domingo, 28 de setembro de 2014

A.VISEU - 1 FAMALIÇÃO - 2 - TRISTEZA

Ac. Viseu FC 1-2 FC Famalicão

Estádio do Fontelo, 28 de setembro de 2014
2ª Eliminatória da Taça de Portugal
Árbitro:

Ac. Viseu: Ricardo Ribeiro; Tomé (c), Eridson, Vinícius e Dalbert; Renan, Alex Porto, Ricardo Ferreira (João Coimbra) e Tiago Almeida (Tiago Borges); Paulo Roberto e Sandro Lima (Luisinho). Treinador: Alex Costa.

Famalicão: Murta; Joel Monteiro, Luiz Alberto, Vilaça e João Pedro; Ibraima (Éder Diego), Vítor Lima e Mércio; Feliz, Diogo Torres (Diogo Medeiros) e João Paulo (Correia).Treinador: Daniel Ramos


Golos: Sandro Lima (1-0), Mércio (1-1), Diogo Medeiros (1-2)

O Académico tinha hoje uma excelente oportunidade, de passar á próxima eliminatória, da prova rainha, do futebol português, a Taça de Portugal, que dá prestigio, e pode ser benéfica em termos financeiros.

Uma duvida que fica, ainda antes do inicio do jogo, olhando para o onze academista: o treinador Academista queria passar esta eliminatória?


Pareceu-nos que não, desprezou os adeptos, e arriscou demais, quando deixou, Luisinho, Tiago Borges, Coimbra e Alphonse no banco.


Não teve, ao não quis ter a noção, que seria demais deixar 4 titulares de fora, quando tem ao seu dispor, apenas 3 substituições.


Quanto ao jogo, muito pouco a dizer, mal disputado, desgarrado, onde apenas e só a equipa de branco, a de Famalicão, demonstrou que queria ganhar o jogo .


O Académico até chegou ao intervalo a ganhar, quando num cruzamento para a área, Paulo Roberto amortece de peito para Sandro Lima, que remata á saida do guarda redes e faz o primeiro golo da partida. 


Minutos depois é Paulo Roberto, que isolado na área, não teve arte nem engenho para desfeitear Murta, que fez uma grande defesa. Podia ter sido o lance capital do jogo, mas quem não marca acaba por sofrer.


No inicio da 2ª parte só deu Famalicão, o meio campo academista, não existia, e permitia que os jogadores chegassem á área adversária com bastante facilidade.


O treinador academista demorou 10m a perceber, aquilo que todos no Fontelo, já tinham adivinhado, o golo famalicense.


Nesta altura em desespero lança Luisinho e Coimbra, para os lugares de Ricardo Ferreira, e Sandro Lima, mas já era tarde, muito tarde, no futebol é raro acontecerem milagres!


Com o segundo golo famalicense, o descrédito caiu sobre os jogadores academistas, Luisinho e João Coimbra, não surtiram os efeitos pretendidos, porque a pressão era muita, e nada saia bem.


O meio campo academista continuava miserável, com Renan, a ter uma estreia muito aquém do esperado, uma vez que vem de uma longa paragem e ainda sem ritmo para jogos desta natureza.


Houve taça, vitória justa do Famalicão, que deu uma verdadeira lição de entreajuda aos profissionais academistas.


Esta derrota, só teve um responsável, aquele que não estudou bem a lição, e menosprezou, a ambição dos adeptos do seu clube.


Não é demais pedir aos profissionais do nosso clube, que na próxima oportunidade, honrem o "manto sagrado" que hoje, envergonharam. 

ESTORIL - 2 BENFICA - 3 - SOFRIMENTO

Masoquismo

Depois de uma entrada de rompante que parecia indicar um jogo tranquilo e deixou no ara até cheiro a possível goleada, de uma forma quase masoquista o Benfica desperdiçou uma vantagem de dois golos e foi obrigado a sofrer para trazer os três pontos da sua visita ao Estoril.


Com o Artur na baliza sendo a única alteração ao onze que tem sido habitual, o Benfica entrou de rompante no jogo e aos oito minutos já vencia por dois golos. O primeiro surgiu logo aos três minutos, numa iniciativa individua do Talisca, que percorreu metade do campo com a bola nos pés, deixando pelo caminho quem lhe apareceu à frente até rematar para o fundo da baliza. O segundo golo foi fruto da pressão alta que o Benfica exerceu, que resultou numa recuperação de bola do Gaitán para uma assistência que deixou ao Talisca apenas o trabalho de empurrar para a baliza deserta. E o Benfica não parou por aí, continuando a mandar no jogo como queria e a criar ocasiões em barda para marcar o terceiro golo - só perto da meia hora é que o Estoril finalmente conseguiu fazer o primeiro remate no jogo. Mas nos minutos finais da primeira parte o Benfica adormeceu e abrandou em demasia, o que permitiu ao Estoril criar algumas ocasiões e finalmente marcar mesmo o golo que lhes permitia reentrar na discussão do resultado. Depois de um primeiro remate ao poste, o Maxi acabou por desviar a recarga para dentro da própria baliza. A resposta do Benfica até foi quase imediata, com o Jardel a cabecear para enviar a bola ao poste pela segunda vez no jogo (a primeira tinha sido do Lima), mas foi com um sentimento de frustração que se foi para intervalo com uma vantagem mínima no marcador. A produção do Benfica merecia uma vantagem mais dilatada e o jogo praticamente resolvido, mas em vez disso adivinhavam-se dificuldades para a segunda parte.


