quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A. MADRID - 1 BENFICA - 2 FANTASTICO

Rui é finalmente Vitória em triunfo histórico em Madrid

O Benfica foi até Madrid vencer o Atlético por 2-1, em jogo da 2ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões.
André Almeida festeja golo com Gonçalo Guedes
Foto: AFP
André Almeida festeja golo com Gonçalo Guedes
Por Evandro Delgado sapodesporto@sapo.pt
O Benfica foi até Madrid vencer o Atlético por 2-1, em jogo da 2ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões. Gaitán e Gonçalo Guedes foram os marcadores deste triunfo histórico já que o Atlético de Simeone nunca tinha perdido em casa para as competições Europeias. Rui fez finalmente jus ao nome e somou o primeiro triunfo fora de casa desde que chegou a Luz, depois de três derrotas. Esta foi também a melhor exibição das "águias" esta época. O Benfica lidera para já o Grupo C com seis pontos, mais três que o Atlético e mais cinco que o Galatasaray.

Para este jogo com os espanhóis, Rui Vitória apostou em Raúl Jiménez para fazer dupla com Jonas na frente. André Almeida continuou no meio, ao lado de Samaris. No lado “colchonero”, Simeone continuou a apostar em Jackson, apesar de todas as críticas pelos poucos golos marcados.

A primeira parte foi frenética, cheia de oportunidades de parte a parte, embora com algum ascendente dos espanhóis. Pertenceu a Jonas o primeiro remate do encontro, numa jogada individual, aos sete minutos. A resposta do Atlético veio logo a seguir, com Gabi num livre e Tiago num remate em que pediu penálti (mão na bola de André Almeida) a estarem pertos do golo.

A equipa de Simeone começou a crescer no jogo, a ter mais bola, jogando mais no meio-campo contrário e sempre em alta velocidade. O Benfica ia sentindo dificuldades para travar as jogadas de ataque dos "colchoneros". Aos 14 minutos, Correa viu Jardel negar-lhe o golo com um grande corte. A resposta dos de Rui Vitória foi imediata: Eliseu lançou Gonçalo Guedes que tirou Oblak do caminho e rematou para a baliza. Valeu Filipe Luís a cortar a bola em cima da linha de golo.

Mas aos 23 minutos, Júlio César e companhia nada podiam fazer para travar o 1-0 da turma espanhola. Óliver cruzou para a área, Griezmann deu de primeira para Correia que, também de primeira, rematou forte, fazendo o 1-0. Um golo que deu embalou ao Atlético que esteve perto do 2-0 aos 25, num remate de Griezmann contra Jardel e num remate de Jackson ao poste. O mesmo Jackson podia ter marcado aos 30 minutos mas o seu remate foi contra o corpo de Júlio César que evitou males maiores.

Numa das poucas descidas no terreno, o Benfica vai chegar ao empate aos 37 minutos. Nélson Semedo cruzou tenso, a defensiva merengue cortou mal a bola que sobrou para Gaitan rematar de primeira e bater Oblak, antigo guarda-redes do Benfica. Mesmo a terminar o primeiro tempo, o Benfica podia ter feito o 2-1 mas Jonas e Gaitán não conseguiram desviar o centro de Eliseu.

A entrada para o segundo tempo terá sido tudo o que pediu Rui Vitória. No primeiro lance de perigo, os "encarnados" chegaram ao 2-1 e a cambalhota no marcador. Jonas trocou com Gaitán ainda no meio-campo do Benfica, o brasileiro lançou o extremo argentino que correu vários metros até descobrir Gonçalo Guedes na área. O extremo luso aproveitou o corte falhado de Filipe Luís para bater Obklak pela segunda vez. 

O jovem extremo tornou-se no mais novo de sempre a marcar na prova milionária pelo Benfica. Os "encarnados" faziam num só jogo mais golos fora (2) do que em todos da temporada passada (1).

A perder, o Atlético foi à procura do empate mas ia esbarrando quase sempre na bem organizada defensiva "encarnada". Aos 56 Júlio César mostrou reflexos e travou dois remates, no mesmo lance, de Jackson Martinez e Correa.

Diego Simeone foi obrigado a arriscar mais, colocando Torres, Saul e Vietto em campo para os lugares de Óliver, Griezmann e Correa. Respondeu Rui Vitória com as entradas de Pizzi, Mitroglou e Fesja para os lugares de Jonas, Samaris e Raúl Jiménez.

Com o passar do tempo, os nervos foram tomando conta da equipa colchonera, que iam fazendo as coisas mais com o coração do que com a cabeça. Apenas em lances de bola parada o Atlético Madrid criava perigo. O Benfica foi aguentando o ímpeto atacante da turma espanhola, quebrando os ritmos de jogo quando era preciso, até ao apito final do árbitro Gianluca Rocchi de Itália.

