domingo, 30 de janeiro de 2011

AVES- 0 BENFICA -4 - NORMAL E BEM

Benfica goleia nas Aves e encontra Sporting nas “meias” da Taça da Liga
Bastava o empate, mas o Benfica venceu o Desportivo das Aves (4-0) e confirmou o apuramento para as meias-finais da Taça da Liga, competição na qual vai encontrar o Sporting na luta por um lugar na final.
Com uma equipa de segunda-linha – excepção feita à inclusão no onze de Javi Garcia e de Aimar – o Benfica assumiu o encontro já a pensar no jogo de quarta-feira, com o FC Porto, a contar para a primeira-mão da meia-final da Taça de Portugal.
José Luis Fernandez e Jardel, reforços de inverno, estrearam-se no onze titular da equipa comandada por Jorge Jesus, mas foi de Javi Garcia o golo que abriu caminho à vitória das águias – a oitava de Janeiro, mês 100 por cento vitorioso.
O espanhol aproveitou uma saída em falso de Hélder Godinho e cabeceou para o fundo da baliza, deitando por terra as aspirações do Desportivo das Aves.
À entrada para a segunda-parte a tendência do jogo – maior domínio do Benfica – manteve-se, mas apenas aos 69 minutos chegou o segundo golo das águias – por Jara.
Com o jogo controlado, Jesus fez entrar Nuno Gomes e o ponta-de-lança das águias precisou de apenas meia dúzia de minutos para, aos 76, fazer o 3-0, com sentido de oportunidade dentro da área.
Já aos 90 minutos, Felipe Menezes marcou o golo mais bonito da noite, com um potente remate de fora da área, após assistência de Nuno Gomes.
O Benfica está nas meias-finais da Taça da Liga e vai jogar com o Sporting no início do mês de Março, no Estádio da Luz, para tentar o acesso à final.

AD Nogueirense 2-1 Ac. Viseu FC - FOI PENA...MAS ACREDITEM

AD Nogueirense 2-1 Ac. Viseu FC
O técnico P.Gomes não fez qualquer alteração no onze inicial, seguindo a máxima "equipa que ganha não se mexe”.

Assim sendo, P.Freitas foi de novo o guardião academista. Na defesa, Casal e Marcelo jogaram nas laterais, Tiago Gonçalves e Canelas no centro. Mais à frente, no meio-campo, Calico, Vouzela e Ricardo (Everson); Na frente, M.Almeida, Luisinho e Zé Bastos, foram os jogadores mais avançados.

O golo do Ac. Viseu surgiu cedo no encontro. Estavam decorridos 18 min. quando Luisinho tirou da cartola uma jogada de grande nível. Ele que já havia marcado na passada jornada em Castelo Branco um golo decisivo.
Perto da meia hora de jogo, o Nogueirense, através de Chano, atirou ao poste. Isto numa altura em que a equipa da casa carregava mais sobre a defesa academista. Chegou o intervalo, com o Académico a conseguir aguentar esta vantagem.

Contudo, o segundo tempo começou como tinha terminado o primeiro tempo, com o Nogueirense a pressionar a equipa academista, chegando ao golo do empate, por Chano, aos 55 minutos.
Aos 65 min. o árbitro entra em jogo, expulsando Marcelo Henrique, por supostamente ter batido um livre antes deste ter dado autorização. Ora, Marcelo como já tinha amarelo, levou o segundo e foi expulso, um preciosismo, portanto, deste árbitro da partida.
O segundo golo da equipa da casa, por Toni – que tinha entrado ao intervalo, surgiu aos 75 minutos. Estava consumada a reviravolta. 2-1 para o Nogueirense.
A cerca de dez minutos do final, Everson entrou no Académico para o lugar de Ricardo, que estava a fazer o lugar de defesa esquerdo, após a expulsão de Marcelo. Pouco depois Everson que se tentava isolar, é travado por Mounir, um veterano jogador que já passou pela Académica de Coimbra. Mas aqui o árbitro, apenas, mostrou a cartolina amarela ao defensor adversário. Pequenos pormenores, que não invalidam em nada a exibição menos conseguida da equipa viseense na segunda parte.

Até final, nada mais se alterou no placard, o Nogueirense venceu 2-1, e elevou a sua vantagem na classificação geral, os viseenses estão agora a oito pontos da liderança. Um jogo pobre do Académico (principalmente no 2º tempo), de quem se esperava e exigia muito mais, até porque ao intervalo vencia por 0-1.

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E na única competição onde não tiveram penáltis...

