram o que quiseram. Aos 63 o guião voltava a ser cumprido.

Com meia hora para jogar e dois de vantagem, o Sporting retirava um dos médios e pressionava com Saleiro. O Benfica respondia com Airton em vez de Carlos Martins. E preparava-se para resistir às incipientes trocas de bola do Sporting, uma caricatura do que uma equipa grande deve ser. Tudo perdido, Paulo Sérgio aproveitou para ensaiar mais uma forma de jogar, uma espécie de esquema com três defesas e Salomão a fazer o corredor esquerdo. Penoso, sem sentido, magnífica perda de tempo. Eis o Sporting, hoje: um desperdício.

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ACADÉMICO, 2 – MONSANTO, 5 - MAU E ANGUSTIANTE

ACADÉMICO, 2 – MONSANTO, 5
Mau demais a defender
Tendo em conta que o fim da fase regular se aproxima a passos largos, faltando, agora, apenas três jornadas, muitas equipas, sentem a necessidade de pontuar para conseguirem ficar nos seis primeiros lugares da tabela. O Académico de Viseu não foge a essa pressão. Devido a resultados e exibições menos conseguidos nas últimas jornadas, a sua posição obriga-o a ter de jogar contra adversários, no campo e fora dele, com nervosismo o que, diga-se, não é bom conselheiro. Depois, a pressão exercida pelos sócios e adeptos só complica ainda mais a tarefa dos academistas. A visita do Monsanto, vice-líder, não aconteceu na melhor altura. No entanto, só restava à equipa comandada por Paulo Gomes, entregar-se ao jogo com determinação e inteligência para levar de vencida um adversário que levava sete pontos de avanço. Se em termos ofensivos a equipa até nem esteve mal, a verdade é que comprometeu, e de que maneira, a nível defensivo. Todos os golos dos visitantes tiveram a 'assinautura ' da defesa academista. De facto, ficou a ideia de que o encontro não foi preparado, devidamente, o que não se compreende, tendo em conta que o Monsanto tem um dos melhores ataques da série. O Académico até começou bem e nos cinco minutos iniciais perdeu outras tantas oportunidades. No futebol, a velha máxima 'quem não marca, sofre' teve todo o sentido no Fontelo. Assim, na primeira investida à baliza de Paulo Freitas, com a 'colaboração' da defesa da casa Pedro Mendes abriu o activo. Os viseenses reagiram e qutro minutos depois, numa excelente triangulação atacante, chegaram ao empate por Zé Bastos. Só que o sector defensivo voltou a cometer erros e Pedro Emanuel não perdoou Estava demonstrado que em termos de eficácia os forasteiros levavam vantagem, mesmo jogando menos. Deram o domínio aos locais e depois 'mataram-no' em contra-ataque. Ainda assim, o conjunto de Paulo Gomes continuou a demonstrar boa toada atacante e conseguiu empatar de novo a partida, por Tiago Jonas, aos 22 minutos. Quatro golos em menos de meia-hora deixava perceber que iria ser um resto de jogo emocionante. Mas a verdade é que a emoção foi, por demais, apagada com os erros da defesa viseense que, no segundo tempo se acentuaram, embora também tivesse havido algum azar em termos atacantes, já que pelo menos dois golos só não acontecerem por muita sorte da equipa do Monsanto. Arbitragem positiva.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

BENFICA - 2 ESTUGARDA - 1 - COMPLICADO

Cardozo e Jara garantem vitória europeia


O Benfica esteve a perder frente ao Estugarda, após uma primeira parte menos conseguida, mas na etapa complementar reagiu e conseguiu dar a volta ao marcador, após os golos de Cardozo e Jara.

O Benfica não entrou em jogo na primeira parte, perante um Estugarda coeso, preciso nas marcações, nos passes e forte nas marcações. Aos 21 minutos surgiu o golo do conjunto alemão, Hajnal fez uma excelente assistência para Harnik, que fugiu da marcação de Coentrão e Sidnei e depois fez um chapéu ao guarda-redes Roberto.

Na etapa complementar, o Benfica regressou diferente, mais rápido, confiante e começou a obrigar o guarda-redes Ulreich a defesas de qualidade, algo que não tinha acontecido na primeira parte.

Aos 70 minutos o Benfica empatou a partida. Após um cruzamento, Aimar conseguiu desviar a bola e Cardozo aplicou um forte remate à meia volta, com Ulreich, desta vez, a não evitar o golo.

Os encarnados continuaram a pressionar e aos 82 minutos alcançaram a reviravolta no marcador. Jara aplicou um forte remate, fora da área, a bola embateu num jogador do Estugarda, Ulreich ainda afastou a bola contra a trave. Surgiu depois Cardozo, mas o remate do argentino já tinha entrada na baliza germânica.