O Benfica até nem reentrou muito mal, e criou algumas jogadas de perigo pelos flancos que foram muito mal finalizadas por demasiada indecisão na altura do passe. Mas infelizmente nem foi preciso esperar muito para que o Estoril empatasse o jogo, porque fizeram-no praticamente na primeira jogada de perigo que construíram - diga-se que foi uma boa jogada do ataque do Estoril, que permitiu ao Kléber uma finalização muito fácil à boca da baliza. A partir daqui o Benfica voltava a ter que correr atrás do resultado. A presença na frente foi reforçada com a troca do Talisca pelo Derley (nessa altura o Talisca já parecia ter quebrado fisicamente) e o Benfica voltou a ter total controlo do jogo - diga-se que o Estoril, depois do golo marcado logo aos nove minutos da segunda parte, nada mais conseguiu fazer em termos atacantes. A pressão do Benfica foi-se intensificando e as oportunidades aparecendo, mas a tarefa do Estoril ficou ainda mais complicada depois de ficar reduzido a dez por segundo amarelo ao Cabrera, após uma entrada dura sobre o Enzo. O expulsão aconteceu a vinte e cinco minutos do final, e o Benfica voltou à vantagem no marcador apenas cinco minutos depois, num lance em que o maior mérito é do Derley por não ter desistido da jogada. Depois da felicidade que teve ao ganhar o ressalto numa bola dividida com o guarda-redes, ainda conseguiu tocá-la já quase sobre a linha de fundo para que o Lima aparecesse a centímetros da baliza a fazer o golo. O Estoril já não parecia ter capacidade para reagir e o Benfica até poderia ter forçado um pouco mais na procura do golo da tranquilidade, mas faltou alguma inspiração na frente. Ao contrário da semana passada, desta vez o Ola John entrou desastrado no jogo, e o Lima continua a falhar em situações onde normalmente não perdoaria.


Os melhores do Benfica foram, para mim, o Gaitán, que foi o maior criador de lances de ataque da equipa, e o Enzo, que sobretudo na altura em que foi necessário vir para a frente à procura do terceiro golo pegou nas rédeas do jogo e fez mover toda a equipa. Foi também ele quem arrancou o segundo amarelo e consequente expulsão do jogador do Estoril. O Talisca marcou um golo muito bom e teve uma entrada no jogo bastante positiva, mas foi perdendo fulgor muito cedo, não sei se consequência da entrada que sofreu e que o obrigou a ser assistido.

Podia ter sido um resultado bem mais dilatado, mas acabámos por ser obrigados a sofrer muito mais do que eu cheguei a esperar quando vi aquela entrada no jogo. Ficam os importantes três pontos no bolso, e o alargamento da vantagem sobre o adversário na disputa do título para quatro pontos. Com maior ou menor brilhantismo, este continua a ser um dos melhores inícios de campeonato do Benfica nos últimos anos.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

TAÇA DA LIGA - A.VISEU - 3 BELENENSES - 1 -BRILHANTE

Ac. Viseu FC 3 - 1 CF Belenenses

Estádio do Fontelo, 24 de setembro de 2014
1ª mão da Segunda Fase da Taça da Liga
Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)

Ac. Viseu: Ricardo Ribeiro; Tiago Costa, Pedro Santos (c), Eridson e Dalbert; Alphonse, Alex Porto e João Coimbra; Luisinho, Tiago Almeida (Ricardo Ferreira), Tiago Borges (Paulo Roberto) e Luisinho. Treinador: Alex Costa.

Belenenses: Ventura; Nélson (André Teixeira), Palmeira, João Meira e Daniel Martins; Pelé e Bruno China (c); Abel Camará, Tiago Silva (Fábio Sturgeon) e Fredy; Mailó (Deyverson). Treinador: Lito Vidigal.

Golos: Luisinho gp (1-0), João Coimbra (2-0), Freddy gp (2-1), Tiago Almeida (3-1)

O Académico de Viseu teve um arranque de jogo de elevado nível e a primeira parte foi, quase, de sentido único, tirando dois ataques belenenses mas em que o perigo foi relativo.

O Académico com uma ala direita diabólica, excelentes as combinações entre Tiago Costa e Luisinho e entre este e Tiago Borges, colocou a cabeça em água à defesa lisbonense. Daniel Martins, o defesa esquerdo, terá por certo dificuldades em esquecer este jogo. Ainda antes do golo inicial do Académico, apontado de grande penalidade por Luisinho, já o mágico academista tinha desperdiçado uma boa chance para facturar. A juntar a isto sublinhe-se a grande dinâmica imposta pelo meio campo academista onde João Coimbra - que jogo! - esteve em grande destaque.

Na segunda parte o Belenenses entrou decidido a mudar o jogo, com os seus jogadores mais rápidos sobre a bola e com Freddy, sobretudo ele a levar alguns calafrios à baliza academista. 

Mas o Académico chegaria ao segundo golo. Num verdadeiro hino ao contra ataque- vejam o resumo e digam-me se tenho ou não razão - João Coimbra, de cabeça, marcaria ao segundo poste, respondendo de maneira perfeita a um cruzamento de Tiago Borges da direita, isto depois de mais um bom trabalho de Luisinho.
No entanto o "pesadelo de Oliveira de Azeméis" chegou a pairar no Fontelo quando Freddy, de penalty, reduziu para os azuis de Belém. Só que o Belenenses nem tempo teve de saborear o golo, já que no imediato Tiago Almeida - formado no clube da Cruz de Cristo - desviou para a baliza de Ventura uma bola cabeçada ao poste por Eridson. Estava feito o resultado final.
Até ao fim o Académico geriu bem o resultado - desta vez ninguém tem nada a apontar ao treinador. Destaque ainda para uma grande defesa de Ricardo Ribeiro a evitar o 3-2.