BYE BYE!!!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

RIO AVE - 0 BENFICA -2 - PASSOU

Taça de Portugal: Rio Ave-Benfica, 0-2


À segunda tentativa, Oscar Cardozo colocou a grande penalidade no sítio certo e o Benfica na próxima fase da Taça de Portugal. Atrás da baliza, numa espera expectante, estava o F.C. Porto. Vai haver Clássico a dobrar nas meias-finais, com dois jogos, muitas promessas e outras tantas provocações de parte a parte, certamente.
Para lá chegar a equipa de Jesus teve de sofrer privações das grandes em Vila do Conde. Desperdiçou duas grandes penalidades (uma por Cardozo, outra por um David Luiz de malas feitas para Londres), viu o Rio Ave também falhar uma logo no início, e apanhou alguns sustos ao longo do jogo. Daqueles que surgem sem aviso, apanham-nos desprevenidos e surripiam-nos o ar.
O principal problema do Benfica foi, aliás, a asfixia parcial. Uma equipa com quatro argentinos talentosos, compatriotas do eterno Carlos Gardel, precisa de espaço para dançar o tango. Quase nunca o teve. A claustrofobia imposta pelas paredes erguidas na defesa e meio-campo do Rio Ave foram-se aproximando até se tornarem exíguas.
Só em cima do intervalo os homens da Luz puseram a cabeça de fora, mas o alívio supremo surgiu já no minuto 90, com um pontapé de Cardozo embrulhado em sorte e coragem.

Não é raro suceder isto em partidas da taça. O favorito olha para o êxito anunciado como se fosse uma ilha. Isolada e rodeada por todos os lados pelo mar da decepção. Reina sobre aquele pedaço de terra, normalmente sem oposição à altura, mas de quando em vez vê-se tentado a molhar os pés.
É aqui que surgem os imprevistos. Não em forma de dentes de tubarão pontiagudos, mas numa ameaça em jeito de tsunami. Desta vez, porém, as luvas de Júlio César bloquearam a calamidade logo no início, acalmaram as hostes encarnadas e precaveram as naturais réplicas.
O Rio Ave, naquela paixão contida pela incredulidade, percebeu ter falhado uma oportunidade única. Não se rendeu, jamais se tornou um náufrago desorientado no oceano se fim, mas não voltou a estar tão perto do golo como naquele pénalti falhado por João Tomás.

A segunda parte manteve o ritmo intenso e o interesse num patamar elevado. Embora num registo distinto. As paredes vilacondenses foram demolidas pela necessidade de explorar novos mundos, o relvado tornou-se mais arejado e os sul-americanos do Benfica (consta que o paraguaio Cardozo também gosta de Gardel) usufruíram de muito mais território.
Houve um pontapé de Aimar ao poste, duas ou três arrancadas de Salvio e um manto de despedida a cobrir David Luiz. O negócio com o Chelsea ainda não é oficial, mas tudo o que rodeou o defesa soou a adeus. A lesão na perna esquerda reprimida, o prémio atirado por cima na marcação de uma grande penalidade, o abraço ao histórico Moreira e as palmas para a bancada.
Com as quatro grandes penalidades assinaladas (uma para o Rio Ave, três para os visitantes) e a polémica correspondente, são já sete castigos máximos nos dois últimos jogos realizados em Vila do Conde. No estádio é impossível dizer se o árbitro acertou em todas as decisões. É bem provável que não.

domingo, 23 de janeiro de 2011

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BENFICA - 4 NACIONAL - 2- CLARO MAS SOFRIDO

Benfica vence (4-2) Nacional e resiste à pressão



O Benfica venceu o Nacional por 4-2, na Luz, e alcançou a sétima vitória consecutiva para o campeonato. Gaitán, Sidnei, Cardozo e Jara marcaram para os encarnados, Luís Alberto e Mihelic para os madeirenses.

