O segundo resgate era inevitável. Jesus percebeu-o a tempo, ainda que o plano envolvesse uma parcela de risco alarmante. A primeira fórmula, concebida a partir de uma suposição errada - inspiração de Djuricic - foi um logro.
Saiu o desenquadrado sérvio (e, já agora, Addy), entrou Lima e o Benfica teve a capacidade de voltar a suspirar. De alívio. Com Lima de braço dado a Cardozo e o Vitória reduzido a dez unidades na última meia-hora, não houve SWAP minhoto nem sinal de incorreção factual capazes de inquinar a sentença derradeira: as águias triunfaram em condições duríssimas.
Por responsabilidade própria e qualidade da oposição, o Benfica teve, sublinhe-se, de sofrer muito. Até ao fim. Num derradeiro sopro de vida, o Vitória acabou o jogo a pressionar e a beneficiar de um livre direto à entrada da área. Nada feito. O testemunho de Tiago Rodrigues chocou com estrondo na barreira encarnada.
Sobrou, pois, para contar o primeiro golo de Óscar Cardozo na época. Jogada confusa, remate do paraguaio, desvio de Marco Matias, plano de recuperação pontual aprovado. Também destas vitórias, honestas mas sem ponta de virtuosismo, se fazem os campeonatos.
FICHA DE JOGO E NOTAS
Pese embora o final feliz, há toda uma história densa e problemática para o Benfica. Pelo menos até ao tempo de descanso. O primeiro tempo revelou-se uma batalha de corpos em choque, protestos constantes e futebol muito, muito pobre.
Tanto assim é que, para arranjarmos um outro lance interessante, somos forçados a incluir um pontapé bem intencionado mas inofensivo de André Santos e uma defesa de Douglas a remate de Siqueira. Essa sim, uma boa intervenção.
Nessa fase do jogo, o Benfica não teve pinga de imaginação, nem uma centelha de dinamismo a fomentá-la. Não é justo desligar esta avaliação negativa do mérito vitoriano, naturalmente, embora a responsabilidade maior deva ser apontada aos homens de Jesus.
Markovic escondeu-se na esquerda, Matic teve pouca influência, Djuricic raramente teve ou quis a bola, e apenas Fejsa e Enzo apareciam a um nível aceitável. Perante isto, o treinador do Benfica viu-se forçado a mexer. Ainda a tempo de se salvar, conforme já referimos.
Veja como foi o V. Guimarães-Benfica AO MINUTO
A expulsão de David Addy é um fator determinante nesta mini-avalanche do Benfica até ao golo, mas já antes do lateral sair as águias mandavam no jogo. Lima deu a intensidade e a presença que Djuricic foi capaz de dar e começou a adivinhar-se a mexida no marcador.
Mesmo assim, o Vitória justifica aplausos pela coragem e reação exibidas. Nii Plange agitou a ala direita, Maazou deu luta a Luisão e Garay até ao derradeiro instante, mas o Benfica agarrou com alguma segurança a felicidade sustentada pelo golo a meias entre Cardozo e Matias.
Resta uma observação à arbitragem de Bruno Esteves: péssimo ao não assinalar um penálti evidente sobre Lima, mal ao exibir o primeiro amarelo a Addy e ao poupar Siqueira do segundo. O jogo não foi fácil também para o juiz de Setúbal.
Resgate assegurado.
Saiu o desenquadrado sérvio (e, já agora, Addy), entrou Lima e o Benfica teve a capacidade de voltar a suspirar. De alívio. Com Lima de braço dado a Cardozo e o Vitória reduzido a dez unidades na última meia-hora, não houve SWAP minhoto nem sinal de incorreção factual capazes de inquinar a sentença derradeira: as águias triunfaram em condições duríssimas.
Por responsabilidade própria e qualidade da oposição, o Benfica teve, sublinhe-se, de sofrer muito. Até ao fim. Num derradeiro sopro de vida, o Vitória acabou o jogo a pressionar e a beneficiar de um livre direto à entrada da área. Nada feito. O testemunho de Tiago Rodrigues chocou com estrondo na barreira encarnada.
Sobrou, pois, para contar o primeiro golo de Óscar Cardozo na época. Jogada confusa, remate do paraguaio, desvio de Marco Matias, plano de recuperação pontual aprovado. Também destas vitórias, honestas mas sem ponta de virtuosismo, se fazem os campeonatos.
FICHA DE JOGO E NOTAS
Pese embora o final feliz, há toda uma história densa e problemática para o Benfica. Pelo menos até ao tempo de descanso. O primeiro tempo revelou-se uma batalha de corpos em choque, protestos constantes e futebol muito, muito pobre.
Tanto assim é que, para arranjarmos um outro lance interessante, somos forçados a incluir um pontapé bem intencionado mas inofensivo de André Santos e uma defesa de Douglas a remate de Siqueira. Essa sim, uma boa intervenção.
Nessa fase do jogo, o Benfica não teve pinga de imaginação, nem uma centelha de dinamismo a fomentá-la. Não é justo desligar esta avaliação negativa do mérito vitoriano, naturalmente, embora a responsabilidade maior deva ser apontada aos homens de Jesus.
Markovic escondeu-se na esquerda, Matic teve pouca influência, Djuricic raramente teve ou quis a bola, e apenas Fejsa e Enzo apareciam a um nível aceitável. Perante isto, o treinador do Benfica viu-se forçado a mexer. Ainda a tempo de se salvar, conforme já referimos.
Veja como foi o V. Guimarães-Benfica AO MINUTO
A expulsão de David Addy é um fator determinante nesta mini-avalanche do Benfica até ao golo, mas já antes do lateral sair as águias mandavam no jogo. Lima deu a intensidade e a presença que Djuricic foi capaz de dar e começou a adivinhar-se a mexida no marcador.
Mesmo assim, o Vitória justifica aplausos pela coragem e reação exibidas. Nii Plange agitou a ala direita, Maazou deu luta a Luisão e Garay até ao derradeiro instante, mas o Benfica agarrou com alguma segurança a felicidade sustentada pelo golo a meias entre Cardozo e Matias.
Resta uma observação à arbitragem de Bruno Esteves: péssimo ao não assinalar um penálti evidente sobre Lima, mal ao exibir o primeiro amarelo a Addy e ao poupar Siqueira do segundo. O jogo não foi fácil também para o juiz de Setúbal.
Resgate assegurado.
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