segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PENALVA CASTELO -1 A.VISEU-1 - SEM SABOR

SC Penalva do Castelo 1-1 Ac.Viseu FC

Não é fácil passar para palavras os sentimentos que nos invadem, quando vemos um jogo como o de hoje. Desilusão e gratidão talvez sejam esses os sentimentos certos.

A grande surpresa no onze academista, se é que podemos chamar de surpresa, foi a inclusão de Rui Santos que regressou, assim, à condição de titular muito tempo depois. Assim Lima Pereira, castigado, apostou no seguinte onze: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Álvaro (c), Ricardo Ferreira e João Paulo; Luisinho, Rui Santos e Bacari.

O primeiro sinal de relativo perigo, foi dado pelo ex academista Mateus mas, na jogada seguinte, Vareiro (que esteve à experiência no Académico de Viseu no início da época) travou em falta Luisinho, dentro da grande área, lance que deu grande penalidade que teve tanto de justa como de desnecessária. Aos 4 minutos o Académico podia inaugurar o marcador mas Ricardo Ferreira denunciou tanto o remate que fez com que Vareiro passasse de vilão a herói. Balde água bem gelada nas aspirações academistas.

Pouco depois, aos 8 minutos ou por lá perto, o Penalva do Castelo chegou ao golo. Um golo onde ninguém da defesa academista, incluindo o guarda redes, ficou bem na fotografia; cruzamento à vontade da esquerda, buraco no centro da defensiva, Nuno até chocou com Casal, e Luís Cardoso de cabeça fez o um a zero para o Penalva.

È a partir daqui que o cronista fica desiludido. Pelo erro defensivo? Também, mas não só. Desiludido sobretudo porque o Académico, como o resultado lhe impunha, não pegou no jogo, não empurrou o adversário para o seu meio campo defensivo, porque o mostrou uma gritante falta de atitude e também uma gritante falta de ideias. Dou o exemplo Luisinho, o homem ainda a esta hora deve estar com dores nos braços de tanto pedir a bola no flanco esquerdo, mas o Académico apenas afunilava o jogo com passes e decisões sem grande sentido.

Apesar disso tudo foi o Académico a equipa a estar mais perto do golo na primeira parte. Naquela que, para mim, foi a melhor jogada do desafio, Rui Santos (parece estar a regressar) atirou ao ferro da baliza de Vareiro. Ao intervalo: Penalva 1-1 Ac. Viseu.

Tinha que mudar o Académico para a segunda parte. E Mudou, para muito melhor! Saíram os apagadíssimos Casal e João Paulo e entraram Hélder Rodrigues e Baio. Ricardo Ferreira desceu para defesa esquerdo (na minha opinião a melhor opção para esse lugar já que Jorge pelos vistos não conta), Baio juntou-se a Bacari na frente de ataque, Luisinho numa ponta, Hélder Rodrigues na outra e o meio campo entregue a Álvaro e Rui Santos.

È aqui que entra o sentimento de gratidão. Em toda a segunda parte, mesmo com uma ou outra má decisão, todos os jogadores academistas lutaram, esforçaram-se e deram o litro. Lutaram contra uma defesa muito bem liderada pelo eterno Sérgio (que traulitada que ele deu no RS10) e lutaram contra o anti jogo caseiro.

Dou dois exemplos desse anti jogo. Primeiro Califa, caiu bem perto da lateral e pareceu fulminado por um raio, contorceu-se com muitas dores, tantas dores que nem deu para se arrastar 5 centímetros para fora das 4 linhas. Assim que chegou fora do campo… ressuscitou! Depois Luís Cardoso; este magoou-se mesmo no nariz e ficou a queixar-se fora do terreno de jogo. Pediu assistência aí? Qual quê… entrou de novo para o campo e mandou-se para o chão.

Mas voltemos ao jogo ao fim e ao cabo o que mais interessa. E aí, no campo, o Académico foi dono e senhor do jogo até ao minuto 83. Faltou nessa altura algum discernimento para tomar as melhores atitudes e faltou sorte quando, pouco depois do minuto 60, Baio correspondeu com uma cabeçada ao poste a um cruzamento de Hélder Rodrigues.