Bom resultado, bom jogo, mas a eliminatória está a apenas no intervalo. E domingo há jogo com o Famalicão e convém não "entrar de salto alto"!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

OLIVEIRENSE - 3 A. VISEU - 3 - DESESPERO

OLIVEIRENSE 3 - 3 ACADÉMICO DE VISEU | FUTEBOL TERMINA AO MINUTO 90.

Ficha do jogo – Oliveirense 3 – 3 Académico de Viseu

2ª Liga – 8ª Jornada
Data – 21 de Setembro de 2014
Estádio – Carlos Osório ( Oliveira de Azeméis )
Arbitro – Marco Ferreira ( A.F. Madeira )
Auxiliares – Nelson Moniz e Bruno Trindade
Ao intervalo – 0 - 2
Resultado final – 3 - 3

Golos: Luisinho ( 10´), Sérgio ( 31´ PB) Tiago Almeida ( 54´) ( Académico de Viseu )
Carlitos ( 65´), Sérgio ( 71´ ) Pedro Moreira ( 79´) ( Oliveirense )


Oliveirense 3
João Pinho, Carela ( Pedro Moreira, 57' ), Angelo, Sérgio, Bruno Simão, Godinho ( Renan, 57' ), Zé Pedro, Carlitos, Rui Lima, Ivan Santos ( Mário Mendonça, 66' ) e Rafa.

Suplentes: Hélder Godinho, Oliveira, Bru, Pedro Moreira, Renan, Mário Mendonça e Luís.

Treinador: Artur Silva Marques.

Ac. Viseu 3
Ivo Gonçalves, Tomé Mendes, Eridson, Pedro Santos (cap) e Dalbert Henrique, Alphonse, Alex Porto, Luisinho ( Marcel, 74´), Tiago Almeida, João Coimbra ( João Ricardo, 78´) e Tiago Borges ( Sandro Lima, 63´).

Suplentes Ricardo Ribeiro, João Carneiro, Clodoaldo, João Ricardo, Ricardo Ferreira, Marcel e Sandro Lima.

Treinador: Alex Costa. 





Como é que foi possivel isto ter acontecido?
Esta terá sido sem duvida a frase mais dita esta tarde por adeptos e simpatizantes destas duas equipas, o que aconteceu, mau grado o Académico ter-se posto a geito para isto foi unicamente futebol, é por isso que este desporto desperta tanto interesse, não venho culpabilizar ninguem nem tão pouco defender mas tenho a certeza se o Mister Alex não tivesse mexido na equipa agora estaríamos a dizer que ele devia ter feito substituições, aconteceu paciência, deixou-me deveras irritado a mim e a muitos Academistas mas a culpa essa foi sem margem de duvida da Oliveirense que acreditou que podia mudar algo naquela tarde, um exemplo a seguir por muito boa gente e por nós Académico tambem, lembro que desde do dia 17-02-2013 (ainda estavamos na 2ª Divisão B Zona Centro e nesse dia ganhamos ao Pampilhosa por 3-1 depois de termos estado a perder por 0-1) que não viramos um resultado negativo e só na ultima jornada com o Braga conseguimos alguma coisa depois tambem de um 0-1, por isso peço á equipa que lembre este jogo como forma de evitar estes erros e que tenha esta atitude deste adversário.
É inglório a maneira como perdemos 4 pontos em 5 dias, havemos de ir busca-los a outro lado qualquer, sim disse qualquer porque depois daquilo que tenho visto temos equipa para ganhar a qualquer adversário deste campeonato, só precisamos de ter dois ingredientes q.b., jogar á bola e ter sorte, já vi esta equipa a jogar por 3 ocasiões (Portimonense em casa, Benfica B e Atlético fora) e fico com a sensação que de facto este Sandro Lima é muito limitado, Tiago Almeida e Tiago Borges estão muitos furos acima deste jogador, assim como Dalbert, nos jogos aqui em Lisboa o flanco dele era um autentico auto-estrada para os adversários, o resto da equipa aqueles que mais sobressaem são o Alphonse, joga e faz jogar alem disso é um optimo recuperador de bolas, Tomé está a atravessar um bom momento e claro o mágico Luisinho, quanto á baliza Ivo Gonçalves apesar de não ser daqueles gr espectaculares é muito seguro dá confiança por este facto é que me deixa ainda mais intrigado daquilo que aconteceu hoje!
No meio disto tudo faltam 40 pontos para o objectivo da epoca, 10 vitórias e mais uns tantos empates e ficaremos a salvo de qualquer calafrio, pelos meus palpites (valem o que valem) teríamos agora 11 pontos portanto mais um ponto daquilo que temos, mas se continuarmos com este andamento vamos acabar com 58 pontos, na epoca passada por esta altura tinhamos 5 pontos só descia um mas este ano temos o dobro podiamos ter mais quem não gostava mas havemos de ter mais domingos e quartas para sorrir!

domingo, 21 de setembro de 2014

BENFICA - 3 MOREIRENSE - 1 - SUSTO


Reação lateral em vantagem numérica

Benfica-Moreirense, 3-1 (crónica)
Um mau início de jogo, à semelhança do que tinha acontecido com o Zenit, colocou o Benfica em apuros frente a um Moreirense muito bem estruturado. A equipa de Miguel Leal foi mesmo para o intervalo em vantagem, graças a um golo de João Pedro, mas no segundo tempo não resistiu à expulsão de Marcelo Oliveira.

