sábado, 29 de agosto de 2015

BENFICA - 3 MOREIRENSE - 2 - SUADINHO

Benfica sua para encontrar o caminho da vitória

O Benfica venceu esta noite o Moreirense, por 3-2, em jogo da terceira jornada da Liga, numa partida onde só voltou a encontrar o caminho dos golos nos derradeiros quinze minutos e depois de ter estado a perder.
Jonas celebra o golo frente ao Moreirense com um pedido de desculpas aos adeptos pelas oportunidades anteriores falhadas.
Foto: Manuel de Almeida
Jonas celebra o golo frente ao Moreirense com um pedido de desculpas aos adeptos pelas oportunidades anteriores falhadas.

Duas vitórias em três jornadas. É este o saldo do bicampeão Benfica na Liga, depois do sofrido triunfo por 3-2, no Estádio da Luz, com o Moreirense, que ainda não tinha vencido no campeonato. A equipa de Miguel Leal quase saiu a sorrir graças ao golo de Rafael Martins (29’), mas a reação encarnada na segunda parte consumou a reviravolta, fruto dos golos de Jiménez, Samaris e Jonas.
Rui Vitória garantiu que o Benfica se mantinha fiel ao seu caminho, mas este caminho que o treinador desenha para o ‘tri’ voltou a ser marcado no jogo desta noite por muitos obstáculos e desorientação encarnada. Com a aposta em Victor Andrade como maior novidade no onze, o Benfica entrou a dominar um Moreirense pragmático e calculista, que evitava desequilibrar-se e só saía para o ataque quando se sentia seguro.
Assim, a falta de inspiração encarnada começou a manifestar-se desde cedo. Ao domínio territorial faltava aliar-se a criatividade e inteligência para desmontar a teia bem montada pela organizada equipa de Miguel Leal. Sem perigo ou acutilância, com pouca intensidade e um futebol desconexo, os bicampeões deixaram o Moreirense sempre confortável no jogo.
Foi desta forma que a equipa nortenha acabou por se adiantar no marcador aos 29 minutos, por Rafael Martins, que aproveitou uma das várias falhas do sector defensivo encarnado para fugir e finalizar diante de um desamparado Júlio César. Estava feito o 0-1, deixando a nu as fragilidades do bicampeão. Ao intervalo, o domínio nas estatísticas de posse de bola, remates e cantos apenas evidenciava a ausência de… cérebro na equipa.
Com a desvantagem ao intervalo, Rui Vitória percebeu que o jogo do Benfica não fluía e alterou a estratégia com as entradas de Talisca e Gonçalo Guedes para os lugares de Pizzi e Victor Andrade. Sob o novo figurino, os encarnados cresceram um pouco e empurraram o Moreirense para a sua defesa, sempre mais com o coração do que com a cabeça.
E seria esse querer e o forte apoio das bancadas que acabou por desbloquear o jogo para os encarnados. Quando já estavam cumpridos 75 minutos, Raul Jiménez, que acabara de entrar, tocou pela primeira vez na bola com a cabeça para fazer o golo do empate. Foi a estreia do mexicano a marcar pelo Benfica.
Um minuto depois e a reviravolta consumava-se com uma ‘bomba’ de Samaris, responsável pelo 2-1 e pelo alívio generalizado nos 43417 adeptos no estádio.
Porém, o Moreirense não se deixou ficar KO e mostrou uma vez mais o mau funcionamento da defesa do Benfica, mas também a desatenção do árbitro auxiliar. Aos 84’, Cardozo, que tinha entrado na segunda parte, voltou a empatar o jogo, mas finalizando em posição de fora de jogo, perante os muitos protestos encarnados.
O ‘balde de água fria’ acabou por ser sacudido pelo brasileiro Jonas, já aos 86’, com um remate certeiro de pé esquerdo no coração da área, para o 3-2 final, depois de várias ocasiões falhadas durante o jogo. Aí, o triunfo já não fugiu e o Benfica entrou finalmente no caminho da vitória.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

AROUCA - 1 BENFICA - MAU

Desperdício

Tínhamos uma grande oportunidade para nos isolarmos no topo da tabela, aproveitando o empate do Porto na Madeira para ganharmos já uma vantagem pontual sobre eles. Mas infelizmente conseguimos fazer ainda pior, e registar uma inédita derrota frente ao Arouca jogando numa casa emprestada que foi praticamente nossa.