Este acaba por ser um triunfo histórico já que Rui Vitória consegue vencer pela primeira vez fora de casa, depois de três derrotas, todas por 1-0. Foi também a primeira vez que o Atlético de Simeone perdeu em casa para as competições europeias. 

Rui foi finalmente "vitória" fora de casa e deixa o Benfica com seis pontos e na liderança do Grupo C, com mais três que o adversário desta noite e mais cinco que o Galatasaray.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

RD AGUEDA - 0 A. VISEU - 2 - TAÇA

RD Águeda 0-2 Ac. Viseu FC

Estádio Municipal de Águeda, 27 de setembro de 2015
2ª Eliminatória da Taça de Portugal
Árbitro: Gonçalo Martins (Vila Real)

Águeda: João Figueiredo; Rodrigo, Sammer, Nuno Cruz (Diogo André, 60) e David; Letz, João Paulo e Katchana (Pedro Almeida, 74); Daniel Fontes, Fábio Diogo (Tiago, 76) e Zé Bastos. Treinador: Augusto Semedo.

Ac. Viseu: Rafa; Tomé (c), Mathaus, Bura e Belly (Tiago Costa, 55); João Ricardo, Capela e Clayton (Gradíssimo, 62); Carlos Eduardo, Yuri e Diogo Fonseca (Fábio Martins, 72). Treinador: Ricardo Chéu.

Golos: Carlos Eduardo 21 (0-1), Yuri 57 (0-2)

Foi com golos dos dois extremos que o Académico de Viseu venceu o Recreio de Águeda por 0-2 carimbou a passagem à 3ª eliminatória da Taça de Portugal. Carlos Eduardo aos 21′ e Yuri aos 57′ fizeram os tentos que desta forma colocam os viseenses no sorteio da próxima fase a realizar no dia 1 de outubro.

Ricardo Chéu mexeu radicalmente na equipa, mantendo somente dois titulares relativamente ao jogo frente ao Leixões, com Bura e Clayton a serem os resistentes num ’11’ em que Rafa e Belly realizaram os primeiros minutos oficiais com as cores academistas, foi com através de um livre direto que Carlos Eduardo inaugurou omarcador, num lance em que o guarda-redes do Águeda não ficou bem na fotografia.

A segunda parte parecia mostrar uma equipa da casa a acreditar mais no empate, mas Yuri ‘matou’ as intenções dos pupilos de Augusto Semedo, quando aos 57′ fez o 0-2.

A partir daí, naturalmente os viseenses souberam gerir o jogo, não evitando no entanto que na entrada no minuto 80, primeiro Rafa tenha evitado um golo de canto direto de Daniel Fontes, o mesmo que de livre direto acertou em cheio com a bola na barra da baliza academista, num lance que se pediu golo na bancada. Destaque para o ataque viseense que ganhou nova dinâmica a partir do minuto 76 com a entrada de Fábio Martins, que ainda esteve perto do golo, valendo a saída rápida dos postes do guardião João Figueiredo.

Desta forma o Académico de Viseu cumpriu com a sua ‘obrigação’ e está na 3ª eliminatória. Pelo caminho fica um Recreio de Águeda que deu mostras que pode e deve estar noutros patamares do futebol nacional.

domingo, 27 de setembro de 2015

CARTOON


BENFICA -3 P. FERREIRA - 0 -PERFEITO

Relaxado

Mais uma vitória num jogo em casa, jogo este que acabou por ser bastante semelhante à maioria do que temos visto em casa esta época, mas com a flagrante excepção de um pormenor fabuloso do Jonas nos ter permitido ir para o descanso em vantagem, o que teve o condão de nos permitir ter um fim de tarde mais relaxado.