Até ao final da partida o Benfica dispôs de boas ocasiões para aumentar a vantagem, com Kardec e Cardozo a desperdiçarem. Enquanto, o Estugarda ainda viu o livre de Elson embater no poste.

Este resultado deixa tudo em aberto para a partida da segunda mão no terreno do Estugarda.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

RONALDO - ADEUS AO FUTEBOL



Ronaldo é Fenómeno, mas também é números: o que ele fez
Palmarés de um grande

 Ronaldo Luis Nazário de Lima há-de ser sempre mais que os números para quem o viu no seu melhor. Mas os números também não são pouco. O melhor marcador da história dos Campeonatos do Mundo tem uns quantos recordes para contar em 18 anos de carreira, nos sete clubes por onde passou. E, claro, na selecção do Brasil.
Natural do Rio, Ronaldo começou a jogar à bola em Bento Ribeiro. O Valqueire ficou famoso como o primeiro clube onde jogou. Também passou pelo Social Ramos e depois pelo São Cristóvão. Já se adivinhava um Fenómeno, ainda que não tenha conseguido ir jogar para o Flamengo, como sonhava. Mas os empresários Alexandre Martins e Reinaldo Pitta, que seriam personagens centrais no seu futuro, viram o potencial e adquiriram o seu passe. Tinha 14 anos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

BENFICA -3 V. GUIMARÃES - 0 - FESTIVAL

Académica? Feito! Nacional? Feito! F.C. Porto? Quase feito (taça)! V. Guimarães? Feito! O Benfica venceu todos os adversários com quem perdeu na primeira volta e que lhe podem ter custado a revalidação do título, mas entrou na segunda metade determinado a compensar o tempo perdido. Foi a nona vitória consecutiva dos encarnados no campeonato e a 16ª nas provas nacionais.
Jesus ainda acredita que é possível, os jogadores também e o resultado foi (mais) uma grande vitória do Benfica, agora sobre o quarto classificado, num jogo de sentido único, que esteve muito perto da goleada, após golos de Sidnei, Aimar e Martins, boas defesas de Nilson, duas bolas ao poste de Salvio e Gaitán, um fora-de-jogo duvidoso a Cardozo, um golo mal anulado a Saviola e um penalty falhado pelo paraguaio. E logo na melhor assistência da época, com quase 55 mil adeptos no regresso à Luz.
Ramires, Di María e David Luiz já fazem parte do passado, enraizados que estão no onze Salvio, Gaitán e Sidnei. O treinador pediu paciência, nem sempre houve, mas já ninguém se lembra de quem partiu, até porque o Benfica voltou a jogar como um todo. O jovem central brasileiro (tem apenas 21 anos) voltou a marcar no regresso à Luz, após as deslocações ao Dragão e a Setúbal, e ainda assistiu Aimar no segundo, que, por sua vez, marcou o canto que deu origem ao golo inaugural.
Tal como tinha garantido na véspera, Jorge Jesus não poupou os jogadores em risco a pensar no derby de Alvalade - Coentrão, Luisão e Salvio somam quatro amarelos (e assim continuam, estando aptos para o jogo com o Sporting) -, mas ao contrário do que o previu (ou quis que assim não acontecesse) Manuel Machado não apresentou nenhum terceiro central entre as quatro novidades - Ricardo, João Alves, Rui Miguel e Edgar.
Muito Benfica para pouco Vitória
O Vitória, que persegue o terceiro lugar, ainda na mão do Sporting, limitou-se a resistir ao Benfica. Duas únicas oportunidades, ambas por Edgar, a primeira logo aos seis minutos a passar ao lado da baliza de Roberto, a segunda, a seis do apito final, negada pelo guarda-redes espanhol. E foi tudo o que os minhotos fizeram.
Foi muito Benfica para pouco Vitória, mesmo tendo em conta as diferenças de orçamentos, mas com direito a nota artística, como Jorge Jesus desejava (excepto nos números). Os encarnados estiveram muito perto da goleada, sobretudo depois do golo de Sidnei, na primeira parte. O que se seguiu foi um verdadeiro massacre, com 15 minutos absolutamente inacreditáveis (que o diga a defesa vimaranense). Primeiro Saviola a falhar por centímetros, depois Salvio a acertar no poste, Nilson a evitar o golo do camisola 30 e Gaitán a atirar, de novo, no ferro.
Só na segunda parte se faria justiça ao forte caudal ofensivo dos encarnados, quando um passe longo de Sidnei culminou no engenho de Aimar e, claro, no fundo da baliza de Nilson. Saviola ainda fez o terceiro, já depois do fora-de-jogo (duvidoso) assinalado a Cardozo, mas o árbitro considerou (mal) mão do «Conejo». Também Cardozo podia ter feito o terceiro, mas voltou a falhar a marcação de uma grande penalidade. Nos descontos, Carlos Martins fechou as contas com um golo de se lhe tirar o chapéu.