Em superioridade numérica o Benfica embalou para a vitória, numa reação guiada pelos laterais (Eliseu esteve no mau e no bom). A tarde começou atribulada para o campeão nacional, mas no final até o regresso de Lima aos golos se festejou.

Metade do jogo desperdiçada



Os efeitos do jogo com o Zenit fizeram sentir-se, com o Benfica a repetir a má entrada em campo, acabando por ver-se em desvantagem ao minuto 16. O estreante Júlio César ainda nem tinha feito nenhuma defesa quando viu João Pedro fugir à marcação de Eliseu (mais um erro neste início de época) e mergulhar para o golo de cabeça.

Até no apito inicial o Benfica entregou logo a bola ao adversário, que aproveitou para fazer o primeiro remate do jogo - algo raro com equipas desta dimensão, no palco de um «grande) -, com Alex a cabecear ao lado.

Perante um adversário muito bem organizado defensivamente, como o próprio Jorge Jesus tinha avisado. O Benfica fez uma primeira parte fraca. Sobretudo nos minutos iniciais, mas não só. E a prova disso é que chegou ao intervalo com apenas uma oportunidade clara de golo. Um lance em que Lima, bem lançado por Talisca, exibiu falta de confiança, hesitando demasiado no remate, até permitir a mancha de Marafona.

Salvio ainda acertou no poste, à beira do intervalo, mas foi uma tentativa desesperada de cruzamento, em cima da linha de fundo, após passe excessivamente longo de Maxi.

Foi tão fraca a primeira parte do Benfica que Jesus decidiu mexer na equipa logo aos 35 minutos, com Derley a entrar para o lugar de Samaris.

Sentido único em vantagem numérica

Na segunda parte, aí sim, o Benfica conseguiu dar sentido único ao jogo, mas só a partir do momento em que a equipa visitante ficou em inferioridade numérica por expulsão de Marcelo Oliveira (segundo cartão amarelo justo, diga-se, por falta sobre Talisca à entrada da área).

O público da Luz esteve perto de festejar o empate ao minuto 65, num lance de grande confusão na área, com Jardel a rematar para defesa de Marafona e Luisão, de forma acrobática, a atirar por cima da barra.

Dois minutos depois surgiu então o golo do empate, com Eliseu a redimir-se do falhanço no golo do Moreirense e a restabelecer a igualdade com um fantástico pontapé de fora da área.

Oito minutos depois foi o outro lateral, Maxi Pereira, a consumar a reviravolta no marcador. Gaitán cruzou da esquerda, Marafona conseguiu apenas um toque ligeiro na bola e o uruguaio estava no lado contrário da área para finalizar.

Já com a vitória na mão o Benfica ainda festejou o regresso de Lima aos golos, na conversão de uma grande penalidade que ele próprio conquistou (83m). 

A.VISEU - 1 BRAGA B . 1 - MAU JOGO

Ac. Viseu FC 1-1 SC Braga B

Estádio do Fontelo, 17 de setembro de 2014
7ª Jornada da Liga 2
Árbitro: Rui Oliveira (Porto)

Ac. Viseu: Ivo Gonçalves; Tomé, João Ricardo, Eridson e Dalbert; Alphonse, Alex Porto (Clayton, 58) e João Coimbra (Tiago Costa, 82); Luisinho, Tiago Borges (Paulo Roberto, 82) e Sandro Lima. Treinador: Alex Porto.

Sp. Braga B: José Costa, Oto´o, Hugo Basto e Núrio; Rekos, Chidi e Nuno Valente (Nikiema, 90+1); Fábio Martins, Erivaldo (Joca, 84) e Agdon (Rambé, 62). Treinador: Fernando Pereira.

Expulsão: Paulo Roberto 90+1

Golos: Agdon 14 (0-1), Gonçalo 44 pb (1-1)

Académico de Viseu e Sporting de Braga B empataram  1-1, num encontro da sétima jornada da Segunda Liga de futebol, disputado no Fontelo, em Viseu, em que os golos apareceram na primeira parte. O jogo começou animado, com Erivaldo a levar perigo à baliza viseense, logo aos dois minutos. Respondeu o Académico e, na jogada seguinte, Sandro Lima cabeceou junto ao poste. Melhor nos minutos iniciais, o Sporting de Braga B criava perigo sempre que conseguia colocar bolas em profundidade, a aproveitar a velocidade dos seus extremos. E, foi assim que chegou ao golo. Aos 14 minutos, Erivaldo conseguiu fugir à defesa viseense e servir Agdon, que se limitou a empurrar para o fundo da baliza.

O Académico tentou responder ao golo dos "arsenalistas", mas os forasteiros, em contra ataque, com Erivaldo sempre muito veloz, continuaram a levar o perigo à defesa viseense. Nos minutos finais da primeira parte, os comandados de Alex Costa dominavam e o empate esteve perto, primeiro por Sandro Lima e depois por Tiago Borges, por duas vezes, com José Costa a responder bem na baliza do Braga B. Os viseenses acabaram por chegar à igualdade aos 44 minutos, com um cruzamento/remate de Dalbert a enganar o guarda-redes José Costa. No segundo tempo, manteve-se a tendência, com um Académico de Viseu mais pressionante e sempre mais perto do golo, mas com o Sporting de Braga B sempre muito perigoso no contra ataque.

Os dois técnicos mexeram nas respetivas equipas, ao colocarem gente mais fresca na frente, mas o resultado não se alterou. Para os viseenses foi o quarto jogo consecutivo sem perder, enquanto Sporting de Braga B voltou aos pontos, depois de duas derrotas caseiras.

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Beckenbauer, Pelé e outros jogadores no chuveiro, em 1977
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terça-feira, 16 de setembro de 2014

BENFICA - 0 ZENIT . 2 - INGLÓRIO

Início trágico sem direito a prémio no fim

O Benfica estreou-se nesta edição da Liga dos Campeões com uma derrota caseira, por 0-2, diante do Zenit. André Villas-Boas voltou a festejar na Luz, com a ajuda de Hulk e Witsel.
Hulk marca pelo Zenit
Hulk marca pelo Zenit
Por João Paulo Godinho sapodesporto@sapo.pt
Uma noite para esquecer marcou o regresso do Benfica à Liga dos Campeões. Perante o Zenit de São Petersburgo, os encarnados caíram por 2-0, num jogo em que seguiram à risca a Lei de Murphy: tudo o que podia correr mal, correu mesmo mal. Foram dois golos sofridos, mas na verdade podiam ter sido mais.
Quase dois anos depois, o Benfica voltou a perder no Estádio da Luz para a Champions. Depois da façanha do Barcelona em 2012, esta noite foi a vez do Zenit brilhar, permitindo nova festa de André Villas-Boas no reduto encarnado. Para avivar as memórias da época de 2010/11, em que festejou o título pelo FC Porto na Luz, até Hulk marcou pelos russos.
Depois de uma goleada de mão cheia ao V. Setúbal, Jorge Jesus repetiu o onze na esperança de um desfecho semelhante. Porém, o desastre começou a escrever-se desde muito cedo. Os 20 minutos iniciais revelaram-se horríveis para o Benfica: muitas falhas, uma enorme apatia e total incapacidade para travar o Zenit.
Hulk demorou apenas cinco minutos a perceber isso, o tempo que o levou a fazer o 0-1, após excelente assistência de Shatov, com um passe a rasgar a defesa encarnada. O vice-campeão russo parecia um carrossel sobre o relvado da Luz e não tardou a elevar a vantagem. Aos 18’ Artur foi expulso por derrubar Danny fora da área e deixou os campeões nacionais a jogar com 10 elementos. O golpe fatal russo seria dado pouco depois. No canto nascido desse mesmo livre, Witsel cabeceou para o 0-2, com Paulo Lopes (que entrou para o lugar de Talisca) a defender já para lá da linha de golo. Tão simples para o Zenit, tão penoso para o Benfica.
A partir daí, o Zenit abrandou um pouco o seu ritmo e o Benfica tentou igualmente baixá-lo para se reajustar e entrar em fase de contenção de estragos. Com 0-2 e menos um jogador, o fim da história já estava escrito. Aliás, o jogo chegou ao intervalo com 10 remates da formação russa, dos quais cinco foram à baliza, enquanto os encarnados apenas acertaram um na baliza de Lodygin em sete tentativas.
No segundo tempo o Benfica surgiu transfigurado. Dando sequência à tardia recuperação antes do intervalo, os encarnados reapareceram mais aguerridos e dispostos a minorar os danos. Com Salvio e Enzo Pérez em bom plano, os encarnados cresceram e começaram a ameaçar a baliza russa. O extremo argentino até se pode queixar de uma grande penalidade que ficou por assinalar sobre si, aos 52’, mas o árbitro norueguês Svein Moen assim não o entendeu.
O Zenit não se intimidou e ainda chegou a atirar ao poste por Hulk, aos 61’. Porém, o segundo tempo era do Benfica, que pressionou em inferioridade numérica na esperança de ser feliz. Não o foi, mas conseguiu salvar a face perante os adeptos, que se despediram com aplausos e cânticos aos jogadores.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

V.SETUBAL - 0 BENFICA - 2 - BRILHANTE


Talisca afunda Bonfim

V. Setúbal-Benfica, 0-5 (crónica)
Finalmente, Talisca em todo o seu esplendor. No dia em que o Benfica confirmou a contratação de Jonas, foi o brasileiro que proporcionou uma vitória tranquila ao Benfica no Bonfim, com um «hat-trick» que deu maior solidez à vantagem arrancada com um grande golo de Salvio. Foi o jogo da estreia de Samaris que libertou Enzo Pérez para papéis mais adiantados e, sobretudo, da confirmação da adaptação do médio brasileiro a ponta de lança. Ainda houve tempo para estreia de Cristante e para mais um golo de Ola John que levou boa parte dos adeptos sadinos a abandonar o estádio.

Confira a FICHA DO JOGO

O Vitória até entrou bem no jogo, com Manú e Zequinha bem abertos nos flancos a colocar dificuldades à defesa de Jorge Jesus, particularmente pela direita, a explorar as subidas de Eliseu que viu um amarelo logo no primeiro lance da partida. Samaris, que começou a jogar bem à frente dos centrais, cedo teve de descair sobre o flanco, para tapar um buraco que o Vitória teimava em tornar evidente. A equipa sadina imprimia um ritmo forte, jogava em velocidade desde o primeiro apito de Capela, mas foi o Benfica que chegou ao golo, aos 9 minutos, depois de uma arrancada de Enzo que permitiu a Gaitán encontrar Salvio destacado na zona central. À entrada da área, o extremo argentino levantou a cabeça e atirou colocadíssimo para um grande golo. Estava aberto o caminho para a goleada, mas o Vitória não deu por isso e continuou a carregar, com lançamentos em profundidade para as alas.