Apresentando um onze com uma única alteração em relação ao da primeira jornada (Samaris no lugar do Fejsa), o jogo acabou por ficar marcado e decidido pela má entrada que tivemos. A defender de forma desastrada, sofremos um golo logo aos dois minutos e andámos praticamente aos papéis nos minutos que se seguiram, só não vendo a desvantagem aumentar devido a uma boa intervenção do Júlio César. Depois, aos poucos, fomos melhorando e empurrando o Arouca para trás, remetendo-os a defender a sua área e a recorrer cada vez mais frequentemente às faltas para travar os nossos jogadores. Mas não soubemos tirar partido de nenhum dos livres daí resultantes. A segunda metade da primeira parte foi praticamente um assalto constante à baliza do Arouca, mas de uma maneira ou de outra aparecia sempre o guarda-redes ou um outro jogador adversário para fazer a defesa ou o corte no limite e impedir um golo que por vezes parecia certo. Quando não era isso a acontecer, era a falta de pontaria na finalização dos nossos jogadores a encarregar-se de manter o Arouca em vantagem no marcador até ao intervalo, um resultado que me parecia francamente injusto. Mas à saída para os balneários eu pensava que se o Benfica continuasse a jogar daquela forma e com aquele pendor ofensivo, o golo seria inevitável.

Infelizmente não foi isso que vi na segunda parte, para a qual regressou o Victor Andrade no lugar do Ola John (para variar até nem estava desagradado com o jogo do holandês). Continuámos sempre por cima do jogo, é certo, mas a produção ofensiva não foi a mesma. Para começar, a velocidade com que jogámos foi inferior, e mais uma vez se viu aquilo que tínhamos visto no jogo com o Estoril. Contra uma equipa que se fecha toda junto da sua área, se demoramos uma eternidade a fazer a bola chegar ao ataque apanhamo-los todos posicionados na defesa e depois torna-se muito complicado desmontar aquela fortaleza. Pareceu-me também que fomos insistindo cada vez mais pelo centro em vez de explorar mais as alas, facilitando assim a tarefa aos jogadores do Arouca - contra o Estoril foi pelas alas que conseguimos resolver o problema. Por diversas vezes vi os jogadores das alas a receber a bola e a virem para dentro para tentar o remate, que invariavelmente acabava por esbarrar em algum jogador adversário. Na fase final então acabámos a jogar com três avançados, quase numa de 'tudo à molhada' na área para ver se dali saí alguma coisa, mas já era tudo feito mais em desespero de causa do que com a cabeça, pelo que a probabilidade de sucesso era baixíssima. No cômputo final o Benfica fez mais do que o suficiente para ganhar este jogo, sobretudo durante a primeira parte, mas pagou bem caro uma entrada desconcentradíssima no jogo e uma segunda parte que não conseguiu acompanhar o que de melhor chegou a fazer durante a primeira parte, sobretudo por (pareceu-me) ter jogado com uma intensidade menor.

Num jogo que acabou por me deixar a imagem de demasiado confuso não consigo escolher jogadores que se tenham destacado claramente. Elogio o Júlio César pelo trabalho que fez, conseguindo evitar que o Arouca chegasse cedo a uma vantagem mais confortável e gostei dos passes do Pizzi no ataque durante a primeira parte. Mas acho que os jogadores estiveram todos num nível mais ou menos semelhante.

