O Benfica cumpriu o plano de viagem para a deslocação à Madeira e venceu o Marítimo, por 2-1, mantendo assim quatro pontos de distância para o FC Porto na liderança do campeonato. No final a festa foi sintomática que o título está ali ao virar da esquina.
Dificilmente Jorge Jesus imaginaria melhor começo. Numa das primeiras aproximações à área insular, Márcio Rozário foi imprudente na forma como abordou o lance com Lima, na área insular, e derrubou o avançado para castigo máximo. Na conversão da penalidade o brasileiro, recrutado ao Braga, carimbou o 17º golo da temporada e colocou as águias na frente do marcador (5m).
Houve, seguramente, quem pensasse que o mais fácil estava feito. Puro engano. Havia ainda que lidar com a força do Marítimo, que respondeu de pronto, na cobrança de um livre, outra vez com Mário Rozário como protagonista, mas o remate do «xerifão» verde-rubro embateu no poste da baliza de Artur (7m).
A formação orientada por Pedro Martins recuperou rapidamente do murro no estômago que foi começar a perder quase nas cabines e voltou a responder, com menos assertividade é certo, através de um remate cruzado de Artur bem resolvido pelo guardião encarnado (11m).
Disseram presente os líderes da classificação na sequência de um pontapé de canto, uma das fórmulas mais letais dos encarnados, mas Rodrigo não conseguiu empurrar para a baliza um desvio precioso de Enzo Pérez ao primeiro pau.
O Marítimo aproveitou a deixa benfiquista e também tentou tirar partido dos lances de bola, com Luís Olim a levantar o canto para uma cabeçada de Igor Rossi defendida por Artur (30m). Foi o mote dos insulares que, a partir daqui, construíram três lances de perigo junto às redes de Artur. Primeiro valeu Luisão a desviar um remate de Sami (40m), depois Salvio a negar a finalização a Rafael Miranda (41m), mas à terceira Igor Rossi teve cabeça para encontrar o caminho das redes do Benfica dando a melhor sequência um cruzamento de Artur e recolocando a igualdade no placard.
Traição do muro
Tocaram os alarmes na cabine encarnada, perante a obrigação de vencer o jogo, e o início do segundo tempo do Benfica foi absolutamente frenético. Lima recuperou a bola e isolou Rodrigo mas o remate do avançado internacional sub-21 espanhol saiu ao lado (50m). Logo depois Matic assumiu a construção do jogo e assistiu Lima que acertou em cheio no travessão da baliza de Salin (52m). O cenário voltou a repetir-se imediatamente a seguir, de novo com Lima em acção, mas o postes, tantas vezes aliados na campanha europeia, voltaram a negar o golo ao brasileiro (55m).
Pelo meio o Marítimo conseguiu ligar um ataque rápido (e respirar), numa triangulação entre Suk e Artur que terminou com um remate fraco de Heldon (54m).
Manteve-se, contudo, o acerco encarnado com um muro a erguer-se em frente da baliza de Salin: Igor Rossi. Lima, por duas vezes, tentou recolocar o Benfica na frente do marcador, em ambos os casos, o remate morreu no corpo do central brasileiro (61 e 69m). Pelo meio Enzo Pérez ainda tentou de longe, mas Salin estava atento (67m).
Tantas vezes o cântaro vai à fonte que acaba por lá ficar. Salvio insistiu pela direita, ganhou a linha de fundo, e cruzou para o corte defeituoso de Igor Rossi, que traiu Salin e acabou dentro da baliza insular (72m).
À semelhança do que fizera na primeira parte, o Marítimo respondeu, numa jogada individual de Suk, mas o remate do coreano saiu transviado (75m).
A vencer Jesus equilibrou a equipa, lançou Carlos Martins, que teve um remate ao lado mal entrou (77m), em detrimento de Rodrigo, enquanto Pedro Martins lançou Fidelis para tentar chegar de novo ao empate.