Talisca falha duas vezes e marca outras tantas

Giovani, a surpresa que Domingos reservou para este jogo, ainda marcou, num lance anulado pela equipa de arbitragem e que deixou muitas dúvidas, mas a verdade é que o Vitória mostrava que podia voltar ao jogo, até porque o Benfica tinha dificuldades em conseguir profundidade. Tudo mudou nos últimos dez minutos da primeira parte, com Gaitán a assumir a batuta e a levar, finalmente, a equipa para a frente. Numa arrancada, o argentino ofereceu o segundo a Talisca que falhou por centímetros. O Benfica crescia a olhos vistos e logo a seguir, nova oportunidade flagrante desperdiçada pelo brasileiro, servido por Lima.

Dois golos falhados a que se seguiram outros dois marcados com pouco mais de cinco minutos de diferença. O primeiro oferecido por Advíncula que amorteceu mais uma bola cruzada por Gaitán. O brasileiro marcou e, de joelhos, agradeceu a Deus. Agora mandava o Benfica e uma falta dura de Miguel Lourenço à entrada da área permitiu a Talisca bisar, na marcação do consequente livre, surpreendendo ao atirar rasteiro, por baixo da barreira. O intervalo chegava, assim, com o Benfica numa posição mais do que confortável.

Mais Talisca e Lima continua em branco

Domingos não teve paciência e reagiu com duas alterações para o início da segunda parte, lançando Vinícius e Forbes de uma assentada, mas o Benfica já tinha acertado com as posições em campo e, mais importante, conseguiu entrar com a mesma dinâmica com que tinha terminado a primeira parte. Seguiu-se um festival de oportunidades, com Talisca a completar o «hat-trick», aos 54 minutos, numa recarga a um primeiro remate de Salvio. O Benfica atacava agora em ondas sucessivas com Lima, ávido, a tentar quebrar à força um jejum que já dura há onze jogos, desde 24 de abril. O brasileiro tentou marcar de todas as formas e feitios, mas a bola, algumas vezes de forma caprichosa, recusou-se a entrar sob as ordens de Lima, com destaque para um lançamento de Talisca que permitiu ao compatriota destacar-se na área para mais um remate cruzado ao lado.

O Vitória já não sabia o que fazer à vida. Cada vez que subia, abria portas para mais um ataque do Benfica. O quinto golo foi ensaiado vezes sem conta até que Ola John o confirmou, tendo apenas de encostar, bem servido por Lima. Pouco antes, Jesus tinha começado as poupanças para a Liga dos Campeões, abdicando primeiro de Gaitán e Eliseu, para lançar o holandês e André Almeida, e, pouco depois também prescindiu de Enzo para oferecer os primeiros minutos de Cristante. Até final, o Benfica teve novas oportunidades para marcar, com destaque para mais um de Lima, mais uma vez destacado diante de Lukas Raeder.

Jorge Jesus tinha dito, na antevisão do jogo, que o Benfica estava a jogar melhor do que no mesmo período de há um ano. Uma frase que ganhou força depois da goleada desta noite em que o Benfica, em apenas noventa minutos, marcou mais golos do que tinha marcado nas três primeiras rondas. Domingos Paciência, por seu lado, vai ter de refazer as suas ideias, depois de ter dito que o jogo desta noite era do «seu» campeonato. 

ATLÉTICO - 0 A.VISEU - 1 - IMPORTANTE

Atlético CP 0-1 Ac. Viseu FC

Jogo no Estádio da Tapadinha, em Lisboa.

Atlético-Ac. Viseu, 0-1.

Ao intervalo: 0-1.

Marcadores: 0-1, Clayton, 45+2 minutos.

Equipas:

Atlético: Igors Labuts, Pedro Almeida, Roberto Ribeiro, Tiago Duque (Dady, 59'), Leandro Albano, Ibrahim Kargbo, Thomas Agyiri, Quinaz (Jorge Gonçalves, 46'), Silas, Ouattara (Palacios, 70') e Bjorn.

Suplentes: Bernardo, Kiki, Vitor Almeida, Palacios, Jajá, Dady e Jorge Gonçalves.

Treinador: Rui Nascimento.

Ac. Viseu: Ivo Gonçalves, Tomé Mendes, Pedro Santos (Tiago Gonçalves, 35'), Eridson, Dalbert, Alphonse, Alex Porto, Tiago Almeida (Tiago Costa, 70'), Sandro Lima (João Coimbra, 85'), Tiago Borges e Clayton.

Suplentes: Ricardo Ribeiro, Tiago Gonçalves, Luisinho, Tiago Costa, João Coimbra, Paulo Roberto e João Carneiro.

Treinador: Alex Costa.

Árbitro: Luís Godinho (Évora).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Tiago Almeida (30'), Pedro Almeida (40') e Ibrahim Kargbo (81').

Assistência: cerca de 300 espectadores.

O Ac. Viseu somou esta sexta-feira a primeira vitória fora de casa, na 2.ª Liga, ao vencer no terreno do Atlético, por 1-0, graças ao tento solitário de Clayton, em jogo da sexta jornada.
O avançado brasileiro, ex-Chaves, apontou o único golo da partida, aos 45+2 minutos, permitindo que os viseenses alcançassem o segundo triunfo na prova e se instalassem, provisoriamente, na primeira metade da tabela. Por seu lado, o Atlético averbou o terceiro desaire, num jogo que valeu essencialmente pela primeira parte, já que a etapa complementar foi de tal forma sofrível, que deveria ser apagada dos registos da Tapadinha.

