André André desatou o nó e deixa Benfica a quatro pontos do líder
Por Evandro Delgado e Gaspar Castro sapodesporto@sapo.pt
O FC Porto venceu o Benfica por 1-0, em jogo da 5ª jornada da Primeira Liga. O único golo do encontro foi marcado por André André aos 85 minutos. O Benfica teve as melhores oportunidades na primeira parte mas, embalado por um bom segundo tempo, a equipa de Lopetegui conseguiu os três pontos, o que deixa o rival a quatro pontos da liderança. Ao terceiro Clássico, Lopetegui conseguiu finalmente vencer o Benfica. Já Rui Vitória continua sem vencer os "grandes", depois de ter perdido a Supertaça para o Sporting.
No 82.º Clássico entre FC Porto e Benfica na casa do Dragão, os dois treinadores surpreenderam com mexidas no onze. Lopetegui manteve Ruben Neves na equipa, relegando Danilo Pereira para o banco. Imbula voltou ao onze, tal como Corona, ficando Herrera de fora. Do lado do Benfica a novidade foi André Almeida, que entrou para fazer dupla com Samaris no meio-campo, com Talisca a ficar no banco. O técnico "encarnado" manteve o 4-4-2, com Jonas e Mitroglou na frente em vez de um 4-3-3 com um meio-campo reforçado, como se previa. O treinador do Benfica estreou-se também em clássicos, tal como Nélson Semedo, Mitroglou e Gonçalo Guedes. Do lado dos azuis-e-brancos, Casillas, Layún, Corona e Imbula disputavam o seu primeiro grande jogo em Portugal.
Depois de uma entrada pressionada dos azuis-e-brancos, instalados no meio-campo "encarnado", o Benfica sacudiu a pressão e beneficiou de duas boas oportunidades para fazer golo, ambas na sequência de cantos. Valeu Casillas fazer duas grandes defesas, respondendo da melhor forma aos cabeceamentos de Mitroglou aos oito e 12 minutos.
Nos primeiros 25 minutos, e ao contrário do que se pensava, Corona aparece mais ao lado de Aboubakar, ficando André André e Imbula mais perto dos corredores. A ideia não surtiu efeito uma vez que o FC Porto trocava a bola de forma lenta, denunciada, dando tempo ao Benfica de recuperar as posições. Lopetegui teve de corrigir o posicionamento, enviando o mexicano para uma das alas, ficando Brahimi na outra. O FC Porto tinha mais bola, jogava no meio-campo contrário mas não criava lances de golo. Júlio César, ao contrário de Casillas, estava ter uma noite descansada.
E clássico que é clássico, não vive sem sururu. O primeiro aconteceu junto ao banco das duas equipas aos 35 minutos, envolvendo vários jogadores. Resolveu-se com um amarelo, mostrado por Artur Soares Dias a Maxi. Já no caminho para os balneários, nova confusão, envolvendo vários jogadores.
Os "dragões" voltaram dos balneários decididos a resolver cedo o jogo. Logo aos 48 minutos Aboubakar ganhou de cabeça ao segundo poste após passe de André André mas quando o Dragão preparava-se para gritar golo, a bola bateu com estrondo no ferro, para desespero dos quase 50 mil que lotaram o estádio. A conexão André André-Aboubakar voltou a funcionar aos 61, com o médio português a lançar o camaronês. Aboubakar tirou Júlio César do caminho mas quando ia fazer golo, escorregou. Ainda foi a tempo de se levantar, captar a bola mas, já se forças, rematou às malhas laterais.
O Benfica, apesar de ter bola, tentava chegar à área de Casillas, quase sempre através de cruzamentos para Mitroglou, o homem mais perigoso do ataque "encarnado". Aos 73' o grego ganhou nas alturas a Marcano e cabeceou mas a bola saiu um pouco por cima.
Assistiu-se depois a um bom período do FC Porto, já com Varela e Danilo em campo, nos lugares de Corona e Rúben Neves (Talisca entrou no Benfica para o lugar de Jonas). A equipa de Lopetegui criou perigo em cantos mas também em jogo corrido, só que os remates acabavam quase sempre na muralha defensiva do Benfica, muito bem organizada e comanda por Luisão.
E quando tudo se preparava para o 0-0, surgiu o golo. Imbula ganhou na raça, colocou em Osvaldo, que dividiu a bola com Jardel. O esférico sobrou para Brahimi que soltou logo para Varela. O extremo deu um toque que isolou André André. Frente a Júlio César, o ex-Guimarães não tremeu e rematou para o fundo da baliza, fazendo "explodir" o Dragão. O internacional português estreava-se assim a marcar com a camisola do FC Porto e fazia algo que o seu pai não conseguiu em 41 oportunidades: marcar ao Benfica.