A primeira derrota acabou por surgir à segunda jornada, e que sabe ainda pior por causa do desperdício da oportunidade para nos distanciarmos do rival. Face ao início de campeonato teoricamente fácil que temos, teria sido muito importante somar doze pontos nas quatro primeiras jornadas e ainda melhor ir a seguir ao Porto com vantagem pontual. Mas já se sabe que se há uma forma mais fácil de fazer as coisas, normalmente não é essa a que escolhemos.

sábado, 22 de agosto de 2015

A.VISEU - 1 BRAGA B - 1 - INJUSTO

ACADÉMICO E SP. BRAGA B EMPATAM NA TERCEIRA JORNADA

Um empate, a uma bola, foi o resultado final do jogo desta tarde entre Académico de Viseu e Sporting Braga B. A partida, a contar para a terceira jornada do campeonato, ficou marcada pelas más condições do relvado do Estádio Municipal do Fontelo que tiraram algum brilho à partida e causaram várias lesões à formação de Ricardo Chéu.
Entraram melhor os bracarenses, que logo aos 4 minutos podiam ter inaugurado o marcador mas Janota, numa defesa apertada, negou o golo a Didi. O Académico procurava sobrepor-se à superioridade dos arsenalistas e, aos 12 minutos, fez mesmo o primeiro da partida. Num contra-ataque rápido Bruno Carvalho, após um passe de Tiago Borges, atirou para as malhas de Tiago Sá. Minutos depois Tiago Costa esteve perto de aumentar a vantagem mas a defesa do Sporting de Braga B cortou a jogada ao número 8 dos viseenses. Também o capitão Tiago Gonçalves esteve perto do segundo mas cabeceou para a defesa de Tiago Sá. Antes do final dos primeiros 45 minutos Ricardo Chéu viu-se obrigado a fazer a primeira substituição, depois de Tiago Borges se ter lesionado. Um primeiro sinal de que o relvado não estava ali para ajudar.
Na segunda parte, o Académico entrou a “dormir” e ressentiu-se com a saída de Tiago Borges. O Sporting de Braga aproveitou o jogo mais lento dos academistas, subiu no terreno e criou várias oportunidades para fazer a igualdade. Primeiro foi Joca, aos 47, que obrigou Janota a mostrar serviço, aos 59′ Pottker, de livre, rematou por cima e, aos 62′, chegou mesmo o golo.Tiago Gonçalves carregou em falta Carlos Fortes que chamado a marcar não falhou.
Ricardo Chéu foi obrigado a fazer outra substituição forçada, com a lesão de Carlos Eduardo e colocou em campo a única opção ofensiva que tinha no banco. Os viseenses iam tentando dar a volta ao resultado mas não conseguiram a terceira vitória no campeonato em três jogos. Bruno Carvalho, aos 63′ rematou mas a bola bateu no poste esquerdo de Tiago Sá e Fábio Martins desperdiçou dois lances na cara do keeper bracarense. Ao cair do pano, já em período de descontos, Piqueti podia ter dado a vitória aos bracarenses, mas o remate saiu ao lado.
Com o empate desta tarde o Académico soma 7 pontos e ocupa a terceira posição, em igualdade pontual com o Mafra e Famalicão. Na frente está o Atlético, com 9.
Na próxima semana os academistas voltam a jogar em casa, com o Oriental, domingo dia 30. Esta é uma partida da quinta jornada, uma vez que a quarta ronda, que se jogaria quarta-feira, dia 26 e onde o Académico iria viajar até aos Açores, para defrontar o Santa Clara, foi adiada.
Ficha de jogo
Jogo no Estádio do Fontelo, em Viseu.
Académico de Viseu: Janota, Tiago Costa, Tiago Gonçalves, Bura, Ricardo Ferreira; Romeu Ribeiro, Alex Porto, Carlos Eduardo (Fábio Martins, 59); Bruno Carvalho, Tiago Borges (Gradíssimo, 43), Diogo Fonseca;
Suplentes não utilizados: Ruca,, Matahus, Tomé, João Ricardo, Lameirão;
Treinador: Ricardo Chéu.
Sporting de Braga B: Tiago Sá, Thales, Artur Jorge, Monteiro, José Gomes; Gamboa, Didi, Joça (Loum Ndiaye, 78′); Simão, Pottker (Piqueti, 72′), Fortes (Fabian Cuero, 67′;
Suplentes não utilizados: José Costa, Agdon, Reko, Lucas;
Treinador: Abel Ferreira.
Árbitro: João Bento (Santarém)
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Didi (29), Joca (50), Bura (58), Fábio Martins (72), Romeu Ribeiro (79), Loum Ndiaye (81).
Marcador:
1-0 Bruno Carvalho, 12′
1-1 Fortes, 62′ (g.p.)