Foi um Benfica resistente à pressão de vencer para não deixar fugir o líder FC Porto, que esta noite venceu em casa o Beira-Mar por 1-0. Os encarnados mantêm-se assim a oito pontos de distância da liderança.
Foi também um Benfica resistente à pressão do Nacional, que esteve a perder por 0-3 e conseguiu reduzir para 2-3. Jara “matou” o jogo em cima do apito final.
Mas vamos por partes. Foi uma primeira parte de grande nível por parte do Benfica, com Salvio a protagonizar algumas das jogadas mais vistosas da equipa orientada por Jorge Jesus. O argentino fabricou o lance do primeiro golo após mais uma arrancada em direcção à baliza do Nacional, perdeu já no interior da área mas a bola sobrou para Saviola que rematou em jeito para defesa incompleta de Bracali. Gaitán apareceu a encostar para o 1-0.
Os encarnados continuaram a carregar mas foi de bola parada que chegaram ao 2-0. Canto de Aimar na direita e Sidnei, na antecipação, a cabecear forte a ver Bracali segurar já depois de a bola passar a linha de golo.
Saviola desperdiçou uma grande ocasião que podia ter lavado o Benfica para o intervalo com uma vantagem mais confortável. Pelo Nacional, à parte do remate de Diego Barcellos travado por Roberto, pouco incomodou o guardião espanhol do Benfica.
A segunda parte começou com o golo de Cardozo, que aproveitou um deslize de Bracali para dilatar a vantagem. A perder por 0-3, o Nacional começou a subir no terreno e chegou ao golo por intermédio de Luís Alberto, que cabeceou na sequência de um canto.
Pouco depois, Roberto negou o golo a Anselmo que apareceu em boa posição para marcar. Mihelic reduziu numa jogada de contra-ataque que envolveu Tomasevi e Anselmo, mas Jara, de cabeça após cruzamento de Saviola, acabou por selar o triunfo do Benfica.

BENFICA C. BRANCO -0 A. VISEU - 1 - IMPORTANTE

B.C. Branco 0 - 1 Ac. Viseu


Académico de Viseu: Paulo Freitas; Casal, Canelas, Tiago Gonçalves e Marcelo; Calico (Álvaro), Luís Vouzela e Ricardo Ferreira (Jonas); Marco Almeida, Luisinho (Pedro Costa) e Zé Bastos. Treinador: Paulo Gomes.
O Académico de Viseu venceu esta tarde o Benfica albicastrense por 0-1. Amiudadamente queixámo-nos das fracas assistências no Estádio do Fontelo, mas hoje, em Castelo Branco, capital de distrito, como é Viseu, não estavam mais de cem espectadores nas bancadas do Vale do Romeiro. Seria do frio glaciar que se sentia em Castelo Branco?

Paulo Gomes escalou para este jogo o onze que iniciou o encontro com o Gândara: Paulo Freitas na baliza; na defesa, e da direita para a esquerda, Casal, Canelas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique; no meio campo o trio, Calico (o mais recuado), Vouzela e Ricardo Ferreira; e três na frente, Marco Almeida na direita, Luisinho (o melhor em campo) na esquerda e na frente o homem golo – Zé Bastos.

Logo no primeiro minuto da partida o Académico mostrou como jogaria na maior parte do tempo, bola ganha por Calico e lançamento rápido à procura dos avançados, neste caso Zé Bastos que rematou fraco para defesa fácil do ex Penalva, Nuno Morais.

Sem meio campo, ou melhor sem organizador no meio campo, as bolas eram enviadas para os corredores laterais, onde Luisinho foi sempre uma dor de cabeça para os seus adversários. Num desses lances, numa altura (34) em que o Benfica de Castelo Branco tinha mais bola, o Académico quase marcou, saindo em contra ataque, pelo lado esquerdo, com Luisinho a cruzar atrasado para Zé Bastos e este a isolar Vouzela sobre a direita, com um remate falhado, que frente ao 1 albicastrense não consegui marcar.

Numa primeira parte em que o Benfica de Castelo Branco teve mais bola, apenas por duas vezes esteve perto de marcar. Foi através de cruzamentos para a área com Paulo Freitas a mostrar-se muito inseguro, valeu que os dianteiros contrários estavam com a pontaria desafinada.

Já nos descontos da primeira parte foi de novo o Académico que esteve perto de marcar. Marcelo Henrique em livre lateral, do lado direito, quase marcava directamente e o mesmo jogador no instante seguinte a cruzar da esquerda, com o pé direito, e a bola a fugir a toda a gente e quando a bola se aprestava para se anichar nas redes dos locais surgiu a luva milagrosa de Nuno Morais a safar.

O cariz do jogo na segunda parte não se alterou, o Castelo Branco com mais bola e o Académico em contra ataque. Estava assim o jogo, entretido, até que entrou em campo Álvaro. Saiu Calico. A partir daí o jogo abriu. Se é verdade que a saída de Calico expôs a defesa academista a maior perigo a entrada de Álvaro veio dar uma grande qualidade de passe ao jogo academista. Jogada brilhante de Paulo Gomes que ainda adiantou para extremo Ricardo Ferreira, recuando Marco Almeida para o meio campo.

Já depois dos 20 minutos da segunda parte o Académico esteve perto de marcar, bola na extrema-direita onde apareceu Zé Bastos a cruzar para a pequena área onde, de cabeça, Ricardo Ferreira atirou por cima.