Entretanto já com Dede em campo (saiu Rui Santos) o Penalva podia mesmo ter chegado ao 2-0 se Califo não tivesse desperdiçado uma grande penalidade. O certo é que se escreveu direito sobre linhas tortas, pois Nuno não fez penalty, a única coisa que houve foi um salto magnífico para o chão, um salto que faria corar de vergonha o Nélson Évora.

Aqui repetiu-se o que se passou na primeira parte. Não marcou o Penalva de penalty, marcou o Académico pouco depois. Livre de Álvaro do lado direito e cabeça fulminante de Baio a dar o empate.

A partir daí assistiu-se à melhor fase do encontro. O Académico e o Penalva quiseram o golo da vitória. Baio baixou para defesa esquerdo, Ricardo Ferreira e Dede fecharam no meio campo. Houve bola lá e bola cá, houve vontade de finalmente dar verdadeiro espectáculo. Mas já era tarde para isso.

domingo, 27 de novembro de 2011

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BENFICA - 1 SPORTING - 0 - CURTO E FELIZ MAS JUSTO


Um golo de Javi García decidiu o «derby», tal como tinha acontecido no último duelo, então para a Taça da Liga. A saída precoce de Cardozo podia ter alterado o argumento, mas o Benfica suportou até final a pressão sportinguista e garantiu um final feliz para as suas cores.

A nota artística pode não ter sido a esperada, mas em emoção o «derby» não ficou a dever nada à história. As «águias continuam imbatíveis, no topo da tabela, e quebram a série vitoriosa do rival, que ainda assim confirmou que é agora um adversário muito mais forte.

A bola parada como alternativa ao futebol directo

Não foi apenas nas surpresas (Jardel e Carriço) que Jesus e Domingos estiveram em sintonia. Ambos os técnicos apostaram na pressão alta como forma de condicionar a construção de jogo do adversário, o que acabou por gerar muito futebol directo.

O Sporting aceitou mais facilmente a necessidade de ser pragmático, criando a primeira ocasião de perigo aos seis minutos, com Wolfswinkel a cabecear ao lado, após cruzamento de Capel. O Benfica respondeu em estilo, com Aimar a cobrar um canto para a entrada da área e Gaitán a rematar de primeira ao poste.

Motivados pela presença na bancada do seleccionador holandês, Schaars e Wolfswinkel criaram a segunda ocasião para a formação leonina, mas o médio atirou ao lado, de pé direito (15m). Pouco depois surge a primeira contrariedade para Domingos, que se viu obrigado a lançar Carrillo no lugar do lesionado Matías (27).O peruano até dispôs de uma boa ocasião para marcar, ao minuto 37, mas acabaria por ser o Benfica a chegar à vantagem antes do intervalo.

Perante o excesso de futebol directo, o golo surgiu de bola parada. Aimar cobrou um canto na esquerda e Javi García desviou ao primeiro poste (42m).

Cardozo faz sofrer os colegas

A vantagem permitia que o Benfica ficasse à espreita do erro do rival, na segunda parte, mas Cardozo empurrou a equipa para trás. Mais do que Jesus desejaria, certamente. Poucos minutos depois de ter desperdiçado a oportunidade para aumentar a vantagem (Rui Patrício faz uma grande defesa, mas o paraguaio perde muito tempo), «Tacuara» viu o segundo amarelo por protestos, e deixou a equipa em inferioridade numérica (62m).

Logo depois o Sporting teve soberana ocasião para marcar, mas Elias atirou ao lado (65m). O lance nasceu de uma rara distracção de Artur, que pouco antes tinha negado o golo ao compatriota com uma espantosa intervenção.

Jesus respondeu à expulsão com a entrada de Rodrigo para o lugar de Aimar, organizando a equipa em 4x4x1, e Domingos incutiu maior capacidade ofensiva com a troca de Carriço por André Santos. Os instantes finais foram de pressão sportinguista e sofrimento benfiquista, mas o golo de Javi García acabou por prevalecer. Gaitán ainda atirou uma bola à trave e Elias e Artur travaram o último capítulo do duelo particular a um minuto do fim, mas o remate saiu à figura

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

M.UNITED -. 2 BENFICA - 2 - APURADOS


O SL Benfica qualificou-se para os oitavos-de-final ao empatar em Old Trafford com o Manchester United por 2-2. Adeptos encarnados silenciaram o “Teatro dos sonhos”.

