segunda-feira, 7 de abril de 2014

A.VISEU - 0 TROFENSE - 1 - JOGO PÉSSIMO

Ac. Viseu FC 0 - 1 CD Trofense

Quem esperava uma entrada a todo o gaz, encostando lá atrás o penúltimo classificado do campeonato, enganou-se redondamente. Pior que isso vimos um Académico completamente desligado da partida, apático e sem discernimento para mostrar bom futebol.

Foram precisos 25 minutos, para podermos ver algo de construtivo no Académico de Viseu num remate de relativo perigo. Começaram aí dez minutos de um nível médio/alto, com Cafú a estar perto do golo, ao rodopiar sobre si mesmo e a rematar para a defesa do guarda redes do Trofense; pouco depois é Tiago Costa que cruza para Cafú desviar por cima e aos 34 talvez a melhor jogada de toda a partida com Cafú e Bruno Loureiro a combinarem bem com o viseense a colocar em Tomé que rematou ao lado.

A isto respondeu o Trofense, no minuto seguinte ao remate de Tomé, com Preciado a isolar-se, depois de jogada individual, mas depois atrapalhou-se e permitiu que a dupla Cláudio/Janota safassem a bola; o mesmo Janota que ao minuto 44 teve uma outra boa intervenção.

Ao intervalo o resultado ajustava-se.

Esperava-se muito mais da equipa academista na segunda parte, mas nada de novo aconteceu. Na sua tática de nove jogadores atrás da linha de bola, incluindo logicamente o guardião, e com duas setas no ataque – Preciado e Riascos – o Trofense chegou ao golo. Bola para Riascos, que passou como quis por Cláudio, e à saída de Janota rematou cruzado com a bola a tocar no poste e anichar-se na baliza viseense.

A partir daí o futebol Trofense foi de uma baixaria absolutamente ridícula. Muitas perdas de tempo, jogadores a mandarem-se sempre para o chão, e muito tempo a serem recuperados. O Senhor Porfírio Amorim, e treinadores como ele, estão a mais neste futebol e têm que ser denunciados. Fizeram o trabalho deles? O trabalho deles é jogar à bola e não inventar lesões.  Respeito muito os adeptos do Trofense – como respeito todos os outros – mas espero, sinceramente que a equipa de Porfírio Amorim desça.

Mas verdade seja dita, o Académico colocou-se a jeito. Usou e abusou do pontapé para a frente, jogaram como uma equipa desesperada e não dá para perceber porquê. Abdicaram de trocar a bola, insistiram sempre no mesmo tipo de ataque, se não resultou aos 60 minutos, também não resultou aos 70, nem aos 80, e muito menos aos 90 minutos. Mas insistiram, sempre!

Mesmo assim ressalve-se três bons remates, um de Luisinho, outro de Fausto Lourenço e mais um de Luisinho com o guarda redes do Trofense em bom nível.

Um mau jogo de futebol, com um resulto injusto, pois se o Académico pouco fez para vencer, o Trofense, quanto muito, merecia empatar.


Ganhou a equipa que mais precisava, perdeu o futebol!

José Carlos Ferreira, sócio 325 do Académico de Viseu Futebol Clube
O melhor da tarde foi, sem dúvida alguma, a homenagem a Mário Vasconcelos. Mais de 250 jogos como jogador, vários como treinador principal, ou adjunto, tanto na equia senior como nas camadas jovens. A nossa história contínua!

Sem comentários: