domingo, 27 de novembro de 2011
BENFICA - 1 SPORTING - 0 - CURTO E FELIZ MAS JUSTO
Um golo de Javi García decidiu o «derby», tal como tinha acontecido no último duelo, então para a Taça da Liga. A saída precoce de Cardozo podia ter alterado o argumento, mas o Benfica suportou até final a pressão sportinguista e garantiu um final feliz para as suas cores.
A nota artística pode não ter sido a esperada, mas em emoção o «derby» não ficou a dever nada à história. As «águias continuam imbatíveis, no topo da tabela, e quebram a série vitoriosa do rival, que ainda assim confirmou que é agora um adversário muito mais forte.
A bola parada como alternativa ao futebol directo
Não foi apenas nas surpresas (Jardel e Carriço) que Jesus e Domingos estiveram em sintonia. Ambos os técnicos apostaram na pressão alta como forma de condicionar a construção de jogo do adversário, o que acabou por gerar muito futebol directo.
O Sporting aceitou mais facilmente a necessidade de ser pragmático, criando a primeira ocasião de perigo aos seis minutos, com Wolfswinkel a cabecear ao lado, após cruzamento de Capel. O Benfica respondeu em estilo, com Aimar a cobrar um canto para a entrada da área e Gaitán a rematar de primeira ao poste.
Motivados pela presença na bancada do seleccionador holandês, Schaars e Wolfswinkel criaram a segunda ocasião para a formação leonina, mas o médio atirou ao lado, de pé direito (15m). Pouco depois surge a primeira contrariedade para Domingos, que se viu obrigado a lançar Carrillo no lugar do lesionado Matías (27).O peruano até dispôs de uma boa ocasião para marcar, ao minuto 37, mas acabaria por ser o Benfica a chegar à vantagem antes do intervalo.
Perante o excesso de futebol directo, o golo surgiu de bola parada. Aimar cobrou um canto na esquerda e Javi García desviou ao primeiro poste (42m).
Cardozo faz sofrer os colegas
A vantagem permitia que o Benfica ficasse à espreita do erro do rival, na segunda parte, mas Cardozo empurrou a equipa para trás. Mais do que Jesus desejaria, certamente. Poucos minutos depois de ter desperdiçado a oportunidade para aumentar a vantagem (Rui Patrício faz uma grande defesa, mas o paraguaio perde muito tempo), «Tacuara» viu o segundo amarelo por protestos, e deixou a equipa em inferioridade numérica (62m).
Logo depois o Sporting teve soberana ocasião para marcar, mas Elias atirou ao lado (65m). O lance nasceu de uma rara distracção de Artur, que pouco antes tinha negado o golo ao compatriota com uma espantosa intervenção.
Jesus respondeu à expulsão com a entrada de Rodrigo para o lugar de Aimar, organizando a equipa em 4x4x1, e Domingos incutiu maior capacidade ofensiva com a troca de Carriço por André Santos. Os instantes finais foram de pressão sportinguista e sofrimento benfiquista, mas o golo de Javi García acabou por prevalecer. Gaitán ainda atirou uma bola à trave e Elias e Artur travaram o último capítulo do duelo particular a um minuto do fim, mas o remate saiu à figura
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