A formação lisboeta até deu os primeiros sinais de perigo, logo no arranque da partida, com Bjorn e Quinaz a visarem a baliza à guarda de Ivo Gonçalves, mas a resposta dos visitantes chegaria pouco depois, quando Tiago Borges e Sandro Lima falharam emendas à boca da baliza.

No entanto, na compensação da primeira parte, apareceu Clayton: primeiro com um remate a rasar o poste e, no minuto seguinte, a inaugurar o marcador, num excelente movimento individual, já dentro da área alcantarense. A desvantagem no marcador obrigava o Atlético a procurar de forma mais eficaz a igualdade, mas a verdade é que os lisboetas usaram e abusaram do jogo direto para os longilíneos Bjorn e Dady, chegando ao final do segundo tempo sem qualquer verdadeira oportunidade de golo criada.

O Ac. Viseu agradeceu a pouca clarividência do adversário e foi guardando a vantagem, que até poderia ter sido dilatada, à entrada para o último quarto de hora, num contra-ataque que só não deu golo porque Ibrahim Kargbo deu o corpo às balas viseenses.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

A.VISEU - 2 TROFENSE - O - JUSTO



Campeonato Nacional da 2ª Liga
4ª Jornada, 7 de setembro de 2014 – Estádio do Fontelo - Viseu
Ac. Viseu - 2 ; Trofense - 0

Ivo na Baliza,
Tomé, Pedro Santos, Tiago Gonçalves, Dalbert
Alphonse, Alex Porto, João Coimbra; Tiago Borges;
Luisinho e Sandro Lima.
Entraram na 1ª parte:
Entraram na 2ª parte: Vinicius, Tiago Costa e P.Roberto para os lugares de Pedro Santos, Luisinho e Sandro Lima

Marcadores: Luisinho (1ª parte) e Sandro Lima (2ª parte)

Treinador: Alex Costa


1ª vitória do Campeonato – resultado justo!

Não foi ainda uma exibição de encher o olho, no entanto, quem viu este Académico há 15 dias no jogo com o Benfica (péssima 2ª parte do Académico, nesse jogo, mas arbitragem a condicionar logo aos 10 minutos) e quem viu esta equipa, hoje no Fontelo, e também, já no passado Domingo em Tondela, vê, claramente que algo mudou e mudou para melhor como só poderia acontecer, pois aquela 2ª parte do Benfica B-Académico deixou-me muito, mas mesmo muito mal-disposto. Bem, adiante, hoje o Académico entrou bem no jogo, Luisinho em boa forma criou várias jogadas de grande categoria pelo lado direito e adivinhava-se a qualquer altura o golo do Académico que viria a acontecer, por Luisinho, melhor em campo, num passe de Tiago Borges. A ganhar o Académico abrandou um pouco o ritmo, mas o Trofense mostrou pouca capacidade para criar perigo, no entanto no último lance da 1ª parte teve uma boa situação.

Na 2ª parte o Académico entra bem faz o 2-0 e depois adormeceu um pouco, poupou-se, também, para os próximos 2 jogos que são já muito seguidos e por isso há que compreender esta gestão de esforço, pois são 46 jornadas, mais taça de Portugal, onde queremos ir longe, se tivermos sorte no sorteio, Taça da Liga, viagens ao Algarve, aos Açores, à Madeira, etc. e por isso é preciso saber gerir o esforço e o desgaste e por essa mesma razão quem vem, vem para ajudar e não para tirar o lugar a ninguém, é assim que todos os jogadores do Académico têm de ver as coisas, há espaço e tempo para todos, por isso há que treinar bem, muito bem, receber bem quem chega e criar um grupo FORTE, UNIDO e AMIGO!

Hoje, finalmente um jogo em que acabámos com 11, não tivemos penalti contra, nem a favor, embora houvesse 2 lances que que se fossem contra nós, possivelmente o árbitro marcava, mas enfim, já sabemos como são as coisas, e há que dizer que na dúvida, o árbitro não deve marcar e por isso aceito a decisão de hoje, mas nos jogos anteriores em lances bem mais duvidosos, foi logo penálti contra o Académico.
Pode não querer significar muito, mas a verdade é que nos 1º jogo 11 contra 11 ganhámos sem a mínima dúvida. Nos jogos anteriores tal não aconteceu e por isso todos temos que aprender a lição e nunca, mas nunca dar ao árbitro a mínima possibilidade de expulsar um jogador nosso.

Em resumo vitória merecida, a 1ª de muitas, num jogo que foi bem disputado, mas não ainda com aquele futebol vistoso em todo o jogo que todos nós gostaríamos de ver, mas depois do que jogou Portugal contra a Albânia, até que é pecado pedir ao Académico jogue melhor do que aquilo que fez hoje, nesta fase da época, pois quando os supostos melhores jogadores de Portugal produzem tão pouco, nesta altura, então muito bem jogou o Académico.
Mas Alex Costa certamente irá continuar a trabalhar com a equipa no sentido de esta se apresentar mais tranquila em campo (Esta vitória vai ajudar nesse sentido) e com isso os bons resultados e as boas exibições serão a nota dominante no Fontelo e fora de portas.

Eu estou com esta Equipa, com estes Jogadores, com este Treinador e com esta Direção!

Peço a todos (Sócios, Adeptos, etc., etc.) que se lembrem que os nosso adversários estão fora e não na nossa casa, por isso há que APOIAR e APOIAR sempre a nossa EQUIPA.


