segunda-feira, 2 de setembro de 2013

S. COVILHÃ - 1 - A.VISEU - 0 - FRACO

SC Covilhã 1-0 Ac. Viseu FC

Complexo Desportivo da Covilhã, 1 de setembro de 2013
5ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Daniel Cardoso (Aveiro)

Sp. Covilhã: Taborda, Tiago Lopes, Rocha, Edgar, Alex Kakuba, Massaia (Paulico, 48), Gilberto, Tiago Martins, Carlos Manuel (Adriano, 75), Báta (Gui, 89) e Forbes. Treinador: Francisco Chaló.

Ac. Viseu: Hélder Godinho; Tomé, Thiago Pereira, Cláudio, Tiago Gonçalves e Marco Lança (Cafú, int); Paulo Monteiro, Capela e João Alves (João Martins, 72); Ouattara e Zé Rui (Leonel, 72). Treinador: Filipe Moreira.

Expulsão: Capela 41

Golo: Báta 38 (1-0)
Filipe Moreira voltou a insistir no seu 5x3x2 e penso ter ficado provado, mais uma vez, que este sistema não resulta. Pelo menos não resulta com os jogadores que jogaram, nas posições que jogaram. Terá morrido, de vez, este sistema de jogo no Complexo Desportivo da Covilhã? A ver vamos.
O jogo até começou animado. Logo nos primeiros instantes da partida Cláudio cabeceou em direcção da sua própria baliza obrigando Hélder Godinho a defender para canto. No contra ataque, proveniente do pontapé de canto referido, o Académico dispôs da sua grande oportunidade – a única! – bola em Ouattara que desmarcou na perfeição João Alves que descaído sobre a direita rematou cruzado, junto ao poste direito da baliza de Taborda.
Depois, e até ao golo do Sporting da Covilhã, viu-se um cartão amarelo para Marco Lança, um cruzamento do defesa esquerdo e desvio sem perigo de Ouattara e um livre de João Alves que Thiago Pereira desviou para a figura de Taborda, e ainda outro amarelo, desta vez para Cláudio.
E de repente surgiu o golo covilhanense. É verdade que a equipa da casa, com o viseense Carlos Manuel a pegar na batuta do jogo dos serranos, mostrava ser capaz de trocar bem a bola, mas estava a ser inofensiva em termos atacantes mas… cruzamento largo, ao segundo poste, Tiago Gonçalves não conseguiu desfazer o lance, a bola sobra para Báta que de ângulo apertadíssimo faz a bola sobrevoar Hélder Godinho e anicha-se nas redes academistas. Um golo verdadeiramente inacreditável.
Pouco depois Capela foi expulso. Um jogador covilhanense estava caído no chão, a bola continuava a saltitar por ali, Capela tentou jogar a bola e, pelos vistos, acertou no covilhanense. Pareceu-me um lance completamente casual, um lance sem maldade. O árbitro, muito melhor colocado do que eu, entendeu que foi uma agressão.
Nos descontos da primeira parte, o Académico ainda rematou à baliza covilhanense, mas Marco Lança atirou ao lado.
A segunda parte iniciou-se com Cafú em campo no lugar de Marco Lança e viu-se um Académico com vontade de fazer algo de positivo. Mas foi um Académico demasiadamente curto. Só nos minutos finais em três ocasiões, Tiago Gonçalves por duas vezes e João Martins noutra, é que ameaçaram a baliza dos serranos, mas não passaram da ameaça.
O Sporting da Covilhã limitou-se a controlar o jogo. Esteve perto do golo, por volta do minuto 65, mas Hélder Godinho defendeu bem.
E pronto, mais uma derrota para o Académico de Viseu. Não me custa perder, desde que reconheça no adversário uma superioridade clara e inequívoca. Não foi o que vi ontem. Vi, isso sim, um Académico sem rumo, sem uma fio de jogo, sem garra, sem chama, sem ambição, sem tanta coisa essencial. E bastou um golo esquisito para nos aniquilar.
É preciso arrepiar caminho. Rapidamente!

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