Ainda as cortinas estavam a subir e já o SL Benfica estava a vencer em Old Trafford por 1-0. Os diabos vermelhos só mais tarde tomaram o palco de assalto e deram a volta ao marcador mas Aimar fez o 2-2 enquanto os diabos vermelhos ainda festejam o golo.

Foi uma entrada de sonho da equipa do SL Benfica em Old Trafford. Ainda o “Teatro dos Sonhos” se agitava com os primeiros passes da equipa do Manchester United e já o SL Benfica inaugurava o marcador aos 3’ minutos.


Gaitán, na primeira subida da equipa encarnada junto à baliza de De Gea, tenta um cruzamento. Jones lê a jogada do argentino mas na interceção acabou por introduzir a bola na própria baliza. O SL Benfica vencia por 1-0, apanhando o Manchester United desprevenido.

A perder tão cedo, a equipa do Manchester United teve que procurar o golo do empate perante uma equipa do SL Benfica bem organizada no meio-campo. Com a dupla do meio-campo, Javi Garcia e Witsel, em bom plano, a equipa do SL Benfica conseguiu segurar as investidas do Manchester United no seu terreno defensivo no primeiro quarto de hora de jogo.

As faltas começaram então a suceder-se no meio-campo encarnado com a Witsel a mostrar-se muito combativo perante a armada inglesa do Manchester United. Artur revelava muita tranquilidade entre os postes e o perigo ia sendo afastado.

Mas pressão inglesa foi intensificando-se e perto da meia hora de jogo Berbatov faz o 1-1 de cabeça a centro de Nani. O avançado búlgaro parece estar em fora-de-jogo no momento do passe mas o golo foi validado para delírio dos milhares de adeptos ingleses que tiveram a primeira alegria da noite.

O jogo seguiu então para intervalo com um empate no marcador 1-1, com nota positiva para um remate de Bruno César aos 33’ minutos.

No início do segundo tempo, a equipa de Jorge Jesus sofreu a primeira grande contrariedade na estratégia de jogo com a lesão de Luisão aos 57’ minutos. Miguel Vítor entrou para o lugar do capitão encarnado e logo no minuto seguinte o Manchester United ia para a frente do marcador por intermédio de Fletcher. O médio escocês fugiu à marcação da defesa encarnada e em dois toques reacendeu a “chama” do “Teatro dos Sonhos”.


E enquanto os diabos vermelhos festejavam a vantagem no marcador, pela primeira vez no jogo, Aimar aproveitou uma boa iniciativa de Bruno César para fazer o 2-2 aos 59 minutos. Jorge Jesus lançou então Matic, por troca com Gaitan, para reforçar o meio-campo encarnado contra as investidas de “último acto” da equipa do Manchester United.
A 10 minutos do final do encontro, Alex Ferguson lançou o avançado mexicano Chicharito para o lugar de Valencia. A pressão do Manchester agudizou-se, com a formação de Jorge Jesus a sentir muitas dificuldades nos instantes finais do encontro. Mesmo ao cair do pano, Rodrigo Moreno ainda teve uma oportunidade de ouro para dar a primeira vitória aos encarnados em Old Trafford mas o remate saiu ao lado.

Com este resultado, tendo em conta o empate na Luz por 1-1, o SL Benfica sobe ao primeiro lugar do Grupo C da Liga dos Campeões e assegura desde já a passagem aos oitavos-de-final. A equipa de Jorge Jesus está a uma vitória de garantir o primeiro lugar do Grupo C, evitando o confronto direto com os líderes dos restantes grupos na ronda seguinte.


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sábado, 19 de novembro de 2011

TAÇA - NAVAL - 0 BENFICA - 1 - Á CHUVA

Rodrigo não meteu água e resolveu a eliminatória na Figueira. Encarnados entraram em regime de poupanças mas tiveram de puxar dos galões.

