terça-feira, 30 de abril de 2013

CARTOON

A.VISEU


Viriatos renascem das cinzas
SEIS ÉPOCAS DEPOIS ESTÃO NOS CAMPEONATOS PROFISSIONAIS
Terça-Feira, 30 abril de 2013 | 07:57
Autor: NUNO MIGUEL FERREIRA
Fotos: NUNO ANDRÉ FERREIRA
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Quinze anos depois o Académico de Viseu está de regresso aos escalões profissionais. É o ressurgir de um clube com historial, que já conta quatro participações no escalão principal do futebol português, e que esteve perto do fim devido a dívidas. Contudo, os Viriatos não se renderam e, após decretarem a insolvência, recomeçaram do zero com novo nome e nos Distritais. Foi em 2006/07 e, seis épocas depois, está consumada a subida à 2.ª Liga.
Notícia exclusiva para assinantes Record Premium
Os novos heróis viseenses
PLANTEL CONTA A RECORD HISTÓRIAS DE UMA ÉPOCA MEMORÁVEL
Terça-Feira, 30 abril de 2013 | 08:51
Autor: FRANCISCO LARANJEIRA E MIGUEL AMARO
Fotos: NUNO ANDRÉ FERREIRA
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Épocas de sucesso não são feitas sem protagonistas, sem uma estrutura que saiba retirar o que de melhor tem em benefício de um objetivo comum, neste caso o da subida de divisão. O guardião Nuno Ricardo, o defesa Calico, o médio Ibraima, o extremo Zé Rui e o avançado Hélder Rodrigues são alguns dos rostos do êxito viseense e partilham com Record histórias de uma época de superação que ficará na memória.




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VEJA

segunda-feira, 29 de abril de 2013

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MARITIMO - 1 BENFICA - 2- SOFRIDO



O Benfica cumpriu o plano de viagem para a deslocação à Madeira e venceu o Marítimo, por 2-1, mantendo assim quatro pontos de distância para o FC Porto na liderança do campeonato. No final a festa foi sintomática que o título está ali ao virar da esquina.

Dificilmente Jorge Jesus imaginaria melhor começo. Numa das primeiras aproximações à área insular, Márcio Rozário foi imprudente na forma como abordou o lance com Lima, na área insular, e derrubou o avançado para castigo máximo. Na conversão da penalidade o brasileiro, recrutado ao Braga, carimbou o 17º golo da temporada e colocou as águias na frente do marcador (5m).

Houve, seguramente, quem pensasse que o mais fácil estava feito. Puro engano. Havia ainda que lidar com a força do Marítimo, que respondeu de pronto, na cobrança de um livre, outra vez com Mário Rozário como protagonista, mas o remate do «xerifão» verde-rubro embateu no poste da baliza de Artur (7m).

A formação orientada por Pedro Martins recuperou rapidamente do murro no estômago que foi começar a perder quase nas cabines e voltou a responder, com menos assertividade é certo, através de um remate cruzado de Artur bem resolvido pelo guardião encarnado (11m).

Disseram presente os líderes da classificação na sequência de um pontapé de canto, uma das fórmulas mais letais dos encarnados, mas Rodrigo não conseguiu empurrar para a baliza um desvio precioso de Enzo Pérez ao primeiro pau.

O Marítimo aproveitou a deixa benfiquista e também tentou tirar partido dos lances de bola, com Luís Olim a levantar o canto para uma cabeçada de Igor Rossi defendida por Artur (30m). Foi o mote dos insulares que, a partir daqui, construíram três lances de perigo junto às redes de Artur. Primeiro valeu Luisão a desviar um remate de Sami (40m), depois Salvio a negar a finalização a Rafael Miranda (41m), mas à terceira Igor Rossi teve cabeça para encontrar o caminho das redes do Benfica dando a melhor sequência um cruzamento de Artur e recolocando a igualdade no placard.

Traição do muro

Tocaram os alarmes na cabine encarnada, perante a obrigação de vencer o jogo, e o início do segundo tempo do Benfica foi absolutamente frenético. Lima recuperou a bola e isolou Rodrigo mas o remate do avançado internacional sub-21 espanhol saiu ao lado (50m). Logo depois Matic assumiu a construção do jogo e assistiu Lima que acertou em cheio no travessão da baliza de Salin (52m). O cenário voltou a repetir-se imediatamente a seguir, de novo com Lima em acção, mas o postes, tantas vezes aliados na campanha europeia, voltaram a negar o golo ao brasileiro (55m).