Boa arbitragem, embora haja os tais 2 lances duvidosos na área do Trofense!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

BENFICA - 1 SPORTING - 1 - AZAR

Desperdício

Não vou perder muito tempo a escrever sobre este jogo: não me apetece, e o adversário não me merece atenção suficiente. Para mim foi um mau resultado: um empate com esta espécie de Estoril com esteróides são dois pontos deitados fora. Na pré-época disse várias vezes que para mim a perda do Oblak era a única que eu considerava irreparável. Hoje voltei a confirmar essa convicção, e sofremos as primeiras consequências disso. Tínhamos entrado bem no jogo, marcámos cedo numa bonita jogada finalizada pelo Gaitán, o jogo estava perfeitamente controlado, e depois aquele tipo que anda a fingir que é guarda-redes resolveu ressuscitar o adversário oferecendo-lhe um golo que literalmente caiu do céu, porque nada tinham feito para o justificar. É ridículo ver os nossos defesas a ficarem atrapalhados diversas vezes pelo simples facto de terem que evitar a todo o custo atrasar a bola ao guarda-redes.


A oferta do Artur não justifica tudo, pois bastaria que se tivesse aproveitado uma das várias oportunidades de golo construídas na segunda parte para vencer o jogo. Não o soubemos fazer (ao contrário do nosso guarda-redes, o deles fez o que lhe competia) e o Salvio fica muito mal na fotografia, pois desperdiçou duas oportunidades de golo feito: numa conseguiu permitir a defesa ao guarda-redes quando era só escolher onde queria colocar a bola, e na outra resolveu tentar o remate de ângulo quase impossível quando tinha o Lima completamente solto a seu lado, a dois metros da baliza. E até nos arriscámos a perder o jogo, pois quase no final o Artur teve a sua única contribuição positiva no jogo e evitou um golo que colocaria uma injustiça maior no resultado. Contas feitas e no final ficamos com um mau resultado frente a uma equipa inferior, que apesar da garganta toda e da chiadeira incessante é basicamente da mesma mediocridade que era o ano passado, reforçada com um dos jogadores mais burros que tenho memória de ver jogar. Não sei se o Julio César será solução para os problemas na baliza, mas o que eu sei é que a manutenção do Artur é insustentável. É visível que os próprios colegas de equipa não confiam nele, e neste momento até com o Thierry Graça à baliza eu me sentiria mais seguro.

CARTOON

TONDELA - 1 A. VISEU - 1 - NULO

CD Tondela 1-1 Ac. Viseu FC

Estádio João Cardoso, 31 de agosto de 2014
5ª Jornada da Liga 2
Árbitro: André Narciso (Setúbal)

Tondela: Rui Nereu, Edu Machado, Vítor Alves, Deyvison, Pedro Araújo, Fábio Pacheco (Carraça, int), Bruno Monteiro, Tiago Barros (Joel Silva, 66), André Carvalhas, Piojo (Luís Machado) e Tozé Marreco. Treinador: Carlos Pinto.

Ac. Viseu: Ivo Gonçalves; Tomé, Pedro Santos, Tiago Gonçalves e João Carneiro; Alphonse, Alex Porto e João Coimbra (Tiago Costa, 71); Tiago Almeida (João Ricardo, 78), Luisinho e Tiago Borges (Paulo Roberto, 82). Treinador: Alex Costa.

Expulsão: João Carneiro 86

Golos: Tiago Almeida 60 (0-1), Tozé Marreco 87 gp (1-1)

Um penalti de Tozé Marreco nos instantes finais permitiu este domingo ao Tondela empatar 1-1, em casa, com o Académico de Viseu, e negou ao rival a primeira vitória na Segunda Liga, com cinco jornadas disputadas. No primeiro quarto de hora deste "clássico" regional, a equipa da casa foi mais acutilante, mas em contra-ataque foi o Académico de Viseu que criou duas boas oportunidades para inaugurar o marcador.

Alex Porto e Luisinho protagonizaram dois lances aos 14 e 29 minutos respetivamente que podiam ter resultado em golo. Num jogo quezilento e com muitas paragens a equipa da casa equilibrou a partida antes do intervalo, pertencendo a Piojo uma soberana ocasião para bater o guarda-redes Ivo Gonçalves. Na segunda parte, Carlos Pinto agitou o meio-campo e a frente de ataque com as entradas do estreante Carraça, para o lugar de Fábio Pacheco e Luís Machado para o lugar de Piojo. Tozé Marreco isolado teve o golo nos pés, aos 48 minutos, mas a responsabilidade pesou na hora de desfeitear Ivo Gonçalves. Depois de algum ascendente do Tondela no início da etapa complementar, acabou por ser o Académico de Viseu a marcar por Tiago Almeida graças a uma fífia defensiva com guarda-redes Rui Nereu incluído, contribuindo assim o último reduto tondelense para o golo dos visitantes.

O Tondela abanou mas ressurgiu em força nos últimos minutos com o central Deyvison a ponta de lança. André Carvalhas foi travado em falta dentro da área por João Carneiro a quatro minutos do fim. O árbitro não teve dúvidas em assinalar o castigo máximo convertido por Tozé Marreco. O empate estava feito, mas no segundo minuto de compensação o ponta lança acabou por falhar de forma clamorosa o golo que poderia dar vitória à sua equipa. O empate mantém ambas as equipas bem perto do fundo da tabela, o Tondela em 17.º e o Académico no 23.º e penúltimo posto.