domingo, 16 de agosto de 2015

BENFICA-4 ESTORIL - 0 - BOM INICIO

Benfica acorda tarde mas a tempo de golear

Os encarnados resolveram o jogo com o Estoril nos derradeiros 20 minutos da partida, graças aos golos de Mitroglou, Jonas (2) e Nélson Semedo.
Benfica goleia Estoril por 4-0
Foto: Lusa
Encarnados vencem no arranque
Por João Paulo Godinho sapodesporto@sapo.pt
O Benfica venceu esta noite o Estoril, por 4-0, no Estádio da Luz, e entrou desta forma a ganhar na Liga. Foi o primeiro triunfo deste arranque de temporada sob a orientação de Rui Vitória e o início perfeito para o sonho encarnado do ‘tri’. Os golos de Mitroglou, Jonas (2) e do jovem Nélson Semedo ditaram uma vitória que apenas se escreveu nos últimos 20 minutos.

Com os regressos de Luisão, Eliseu e Pizzi ao onze e a estreia de Mitroglou, o Benfica acusou a surpresa de enfrentar uma boa entrada do Estoril. A formação comandada por Fabiano Soares entrou desinibida e nos primeiros minutos dominou mesmo a partida, empurrando o jogo para junto da baliza de Júlio César. Aos 10' chegou mesmo a reclamar grande penalidade por alegada falta de Luisão, mas o árbitro Tiago Martins nada assinalou.
Por sua vez, um Benfica desconexo e sem ligação entre os sectores pouco conseguia fazer para travar a boa atuação estorilista na Luz. Foi preciso esperar quase 15 minutos para os bicampeões se começarem a soltar, mas sempre num voo baixinho e sem grande espectáculo. Aos 25', Mitroglou começou a dar nas vistas, colocando a bola na baliza de Kieszek, mas o lance foi bem anulado por fora de jogo do grego. O melhor momento dos encarnados sucedeu aos 40’, quando Luisão quase fez golo, ao atirar à trave depois de uma assistência de Gaitán.
No entanto, a melhor ocasião do primeiro tempo pertenceu mesmo ao Estoril, quando Léo Bonatini surgiu já em pleno período de descontos isolado perante Júlio César. O guardião brasileiro fez uma mancha perfeita e negou o golo, segurando assim o 0-0 ao intervalo.
A façanha conseguida por Júlio César teria direito a repetição logo no segundo minuto da segunda parte, com uma defesa por instinto a remate de Sebá. O Benfica mostrava grandes dificuldades para construir o seu jogo ofensivo e consentia igualmente algumas investidas de um Estoril cheio de personalidade. Foi então que Rui Vitória sentiu a necessidade de agitar o jogo e lançou aos 61' os brasileiros Talisca e Victor Andrade, com este último a fazer a sua estreia oficial pelo clube da Luz. E foi uma primeira impressão positiva, com o jovem a ocupar o lugar de Ola John e a corresponder bem.
Rui Vitória prometera na véspera que a equipa encarnada ia entrar nos eixos, depois de uma má pré-época. Só não tinha avisado que seria preciso esperar 74 minutos para ver o clube da Luz a finalmente acertar o rumo. Depois de duas ocasiões clamorosas desperdiçadas, o estreante Mitroglou fez de cabeça o 1-0 e deixou a Luz respirar de alívio, na sequência de um cruzamento de Gaitán. Estava feito o mais difícil, como se veria nos minutos seguintes.
Com efeito, no espaço de 15 minutos o Benfica acabaria por construir uma goleada algo ‘mentirosa’. Jonas elevou para 2-0 quatro minutos depois, na conversão de uma grande penalidade por mão de Mattheus na área. Logo de seguida, aos 81', o avançado de 31 anos mostrou novamente pontaria afinada e finalizou de cabeça um bom passe de Victor Andrade. Por fim, aos 89', o jovem Nélson Semedo, um dos melhores na noite encarnada, colocou um ponto final no resultado, após uma excelente assistência de Gaitán. Enquanto não deixa o Benfica, o número 10 argentino continua a espalhar magia na Luz.
O 4-0 final esconde as dificuldades sentidas pelo Benfica na finalização e na construção do jogo ofensivo, mas não deixa de ser inequivocamente justa. Já o Estoril deu indicações de que pode crescer nesta Liga. O mais importante para o bicampeão nacional salvou-se com o triunfo, que permitiu assim apanhar os rivais FC Porto e Sporting no topo da Liga. Uma luta que será definitivamente a três esta temporada…