O Académico jogava melhor e chegou ao golo. Bola metida em Zé Bastos, por Ricardo Ferreira, que segura muitíssimo bem a bola, coloca na direita onde surge Álvaro a rematar como bem sabe, Nuno Morais não segura a bola, e Luisinho ao segundo poste a encostar para o golo. Um prémio para o melhor em campo.

Daí para a frente, o Benfica albicastrense começou a meter bolas na área academista mas aí toda a defesa esteve muito bem, Paulo Freitas incluído. Só por uma vez o Castelo Branco esteve mesmo perto do golo quando Ricardo António – um ídolo da torcida de Castelo Branco – se elevou bem de cabeça com a bola a tirar tinta do poste esquerdo. Numa arrancada de Pedro Costa e num chapéu, de Zé Bastos, o Ac. Viseu esteve também perto do segundo. Mas o resultado não se alteraria.
Em resumo, o Benfica de Castelo teve muito mais bola, mas foi o Académico a equipa mais perigosa e por isso mesmo o resultado parece-me justo. Isto num dia que descobri que há academistas ovarenses!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

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Taça da Liga: Benfica-Olhanense, 3-2 - NORMAL

Taça da Liga: Benfica-Olhanense, 3-2
Ao esforço da rotatividade cedeu o mais fraco, mas com susto
 A revolução fez-se em ambas as equipas, mas acabou por ser o lado mais frágil a ceder ao esforço que os dois técnicos fizeram para recorrer às segundas escolhas. Mesmo com uma equipa mais revolucionada, o Benfica chegou cedo a uma vantagem confortável, só que depois distraiu-se e permitiu a reacção do adversário. Acabou por ser Salvio, um dos trunfos saídos do banco, a resolver o jogo. O Benfica está assim bem perto de garantir a presença na fase seguinte desta Taça de Liga, encarada por muitos como uma competição claramente secundária.


David Luiz de regresso ao lado esquerdo da defesa, Felipe Menezes descaído à direita no meio-campo. João Gonçalves adiantado para a zona intermediária. As opções não chocam, mas atestam o exercício que ambos os técnicos terão feito para formar um «onze» que permitisse descansar algumas das principais unidades e dar oportunidade a outras, menos preponderantes.

A Taça da Liga continua a merecer prioridade relativa, por parte dos técnicos, e tanto Jorge Jesus como Daúto Faquirá fizeram várias mexidas nas respectivas equipas. Se o treinador da formação algarvia trocou seis unidades, o homólogo benfiquista foi mais além e alterou dez peças. Comparativamente ao triunfo de Coimbra só sobrou David Luiz, e fora de posição.

De regresso ao corredor esquerdo, o internacional brasileiro está na origem do primeiro golo, com um cruzamento que Sidnei amorteceu ao segundo poste, para Javi García concluir à boca da baliza. O Benfica dominou o jogo desde início, e foi com alguma naturalidade que chegou ao segundo golo quando estavam cumpridos 24 minutos. César Peixoto cruzou largo da esquerda e Jara concluiu de primeira, com o pé esquerdo, a justificar a oportunidade.

O susto obrigou Jesus a sacar de trunfos

O jogo ainda não tinha chegado à meia hora e já parecia sentenciado, mas um golo do Olhanense, à beira do intervalo, recuperou as interrogações. Djamir fugiu à defesa da casa, e após um domínio dúbio (braço ou peito) bateu Moreira.

Faquirá lançou dois habituais titulares ao intervalo (Fernando Alexandre e Jorge Gonçalves), passando à equipa a mensagem de que o resultado estava em aberto. A resposta surgiu doze minutos após o reatamento, com Djalmir a conquistar uma grande penalidade e Rui Duarte a fazer o empate.

Jesus teve de sacar dois trunfos: Gaitán e Salvio saltaram logo do banco, com o argentino cedido pelo At. Madrid a precisar de apenas seis minutos para apontar o tento da vitória. Com Djalmir claramente inferiorizado fisicamente, o Olhanense já não teve força para correr novamente atrás do prejuízo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

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EU ESTIVE LÁ

EMBORA ATRASADO AQUI FICA O BILHETE DO PORTO 4 MARITIMO -1 ,OBRIGADA SOTARVIL E SUPER BOCK.

 EU ESTIVE EM LONDRES TERRA DO FUTEBOL E NO AEROPORTO DE GATWICK CRUZEI COM UM BOM JOGADOR QUE PASSOU NO FUTEBOL PORTUGUÊS - BENNY MCARTHY EX- FC PORTO.

