domingo, 31 de maio de 2009

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F.A. CUP FINAL - Chelsea - Everton 2-1
Chelsea entrou em campo para tentar conquistar o último título possível era Hiddink. Iniciou-se num atrevido 4-3-3 com Petr Cech, Ashley Cole, John Terry, Alex, Bosingwa, Lampard, Obi Mikel, Essien, Malouda, Drogba, Anelka ( Hilário, Ivanovic, di Santo, Ballack, Kalou, Belletti, Mancienne ), enquanto David Moyes montou um esquema de jogo mais concentrado num 4-5-1 com Tim howard, Leighton Baines, Lescott, Yobo, Hibbert, Cahill, Pienaar, Phil Neville, Osman, Saha, Fellaini, ( Nash, Castillo, Vaughan, Jacobsen, Rodwell, Gosling, Baxter )
Ainda se ajeitavam calções e camisolas, e já aos 25 segundos, o Everton fazia mexer as redes num pontapé de saída muito agressivo do ponto de vista ofensivo e marcou o golo mais rápido da historia da F.A. Cup marcado por intermédio do ex-Fulham/Man Utd, Louis Saha.
Seguiu-se uma toada de reconhecimento do adversário do lado do Chelsea sem ocasiões de parte a parte, até que ao minuto 20, Malouda serviu Drogba na área e este elevou-se acima da restante linha defensiva e empatou a partida.
Uma primeira parte em que o Chelsea foi mais rematador, porém de forma infrutífera, sendo que a maioria dos seus remates foram longe do alvo e, em que os Blues efectuaram uma partida de futebol mais directo e ligado pelos flancos. Do outro lado, o Everton tentou sempre praticar a reconhecida long-ball do futebol britânico para potenciar tirar partido da linha dianteira Saha e Fellaini face à sua estatura.
Os Toffees acabaram por transformar o seu sistema de jogo para um efectivo 5-3-2 defensivo explorando o erro do adversário e o Chelsea acabou por acerta num high-tempo de jogo à sua maneira jogando em contenção e explorando essencialmente a velocidade de Malouda inclinando, assim desta forma, o terreno para o flanco esquerdo.
A nível individual foram dois os jogadores que se destacaram, face ao equilíbrio, de ambos os lados, no caso o sul-africano Pienaar por parte do Everton e nos Blues o francês Malouda alavancou o ataque londrino.
Numa partida jogada sobre uma temperatura extrema no monumental Wembley Stadium com 41ºC, o jogo foi para o intervalo com o empate a 1-1.
Aos 60 minutos, Hiddink decidiu mexer no xadrez dos Blues e colocou um médio mais criativo em detrimento do sacrificado Essien, demonstrando audácia ofensiva na forma como orquestrou a substituição.
66 minutos decorridos e com o Everton a pressionar, Saha teve na cabeça o potencial 2-1 que seria até dado momento a oportunidade de golo mais perigosa.
Contas feitas, e como quem não marca, sofre, o Chelsea tirou partido dessa máxima e aos 71 minutos é o internacional inglês, em jogada individual, Lampard que faz a diferença após driblar Phil Neville e desferindo um remate portentoso para o fundo da baliza do Everton e, assim sendo, 2-1.
Aos 74 minutos, numa triangulação entre Cole, Lampard permitiu a Malouda aproximar-se com imenso perigo do último reduto dos Toffees ainda que sem resultados práticos.
77 minutos e a Malouda faz a bola beijar a barra no que seria o sentenciar da partida, porém a vantagem de um golo foi levado até ao apito final. Após repetição e com a câmara sobre a baliza, foi notória a entrada da bola na sua totalidade, porém o auxiliar de Howard Webb e, inclusive, o próprio nada assinalaram. Ficam assim, um golo por consagrar aos blues, mesmo quando nada contribuiu em termos de influência para o resultado.
Malouda recebe o prémio de jogador mais valioso da partida pela intrínseca performance que desempenhou ao longo dos 90 minutos.
90 000 pessoas acabaram por dar bem passado o seu sábado no Wembley Stadium numa partida de grande entretenimento em que o Chelsea levou a melhor sobre o Everton e fechou a época com mais um pedaço de silverware para o seu historial enquanto Roman Abramovich regozijava-se com os seus amigos na tribuna presidencial.

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