O Marítimo ainda assustou nos minutos finais, embora sem lances de perigo, altura em que todo o banco encarnado já esperava de pé o apito final de Manuel Mota que foi intensamente festejado. Afinal, são três pontos que podem valer o campeonato à turma encarnada
Dificilmente Jorge Jesus imaginaria melhor começo. Numa das primeiras aproximações à área insular, Márcio Rozário foi imprudente na forma como abordou o lance com Lima, na área insular, e derrubou o avançado para castigo máximo. Na conversão da penalidade o brasileiro, recrutado ao Braga, carimbou o 17º golo da temporada e colocou as águias na frente do marcador (5m).
Houve, seguramente, quem pensasse que o mais fácil estava feito. Puro engano. Havia ainda que lidar com a força do Marítimo, que respondeu de pronto, na cobrança de um livre, outra vez com Mário Rozário como protagonista, mas o remate do «xerifão» verde-rubro embateu no poste da baliza de Artur (7m).
A formação orientada por Pedro Martins recuperou rapidamente do murro no estômago que foi começar a perder quase nas cabines e voltou a responder, com menos assertividade é certo, através de um remate cruzado de Artur bem resolvido pelo guardião encarnado (11m).
Disseram presente os líderes da classificação na sequência de um pontapé de canto, uma das fórmulas mais letais dos encarnados, mas Rodrigo não conseguiu empurrar para a baliza um desvio precioso de Enzo Pérez ao primeiro pau.
O Marítimo aproveitou a deixa benfiquista e também tentou tirar partido dos lances de bola, com Luís Olim a levantar o canto para uma cabeçada de Igor Rossi defendida por Artur (30m). Foi o mote dos insulares que, a partir daqui, construíram três lances de perigo junto às redes de Artur. Primeiro valeu Luisão a desviar um remate de Sami (40m), depois Salvio a negar a finalização a Rafael Miranda (41m), mas à terceira Igor Rossi teve cabeça para encontrar o caminho das redes do Benfica dando a melhor sequência um cruzamento de Artur e recolocando a igualdade no placard.
Traição do muro
Tocaram os alarmes na cabine encarnada, perante a obrigação de vencer o jogo, e o início do segundo tempo do Benfica foi absolutamente frenético. Lima recuperou a bola e isolou Rodrigo mas o remate do avançado internacional sub-21 espanhol saiu ao lado (50m). Logo depois Matic assumiu a construção do jogo e assistiu Lima que acertou em cheio no travessão da baliza de Salin (52m). O cenário voltou a repetir-se imediatamente a seguir, de novo com Lima em acção, mas o postes, tantas vezes aliados na campanha europeia, voltaram a negar o golo ao brasileiro (55m).
Pelo meio o Marítimo conseguiu ligar um ataque rápido (e respirar), numa triangulação entre Suk e Artur que terminou com um remate fraco de Heldon (54m).
Manteve-se, contudo, o acerco encarnado com um muro a erguer-se em frente da baliza de Salin: Igor Rossi. Lima, por duas vezes, tentou recolocar o Benfica na frente do marcador, em ambos os casos, o remate morreu no corpo do central brasileiro (61 e 69m). Pelo meio Enzo Pérez ainda tentou de longe, mas Salin estava atento (67m).
Tantas vezes o cântaro vai à fonte que acaba por lá ficar. Salvio insistiu pela direita, ganhou a linha de fundo, e cruzou para o corte defeituoso de Igor Rossi, que traiu Salin e acabou dentro da baliza insular (72m).
À semelhança do que fizera na primeira parte, o Marítimo respondeu, numa jogada individual de Suk, mas o remate do coreano saiu transviado (75m).
A vencer Jesus equilibrou a equipa, lançou Carlos Martins, que teve um remate ao lado mal entrou (77m), em detrimento de Rodrigo, enquanto Pedro Martins lançou Fidelis para tentar chegar de novo ao empate.
O Marítimo ainda assustou nos minutos finais, embora sem lances de perigo, altura em que todo o banco encarnado já esperava de pé o apito final de Manuel Mota que foi intensamente festejado. Afinal, são três pontos que podem valer o campeonato à turma encarnada
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