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Ac. Viseu FC 7-0 UD Gândara - FESTIVAL ACADEMISTA ACREDITEM

Ac. Viseu FC 7-0 UD Gândara


O Académico recebeu e venceu, com clareza, o lanterna vermelha da prova, o Gândara. Sete golos sem resposta foi o resultado que se registou no final do encontro.
Estádio Municipal do Fontelo, 16 de Janeiro de 2011
14ª Jornada da III Divisão, Série D
Árbitro: Luís Dionísio (Leiria)
Ac. Viseu: Paulo Freitas; Casal (Cabido, 52), Tiago Gonçalves, Canelas e Marcelo Henrique; Calico (Álvaro, 55), Vouzela e Ricardo Ferreira; Marco Almeida, Luisinho (Pedro Costa, 66) e Zé Bastos. Treinador: Paulo Gomes.
Gândara: Mauro; Maricato, Alemão, Fábio, Iano, Rodrigo, Nelson (Russo, int), Tiago Nunes (Tinga, 56), Ricardo, Nuno (Damien, 70) e Cássio. Treinador: Rui Patrício.

Golos: Zé Bastos 15 gp (1-0), Zé Bastos 19 (2-0), Zé Bastos 33 (3-0), Marco Almeida 40 (4-0), Tiago Gonçalves 52 (5-0), Ricardo Ferreira (6-0), Zé Bastos 82 (7-0)
O jogo é simples de resumir. Dum lado uma equipa candidata à subida, do outro uma formação, permitam-me, débil demais para esta 3ª Divisão. No primeiro tempo, os viseenses marcaram quatro golos. Zé Bastos fez os três primeiros golos. Aos 15min de penalty, após recarga, aproveitando uma falta cometida sobre Luís Vouzela. Aos 19 min. uma excelente finalização a culminar um bom cruzamento de M.Almeida. O terceiro, após passe de Casal, o nosso goleador só teve de empurrar para a baliza adversária. O 4º golo surgiu por M.Almeida, num livre directo. Resultado que se ajustava ao intervalo, face ao desenrolar do jogo.
A segunda parte, foi mais do mesmo, o Académico sem forçar muito ia continuando a marcar. 5-0 por Tiago Gonçalves de cabeça, após cruzamento de Luisinho(?). O sexto tento surgiria por Ricardo Ferreira, num remate já dentro da área adversária. E para finalizar, o sétimo golo foi apontado por Zé Bastos, aproveitando alguma (muita) passividade da defesa forasteira. (poker do nosso matador - a última vez que tinha marcado 4 golos foi contra o União de Lamas, no final de Março de 2008). Resultado que já não se iria alterar, e que se justificava, perante a inofensiva equipa do Gândara. Destaques para a estreia positiva de Cabido no campeonato, e do reforço Pedro Costa no estádio do Fontelo.
Agora segue-se o Benfica Castelo Branco, um bom teste às capacidades da nossa equipa academista. No topo da classificação tudo na mesma, lidera o Nogueirense agora com 29pontos, enquanto o Académico mantém o 4º posto, em simultâneo com o O.Bairro, com 24pontos.

ACADÉMICA - 0 BENFICA - 1 - COMPLICADO

 A vitória encarnada pintou-se com cores graves e uma Mancha enorme. Será o triunfo da capacidade de sofrimento, dirá Jorge Jesus. Talvez. Fica, para a história, uma arbitragem fraquíssima e uma Briosa do tamanho do Mundo. O Benfica foi perdulário e ganhou pela margem mínima. Suficiente, apenas.
A Académica entrou em campo com protestos pelo Metro do Mondego. Causa nobre, desde logo associada a outro protesto, com meros 19 minutos de jogo. Desta vez, contra um metro de Saviola, a medida estimada do fora-de-jogo no primeiro golo encarnado
As contas são feitas por alto, mas não restam a mínima percentagem de dúvida, quanto à posição do Conejo no momento do remate de Cardozo. Bola parada, auxiliar no enquadramento do lance, erro gravíssimo e incompreensível.
A bola disparada pelo Tacuara desviou no corpo do argentino (parece braço, mas involuntário) e entrou. Sexto jogo consecutivo de Saviola a marcar! Não fosse a indesejada intromissão de Elmano Santos nos momentos decisivos, reclamaria maior protagonismo.
Um meio cheio de nada
Até aqui, assistira-se a um duelo interessante. O Benfica comprovava o bom momento com uma entrada forte, um futebol alegre e ofensivo. A Briosa depositava todas as esperanças num belo trio de ataque, procurando disfarçar a disparidade de qualidade na comparação com os restantes sectores.
A meio-campo, nada. Airton parecia ter engatado uma mudança mais baixa, em relação aos seus companheiros. Diogo Melo e Bischoff faziam ainda pior, cavando igualmente um fosso para a respectiva defesa. Ou seja, quatro para quatro quando o Benfica atacava, três para três ou quatro nas respostas estudantis.
A chave do encontro seria esta, pensou-se. Mas Elmano Santos estragou a festa, uma vez mais. Vítor Pereira vê um jogo mau a cada fim-de-semana. Entre Alvalade e Coimbra, 24 horas apenas, vimos duas. Péssimas.
Chutos e pontapés na lei do juíz

