segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ACADÉMICO, 2 – MONSANTO, 5 - MAU E ANGUSTIANTE

ACADÉMICO, 2 – MONSANTO, 5
Mau demais a defender
Tendo em conta que o fim da fase regular se aproxima a passos largos, faltando, agora, apenas três jornadas, muitas equipas, sentem a necessidade de pontuar para conseguirem ficar nos seis primeiros lugares da tabela. O Académico de Viseu não foge a essa pressão. Devido a resultados e exibições menos conseguidos nas últimas jornadas, a sua posição obriga-o a ter de jogar contra adversários, no campo e fora dele, com nervosismo o que, diga-se, não é bom conselheiro. Depois, a pressão exercida pelos sócios e adeptos só complica ainda mais a tarefa dos academistas. A visita do Monsanto, vice-líder, não aconteceu na melhor altura. No entanto, só restava à equipa comandada por Paulo Gomes, entregar-se ao jogo com determinação e inteligência para levar de vencida um adversário que levava sete pontos de avanço. Se em termos ofensivos a equipa até nem esteve mal, a verdade é que comprometeu, e de que maneira, a nível defensivo. Todos os golos dos visitantes tiveram a 'assinautura ' da defesa academista. De facto, ficou a ideia de que o encontro não foi preparado, devidamente, o que não se compreende, tendo em conta que o Monsanto tem um dos melhores ataques da série. O Académico até começou bem e nos cinco minutos iniciais perdeu outras tantas oportunidades. No futebol, a velha máxima 'quem não marca, sofre' teve todo o sentido no Fontelo. Assim, na primeira investida à baliza de Paulo Freitas, com a 'colaboração' da defesa da casa Pedro Mendes abriu o activo. Os viseenses reagiram e qutro minutos depois, numa excelente triangulação atacante, chegaram ao empate por Zé Bastos. Só que o sector defensivo voltou a cometer erros e Pedro Emanuel não perdoou Estava demonstrado que em termos de eficácia os forasteiros levavam vantagem, mesmo jogando menos. Deram o domínio aos locais e depois 'mataram-no' em contra-ataque. Ainda assim, o conjunto de Paulo Gomes continuou a demonstrar boa toada atacante e conseguiu empatar de novo a partida, por Tiago Jonas, aos 22 minutos. Quatro golos em menos de meia-hora deixava perceber que iria ser um resto de jogo emocionante. Mas a verdade é que a emoção foi, por demais, apagada com os erros da defesa viseense que, no segundo tempo se acentuaram, embora também tivesse havido algum azar em termos atacantes, já que pelo menos dois golos só não acontecerem por muita sorte da equipa do Monsanto. Arbitragem positiva.

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