 
Em trânsito para Manchester, os encarnados fizeram um desvio pela Figueira e só não levaram banhada no resultado: a chuva foi tanta que, a páginas tantas, futebol nem vê-lo. No regresso ao terreno onde sofreu a última derrota para Liga, há sete meses, o Benfica tinha, desta vez, Rodrigo, o tal que resolve. Depressa e bem.

Custou, as condições atmosféricas não ajudaram nada, mas a missão foi cumprida. Com suor e talvez maior desgaste do que o esperado. Agora, as atenções viram-se para a Liga dos Campeões, para mais uma cartada decisiva na prova milionária. Uma palavra fica, todavia, para a Naval, que se bateu galhardamente e vendeu cara a derrota.

Já se sabia, à partida, que os encarnados iriam apresentar-se com muitas ausências (Gaitan, Cardozo, Saviola, Maxi Pereira, Witsel¿), mas Jorge Jesus conseguiu ainda poupar mais alguns habituais titulares no onze, ao deixar Bruno César e Rodrigo no banco, em favor da aposta na juventude.


A dupla Rodrigo Mora/Nélson Oliveira na frente chamava à atenção, mas havia também Miguel Vítor a lateral direito improvisado e Rúben Amorim à sua frente, tal como diante do «amigável» com o Galatasaray. Às contrariedades trazidas de Lisboa juntaram-se, na Figueira, o dilúvio e as inevitáveis consequências para o relvado.

Ao Benfica, Interessava certamente marcar cedo porque, com o passar do tempo, as condições de jogo só poderiam piorar. A verdade, porém, é que a Naval revelou tenacidade na defesa e atrevimento no ataque e, tal como prometera o seu treinador, dificultou ao máximo a vida das águias.

Nolito, sobretudo ele, mas também Nélson Oliveira foram aqueles que mais próximos estiveram do golo, mas Taborda mostrou reflexos, e, sem complexos, os figueirenses também conseguiram assustar, por intermédio de Edivaldo Bolívia. A «piscina» não dava para muito mais e começa a ficar claro que o jogo poderia resolver-se num lance fortuito ou numa bola parada.

Menos chuva, mais bola

A chuva deu alguma trégua na segunda parte e, automaticamente, algum futebol veio à tona. Os encarnados quase inauguraram o marcador, num lance entre Nolito e Javi Garcia, mas a água fez das suas logo a seguir, num contra-ataque da Naval: Zé Rui tinha tudo para fazer golo, só que a bola fugiu-lhe, por culpa do estado do terreno.

Desse mal não sofreu Edivaldo Bolívia pouco depois, quando apareceu isolado frente a Eduardo e o surpreendeu com um chapéu que levou a bola a sair devagarinho até rasar o poste direito da baliza do internacional português. Respondeu o Benfica, por intermédio de Bruno César, a que Taborda corresponde com uma defesa de calcanhar!

O jogo estava, definitivamente, aberto e Jorge Jesus teve de ir buscar os pesos-pesados ao banco, Bruno César e, claro, Rodrigo. A Naval mantinha-se ameaçadora em contra-ataque e até mudara o sistema táctico para 4-4-2, juntando mais um avançado a Edivaldo em detrimento de um «trinco», Delson.

Quando o jogo começa a ameaçar prolongamento, o brasileiro naturalizado espanhol voltou a fazer um golo supersónico. Marcou ao primeiro toque na bola e sossegou os corações benfiquistas. Mas não os poupou a uma prova de esforço, a apenas quadro dias da viagem a Manchester.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

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PORTUGAL -ESTAMOS NO EURO

Olá, Olé e Adeus. Portugal está no Euro 2012 ao vencer a Bósnia no Estádio da Luz por 6-2. Ronaldo bisou, Nani brilhou, Postiga segurou, Veloso matou e Postiga voltou a matar.