A equipa de arbitragem, num jogo com vários condimentos de real interesse, entrou numa espiral de erros e não conseguiu evitar a tal sensação de compensação. Fábio Coentrão, por exemplo, viu um amarelo por simular um penalty que realmente sofreu. Mais um lance capital.
À terceira, o benefício da dúvida. 37 minutos. Bola pelo ar no centro do terreno e Pape Sow, com a cabeça não se sabe onde, salta estapafurdiamente com o pé à altura dos ombros de Cardozo. Foi lá que acertou, ou o resultado seria dramático. Cartão vermelho. Medida dura e penalizadora em termos desportivos, aceitável na análise disciplinar.
Assim, passou-se uma parte a pensar no juiz, desejavelmente discreto. Esqueceu-se a brilhante defesa de Roberto, quando Fidalgo ameaçou verdadeiramente o empate, esqueceu-se a raça de Diogo Valente à esquerda, mais um punhado de oportunidades falhadas do Benfica.
Mancha enorme na sonolência encarnada
A etapa complementar prometia espectáculo vermelho. A equipa de Jorge Jesus gozava um belo momento, a Académica estava reduzida a dez e José Guilherme tirara o goleador Fidalgo para recompor a defesa. E então, o velho Benfica, aquele dos maus momentos, relaxado e arrogante.
Alicerçada num ataque com dois extremos rapidíssimo, mais dois médios com pontapé forte, a formação local conseguiu assustar a Bela Adormecida, confortavelmente iludida. Em dois minutos (68 e 69), o 1-1 ficou à distância de centímetros, com um poste pelo caminho. Jesus esbracejava, fazia tocar o despertador.
Agressivo, antes apático, o onze (terminaria com dez, Coentrão expulso ao minuto 89) encarnado cheirou o segundo golo. Luisão atirou ao poste, Cardozo falhou vários, tantos que a vitória parecia garantida sem nunca o ser.
A incerteza perdurou até ao apito final, o tal som que ecoou com desacerto ao longo da noite. Pelo meio, mais bases para um eventual castigo máximo, por mão na bola na área da Académica.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Taça de Portugal: Benfica-Olhanense, 5-0 -FESTIVAL

Taça de Portugal: Benfica-Olhanense, 5-0
Jardel é sinónimo de golo, pelo menos em Portugal, mas aquele que se prepara para jogar de águia ao peito até é defesa. De facto, este Benfica não parece estar a precisar de um goleador. A passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal foi confirmada com uma goleada ao Olhanense (5-0), resultado que comprova o bom momento da equipa de Jorge Jesus,
Foi a quinta vitória consecutiva do Benfica, que neste ciclo em vigor soma dezassete golos marcados (quase três golos e meio por jogo, em média), e apenas dois sofridos. A fábrica de golos parece estar reaberta.
Os suspeitos do costume, a abrir caminho
Em aparente trânsito de um clube para o outro, Jardel acabou por ver o jogo nas bancadas da Luz, bem menos compostas do que é habitual. O ambiente, mais frio, acabou por contagiar o jogo, disputado a um ritmo lento, mas o Benfica dominou desde o início, sem que o Olhanense abdicasse do seu futebol aberto. Os remates apareciam em ambas as balizas, mas com claro ascendente das «águias», mesmo com três novidades no «onze» (Júlio César, Rúben Amorim e Airton fizeram descansar Roberto, Maxi e Javi García).
Cardozo só não inaugurou o marcador logo ao quarto minuto porque Ricardo Batista mostrou reflexos, e três minutos depois Coentrão rematou ligeiramente ao lado. Pelo meio houve reacção algarvia, pelo capitão Rui Duarte.
Foi no espaço de seis minutos que o Benfica conseguiu dois golos de vantagem, apontados pelos principais responsáveis pelo bom momento da equipa: Saviola inaugurou o marcador ao minuto 21, Salvio aumentou a contagem aos 27, com mais um belo remate cruzado. Um belo chapéu de Cardozo deixou a eliminatória arrumada ainda antes do descanso (40m).
Na Luz o sinónimo de golo é outro
A segunda parte foi apenas para cumprir o protocolo, com Aimar no lugar de Carlos Martins logo no reatamento. Com a equipa do Olhanense já rendida às evidências (esteve ainda mais distante do golo), e a precisar de reforços para compensar as saídas, o Benfica ainda conseguiu mais dois tentos.
Luisão avançou para a goleada, ao minuto 62, e Cardozo mostrou que, na Luz, mesmo com um Jardel a caminho, o sinónimo de golo é ele (80m).