sábado, 15 de agosto de 2015

PORTIMONENSE - 1 A. VISEU - 2 - MUITO BOM

PORTIMONENSE 1-2 ACADÉMICO: EFICÁCIA E COESÃO DEFENSIVA VALEM LIDERANÇA

Académico de Viseu chegou, viu e venceu no Algarve. Numa arranque como há muito não se via para os lados do Fontelo, os pupilos de Ricardo Chéu triunfaram na casa do Portimonense por 1-2. Numa autêntica lição de eficácia ofensiva e de bem defender, os viseenses são líderes à segunda jornada. Bruno Carvalho e Diogo Fonseca apontaram os golos academistas.
Numa primeira parte onde houve mais Portimonense, os academistas voltaram a ser pragmáticos e muito eficazes. Os de Viseu somaram a primeira grande oportunidade golo à passagem do minuto 14 com Diogo Fonseca a cabecear muito perto da baliza de Ricardo Ferreira e aos 37′ acabou mesmo por festejar quando o árbitro da partida assinalou falta de Ivo Nicolau sobre Tiago Borges. Da marca dos 11 metros, Bruno Carvalho não tremeu e atirou ao angulo superior esquerdo, inaugurando o marcador no Municipal de Portimão.
A segunda parte teve um inicio frenético com o Portimomense a chegar ao empate logo aos 51 minutos. Numa grande jogada do ataque algarvio, André Carvalhas serviu na perfeição Jorge Pires que “fuzilou” Ricardo Janota. No entanto a reação academista foi quase momentânea e 8 minutos depois Diogo Fonseca desfez a igualdade. O ponta-de-lança estreou-se a marcar com as cores viseenses após responder afirmativamente a um grande cruzamento da esquerda de Ricardo Ferreira.
Até ao final o Portimonense tentou ainda chegar ao empate mas esbarrou sempre numa grande organização defensiva e numa grande exibição de Ricardo Janota. Com este triunfo o Académico de Viseu somou o primeiro triunfo da história na casa do Portimonense, estando na frente da Segunda Liga quando estão decorridas duas jornadas.
Estádio Municipal de Portimão
Portimonense: Ricardo Ferreira; Ivo Nicolau; Ricardo Pessoa; André Carvalhas; Ewerton; Fabricio; Dener; Fidelis Irhene; Pires; Mamadu; Marcel;
Suplentes: Carlos Henriques; Ryuki; Fernandinho; Buba 80′; Jadson;
André Ferreira; Ferreira;
Treinador: José Augusto
Académico de Viseu: Janota; Tiago Costa; Bura; Tiago Gonçalves; Ricardo Ferreira; João Ricardo; Romeu Ribeiro; Bruno Carvalho; Tiago Borges (Tomé, 81′); Carlos Eduardo (Grandissímo, 46′); Diogo
Fonseca (Fábio Martins, 75′);
Suplentes: Ruca; Grandissimo; Mathaus; Tomé; Alex Porto; Lameirão;
Fábio Martins;
Treinador: Ricardo Chéu
Marcador:
0-1 Bruno Carvalho, (pen) 37′
1-1 Jorge Pires, 51′
1-2 Diogo Fonseca, 59′

