domingo, 13 de fevereiro de 2011

BENFICA -3 V. GUIMARÃES - 0 - FESTIVAL

Académica? Feito! Nacional? Feito! F.C. Porto? Quase feito (taça)! V. Guimarães? Feito! O Benfica venceu todos os adversários com quem perdeu na primeira volta e que lhe podem ter custado a revalidação do título, mas entrou na segunda metade determinado a compensar o tempo perdido. Foi a nona vitória consecutiva dos encarnados no campeonato e a 16ª nas provas nacionais.
Jesus ainda acredita que é possível, os jogadores também e o resultado foi (mais) uma grande vitória do Benfica, agora sobre o quarto classificado, num jogo de sentido único, que esteve muito perto da goleada, após golos de Sidnei, Aimar e Martins, boas defesas de Nilson, duas bolas ao poste de Salvio e Gaitán, um fora-de-jogo duvidoso a Cardozo, um golo mal anulado a Saviola e um penalty falhado pelo paraguaio. E logo na melhor assistência da época, com quase 55 mil adeptos no regresso à Luz.
Ramires, Di María e David Luiz já fazem parte do passado, enraizados que estão no onze Salvio, Gaitán e Sidnei. O treinador pediu paciência, nem sempre houve, mas já ninguém se lembra de quem partiu, até porque o Benfica voltou a jogar como um todo. O jovem central brasileiro (tem apenas 21 anos) voltou a marcar no regresso à Luz, após as deslocações ao Dragão e a Setúbal, e ainda assistiu Aimar no segundo, que, por sua vez, marcou o canto que deu origem ao golo inaugural.
Tal como tinha garantido na véspera, Jorge Jesus não poupou os jogadores em risco a pensar no derby de Alvalade - Coentrão, Luisão e Salvio somam quatro amarelos (e assim continuam, estando aptos para o jogo com o Sporting) -, mas ao contrário do que o previu (ou quis que assim não acontecesse) Manuel Machado não apresentou nenhum terceiro central entre as quatro novidades - Ricardo, João Alves, Rui Miguel e Edgar.
Muito Benfica para pouco Vitória
O Vitória, que persegue o terceiro lugar, ainda na mão do Sporting, limitou-se a resistir ao Benfica. Duas únicas oportunidades, ambas por Edgar, a primeira logo aos seis minutos a passar ao lado da baliza de Roberto, a segunda, a seis do apito final, negada pelo guarda-redes espanhol. E foi tudo o que os minhotos fizeram.
Foi muito Benfica para pouco Vitória, mesmo tendo em conta as diferenças de orçamentos, mas com direito a nota artística, como Jorge Jesus desejava (excepto nos números). Os encarnados estiveram muito perto da goleada, sobretudo depois do golo de Sidnei, na primeira parte. O que se seguiu foi um verdadeiro massacre, com 15 minutos absolutamente inacreditáveis (que o diga a defesa vimaranense). Primeiro Saviola a falhar por centímetros, depois Salvio a acertar no poste, Nilson a evitar o golo do camisola 30 e Gaitán a atirar, de novo, no ferro.
Só na segunda parte se faria justiça ao forte caudal ofensivo dos encarnados, quando um passe longo de Sidnei culminou no engenho de Aimar e, claro, no fundo da baliza de Nilson. Saviola ainda fez o terceiro, já depois do fora-de-jogo (duvidoso) assinalado a Cardozo, mas o árbitro considerou (mal) mão do «Conejo». Também Cardozo podia ter feito o terceiro, mas voltou a falhar a marcação de uma grande penalidade. Nos descontos, Carlos Martins fechou as contas com um golo de se lhe tirar o chapéu.

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