domingo, 9 de janeiro de 2011

U. Leiria-Benfica, 0-3 - SEM DÚVIDAS

U. Leiria-Benfica, 0-3
O que têm em comum U. Leiria, Benfica, Jesus, Saviola e Cardozo? O treinador dos encarnados voltou a vencer na sempre difícil deslocação ao Lis, com um golo do argentino a abrir e um do paraguaio a fechar (Gaitán marcou pelo meio), desta feita na despedida da primeira volta e com a garantia de que tudo continua na mesma na frente da tabela, excepto a confiança. F.C. Porto e Sporting jogaram primeiro e ganharam, o Benfica não lhes ficou atrás e ainda se livrou da pressão dos leirienses.
Depois de um arranque comprometedor, a ascensão seguiu-se à queda no Dragão e o campeão nacional chega ao meio do campeonato com maior série de vitórias em curso. E vão cinco.
Um golo de Saviola, aos 27 minutos, um segundo de Gaitán aos 81 e um terceiro de Cardozo sobre o apito decidiram um jogo que o Benfica podia (mas Gottardi não deixou) ter ganho por mais e que a U. Leiria não quis vencer, nem mesmo tentou, apesar de partilhar até então com o adversário a série de quatro vitórias em curso.
Com Luisão e Cardozo recuperados, mas com Aimar de baixa, o Benfica apresentou-se com a única alteração em Carlos Martins no lugar do argentino, relativamente à goleada sobre o Rio Ave, na ronda anterior. A União, sem Silas e Carlão, que rumaram a outras paragens, não teve em Leandro Lima o patrão do meio-campo nem em NGal o substituto do goleador brasileiro
Desde cedo ficou claro o sentido deste jogo e Saviola o seu protagonista, sobretudo na primeira parte. Quando inaugurou o marcador, tinha já visado a baliza de Gottardi por seis vezes, a maior parte dos remates ao lado, um defendido por Patrick oportunamente, com o guarda-redes já batido, todos bem desenhados.
A União limitava-se a ver o adversário jogar, uma equipa passiva e sem ambição, mas com um guarda-redes decidido a não ir na cantiga dos demais. Três grandes defesas no segundo tempo, adiaram os golos de Gaitán (65) e Cardozo (78) e negaram a sorte a Ruben Amorim (90), mas os dois primeiros acabariam por ser bem sucedidos.
Gaitán, que assistiu Saviola no tento inaugural, fez o segundo com a ajuda de Cardozo, que apareceu na recta final mas muito a tempo de fechar as contas em Leiria, com um grande golo.

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Águia de Ouro

O Águia de Ouro está de volta, e tendo como tema de fundo o Benfica, nunca deixará de abordar outros temas de índole desportiva ou de actualidade.

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Académico Viseu em Fotos

GD Águias de Moradal 0-0 Ac. Viseu FC - MEDO...

Num campo de reduzidas dimensões, em Oleiros, os academistas tiveram algumas dificuldades nesta complicada deslocação até Águias de Moradal, trazendo apenas um ponto deste desafio.