A seleção nacional qualificou-se esta terça-feira para o Euro 2012 ao golear a Bósnia-Herzegovina, no Estádio da Luz, por 6-2, no jogo da segunda mão do play-off de qualificação. A equipa portuguesa confirmou a sua superioridade sobre a seleção dos Balcãs e num terreno favorável o adversário foi dizimado
Entrada a matar de Portugal no Estádio da Luz. Paulo Bento apostou nos mesmos jogadores que haviam defrontado a Bósnia na “horta” de Zenica, e logo aos 5’ minutos de jogo Raul Meireles deu o primeiro sinal de perigo. O médio português do Chelsea surgiu isolado frente a Begovic, após defesa incompleta a remate de Nani, mas a pontaria de Meireles saiu ao lado.
O Estádio da Luz tinha assim a primeira convulsão nas bancadas e não esperou muito para celebrar o primeiro golo do jogo. Aos 8’ minutos, Cristiano Ronaldo, chamado a converter um livre direto frontal, não deu qualquer hipótese ao guardião bósnio e fez o 1-0 para delírio nas bancadas.
Com um terreno favorável ao tipo de jogo de Portugal, a equipa bósnia limitava-se a acertar marcações e a travar os jogadores portugueses através de faltas. A equipa de Paulo Bento cedo controlou o adversário, mostrando determinação em ampliar o resultado.
A vantagem mínima não satisfazia as bancadas e Nani, aos 24’ minutos, encarregou-se sozinho de construir o segundo para Portugal. O extremo do Manchester United recebeu a bola na zona frontal da grande área bósnia e num remate de antologia fez o 2-0.
O golo de Nani tranquilizou as bancadas e os olés começaram a ser entoados naturalmente como mantras no Estádio da Luz. A vantagem de dois golos dava aparentemente alguma margem à equipa portuguesa mas os bósnios não foram na cantiga. Aos 32’ minutos, Dzeko cabeceia à barra da baliza portuguesa com muito perigo, valeu à equipa portuguesa o fora-de-jogo assinalado ao avançado bósnio.
Em cima do intervalo, o assistente, Jan-Hendrik Salver, assinala grande penalidade contra Portugal, a punir um corte com a mão de Fábio Coentrão dentro da área. Chamado à conversão, Misimović reduz para 2-1, enviando Rui Patrício para um lado e a bola para o outro.
No segundo tempo, as equipas de Portugal e Bósnia entraram sem alterações. Aos 53’ minutos, João Moutinho com um grande passe isola Cristiano Ronaldo, que ladeia Asmir Begović e atira para o 3-1. Portugal voltava a estar com uma vantagem confortável e mais ainda quando o árbitro expulsou Lulić com o segundo cartão amarelo.
Quando tudo parecia a correr bem à seleção de Portugal, a Bósnia resolve voltar a jogo e reduz para 3-2. Darko Maletić recebe a bola na área da seleção portuguesa, aos 65’ minutos, e assiste Spahić, que à boca da baliza encosta para o fundo das redes à guarda de Rui Patrício.
Aos 72’ minutos, numa jogada criada pelos madeirenses Cristiano Ronaldo e Ruben Micael, Hélder Postiga voltou a marcar na Luz e fez o 4-2.
Para selar a festa em beleza, Miguel Veloso e Postiga selaram a vitória com mais dois golos. Com este apuramento, a seleção nacional garantiu a quinta presença consecutiva em fases finais de campeonatos da Europa.

sábado, 12 de novembro de 2011

BENFICA

Benfica venceu Galatasaray por 2-0

Golos de Miguel Vítor e Saviola, na segunda parte do jogo particular disputado em Genebra.






Benfica-Galatasaray particular
Lusa
O Benfica venceu o Galatasaray por 2-0, em jogo particular disputado em Genebra. Um resultado justo, que espelha a superioridade da formação portuguesa.
Ambas as equipas alinharam com uma maioria de jogadores pouco utilizados e até alguns juniores.
No entanto, nas águias ainda alinharam futebolistas como Artur Moraes, Garay e Javi Garcia (titulares indiscutíveis) ou Nolito e Saviola, jogadores bastante utilizados.
Os golos dos encarnados foram apontados na segunda parte, por Miguel Vítor, aos 47 minutos, e Saviola, aos 55. Na segunda parte, Jorge Jesus colocou em campo três juniores: Cafu, Ivan Cavaleiro e Paulo Teles.
O Benfica alinhou da seguinte forma: Artur Moraes; Miguel Vítor, Jardel, Garay e Capdevila; Javi Garcia; Nolito, David Simão e Luís Martins; Saviola e Mora.
Jogaram ainda: Emerson, Cafú, Ruben Pinto, Ivo Cavaleiro e Paulo Teles.