Pelo meio o Marítimo conseguiu ligar um ataque rápido (e respirar), numa triangulação entre Suk e Artur que terminou com um remate fraco de Heldon (54m).

Manteve-se, contudo, o acerco encarnado com um muro a erguer-se em frente da baliza de Salin: Igor Rossi. Lima, por duas vezes, tentou recolocar o Benfica na frente do marcador, em ambos os casos, o remate morreu no corpo do central brasileiro (61 e 69m). Pelo meio Enzo Pérez ainda tentou de longe, mas Salin estava atento (67m).

Tantas vezes o cântaro vai à fonte que acaba por lá ficar. Salvio insistiu pela direita, ganhou a linha de fundo, e cruzou para o corte defeituoso de Igor Rossi, que traiu Salin e acabou dentro da baliza insular (72m).

À semelhança do que fizera na primeira parte, o Marítimo respondeu, numa jogada individual de Suk, mas o remate do coreano saiu transviado (75m).

A vencer Jesus equilibrou a equipa, lançou Carlos Martins, que teve um remate ao lado mal entrou (77m), em detrimento de Rodrigo, enquanto Pedro Martins lançou Fidelis para tentar chegar de novo ao empate.

O Marítimo ainda assustou nos minutos finais, embora sem lances de perigo, altura em que todo o banco encarnado já esperava de pé o apito final de Manuel Mota que foi intensamente festejado. Afinal, são três pontos que podem valer o campeonato à turma encarnada

A.VISEU-4 ANADIA -0 - SHOW


Académico de Viseu 4-0 Anadia “Show” de campeão no Fontelo Académico de Viseu 4-0 Anadia: “Show” de campeão no Fontelo (com vídeo)

Foi num Fontelo trajado a negro e branco que o Académico recebeu o Anadia, na última jornada da II Divisão, Zona Centro. Cerca de 7 mil pessoas davam um colorido especial à festa do campeão!
Foi com pinturas brancas que os atletas do Académico se apresentaram e os festejos começaram cedo! À passagem do primeiro quarto de hora, combinação perfeita entre Horácio e Luisinho, a culminar com o golo do camisola 9, a finalizar com estilo. Em desvantagem, o Anadia mostrava que não vinha apenas para assistir à festa e assustava nos lances de bola parada. Mas a tarde era para os viseenses, que à meia hora de jogo aumentam a contagem para 2-0! Boa incursão pela esquerda de Hélder Rodrigues que terminava com o remate certeiro de Luisinho. Até ao intervalo, mais lances de perigo dos academistas mas sem a melhor conclusão.
Na segunda parte, o treinador do Académico, Filipe Moreira, fazia entrar jogadores menos rodados. Do lado do Anadia, mostravam-se credenciais ao líder, com Moacir, na cara do guardião Nuno Ricardo a vacilar e a permitir a defesa. Pouco depois, vinha o momento alto da partida! Hélder Rodrigues recebe de Horácio e gira o corpo, desferindo o remate em jeito que levantaria o estádio, fazendo o 3-0. Que golo! O Anadia tentava reverter a situação mas pecava na finalização. O central Makukula criaria mesmo a derradeira oportunidade dos azuis, com um cabeceamento quase perfeito. Mas a festa viseense terminaria com novo golo a cair do pano. Kifuta também deixou a sua marca na partida com um tento de puro oportunismo, estabelecendo o 4-0. Tarde de gala no Fontelo, com uma moldura humana entusiasta e que deu o exemplo até a alguns clubes da 1ª Liga. No final, invasão pacífica de campo com os adeptos a celebrarem o título com os jogadores e com a equipa técnica.
O trio de arbitragem teve um desempenho positivo.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

FENERBAHCE - 1 BENFICA - 0 - SORTE MAS ACREDITO


Pálida

Uma derrota pela margem mínima que deixa tudo em aberto para a segunda mão, mas que castiga um exibição pálida do Benfica esta noite. E podemos considerar que fomos protegidos pela sorte, já que por três vezes vimos a bola embater nos ferros da nossa baliza - o Gaitán também atirou uma vez ao ferro.