O técnico academista P. Gomes fez alinhar o seguinte onze: P.Freitas, Casal, Tiago, Canelas e Marcelo; Calico, Vouzela (Álvaro, 74min.), M.Almeida; Ricardo, Luisinho (Pedro Costa, 66min.) e Zé Bastos.
Numa primeira parte sem grandes ocasiões de golo, cinco cantos foi o registo ofensivo dos viseenses, sendo que num deles, Zé Bastos de cabeça encontrou o poste da baliza do Águias de Moradal, estavam decorridos 38 minutos. Esta que foi a grande oportunidade (única) do primeiro tempo, onde os viseenses foram mais dominadores que a equipa da casa.
No segundo tempo, o Águias de Moradal entrou mais atacante, com outra disposição no campo, fruto também de duas alterações efectuadas pelo seu treinador, tendo uns primeiros 15/20 minutos bastante ofensivos. À passagem do minuto 66, a estreia oficial de Pedro Costa, em detrimento de Luisinho que, por sinal, estava a ser dos mais irrequietos no ataque academista. Algumas dificuldades academistas no segundo tempo, muito remetido à sua defensiva, fruto também do fluxo ofensivo da equipa da casa. Aos 74 minutos, contratempo para os viseenses, Vouzela lesionado teve de dar lugar a Álvaro. Pouco depois golo do Académico anulado, por potencial fora-de-jogo. Gritou-se golo na estação diária, mas infelizmente, o golo foi irregular na opinião do fiscal-de-linha e não valeu mesmo. Até ao final, os academistas podiam ter vencido, mas não foi possível, e os viseenses levaram para Viseu, apenas, um ponto na bagagem.
Na próxima jornada, o Gandara (ultimo classificado) visita o Fontelo.

domingo, 2 de janeiro de 2011

BENFICA - 2 MARITIMO - 0 - BOM INICIO NA TAÇA DA LIGA

Taça da Liga: Benfica-Marítimo, 2-0


 Não têm nome de filósofos, não são gregos, muito menos primeiro-ministros, mas sabem, obviamente, que 2011 não é de facilidades e ainda que o tango é para se dançar a dois. Salvio e Saviola formaram dupla outra vez para começarem o ano conforme saíram do anterior: a marcar e a serem protagonistas em triunfo encarnado. Ao que parece, há uma nova parceria na Luz: Salviola!
«Para dançar tango são precisos dois e eu não tive parceiro durante meses»
O Marítimo até começou o ano melhor que o Benfica. A ideia inicial era surpreender o campeão nacional que, de acordo com o treinador, perdera o ritmo em que vinha. Jorge Jesus entrou em 2011 conforme mandam os economistas: sem grandes gastos, ou seja, a poupar. Assim, seis habituais titulares ficaram de fora, fosse por castigo, lesão ou mesmo para estarem frescos para Leiria.
Moreira e Fábio Faria jogavam os primeiros minutos da época e viam os madeirenses atrevidos a querer fazer nova surpresa na Taça da Liga. A ilusão durou dez minutos. Kardec ocupava o lugar de Cardozo, mas não fazia esquecer o paraguaio: duas grandes ocasiões, duas perdidas. No entanto, o mote estava dado e, após uma falha incrível de Tchô, Salvio fez a rolha saltar do champanhe! O 8 da Luz brindou os adeptos com um golaço e meteu os encarnados em vantagem.
«Para dançar tango são precisos dois e eu não tive parceiro durante meses.» Esta é uma das frases que marcaram 2010 e pode ser, talvez, explicação para os últimos meses de Saviola na Luz. A declaração de José Sócrates serve para ilustrar a dança solitária do argentino, sem se tomar partidos, obviamente, nem inclinações à esquerda ou à direita. O golo de Salvio despertou a equipa e Saviola. El Conejo apareceu, mais uma vez, no sítio certo, à hora certa, num movimento visto e revisto em Portugal. O 8 parece entender-se cada vez mais com Saviola e, curiosamente, os últimos bons jogos de Salvio correspondem a uma subida de rendimento de El Conejo
Trocas, mais trocas e liderança
O Benfica vencia por 2-0 ao intervalo e se o Marítimo entrara melhor no encontro, os encarnados justificaram a vantagem depois. Pedro Martins tinha feito apenas uma alteração ao onze que terminara 2010, mas a manutenção da equipa e a boa atitude perante (alguma da) segunda linha encarnada não eram suficientes. Já na segunda parte, os madeirenses ainda tiveram lances de golo, como o de Cherrad que entrara para o lugar de Tchô: tal como o colega, no primeiro tempo, o argelino desperdiçou.
Jorge Jesus também começara a trocar peças. Aliás, fora o primeiro a fazê-lo ao tirar o estreante Fábio Faria e colocar César Peixoto. O treinador tentava recuperar mentalmente o camisola 25, assobiado nas últimas aparições na Luz que, ao que parece, ainda não se convenceu da valia do esquerdino
Vieram ainda Amorim e Jara, Heldon e Alonso. Com o resultado feito e o relógio a correr para o minuto 90, serviu para uns ganharem minutos e outros descansarem, apesar do lance final com a bola a bater na trave de Moreira.
Em suma, Salvio e Saviola fizeram o resultado no primeiro tempo e o Benfica viveu dos rendimentos no segundo. O campeão salta para o topo do Grupo B e fica mais próximo das meias-finais.