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

SPORTING - 1 BENFICA - 0 - SUPERTAÇA PERDIDA

SUPERTAÇA
09-08-2015 22:38

Sporting bate Benfica e entra a ganhar na nova época

Jorge Jesus estreou-se oficialmente pelo Sporting com a conquista da Supertaça. O golo solitário de Téo Gutierrez fez a diferença no Estádio do Algarve.
Sporting vence Supertaça
Foto: AFP
O golo de Gutierrez deu a vitória ao Sporting
Por João Paulo Godinho e Miguel Henriques sapodesporto@sapo.pt
O Sporting venceu esta noite o Benfica por 1-0 no Estádio do Algarve e conquistou a Supertaça Cândido de Oliveira. Jorge Jesus carimbou assim da melhor forma a sua estreia nos leões e somou o primeiro título pelo clube de Alvalade. Já Rui Vitória não fez jus ao nome e continua sem ganhar nesta época ao comando do Benfica.

De um lado desfez-se uma das dúvidas da pré-época: Bruno de Carvalho sentou-se mesmo no banco de suplentes leonino liderado por Jorge Jesus, contando ainda com a companhia de Octávio Machado. Do outro lado da contenda, além da estreia oficial de Rui Vitória ao comando dos bicampeões nacionais, muitas mudanças surpreendentes no onze, com Nélson Semedo, Lisandro, Sílvio, Fejsa e Ola John a titulares.

Dentro do relvado, foi o Sporting quem entrou melhor no jogo. Saiu a jogar com o apito inicial de Jorge Sousa e assim continuou durante dez minutos. Uma pressão intensa e uma maior agressividade e intensidade submeteram o Benfica ao seu meio-campo, causando o desnorte na defensiva encarnada. De Rui Vitória e deste novo Benfica Jorge Jesus havia dito que nada mudara; porém, esta noite muita coisa apareceu diferente no Estádio do Algarve entre os bicampeões, longe do dinamismo de outrora.
Só aos poucos o Benfica se conseguiu soltar, mais por causa de um certo abrandamento sportinguista do que por capacidade encarnada. Com um futebol algo desconexo e sem ligação entre sectores, o Benfica raramente conseguia chegar à área de Rui Patrício. À exceção de Jonas, que por duas vezes cabeceou com algum perigo (14’ e 21’), o ataque não funcionava.
Quanto ao Sporting, com os reforços Naldo, João Pereira, Bryan Ruiz e Téo Gutierrez de início, a inspiração era nitidamente superior. De tal modo que os adeptos leoninos chegaram a gritar golo aos 25’, mas o árbitro auxiliar de Jorge Sousa assinalou erradamente fora de jogo ao avançado colombiano, uma vez que Ola John colocava Téo em posição regular. Um lance que deu que falar ao intervalo, quando Slimani e Jorge Jesus fizeram questão de confrontar a equipa de arbitragem. E assim, o 0-0 aguentou-se até ao intervalo.
Na segunda parte, o filme do jogo continuou com o mesmo argumento: boa entrada do Sporting e um Benfica apagado e sem chama.
Os primeiros minutos foram então marcados por uma série de lances perigosos junto da baliza de Júlio César, que seria culminada com o golo do Sporting. Quando estavam decorridos 53 minutos, Carrillo ganha espaço no meio-campo do Benfica e atira de fora da área, com a bola a ser providencialmente desviada por Téo Gutierrez. Estava feito o 1-0, para gáudio de Jorge Jesus, Bruno de Carvalho e dos milhares de adeptos leoninos no estádio. Ao primeiro jogo oficial pelos leões, o avançado colombiano garantiu logo a conquista de um título.
Curiosamente, foi preciso o Sporting marcar para o Benfica despertar. Rui Vitória, que esteve o jogo todo de pé no banco, lançou Pizzi no lugar de Talisca e os encarnados de imediato surgiram mais intensos. Contudo, a essa maior intensidade faltava aliar a inspiração, o que nunca surgiu verdadeiramente entre os bicampeões nacionais. O ponto mais alto desta reação surgiu aos 63, quando Gaitán caiu na área leonina após um contacto de Carrillo, mas o árbitro Jorge Sousa não atendeu aos protestos encarnados, deixando assim uma grande penalidade por marcar.
O Sporting assumiu uma postura mais calculista perante a reacção do Benfica e não deixou de causar calafrios a Júlio César neste período, fazendo ainda entrar Carlos Mané e Ruben Semedo. Rui Vitória ainda não tinha esgotado os ‘trunfos’ e lançou depois o grego Mitroglou e ainda o jovem Gonçalo Guedes para os lugares de Samaris e Ola John. Ainda assim, a única real oportunidade surgiu aos 78’, quando Jonas ainda atirou para golo, mas o lance já havia sido invalidado por falta ofensiva na área leonina. A partir daí, os ‘fogachos’ encarnados não causaram mais mossa.
O Sporting venceu assim com justiça a Supertaça Cândido de Oliveira e entra na nova época como começou a última. A ganhar.