O André Gomes foi a escolha natural para o lugar do Enzo, tendo a surpresa sido a entrada do Aimar no onze, para fazer a ligação com o ataque. Na defesa, a presença natural do Jardel no lugar do capitão Luisão. O ambiente turco pouca influência pareceu ter sobre a nossa equipa, já que o nosso início de jogo foi bastante razoável. Durante o primeiro quarto de hora o Benfica teve o jogo controlado, e até dispôs de duas oportunidades, nos pés do Salvio e do Aimar. Mas perto dos vinte minutos o Fenerbahçe dispôs de duas oportunidades de rajada, tendo na segunda enviado a bola à barra da nossa baliza num cabeceamento do Webó, e despertou com esses dois lances, passando a ter superioridade no jogo durante os minutos que se seguiram. Mas apesar do relativo ascendente de cada uma das equipas em determinados períodos do jogo, nunca houve propriamente períodos de sufoco, já que parecia haver muito respeito de parte a parte, e para além disso o futebol jogado era muito desligado, com passes falhados e poucas jogadas dignas de interesse. Já em período de descontos antes do intervalo, penálti contra o Benfica, após uma falta desastrada do Ola John, e a sorte a sorrir-nos mais uma vez, já que na marcação o Baroni acertou no poste.


Para a segunda parte surgiu, sem grande surpresa, o Gaitán no lugar do Aimar, já que o nosso dez mostrou uma natural falta de ritmo. A reentrada dos turcos foi forte, tentando por várias vezes o remate e acertando mesmo no ferro pela terceira vez no jogo, desta vez num remate do Kuyt. Praticamente na resposta, foi o Gaitán quem atirou ao poste, naquela que foi a melhor oportunidade do Benfica em todo o jogo. A partir do meio da segunda parte o Benfica pareceu recuar mais, não se se por falta de frescura física ou por ser uma aposta em segurar o nulo, mas a verdade é que no espaço de alguns minutos os turcos carregaram mais, sem que o Benfica conseguisse segurar a bola ou sair para o ataque para respirar um pouco, limitando-se os nossos jogadores a aliviar bolas para onde estavam virados. Coincidência ou não, o Fenerbahçe chegou mesmo ao golo no culminar desse período, num momento em que, para variar, a sorte não nos foi favorável, já que o golo surge na sequência de um canto mal assinalado. O Melgarejo ao segundo poste encarregou-se de fazer a assistência para o primeiro poste, numa zona onde estavam três adversários à vontade, tendo um deles cabeceado para o golo (mesmo assim a bola ainda foi ao poste antes de entrar, de nada valendo o corte do Jardel, pois a bola já tinha ultrapassado a linha). Faltavam vinte minutos para o final, mas pouco mais de assinalável se passou até final. Os turcos pareceram relativamente satisfeitos com o resultado, e o Benfica foi desastrado e desinspirado no ataque.


O melhor do Benfica terá sido o Matic. O Melgarejo fez um jogo bastante fraco, e não digo isto apenas pela 'assistência' para o golo turco. Antes disso já ele tinha tido mais do que um corte disparatado, e algumas perdas de bola desnecessárias. O Rodrigo, que entrou a meio da segunda parte, revelou-se um auxiliar importante da defesa do Fenerbahçe na manutenção da vantagem mínima.

A derrota por um a zero é um resultado sempre bastante perigoso, mas deixa-nos com boas possibilidades de discutir o acesso à final para a semana, em nossa casa. O Fenerbahçe não mostrou ter uma qualidade suficientemente grande para que esta desvantagem seja uma barreira inultrapassável. Mas temos agora que saber desviar a atenção desta competição, e focar-nos no jogo com o Marítimo. A conquista da Liga é a grande prioridade e a Liga Europa continua a ser, para mim, acessória. Tendo em conta a campanha que o velho corrupto e o azeiteiro já andam a fazer para esse jogo, não podemos dar-nos ao luxo de cometer o menor deslize.

terça-feira, 23 de abril de 2013

VIDEO

BENFICA


O Penalti que é Amarelo, da Menina Ricky

Wolfswinkel Penalti derby na Luz análise

Depois das mentiras propagadas por alguns jornais desportivos e outros meios de comunicação social, fazemos aqui a primeira analise, dos dois principais lances onde se concentraram as queixinhas do Sporting.

