domingo, 24 de maio de 2009

BENFICA - 3 BELENENSES - 1 - ATÉ PARA O ANO


Onze anos depois, o Belenenses foi despromovido à segunda liga, ao perder 3-1, na Luz, na 30ª e última jornada do campeonato, perecendo, ainda, aos resultados dos adversários directos na luta pela manutenção.
O fardo, carregado pelo treinador dos juniores Rui Jorge, que assumiu o comando dos seniores após a saída de Jaime Pacheco antes da penúltima ronda, chegou a não o ser, quando Silas deu forma à esperança com um grande golo. Wender, já em esforço, serviu o capitão para uma bomba à entrada da área, sem hipóteses para Moreira.
O sonho da permanência do histórico «quarto grande» durou 21 minutos, para desalento dos jogadores, do novo técnico (que, curiosamente, repetiu a indumentária da estreia vitoriosa frente ao Rio Ave), da claque e dos adeptos, acredita-se, em geral.
Depois de Aimar ter falhado o empate aos sete minutos, Katsouranis aos oito e Cardozo aos 13, o Benfica não repetiu a história de jogos anteriores e soube encontrar o caminho para a igualdade. O paraguaio, melhor marcador da equipa e terceiro melhor da prova, fuzilou de cabeça a baliza de Júlio César, na sequência de um cruzamento milimétrico de Maxi Pereira, e igualou Liedson no segundo lugar dos mais eficazes.
A caminho do intervalo, outro duro golpe nas aspirações dos azuis: Saulo fez falta sobre Di María e Cosme Machado não hesitou em punir o avançado com o cartão vermelho directo. Se a força anímica do Belenenses começava a faltar, o segundo tempo trouxe uma equipa cansada, mas ainda inconformada com a despromoção.
A resignação chegou, contudo, pouco depois. Aos 63 minutos, um golaço do jovem Fellipe Bastos, que substituiu ainda no primeiro tempo Carlos Martins, colocou um ponto final nas aspirações do Belenenses.
A partir daqui, só a cabeça evitava que as pernas cedessem à pressão do Benfica, que fazia a festa dentro e fora de campo. O objectivo dos encarnados passou a centrar-se em Cardozo e na superação a Nené no topo dos melhores marcadores, mas a entrada de Mantorras trouxe uma nova alegria.
Ao forte apoio dos adeptos, o avançado angolano respondeu com um golo e com o 3-1 final. Foi o adeus à época, uma despedida triste do Belenenses, a última conquista de Quique Flores como treinador do Benfica.




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