O André Almeida foi recompensado pela exibição positiva no Porto com a manutenção da titularidade, pelo que apresentámos exactamente o mesmo onze da última jornada. Como afirmo que o jogo foi semelhante ao que tem sido muito habitual esta época em casa, quer isto dizer que a primeira parte foi muito morna e jogada a um ritmo demasiado baixo para uma equipa que quer marcar golos e ganhar o jogo. O défice de criatividade num meio campo constituído pelo André Almeida e o Samaris foi algo evidente. Não quero com isto dizer que acho que a dupla tenha feito um mau jogo, apenas que não podemos pedir-lhe que façam um grande trabalho quando desempenham funções para as quais se calhar não estão mais talhados. Mais uma vez as saídas para o ataque foram demasiado lentas e previsíveis, não se conseguindo aproveitar as situações em que o adversário não estava todo colocado a defender, porque havia demasiada hesitação na altura de fazer o passe, que muitas vezes acabava a ser feito para trás. Noutras ocasiões era simplesmente a equipa que não subia suficientemente depressa, pelo que o portador da bola ficava sem opções e era obrigado a segurar a bola ou a lateralizar. O nosso principal desequilibrador (Gaitán) também não esteve muito inspirado durante a primeira parte, e portanto mais uma vez tudo parecia coordenar-se para um nulo ao intervalo, dado que o Benfica pouco rematava à baliza adversária. A excepção acabou por ser o tal pormenor do Jonas, que com trinta e quatro minutos decorridos fez o primeiro remate do Benfica à baliza no jogo (se por acaso o Benfica já tinha feito algum antes disso confesso que não dei por ele, já que apenas me recordo de uma dupla tentativa do Gonçalo Guedes, que em ambas as vezes conseguiu acertar no Luisão) e conseguiu um golo fabuloso, já que ainda de fora da área fez a bola sobrevoar o guarda-redes e entrar perto do ângulo, depois de ainda tocar na barra. Meteu-a mesmo na gaveta, e isto com o pé esquerdo, que nem é o seu mais forte. Perto do intervalo esteve muito perto de repetir a proeza, mas desta vez o remate saiu ligeiramente ao lado do poste.


Segunda parte sem alterações na equipa e na forma de jogar, e ao fim de alguns minutos parecia mesmo que nos estávamos a 'pôr a jeito', como se costuma dizer, para levarmos com o golo do empate (não que o Paços estivesse a ameaçar grandemente, mas com uma vantagem mínima no marcador está-se sempre sujeito a surpresas desagradáveis). Só que, tal como em jogos anteriores, a partir do meio da segunda parte o Benfica transfigurou-se e acelerou, resolvendo o jogo num ápice. O Mitroglou teve a primeira grande ocasião para ampliar a vantage mas, isolado frente ao guarda-redes, falhou de forma escandalosa e permitiu a defesa. Pouco depois foi substituído pelo Jiménez. Para a melhoria do Benfica nesta fase muito ajudou o facto do Gaitán ter aparecido no jogo mais ao seu nível. E quando o Gaitán se apanha com a bola controlada num 1x1 com o defesa, passa por ele quase 100% das vezes e cria ocasiões de golo. Foi com intervenção directa dele que em pouco mais de cinco minutos o Benfica fez dois golos e dissipou quaisquer dúvidas. Primeiro fez o passe para o interior da área, onde o Gonçalo Guedes apareceu para marcar o seu primeiro golo pela equipa principal do Benfica, e depois fopi também dele o passe para a zona do segundo poste, onde uma vez mais o Gonçalo Guedes recebeu e fez a assistência para um golo fácil do Jonas. Tudo resolvido e tempo para não forçar demasiado, talvez a pensar no jogo da Champions que se segue. Deu até para voltar a ver o Carcela jogar alguns minutos e ainda para ver o Luisão acertar no poste, depois de falhar um cabeceamento e acertar com o ombro na bola.


Para mim o Jonas é o homem do jogo, por motivos óbvios. Parece-me que ele este ano está a recuar ainda mais no terreno para vir buscar jogo, o que é importante porque permite compensar o défice de criatividade que existe muitas vezes no meio campo. O Gaitán esteve bem, sobretudo na segunda parte, quando finalmente apareceu. O Gonçalo Guedes fica inevitavelmente na história do jogo, já que acaba-o com duas assistências e um golo. Sinceramente, até ao momento do golo não estava a ter uma exibição particularmente bem conseguida, agarrando-se demasiado à bola por diversas vezes e inevitavelmente perdendo-a. O golo deverá ter sido importante para lhe dar confiança, e logo a seguir esteve muito bem na assistência para o segundo golo do Jonas. Gostei do jogo que o André Almeida fez.

O registo em casa continua perfeito, é preciso agora passá-lo para os jogos fora. Mas parece-me que será também importante não continuar a entrar de forma tão relaxada e dar tantas facilidades aos adversários nas primeiras partes, porque nem sempre será possível resolver jogos nas suas fases mais adiantadas. Agora, recuperado que está parte do estrago da última derrota, é tempo de pensar no próximo compromisso para a Champions.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

