Rui é finalmente Vitória em triunfo histórico em Madrid
Por Evandro Delgado sapodesporto@sapo.pt
O Benfica foi até Madrid vencer o Atlético por 2-1, em jogo da 2ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões. Gaitán e Gonçalo Guedes foram os marcadores deste triunfo histórico já que o Atlético de Simeone nunca tinha perdido em casa para as competições Europeias. Rui fez finalmente jus ao nome e somou o primeiro triunfo fora de casa desde que chegou a Luz, depois de três derrotas. Esta foi também a melhor exibição das "águias" esta época. O Benfica lidera para já o Grupo C com seis pontos, mais três que o Atlético e mais cinco que o Galatasaray.
Para este jogo com os espanhóis, Rui Vitória apostou em Raúl Jiménez para fazer dupla com Jonas na frente. André Almeida continuou no meio, ao lado de Samaris. No lado “colchonero”, Simeone continuou a apostar em Jackson, apesar de todas as críticas pelos poucos golos marcados.
A primeira parte foi frenética, cheia de oportunidades de parte a parte, embora com algum ascendente dos espanhóis. Pertenceu a Jonas o primeiro remate do encontro, numa jogada individual, aos sete minutos. A resposta do Atlético veio logo a seguir, com Gabi num livre e Tiago num remate em que pediu penálti (mão na bola de André Almeida) a estarem pertos do golo.
A equipa de Simeone começou a crescer no jogo, a ter mais bola, jogando mais no meio-campo contrário e sempre em alta velocidade. O Benfica ia sentindo dificuldades para travar as jogadas de ataque dos "colchoneros". Aos 14 minutos, Correa viu Jardel negar-lhe o golo com um grande corte. A resposta dos de Rui Vitória foi imediata: Eliseu lançou Gonçalo Guedes que tirou Oblak do caminho e rematou para a baliza. Valeu Filipe Luís a cortar a bola em cima da linha de golo.
Mas aos 23 minutos, Júlio César e companhia nada podiam fazer para travar o 1-0 da turma espanhola. Óliver cruzou para a área, Griezmann deu de primeira para Correia que, também de primeira, rematou forte, fazendo o 1-0. Um golo que deu embalou ao Atlético que esteve perto do 2-0 aos 25, num remate de Griezmann contra Jardel e num remate de Jackson ao poste. O mesmo Jackson podia ter marcado aos 30 minutos mas o seu remate foi contra o corpo de Júlio César que evitou males maiores.
Numa das poucas descidas no terreno, o Benfica vai chegar ao empate aos 37 minutos. Nélson Semedo cruzou tenso, a defensiva merengue cortou mal a bola que sobrou para Gaitan rematar de primeira e bater Oblak, antigo guarda-redes do Benfica. Mesmo a terminar o primeiro tempo, o Benfica podia ter feito o 2-1 mas Jonas e Gaitán não conseguiram desviar o centro de Eliseu.
A entrada para o segundo tempo terá sido tudo o que pediu Rui Vitória. No primeiro lance de perigo, os "encarnados" chegaram ao 2-1 e a cambalhota no marcador. Jonas trocou com Gaitán ainda no meio-campo do Benfica, o brasileiro lançou o extremo argentino que correu vários metros até descobrir Gonçalo Guedes na área. O extremo luso aproveitou o corte falhado de Filipe Luís para bater Obklak pela segunda vez.
O jovem extremo tornou-se no mais novo de sempre a marcar na prova milionária pelo Benfica. Os "encarnados" faziam num só jogo mais golos fora (2) do que em todos da temporada passada (1).
A perder, o Atlético foi à procura do empate mas ia esbarrando quase sempre na bem organizada defensiva "encarnada". Aos 56 Júlio César mostrou reflexos e travou dois remates, no mesmo lance, de Jackson Martinez e Correa.
Diego Simeone foi obrigado a arriscar mais, colocando Torres, Saul e Vietto em campo para os lugares de Óliver, Griezmann e Correa. Respondeu Rui Vitória com as entradas de Pizzi, Mitroglou e Fesja para os lugares de Jonas, Samaris e Raúl Jiménez.
Com o passar do tempo, os nervos foram tomando conta da equipa colchonera, que iam fazendo as coisas mais com o coração do que com a cabeça. Apenas em lances de bola parada o Atlético Madrid criava perigo. O Benfica foi aguentando o ímpeto atacante da turma espanhola, quebrando os ritmos de jogo quando era preciso, até ao apito final do árbitro Gianluca Rocchi de Itália.