GD Sourense 0-0 Ac.Viseu FC - ISTO É MESMO FRACO....

GD Sourense 0-0 Ac.Viseu FC


Num jogo onde o técnico Paulo Gomes tinha várias baixas no onze titular, face às lesões de Vouzela e Tiago Gonçalves, e ainda o castigo de Canelas, os jogadores Filipe e Everson foram as surpresas em Soure. P.Freitas regressou à baliza e Marcelo à esquerda da defesa. A dupla de centrais foram Tiago Jonas e Calico. Filipe jogou mais a frente da defesa, ocupando o lugar de trinco.

Assim, jogaram:

Paulo Freitas, Casal, Jonas, Calico e Marcelo; Filipe, Ricardo e Éverson (Fábio, 84 min.); Luisinho, Marco Almeida e Zé Bastos (Pedro Costa, 68 min.).
Num primeiro tempo, sem grande história, onde o Académico denotou algumas dificuldades ofensivas, a equipa da casa também não fez muito melhor. Uma ocasião de golo para cada lado foi o resultado dos primeiros 45 min. A primeira pertenceu aos viseenses aos 38 min. através de Everson que quase marcou, completamente só falhou um golo fácil, após assistência de Luisinho. Pouco depois, foi o Sourense que podia ter chegado ao golo, passando o perigo para a baliza de Paulo Freitas.
A segunda metade parecia ser diferente, avaliar pelos primeiros minutos. O Académico entrou mais acutilante no ataque e logo no minuto um, Calico esteve perto do golo, mas Ivo, guardião do Sourense, respondeu com eficácia. Pouco depois, foi Bastos, isolado por Calico, que falhou novamente o golo forasteiro, atirando por cima da baliza de Ivo. Aos 68 min. saiu o avançado Zé Bastos e entrou para o seu lugar Pedro Costa. O jogo depois entrou numa fase mais dura, com os academistas a levarem alguns amarelos, como são os exemplos de Marcelo Henrique, Filipe, Ricardo e Everson. Este mesmo jogador que esteve bastante apagado ao longo do jogo, e aos 84 min. foi substituído por Fábio. Até final, pouco ou nada a registar
A equipa academista regressa a casa com um ponto na bagagem, quando talvez se exigisse um pouco mais. Era importante vencer. Não aconteceu, e a distância para os primeiros voltou a aumentar, face às vitórias de Riachense e Monsanto. O líder é agora o At.Riachense com 37 pontos, os viseenses alcançaram 29 pontos, mantendo a 5ª posição. Destaque ainda para a recuperação do BCBranco, que está somente a três pontos dos academistas, na 7ª posição.

Vitórias precisam-se, com urgência, no Fontelo!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ac. Viseu FC 1 - 1 O. Bairro SC - TRISTES E SEM CHAMA

Ac. Viseu FC 1 - 1 O. Bairro SC
O Académico apenas conseguiu conquistar um ponto na recepção ao Oliveira do Bairro. Um resultado pouco positivo para aquelas que são as aspirações viseenses. 1-1 foi o resultado.
O técnico Paulo Gomes, colocou Augusto na baliza em detrimento de P.Freitas (nem no banco estava). Na lateral esquerda, a inclusão de Sérgio foi a novidade, face à ausência de Marcelo. De resto tudo igual.