LEIXÕES -1 A.VISEU - 1 - ELIMINADOS NAS PENALIDADES


Leixões e Académico de Viseu jogaram esta tarde a passagem à fase de grupos da Taça da Liga. O Estádio do Mar em Matosinhos foi o palco do jogo da segunda eliminatória da prova. Seguiu em frente a equipa da casa após levar de vencida a equipa viseense na marcação das grandes penalidades.
Entrou melhor no jogo a equipa visitante. O Académico foi a equipa que mais dominou durante a primeira parte. O Leixões a jogar em casa mostrou-se uma equipa muito tímida no primeiro tempo, mas a espaços soube aproveitar o o adiantamento da equipa viseense e foi criando perigo através do contra-ataque. Nota de destaque nos primeiros quarenta e cinco minutos para umremate perigoso de Bruno Carvalho à baliza de Ricardo Moura na sequência de uma jogada ensaiada num canto. A fechar a primeira parte duas ocasiões de golo para a equipa da casa. Primeiro, Pedro Pinto mostrou demasiada pontaria no cabeceamento e acertou na trave da baliza de Ruca. Minutos depois, Ricardo Barros deslumbrou-se com tanto espaço, sozinho dentro da área, cabeceou ao lado. Desperdiçadas as poucas oportunidades de golo as equipas desceram aos balneários com umnulo no marcador.
O segundo tempo arrancou com a mesma toada do primeiro. A equipa orientada por Ricardo Chéu entrou determinada a inaugurar o marcador e a adiantar-se na partida. Aos cinquenta e cinco minutos Kiko serviu Bruno Carvalho na área, o avançado não conseguiu dar o melhor seguimento ao lance e cabeceou por cima. Não foi preciso esperar muito pelo golo. Bruno Carvalho foi derrubado por Malafaia dentro da grande área do Leixões aos cinquenta e oito minutos . O mesmo jogador converteu a grande penalidade e colocou os forasteiros em vantagem. Reagiu o Leixões, a equipa da casa começou a aproximar-se da baliza de Ruca cada com mais perigo. Chegou ao empate através de Guo Yi. O avançado chinês havia acabado de entrar na partida quando repôs a igualdade para os da casa, jogavam-se os setenta e dois minutos. Bem perto do final do jogo o Académico de Viseu esteve perto de se colocar em vantagem pela segunda vez. Yuri, entrado no decorrer do segundo tempo, conseguiu antecipar-se ao último defesa adversário e cabecear para a baliza de Ricardo Moura, a bola acabou por sair ao lado. Oempate havia de imperar até ao final do tempo regulamentar, forçando as equipas à “lotaria” das grandes penalidades.
Foi mais feliz nas grandes penalidades o Leixões. Converteram para os da casa:Capinha, Bruno Lamas, Gonçalo Graça, Ricardo Barros e Tandjigora. Falhou Pedras que permitiu a defesa a Ruca. Pelos viseenses marcaram: Kiko, Gradíssimo, Alex Porto e Bura. Tiago Costa e Bruno Carvalho não conseguiram converter as suas penalidades.


Ficha de Jogo
Estádio do Mar

II Eliminatória da Taça da Liga

No final do tempo regulamentar:
Leixões 1 – 1 Académico de Viseu

Após grandes penalidades:
Leixões 5 – 4 Académico de Viseu

Leixões: Ricardo Moura, Max, Diogo Nunes, Pedro Pinto, Gonçalo Graça, Malafaia (Cadinha, 60´) , Tandjigora, Bruno Lamas, Rateira (Guo Yi, 72´), Ricardo Barros, Miguel Ângelo (Pedras, 45’).
Suplentes não utilizados: Taha, Banjai, Rui Cardoso, Yuanyi Li
Treinador: Manuel Monteiro

Académico de Viseu: Ruca, Kiko, Tiago Gonçalves, Bura, Tiago Costa, Romeu Ribeiro (Gradíssimo, 86´), Bruno Carvalho, Alex Porto, Clayton (Capela 70´) , Tiago Borges, Forbes (Yuri, 60´).
Suplentes não utilizados: Rafa, Mathaus, João Ricardo, Fonseca.
Treinador: Ricardo Chéu
Disciplina: Cartão amarelo a Tiago Costa (31´), Max (81´)

Marcador:
0-1 Bruno Carvalho, 58´
1-1 Guo Yi, 72´

domingo, 20 de setembro de 2015

FAMALIÇÃO - 0 A. VISEU - 0 - BOM PONTO

Grande ambiente!
Grande Académico!
Grande jogo de futebol!

O Académico deslocou-se a Famalicão e empatou a zero numa bela partida de futebol. Os comandados de R.Chéu rubricaram uma belíssima partida, onde faltou apenas o golo que desse a vitória aos viriatos.