Este acaba por ser um triunfo histórico já que Rui Vitória consegue vencer pela primeira vez fora de casa, depois de três derrotas, todas por 1-0. Foi também a primeira vez que o Atlético de Simeone perdeu em casa para as competições europeias.
Rui foi finalmente "vitória" fora de casa e deixa o Benfica com seis pontos e na liderança do Grupo C, com mais três que o adversário desta noite e mais cinco que o Galatasaray.
Para este jogo com os espanhóis, Rui Vitória apostou em Raúl Jiménez para fazer dupla com Jonas na frente. André Almeida continuou no meio, ao lado de Samaris. No lado “colchonero”, Simeone continuou a apostar em Jackson, apesar de todas as críticas pelos poucos golos marcados.
A primeira parte foi frenética, cheia de oportunidades de parte a parte, embora com algum ascendente dos espanhóis. Pertenceu a Jonas o primeiro remate do encontro, numa jogada individual, aos sete minutos. A resposta do Atlético veio logo a seguir, com Gabi num livre e Tiago num remate em que pediu penálti (mão na bola de André Almeida) a estarem pertos do golo.
A equipa de Simeone começou a crescer no jogo, a ter mais bola, jogando mais no meio-campo contrário e sempre em alta velocidade. O Benfica ia sentindo dificuldades para travar as jogadas de ataque dos "colchoneros". Aos 14 minutos, Correa viu Jardel negar-lhe o golo com um grande corte. A resposta dos de Rui Vitória foi imediata: Eliseu lançou Gonçalo Guedes que tirou Oblak do caminho e rematou para a baliza. Valeu Filipe Luís a cortar a bola em cima da linha de golo.
Mas aos 23 minutos, Júlio César e companhia nada podiam fazer para travar o 1-0 da turma espanhola. Óliver cruzou para a área, Griezmann deu de primeira para Correia que, também de primeira, rematou forte, fazendo o 1-0. Um golo que deu embalou ao Atlético que esteve perto do 2-0 aos 25, num remate de Griezmann contra Jardel e num remate de Jackson ao poste. O mesmo Jackson podia ter marcado aos 30 minutos mas o seu remate foi contra o corpo de Júlio César que evitou males maiores.
Numa das poucas descidas no terreno, o Benfica vai chegar ao empate aos 37 minutos. Nélson Semedo cruzou tenso, a defensiva merengue cortou mal a bola que sobrou para Gaitan rematar de primeira e bater Oblak, antigo guarda-redes do Benfica. Mesmo a terminar o primeiro tempo, o Benfica podia ter feito o 2-1 mas Jonas e Gaitán não conseguiram desviar o centro de Eliseu.
A entrada para o segundo tempo terá sido tudo o que pediu Rui Vitória. No primeiro lance de perigo, os "encarnados" chegaram ao 2-1 e a cambalhota no marcador. Jonas trocou com Gaitán ainda no meio-campo do Benfica, o brasileiro lançou o extremo argentino que correu vários metros até descobrir Gonçalo Guedes na área. O extremo luso aproveitou o corte falhado de Filipe Luís para bater Obklak pela segunda vez.
O jovem extremo tornou-se no mais novo de sempre a marcar na prova milionária pelo Benfica. Os "encarnados" faziam num só jogo mais golos fora (2) do que em todos da temporada passada (1).
A perder, o Atlético foi à procura do empate mas ia esbarrando quase sempre na bem organizada defensiva "encarnada". Aos 56 Júlio César mostrou reflexos e travou dois remates, no mesmo lance, de Jackson Martinez e Correa.
Diego Simeone foi obrigado a arriscar mais, colocando Torres, Saul e Vietto em campo para os lugares de Óliver, Griezmann e Correa. Respondeu Rui Vitória com as entradas de Pizzi, Mitroglou e Fesja para os lugares de Jonas, Samaris e Raúl Jiménez.
Com o passar do tempo, os nervos foram tomando conta da equipa colchonera, que iam fazendo as coisas mais com o coração do que com a cabeça. Apenas em lances de bola parada o Atlético Madrid criava perigo. O Benfica foi aguentando o ímpeto atacante da turma espanhola, quebrando os ritmos de jogo quando era preciso, até ao apito final do árbitro Gianluca Rocchi de Itália.
Este acaba por ser um triunfo histórico já que Rui Vitória consegue vencer pela primeira vez fora de casa, depois de três derrotas, todas por 1-0. Foi também a primeira vez que o Atlético de Simeone perdeu em casa para as competições europeias.
Rui foi finalmente "vitória" fora de casa e deixa o Benfica com seis pontos e na liderança do Grupo C, com mais três que o adversário desta noite e mais cinco que o Galatasaray.
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