PRESSE

Os futebolistas mais malucos (fotogaleria)

Jogadores que ameaçam colegas com tacos de golfe, que fazem transplantes de cabelo, que solicitam prostitutas (travestis e menores) ou que incendeiam a própria casa. Conheça alguns dos futebolistas mais excêntricos do mundo.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/os-futebolistas-mais-malucos-fotogaleria=f684975#ixzz1dZK2QXPg

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

BRAGA - 1 BENFICA -1 - POUCO

 
Não sei dizer se ganhámos um ponto ou perdemos dois, sei apenas que não estou satisfeito com o resultado, nem particularmente impressionado com a nossa exibição, embora reconheça a dificuldade do jogo e ainda a influência dos vários factores desestabilizadores que ocorreram.

Algumas alterações na equipa titular, sendo a mais surpreendente a titularidade do Rúben Amorim na direita do meio campo, saindo o Bruno César do onze. Na frente, desta vez foi o Cardozo quem começou o jogo, ficando o Rodrigo no banco. E quanto à primeira parte, sinceramente, não me é possível dar uma opinião pormenorizada.
Quando decorrem oitenta minutos desde o apito inicial do árbitro até à saída para intervalo, devido a constantes falhas de luz, o mais natural é perder interesse no jogo, porque o ritmo é constantemente interrompido e a qualidade sofre com isso. Pelo que me consegui aperceber, o jogo foi equilibrado, disputado sobretudo na zona do meio campo, e com muito poucas oportunidades flagrantes de golo - da nossa parte apenas me recordo de um cabeceamento do Cardozo, que passou muito perto do poste. Mesmo a fechar os oitenta minutos, surgiu uma obra de arte do nosso amigo desdentado Proença, a dar continuidade à sua longa história de assinalar penáltis contra nós, e nunca os assinalar a nosso favor (não vá alguém acusá-lo de ser benfiquista). Lá descortinou uma mão intencional do Emerson, e o Braga saiu para intervalo na frente.

Na segunda parte a aposta arriscada foi retirar um médio para entrar um segundo avançado (Rodrigo), e pareceu-me que o Braga tirou partido disso para ganhar superioridade na zona do meio campo. O jogo continuou a ser mais disputado que bem jogado, com muito poucas oportunidades de golo, e sinceramente pensei que só mesmo numa jogada fortuita é que conseguiríamos evitar a primeira derrota da época. Irritou-me um pouco o facto de me parecer que explorámos pouco as alas, sabendo-se que o Braga tinha sobretudo um problema na esquerda da defesa - curiosamente, o Maxi até foi dos que mais arriscou atacar por aquele lado, e acabou por fazer um jogo abaixo do seu habitual, com diversas perdas de bola no ataque e passes errados. O golo do empate acabou mesmo por surgir de uma forma algo feliz, com um remate enrolado do Rodrigo, aproveitando um mau alívio da defesa, a ser desviado por um defesa e a trair o amuadinho da baliza. Até final, apesar de ambas as equipas mostrarem vontade em conseguir mais, mostraram também falta de inspiração para fazer melhor - no caso do Benfica, só mesmo na última jogada do encontro é que voltei a ver uma boa ocasião de golo, num remate cruzado do Rodrigo.

Fiquei com a impressão de que houve jogadores importantes que hoje passaram ao lado do jogo. Já citei o Maxi, mas também não gostei do que jogou o Aimar, Cardozo ou Gaitán (com a excepção da boa jogada em que ofereceu o golo ao Cardozo, no tal cabeceamento que passou perto do poste), por exemplo. Não estou a dizer que estiveram muito piores do que os colegas, porque acho que a equipa toda até esteve mais ou menos homogénea em termos exibicionais. Apenas esperava mais destes jogadores num jogo importante como este.