O suposto penalti sobre Ricky Van Wolfswinkel, Frame by Frame, imagem a imagem.

Começar por dizer que esta jogada tem origem numa falta clara por marcar sobre Gaitan que permitiu apanhar a defesa em contra pé.

Passando a analisar e descrever os frames caso ainda existam duvidas, para alguém com problemas de vista no cérebro!

Garay projecta-se paralelamente à Viscondessa Ricky, somente na tentativa de bloquear um possível remate à baliza de Artur.
Tem sempre o cuidado de não tocar na referida Viscondessa, repare-se no movimento dos braços de Garay quando os mesmos se aproximam das pernas da menina Ricky.

Quanto às pernas, como muito bem prova esta sequência de frames, nunca chegam sequer a tocar na menina, a Viscondessa permanece sempre de pé e com os pés apoiados no relvado, no penúltimo frame, antes de desfalecer prostrada no relvado tem o pé esquerdo completamente disponível para um normal apoio no terreno.

Tal como já tinha acontecido a época passada em Alvalade, a menina vinha com a lição, mais uma vez, bem ditada por algum instrutor, connoisseur de como se ganham jogos contra o SL Benfica, à custa de penaltis, amarelos e expulsões inventadas. E não foi a única!

Não só não foi penalti como a menina Ricky devia ter sido admoestada com a cartolina amarela.

TÍTULOS


MANCHESTER UNITED CAMPEÃO DE INGLATERRA

«Hat trick» de Van Persie abriu caminho para a festa do 20º título

O MANCHESTER UNITED É CAMPEÃO DE INGLATERRA! Com uma vitória categórica sobre o Aston Villa (3-0), com um «hat-trick» de Van Persie, a equipa de Alex Ferguson aumentou a vantagem sobre o vizinho City para dezasseis pontos e fica definitivamente fora do alcance do ainda campeão em título que, na véspera, permitiu a antecipação da coroação do novo «rei» com uma derrota diante do Tottenham de André Villas-Boas (1-3).

Van Persie: campeão pela primeira vez quase aos trinta anos

Old Trafford engalanou-se para a festa que começou bem cedo, com um forte sotaque holandês, com Van Persie a abrir o marcador logo aos dois minutos, com o primeiro dos seus três golos. Grande passe de Wayne Rooney a lançar Valencia pelo lado direito, cruzamento para o segundo poste onde surgiu Ryan Giggs a amortecer para o remate certeiro do holandês.

Nani: quarto título é o menos risonho

A festa começava aqui. Dez minutos depois, novo golo. Mais um grande passe de Wayne Rooney e uma espetacular finalização do avançado para o seu 23º golo na temporada. Outros dez minutos e outra vez Van Persie a completar o seu «hat-trick», desta vez com Shinji Kagawa e Ryan Giggs na construção. Com este golo, 0 24º, Van Persie ultrapassava Luis Suarez (Liverpool) na lista dos melhores marcadores.

Man. United: vinte títulos, tantas histórias

Em pouco mais de meia-hora, o Manchester United sentenciava a conquista do título. O 20º da equipa de Old Trafford, o 13º com a assinatura do incontornável Sir Alex Ferguson, sempre com Rayn Giggs na equipa. Ainda faltava quase uma hora, mas já estava tudo feito. O United ainda desperdiçou uma mão cheia de golos, com destaque para uma perdida de Kagawa, diante de uma equipa de Birmingham que está cada vez mais aflita na luta pela manutenção.

O novo campeão entrou em campo, pela primeira vez desde 28 de novembro, sem Rio Ferdinand ou Nemanja Vidic no eixo da defesa. Nani começou no banco de suplentes e de lá não saiu.

Eis o onze desta noite do novo campeão de Inglaterra: De Gea; Da Silva, Jones, Evans e Evra; Valencia, Carrick, Giggs e Kagawa; Rooney e Van Persie.

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