O mister academista mexeu no onze, relativamente ao jogo anterior:
Janota, Tiago Costa, Bura, Lameirão e Kiko; João Ricardo, Alex Porto e Clayton; Bruno Carvalho, Tiago Borges e D.Fonseca. Jogaram ainda: Forbes, Capela e C.Eduardo

Num ambiente hostil, já típico em Famalicão, com muita gente nas bancadas, cerca de 4000 por sinal, Académico e Famalicão proporcionaram um belo espetáculo de futebol. O Académico foi a equipa com mais bola, mais personalizada e forte fisicamente, e que em nada se deixou influenciar pelo difícil ambiente proveniente das bancadas.



Se é verdade que os guarda-redes não foram obrigados a intervenções apertadas, também é verdade que as ocasiões de golo sucederam-se, principalmente na etapa complementar. Nos primeiros 45min., registo para Diogo Fonseca, que podia ter inaugurado o marcador para o Ac.Viseu. Cruzamento na esquerda do ataque viseense, e o ponta-de-lança academista por pouco não finalizou da melhor forma. O Famalicão respondeu a meio da primeira parte, num cabeceamento de L.Alberto, na sequência de um livre de Feliz, um dos mais inconformados da equipa da casa.
Na 2ª parte, o Famalicão com muito menos bola, teve ocasiões mais perigosas de golo, por Mendes e Correia que estiveram perto de bater R.Janota, numa deles a bola foi mesmo à malha lateral.
Já perto do final do jogo, e de livre direto, Bruno Carvalho ia levando a vitória para Viseu, mas a bola embateu no ferro da baliza de Murta. Era a cereja no topo do bolo, num belo jogo coletivo da equipa academista.


Em suma, uma boa partida de futebol, um grande jogo coletivo do académico, num estádio com características muito especiais, onde poucas equipas passarão. Um ponto conquistado ou dois pontos perdidos? Vou para a primeira opção. Parabéns Académico!

PORTO - 0 BENFICA - 1 - PENA

André André desatou o nó e deixa Benfica a quatro pontos do líder

Ao terceiro Clássico, Lopetegui conseguiu finalmente vencer o Benfica. Já Rui Vitória continua sem vencer os "grandes", depois de ter perdido a Supertaça para o Sporting.
André André festeja golo marcado ao Benfica
Foto: Lusa
André André festeja golo marcado ao Benfica.
Por Evandro Delgado e Gaspar Castro sapodesporto@sapo.pt
O FC Porto venceu o Benfica por 1-0, em jogo da 5ª jornada da Primeira Liga. O único golo do encontro foi marcado por André André aos 85 minutos. O Benfica teve as melhores oportunidades na primeira parte mas, embalado por um bom segundo tempo, a equipa de Lopetegui conseguiu os três pontos, o que deixa o rival a quatro pontos da liderança. Ao terceiro Clássico, Lopetegui conseguiu finalmente vencer o Benfica. Já Rui Vitória continua sem vencer os "grandes", depois de ter perdido a Supertaça para o Sporting.

No 82.º Clássico entre FC Porto e Benfica na casa do Dragão, os dois treinadores surpreenderam com mexidas no onze. Lopetegui manteve Ruben Neves na equipa, relegando Danilo Pereira para o banco. Imbula voltou ao onze, tal como Corona, ficando Herrera de fora. Do lado do Benfica a novidade foi André Almeida, que entrou para fazer dupla com Samaris no meio-campo, com Talisca a ficar no banco. O técnico "encarnado" manteve o 4-4-2, com Jonas e Mitroglou na frente em vez de um 4-3-3 com um meio-campo reforçado, como se previa. O treinador do Benfica estreou-se também em clássicos, tal como Nélson Semedo, Mitroglou e Gonçalo Guedes. Do lado dos azuis-e-brancos, Casillas, Layún, Corona e Imbula disputavam o seu primeiro grande jogo em Portugal.

Depois de uma entrada pressionada dos azuis-e-brancos, instalados no meio-campo "encarnado", o Benfica sacudiu a pressão e beneficiou de duas boas oportunidades para fazer golo, ambas na sequência de cantos. Valeu Casillas fazer duas grandes defesas, respondendo da melhor forma aos cabeceamentos de Mitroglou aos oito e 12 minutos.

Nos primeiros 25 minutos, e ao contrário do que se pensava, Corona aparece mais ao lado de Aboubakar, ficando André André e Imbula mais perto dos corredores. A ideia não surtiu efeito uma vez que o FC Porto trocava a bola de forma lenta, denunciada, dando tempo ao Benfica de recuperar as posições. Lopetegui teve de corrigir o posicionamento, enviando o mexicano para uma das alas, ficando Brahimi na outra. O FC Porto tinha mais bola, jogava no meio-campo contrário mas não criava lances de golo. Júlio César, ao contrário de Casillas, estava ter uma noite descansada.