Ainda nos minutos finais, o FC Porto poderia ter marcado, num lance entre Danilo e André André mas o médio ex-Guimarães não conseguiu colocar a bola em Osvaldo. Lopetegui consegue assim vencer o seu primeiro clássico com o Benfica ao cabo de três encontros. Rui Vitória, que já tinha perdido a Supertaça para o Sporting, continua sem vencer os rivais do Benfica. Os "encarnados" ficam assim a quatro pontos da liderança, ocupada exatamente pelo FC Porto que poderá ser igualado, caso o Sporting vença o Nacional esta segunda-feira.
No 82.º Clássico entre FC Porto e Benfica na casa do Dragão, os dois treinadores surpreenderam com mexidas no onze. Lopetegui manteve Ruben Neves na equipa, relegando Danilo Pereira para o banco. Imbula voltou ao onze, tal como Corona, ficando Herrera de fora. Do lado do Benfica a novidade foi André Almeida, que entrou para fazer dupla com Samaris no meio-campo, com Talisca a ficar no banco. O técnico "encarnado" manteve o 4-4-2, com Jonas e Mitroglou na frente em vez de um 4-3-3 com um meio-campo reforçado, como se previa. O treinador do Benfica estreou-se também em clássicos, tal como Nélson Semedo, Mitroglou e Gonçalo Guedes. Do lado dos azuis-e-brancos, Casillas, Layún, Corona e Imbula disputavam o seu primeiro grande jogo em Portugal.
Depois de uma entrada pressionada dos azuis-e-brancos, instalados no meio-campo "encarnado", o Benfica sacudiu a pressão e beneficiou de duas boas oportunidades para fazer golo, ambas na sequência de cantos. Valeu Casillas fazer duas grandes defesas, respondendo da melhor forma aos cabeceamentos de Mitroglou aos oito e 12 minutos.
Nos primeiros 25 minutos, e ao contrário do que se pensava, Corona aparece mais ao lado de Aboubakar, ficando André André e Imbula mais perto dos corredores. A ideia não surtiu efeito uma vez que o FC Porto trocava a bola de forma lenta, denunciada, dando tempo ao Benfica de recuperar as posições. Lopetegui teve de corrigir o posicionamento, enviando o mexicano para uma das alas, ficando Brahimi na outra. O FC Porto tinha mais bola, jogava no meio-campo contrário mas não criava lances de golo. Júlio César, ao contrário de Casillas, estava ter uma noite descansada.
E clássico que é clássico, não vive sem sururu. O primeiro aconteceu junto ao banco das duas equipas aos 35 minutos, envolvendo vários jogadores. Resolveu-se com um amarelo, mostrado por Artur Soares Dias a Maxi. Já no caminho para os balneários, nova confusão, envolvendo vários jogadores.
Os "dragões" voltaram dos balneários decididos a resolver cedo o jogo. Logo aos 48 minutos Aboubakar ganhou de cabeça ao segundo poste após passe de André André mas quando o Dragão preparava-se para gritar golo, a bola bateu com estrondo no ferro, para desespero dos quase 50 mil que lotaram o estádio. A conexão André André-Aboubakar voltou a funcionar aos 61, com o médio português a lançar o camaronês. Aboubakar tirou Júlio César do caminho mas quando ia fazer golo, escorregou. Ainda foi a tempo de se levantar, captar a bola mas, já se forças, rematou às malhas laterais.
O Benfica, apesar de ter bola, tentava chegar à área de Casillas, quase sempre através de cruzamentos para Mitroglou, o homem mais perigoso do ataque "encarnado". Aos 73' o grego ganhou nas alturas a Marcano e cabeceou mas a bola saiu um pouco por cima.
Assistiu-se depois a um bom período do FC Porto, já com Varela e Danilo em campo, nos lugares de Corona e Rúben Neves (Talisca entrou no Benfica para o lugar de Jonas). A equipa de Lopetegui criou perigo em cantos mas também em jogo corrido, só que os remates acabavam quase sempre na muralha defensiva do Benfica, muito bem organizada e comanda por Luisão.
E quando tudo se preparava para o 0-0, surgiu o golo. Imbula ganhou na raça, colocou em Osvaldo, que dividiu a bola com Jardel. O esférico sobrou para Brahimi que soltou logo para Varela. O extremo deu um toque que isolou André André. Frente a Júlio César, o ex-Guimarães não tremeu e rematou para o fundo da baliza, fazendo "explodir" o Dragão. O internacional português estreava-se assim a marcar com a camisola do FC Porto e fazia algo que o seu pai não conseguiu em 41 oportunidades: marcar ao Benfica.
Ainda nos minutos finais, o FC Porto poderia ter marcado, num lance entre Danilo e André André mas o médio ex-Guimarães não conseguiu colocar a bola em Osvaldo. Lopetegui consegue assim vencer o seu primeiro clássico com o Benfica ao cabo de três encontros. Rui Vitória, que já tinha perdido a Supertaça para o Sporting, continua sem vencer os rivais do Benfica. Os "encarnados" ficam assim a quatro pontos da liderança, ocupada exatamente pelo FC Porto que poderá ser igualado, caso o Sporting vença o Nacional esta segunda-feira.
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