Augusto; Casal; Tiago, Canelas e Sérgio; Calico (Pedro Costa), Vouzela (Álvaro) e Ricardo; M.Almeida, Luisinho (Jonas) e Zé Bastos.
Numa primeira parte bem conseguida pelos academistas, onde criaram muitas (demasiadas) ocasiões flagrantes de golo, faltou o mais importante para alcançar a tranquilidade: os golos. Foram várias as oportunidades do Académico, desde Bastos a Marco Almeida, as bolas não entravam. Destaque, também, para a excelente primeira parte do guardião adversário, um dos principais culpados de o placard ao intervalo continuar como iniciou, sem golos.
A segunda parte foi diferente, o jogo foi mais repartido. O Oliveira do Bairro foi uma equipa com mais bola, e teve os seus efeitos práticos. O Académico à passagem do minuto 60 chegaria ao golo, através de Canelas, depois de um remate fantástico de Luisinho na trave/poste, a bola ressalta para um jogador academista que faz um remate em balão, o guardião larga a bola, e o defesa central, oportuníssimo, fazia o primeiro da tarde. Um golo que já vinha tarde, tais eram as oportunidades de golo do Académico. Pouco depois, o Oliveira do Bairro dá o primeiro aviso, após um livre a bola embate no ferro de Augusto, após uma saída menos conseguida do nosso guardião. Zé Bastos ainda teve nos pés a decisão do encontro, conseguindo-se isolar, mas o remate saiu a rasar o poste esquerdo da baliza adversária. Depois disto, só deu O.Bairro, e muito fruto de duas situações adversas: primeiro a saída de Vouzela (por lesão ou cansaço?), onde o Académico não conseguiu mais bola no meio-campo. E segunda situação, a expulsão de Canelas, ele que já tinha um cartão amarelo por falta inexistente, levou o segundo amarelo (este sim, justíssimo) por uma entrada mais dura sobre um adversário. Entrou Jonas para tentar segurar o jogo, saindo Luisinho (um dos melhores em campo, senão o melhor). Contudo, não foi possível vencer o jogo, os homens da Bairrada, empataram pouco depois, após nova saída em falso do nosso guardião. E só não perdemos o jogo, porque pouco depois, a papel químico do golo forasteiro, a bola, simplesmente, não entrou.
Resultado injusto, diga-se. O Académico foi superior durante 60 minutos, demasiado superior aliás. Foram demais as jogadas perdidas de golo evidente. Contudo, alguma sorte na fase final do jogo, que também poderiam ter dado a derrota caseira. O Académico de Viseu veio abaixo com as adversidades que aconteceram no segundo tempo, mas também aqui, ou principalmente aqui, é fundamental vir ao de cima, o espírito de equipa, a entreajuda de todos, a garra de quem quer subir de escalão, o que mais uma vez, não aconteceu, e os academistas não venceram.
Um resultado pouco positivo, mesmo com a derrota do líder Nogueirense. E olhando mais para baixo, o Marinhense, actual 7º classificado, encontra-se a uns simbólicos quatro pontos dos viseenses. Sinal de alarme!

V.SETÚBAL - 0 BENFICA -2 - SEGURO

Benfica vence (2-0) V. Setúbal no Bonfim
O Benfica venceu hoje o Vitória de Setúbal por 2-0, no Bonfim, jogo que encerrou a 18.ª jornada da Liga. Gaitán e Jara apontaram os golos dos encarnados que se mantêm na perseguição ao líder FC Porto.
Grande primeira parte no Bonfim, com muitas e boas oportunidades de golo de parte a parte. O Vitória de Setúbal, apesar de alinhar com três centrais – Valdomiro, Ricardo Silva e François –, jogou olhos nos olhos com o Benfica e, aproveitando a velocidade de Miguelito e Ney pelos flancos, criou alguns calafrios à defesa encarnada.
Neca falhou dois golos quase certos, aos 13 e aos 31 minutos. Primeiro, rematou para defesa de Roberto – recebeu à entrada da área após passe defeituoso do guarda-redes espanhol -, depois apareceu isolado na pequena área mas não conseguiu desviar para a baliza a cruzamento na esquerda de Miguelito. Tmabém Pitbull esteve perto de marcar, de livre, mas Roberto, em voo, desviou o remate do brasileiro.
O Benfica sacudiu a pressão inicial dos sadinos, cresceu e também esteve perto de marcar. Miguelito tirou a bola em cima da linha de golo após remate rasteiro de Cardozo (24) e Diego desviou, com grande defesa, cabeceamento de Luisão (28) na sequência de um canto. O central brasileiro (39) esteve novamente perto de marcar mas disparou por cima depois de ter controlado bem a bola na área do Setúbal.
O golo do Benfica apareceu mesmo em cima do apito para o intervalo. Cruzamento de Saviola na direita e Gaitán a atirar de primeira, com o pé esquerdo, para o poste mais distante, longe do alcance de Diego.
Na segunda parte, o Setúbal foi à procura do empate mas Roberto – com duas grandes intervenções - negou o golo a Neca e Pitbull. Saviola também esteve perto de marcar mas atirou a rasar a barra. Enquanto as alterações promovidas por Manuel Fernandes não funcionaram, Jorge Jesus ganhou a aposta ao lançar Jara em campo.
O argentino foi decisivo na jogada do segundo golo. Recuperou a bola no meio-campo, colocou em Maxi Pereira na direita e foi à entrada da área fazer o 2-0 com um remate acrobático. Tempo ainda para Miguelito evitar mais um golo do Benfica. Tirou a bola em cima da linha após remate de Gaitán, que apareceu solto na esquerda.

O Benfica conquista a 15.ª vitória consecutiva em provas nacionais e mantém-se a 11 pontos do FC Porto, que tem um jogo a mais. Já o V. Setúbal, que nos últimos dez jogos venceu apenas um, segue no 13.º lugar do campeonato.