E clássico que é clássico, não vive sem sururu. O primeiro aconteceu junto ao banco das duas equipas aos 35 minutos, envolvendo vários jogadores. Resolveu-se com um amarelo, mostrado por Artur Soares Dias a Maxi. Já no caminho para os balneários, nova confusão, envolvendo vários jogadores. 

Os "dragões" voltaram dos balneários decididos a resolver cedo o jogo. Logo aos 48 minutos Aboubakar ganhou de cabeça ao segundo poste após passe de André André mas quando o Dragão preparava-se para gritar golo, a bola bateu com estrondo no ferro, para desespero dos quase 50 mil que lotaram o estádio. A conexão André André-Aboubakar voltou a funcionar aos 61, com o médio português a lançar o camaronês. Aboubakar tirou Júlio César do caminho mas quando ia fazer golo, escorregou. Ainda foi a tempo de se levantar, captar a bola mas, já se forças, rematou às malhas laterais.

O Benfica, apesar de ter bola, tentava chegar à área de Casillas, quase sempre através de cruzamentos para Mitroglou, o homem mais perigoso do ataque "encarnado". Aos 73' o grego ganhou nas alturas a Marcano e cabeceou mas a bola saiu um pouco por cima. 

Assistiu-se depois a um bom período do FC Porto, já com Varela e Danilo em campo, nos lugares de Corona e Rúben Neves (Talisca entrou no Benfica para o lugar de Jonas). A equipa de Lopetegui criou perigo em cantos mas também em jogo corrido, só que os remates acabavam quase sempre na muralha defensiva do Benfica, muito bem organizada e comanda por Luisão.


E quando tudo se preparava para o 0-0, surgiu o golo. Imbula ganhou na raça, colocou em Osvaldo, que dividiu a bola com Jardel. O esférico sobrou para Brahimi que soltou logo para Varela. O extremo deu um toque que isolou André André. Frente a Júlio César, o ex-Guimarães não tremeu e rematou para o fundo da baliza, fazendo "explodir" o Dragão. O internacional português estreava-se assim a marcar com a camisola do FC Porto e fazia algo que o seu pai não conseguiu em 41 oportunidades: marcar ao Benfica.

Ainda nos minutos finais, o FC Porto poderia ter marcado, num lance entre Danilo e André André mas o médio ex-Guimarães não conseguiu colocar a bola em Osvaldo. Lopetegui consegue assim vencer o seu primeiro clássico com o Benfica ao cabo de três encontros. Rui Vitória, que já tinha perdido a Supertaça para o Sporting, continua sem vencer os rivais do Benfica. Os "encarnados" ficam assim a quatro pontos da liderança, ocupada exatamente pelo FC Porto que poderá ser igualado, caso o Sporting vença o Nacional esta segunda-feira.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

BENFICA - 2 ASTANA - 0 - VITÓRIA

Tremida

Vitória mais tremida do que seria expectável à partida. A superioridade do Benfica nunca chegou a estar em causa, mas certamente que esperaríamos um triunfo mais folgado e com menos dificuldades do que aquele a que assistimos esta noite.


Foi obviamente o mesmo onze que tinha destroçado o Belenenses aquele que iniciou também o jogo contra o Astana. Os jogadores estavam lá, mas a equipa é que parecia faltar. É que hoje, durante a primeira parte, voltei a assistir ao reaparecimento do pior Benfica. Perante uma equipa que defendia com as linhas muito juntas o Benfica voltou a apresentar o futebol lento, previsível, sem chama e de posse de bola estéril com que já nos presenteou várias vezes esta época. Praticamente toda a primeira parte foi um deserto de ideias, com imensos passes para trás ou para os lados sem qualquer progressão, o já habitual afunilamento constante do jogo de ataque, agravado por inúmeros passes errados sempre que tentavam algum passe de ruptura pelo meio, e uma lentidão demasiado irritante para fazer a bola chegar até ao ataque, pois a bola passava demasiado tempo nos pés dos jogadores, que demoravam uma eternidade até decidir fazer o passe. Não sei se a equipa estaria a pensar já no jogo do Porto, mas chegou mesmo a parecer-me que os jogadores estavam a ser simplesmente displicentes, pois mesmo a defender raramente se davam ao trabalho de pressionar os jogadores adversários quando estes tinham a bola e se aproximavam da área (excepção feita ao Samaris, que pecou por excesso e andou a cometer falta atrás de falta até que o seu compatriota achou que já era demais e o amarelou). O resultado disto foi o óbvio, ou seja, mais um intervalo a chegar com o nulo no marcador, até porque remates dignos desse nome foram muito poucos. Em toda a primeira parte houve duas ocasiões de golo, ambas no pés do Jonas, e que terminaram da mesma forma - defesa do guarda-redes com o pé.