Um empate em Braga é melhor do que aquilo que conseguimos nos dois últimos anos. E tal como nesses dois anos, com o Sousa e o Xistra, o Braga voltou a contar com um reforço de peso (Proença) - sempre tão estrito em tudo o que seja contra o Benfica, sempre tão permissivo no que seja a favor. Por isso mesmo talvez o empate acabe por ser um mal menor. Mas, obviamente, sabe-me a pouco, porque desejava mais.

A falta de eletricidade não foi a única peripécia no encontro de ontem. Que o diga o Benfica, que no final do encontro, no regresso aos balneários deparou-se com a ausência de gás. Os jogadores não tiveram água quente para tomar banho e foram obrigados a recolher ao autocarro com sinais bem visíveis da luta dentro das quatro linhas e com um semblante carregado pela insólita situação.
Aliás, alguns ainda nem tinham despido o equipamento, agasalhando-se apenas com casacos e gorros para se protegerem do frio. O motivo apresentado para a ausência de gás foi o mesmo que originou a falta de eletricidade, ou seja, um problema elétrico que teve de ser solucionado com o gerador.

A.VISEU - 2 O.FRADES - 0 - EFICAZ SEM ÓPERA

Ac. Viseu FC 2-0 GD Oliveira de Frades

O Académico de Viseu recebeu e venceu a equipa do Oliveira de Frades por dois golos sem resposta. Baio e Hélder Rodrigues foram os marcadores do jogo desta tarde no Fontelo.
Em relação ao último desafio em Oliveira do Hospital, o técnico Lima Pereira não mexeu muito na equipa, sendo que o destaque foi apenas a inclusão de João Paulo, face à ausência por lesão de Canelas. Assim, Nuno foi o guardião academista. Calico fez dupla com Tiago Gonçalves no centro da defesa. M.Almeida e Casal foram os laterais. Álvaro, Ricardo e João Paulo foram os homens do meio-campo. E o ataque ficou ao cargo de Luisinho na direita, Baio na esquerda e o ponta-de-lança Bacari.
O jogo começou com um caudal ofensivo assinalável por parte dos academistas, com o trio da frente a mostrar-se perdulário na hora do golo. Bacari e Baio tiveram boas ocasiões para marcarem. Luisinho foi o assistente de serviço e, para nós, o melhor em campo. E foi dos seus pés que nasceu o primeiro golo da tarde, à passagem da meia hora de jogo. Cruzamento perfeito do lado direito do ataque do Académico, e Baio de cabeça não perdoou. 1-0 que já se justificava algum tempo, e que era escasso dadas as ocasiões de golo.
No 2º tempo, o Oliveira com a entrada de Nuno Pedro, parecia ter mais bola na zona central. Contudo, as ocasiões de golo continuavam a pertencer ao Académico de Viseu. Hélder Rodrigues, que foi aposta de Lima Pereira para o lugar de Baio, teve o golo nos pés por três vezes. Na primeira, após passe de Luisinho, quis fintar os adversários, quando o remate imediato se justificava, dado que a baliza estava deserta. No 2º lance, tinha Luisinho ao seu lado, mas acredito que não o tenha visto, e rematou ao lado. Emendou-se já no tempo de compensação, com uma arrancada impressionante, e isolado, não perdoou, matando o jogo, para descanso de todos os academistas. Vitória justa por 2-0.
Em suma, um vitória bem trabalhada por parte do Académico, que deu continuidade aos bons resultados. Se a exibição está longe de agradar a todos, a verdade é que os academistas vêm de três vitórias consecutivas, isto na “véspera” das visitas a Alba e Penalva do Castelo (nas próximas duas jornadas). Face à derrota caseira do Nogueirense (1-2 frente ao Avanca), os viseenses encontram-se no 2º posto com os mesmos 15 pontos da equipa de Nogueira do Cravo. O líder, Penalva do Castelo, está à curta distância de três pontos, com 18 pontos conseguidos até ao momento, depois dum excelente triunfo no reduto do Alba.
João Monteiro