domingo, 22 de fevereiro de 2015

A.VISEU - 0 ATLÉTICO - 1 - DESILUÇÃO

Ac. Viseu FC 0 - 1 Atlético CP

Para começo de crónica refiram-se as alterações no onze em relação ao jogo com o Tondela – Alex Porto jogou no lugar do castigado de André Sousa (a falta que este jogador fez) e também devido a castigo surgiu no lugar de Sandro Lima o também brasileiro Fábio Martins.

O jogo começou bem para o Académico que logo no minuto 3 atirou à barra – Clayton ajeitou para Alex Porto que embalado atirou à barra; na sequência da jogada a bola sobra para Fábio Martins que se deixa desarmar; do desarme a bola sobra novamente para Alex Porto que atira para defesa segura de Igors.

Esperava-se a partir daí um Académico dominador e acutilante. Lá dominador foi mas faltou sempre intensidade ao jogo academista. Destaque apenas para dois remates sem perigo da nossa parte e outro para o Atlético.

O Académico era, foi sempre, a melhor equipa sobre o terreno, mas deixou-se entear no jogo lisboeta. E nem o bom remate, de livre, que fez brilhar a boa altura o guarda redes visitante, fez anestesiar a dor que foi ver o Académico arrastar-se pelo campo.

E ante do intervalo o Atlético chega ao golo, sem saber ler nem escrever. Asneira de Tiago Gonçalves, que pareceu querer sair a o jogar, que não soltou a bola quando devia e quando se deixa antecipar vai em esforço tentar o corte. O árbitro achou que era grande penalidade e Silas, com classe, não falhou.

Esperava-se uma boa reação na segunda parte mas o que aconteceu foi, no mínimo, enfadonho. Aos 50 João Amorim tirou um bom cruzamento, uma raridade no dia de hoje, que Fábio Martins não conseguiu emendar de forma clara. A partir daí… acabou o jogo.

O Atlético fez do anti jogo uma arma, fechando-se na sua defensiva, tirando a bola de qualquer forma. Lázaro Oliveira é um treinador que espero nunca ver a treinar o Académico de Viseu, um verdadeiro assassino do futebol – no sentido de que arruína e destrói - daqueles que não traz nada de novo ao jogo de que tanto gostamos, jogou para o pontinho, ganhou a sorte grande. E não faltará gente a vangloriá-lo em certas crónicas para quem vencer vale tudo. Não devia valer.

De uma coisa o Atlético não tem culpa, nem o seu treinador. De que do Académico não se tenha visto uma única jogada de encher o olho. Foi sempre de uma previsibilidade confrangedora. Houve jogadores que desde os primeiro minutos não se viram em campo – e estou a falar de Clayton – mas que ficaram até ao fim, mesmo com substituições para fazer. Seguramente Ricardo Chéu viu outra coisa e é por isso que ele é o treinador e eu sou apenas um adepto.

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