Estava à espera que o Benfica regressasse do intervalo já sem o Talisca, mas tal não aconteceu. Temi que a segunda parte fosse uma repetição da primeira, porque não parecia haver grande diferença de atitude e foi precisamente a falta dela que fez com que o Astana pregasse um enorme susto, ao atirar a bola ao poste. O certo é que este lance acordou a equipa, que empurrada pelo Gaitán finalmente imprimiu alguma velocidade ao seu jogo - já durante a primeira parte o Gaitán tinha sido dos poucos a dar alguns safanões na monotonia, mas a bola nunca lhe chegou aos pés tantas vezes quanto devia. E com seis minutos decorridos o golo lá chegou, inevitavelmente pelos pés do nosso jogador mais talentoso. Depois de duas boas jogadas individuais, à terceira, desmarcado pelo Mitroglou, entrou na área pela esquerda e rematou cruzado para o poste mais distante. O mais difícil estava feito, mas nos minutos seguintes o Benfica continuou a jogar um futebol agradável e a construir ocasiões de golo. O Mitroglou falhou um cabeceamento de forma escandalosa, atirando ao lado quando estava sozinho na linha da pequena área - grande passe do Samaris a desmarcar o Nélson Semedo na direita, e o cruzamento saiu direitinho. Mas pouco depois redimiu-se e concluiu mais uma boa jogada do Benfica pela esquerda, finalizando à boca da baliza a assistência do Eliseu- Mais uma vez o Gaitán esteve na jogada, progredindo com a bola numa iniciativa individual para depois passá-la ao Jonas, que de primeira desmarcou o Eliseu. Com os dois golos de vantagem e ainda meia hora para jogar até final, o Benfica voltou a acalmar e pareceu mais interessado em preservar a vantagem do que despender grandes esforços para a ampliar. Deu para fazer algumas poupanças de jogadores, e o jogo decorreu sem grandes incidentes até final.


Gaitán, outra vez ele, o maior destaque no jogo. Não me parece que tenha ficado minimamente incomodado por ficar no Benfica, e muito pelo contrário, está a jogar ainda melhor. Talvez seja este o seu melhor momento desde que está no Benfica, sabe que é o jogador mais decisivo em campo (a lesão do Salvio só lhe deu ainda mais responsabilidades neste aspecto) e parece sentir-se bastante confortável nesse papel. Nunca se esconde do jogo, está constantemente a pedir a bola nos pés e quando ela lhe chega, faz aquilo que poucos mais conseguem fazer. É um privilégio poder continuar a vê-lo no Benfica. O Mitroglou também fez um jogo que me agradou, manchado apenas por aquele falhanço clamoroso. Mas está a subir de forma e a tornar-se cada vez mais influente. Fiquei um pouco desiludido com o jogo do Gonçalo Guedes, que pareceu acusar a pressão de se estrear na Champions. O Talisca deve ter feito, sobretudo na primeira parte, o pior jogo pelo Benfica.

Três pontos são três pontos, e a eles somam-se os milhões que a vitória vale. E é sempre bom começar a participação europeia com uma vitória, para variar das últimas épocas. Mas no próximo fim de semana será necessário jogar muito mais e melhor do que aquilo que mostrámos hoje.