A.VISEU-1 FARENSE - 0 - BOM INICIO

Na estreia da 2ªLiga - edição 2015/2016, o Académico de Viseu recebeu e venceu o Farense com golo apontado pelo reforço Bura, num livre sublime!!!





O técnico Ricardo Chéu colocou em campo o mesmo onze que havia defrontado o Gil Vicente: 


Estádio do Fontelo, 8 de agosto de 2015
1ª Jornada da Liga 2
Árbitro: Luís Ferreira (Braga)

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tiago Costa, Tiago Gonçalves (c), Bura e Ricardo Ferreira; Romeu Ribeiro, Alex Porto e Gradíssimo (Fábio Martins, 58); Bruno Carvalho, Tiago Borges (Lameirão, 89) e Diogo Fonseca (João Ricardo, 75). Treinador: Ricardo Chéu.

Farense: Bento; Ventosa, Diogo Silva, Felipe e Diogo Coelho; Carlos, Osama (Bruno Loureiro, 75), e Márcio Sousa (Edinho, 75); Iuri (Ramiz, 67), Harramiz e Irobiso. Treinador: Jorge Paixão.



Golo: Bura 63 (1-0)

Destaque para as ainda ausências de Capela, Carlos Eduardo e Belly (por questões burocráticas).

A primeira grande ocasião de golo da partida foi para o Farense, com Irobiso a isolar-se no lado esquerdo do ataque, e o remate a embater na base do poste da baliza de Janota, após defesa do guardião academista. Respondeu pouco depois Diogo Fonseca, com um belo golpe de cabeça, que por muito pouco não abriu o ativo no Fontelo. O jogo repartiu-se, com o Académico aos poucos a tomar conta da partida, demonstrando já um futebol aguerrido e forte defensivamente, nomeadamente ao nível aéreo, onde Bura foi, indiscutivelmente, superior.
No segundo tempo, os comandados de Ricardo Chéu cresceram e superiorizaram-se em relação ao adversário. Fábio Martins entrou para o lugar de Gradíssimo, numa clara aposta no golo. Foi dum lance de bola parada que a partida se decidiu. À passagem dos 63 min., Bura num livre direto extraordinário fazia o golo para êxtase dos adeptos academistas presentes no Fontelo - (se possível veja ou reveja o golo nas redes sociais, vale a pena!!!). Até final, destaque para as entradas de João Ricardo e Lameirão, que ajudaram a segurar esta preciosa vantagem. Um merecido aplauso para a entrada do ex.academista Bruno Loureiro, agora a defender as cores do Farense.

(o livre - golo academista)

Três pontos conquistados pelos academistas…vitória magnífica, que contraria assim, as entradas menos boas na prova em edições anteriores.

Parabéns equipa!!! Próxima batalha, dia 15/08, em Portimão. Força Académico!!! 

domingo, 2 de agosto de 2015

A.VISEU - TAÇA DA LIGA CTT ELIMINADO GIL VICENTE

ACADÉMICO AFASTA GIL VICENTE NOS PENÁLTIS

Académico de Viseu eliminou esta tarde em Barcelos o Gil Vicente na primeira eliminatória da Taça da Liga, agora Taça CTT. A equipa viseense levou a melhor sobre os gilistas na marcação das grandes penalidades, depois das equipas terem empatado a uma bola durante o tempo regulamentar.
Gil Vicente entrou em campo com vontade de aproveitar o factor casa e nos primeiro minutos de jogo imprimiu um ritmo intenso à partida. Foi por isso com naturalidade que os gilistas se foram acercando da baliza viseense com maior perigo. Depois a equipa do Académico foi acertando as marcações e o jogo pautou-se pelo equilíbrio. Destaque na primeira parte para Janota, o guarda redes viseense impediu por várias vezes o Gil Vicente de inaugurar o marcador mais cedo, principalmente durante uma fase em que a equipa de Ricardo Chéu sentia imensas dificuldades em ligar o seu jogo. Ao minuto 28´o guardião do Académico viu o Gil Vicente inaugurar o marcador por via de Avto, Janota bem tentou mas não conseguiu parar o remate do atacante gilista. Depois de sofrer o golo a equipa vissense melhorou e partiu em busca da igualdade, mais solta, mais rápida, a equipa de Ricardo Chéu acercou-se cada vez mais da baliza de Serginho e viu mesmo a barra impedir a igualdade a cabeceamento de Diogo Fonseca, ao minuto 36´. Mas o empate não tardaria a chegar, jogava-se o minuto 46´da primeira parte quando o Académico aproveitou um livre em zona perigosa para repor a igualdade. Bruno Carvalho bateu de forma exemplar e não deu hipóteses de defesa ao guarda adversário. Estava feita a igualdade no Estádio Cidade de Barcelos, resultado com o qual as equipas desceram aos balneários para o intervalo.
A segunda parte arrancou com as equipas mais equilibradas. Gil Vicente e Académico foram repartindo oportunidades de golo, mas nenhuma conseguiu alterar a marcha do marcador. Foi um jogo mais partido, com menos definição e mais coração por parte das equipas na tentativa de resolver a partida sem necessidade de recorrer às grandes penalidades. Mas o que nenhum dos treinadores ou jogadores quereria por certo, a roleta das grandes penalidades, foi mesmo o método pelo qual o jogo teve que ser decidido. No final dos noventa minutos e, apesar das alterações que os treinadores efectuaram, o resultado que imperava no final da primeira parte acabou por manter-se.
Chegado o momento das grandes penalidades foi mais feliz a equipa treinada por Ricardo Chéu. Os viseenses derrotaram o Gil Vicente por 4-5. Marcaram para o Académico: Alex Porto, Bura, Fábio Martins, Tiago Costa e Ricardo Ferreira. No Gil Vicente os remates certeiros pertenceram a Djamal, Vítor Gonçalves, Cadú e André Soares. O último jogador a ser chamado por parte dos gilistas não aguentou a pressão e falhou permitindo assim a vitória ao Académico.
Ficha de Jogo
Estádio Cidade de Barcelos
Resultado:
No final do tempo regulamentar:
Gil Vicente 1-1 Académico de Viseu
Avto 28´               Bruno Carvalho 45+1´

Após grandes penalidades:
Gil Vicente 4-5 Académico de Viseu

Gil Vicente FC: Serginho; Sandro; Djamal; Alphonse; Avto; Gabi (Vítor Gonçalves 59′); Cadu; Pedro Lemos; Ricardinho; Goba(André Soares 86′); Paulinho (João Pedro 70′).
Suplentes: Ivan; Pedro Galvão; Platiny; Vítor Gonçalves; João Pedro; Pek´s; André Soares.
Treinador: Nandinho
Académico de Viseu FC: Janota; Bura; Tiago Gonçalves; Gradíssimo; Tiago Costa; Tiago Borges;Diogo Fonseca (João Ricardo 86′); Ricardo Ferreira; Bruno Carvalho; Alex Porto; Romeu.
Suplentes: Ruca; Mathaus; Tomé; João Ricardo; Lameirão; Fábio Martins.
Treinador: Ricardo Chéu