A.VISEU - 1 FREAMUNDE - 0 - BOMBA

Foi o típico jogo que valeu pelo resultado. O Académico de Viseu voltou às vitórias depois de receber e vencer o Freamunde por 1-0, graças a um grande golo de Alex Porto. No entanto a exibição dos viseenses deixou a desejar e nem a superioridade numérica durante um hora evitou calafrios junto à baliza de Janota até (literalmente) ao último segundo.
Com cinco novidades relativamente à derrota no Seixal, Ricardo Chéu estreou no ’11’ Forbes, chamando ainda à titularidadeLameirão, Kiko, Bruno Carvalho e Tiago Borges, o último regressado de lesão, e o ponta-de-lança guineense esteve a centímetros de ter a entrada perfeita, quando ao minuto 4, a cruzamento de Kiko, Forbes cabeceou à barra. Numa boa primeira parte, a partida foi bem disputada por ambos os lados, o Fontelo explodiu de alegria quando aos 30′ Alex Porto rematou a mais de 20 metros para o fundo das redes de Marco. Um golo do outro Mundo, que deixava, justamente, o Académico da frente. Logo se seguida o Freamunde ficou reduzido a 10 após expulsão com vermelho direto a Ansumane
Na segunda parte, e com tudo a seu favor, o Académico foi incapaz de circular a bola, tendo caído, variadas vezes, no ‘engodo’ dos capões em ganhar faltas nas imediações da área de Janota. Já com Clayton em campo (regresso após a operação ao ombro), os viseenses ganharam maior frescura na intermediária, mas nem assim foram capazes evitar que o Freamunde quase saísse do Fontelo com um ponto. Valeu, já depois dos 4′ de compensação, o guarda-redes do Académico, que, com uma enorme defesa, evitou o golo a Cafú.
Numa maratona de 46 pontos, os pupilos de Chéu conseguiram ultrapassar mais uma etapa, e neste caso, mesmo sem conseguir jogar bem, conseguiram amealhar mais 3 importantes pontos, mantendo o lugar no topo da tabela da Segunda Liga portuguesa.
Ficha de jogo:
Estádio do Fontelo
Árbitro: Duarte Oliveira
Académico de Viseu 1-0 Freamunde
Académico Viseu: Janota; Tiago Costa, Mathaus, Lameirão, Kiko; Romeu Ribeiro, Capela (Clayton, 59′), Alex Porto; Bruno Carvalho, Tiago Borges (Yuri, 64′), Forbes (Diogo Fonseca, 70′);
Suplentes não utilizados: Rafa, Tiago Gonçalves, Ricardo Ferreira;
Treinador: Ricardo Chéu
Freamunde: Marco; David Bruno (Paulo Grilo, 6′), Luís Pedro, Rocha (Diogo Ramos, 76′), Rui Rainho; Barbosa (Fausto, 57′), Pedrinho, Robson; Ansumane, Anderson, Cafú;
Suplentes não utilizados: Rui Nereu, Eridson, Huguinho, Pedro Pereira;
Treinador: Carlos Pinto
Disciplina: Amarelo para Barbosa (19’), Rainho (26’), Pedrinho (35’), Kiko (40’), Bruno Carvalho (48’), Romeu Ribeiro (48’), Robson (61’), Rocha (73’), Janota (88’), Fausto (90’+3’); Vermelho direto a Ansumane (32’)
Marcador:
1-0 Alex Porto, 30′

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

BENFICA - 6 BELENENSES - 0 - FESTIVAL

'Águia' implacável goleia Belenenses bem 'estaladiço'

Vitória por 6-0 coloca a equipa 'encarnada' na liderança isolada à condição.
Gaitán, Jonas e Talisca marcaram na goleada ao Belenenses
Foto: Miguel A. Lopes
Gaitán, Jonas e Talisca marcaram na goleada ao Belenenses
Por Eduardo Santiago sapodesporto@sapo.pt
O Benfica goleou o Belenenses esta noite por 6-0 no jogo que abriu a quarta-jornada do campeonato nacional. Jonas e Mitroglou foram os marcadores de serviço, mas coube a Gaitán e a Talisca a magia num triunfo indiscutível dos 'encarnados'.
Seis golos sem resposta, assim foi o triunfo da equipa de Rui Vitória esta sexta-feira diante de uma formação do Restelo sem os mínimos argumentos para disputar pontos no reduto dos bicampeões nacionais.
Com Gonçalo Guedes na equipa titular, o Benfica entrou em campo a todo o gás na disposição de resolver rapidamente o jogo antes do compromisso europeu da próxima semana. E ainda havia pessoas à procura do respectivo assento nas bancadas da Luz, e já o Benfica inaugurava o marcador aos 6 minutos por intermédio de Mitroglou. Jonas conduziu a bola no lado direito, e com um cruzamento milimétrico encontrou a cabeça do internacional grego, que só preciso de fazer valer a sua impulsão para ganhar o lance a Tonel e fazer o 1-0.
A estratégia do Belenenses para encarar este jogo não deu sinais de qualquer tentativa de pressionar o Benfica em casa, e foi com uma tranquilidade, nunca antes vista esta época, que esta equipa de Rui Vitória construiu um resultado que ao intervalo já estava nos 3-0, com um bis de Jonas. Da parte do Belenenses, destaque apenas para um remate de Carlos Martins no final do primeiro tempo a dar alguma ilusão de reação frente aos 'encarnados'.
No segundo tempo, o Benfica regressou dos balneários sem alterações, e a toada do jogo da primeira parte manteve-se com a superioridade dos encarnados a jogar a um ritmo demasiado intenso para a formação do Restelo.
E foi num ritmo frenético imposto por Gaitán e inflamado por Jonas, que o Benfica acabou por construir a maior goleada, até ao momento, da época. Aos 53 minutos, Mitroglou aproveita um mau alívio da defesa do Belenenes para bisar no encontro para os 4-0. Sete minutos depois, num momento simplesmente mágico e inspirado, Gaitán elevou a marca para 5-0. E ainda as bancadas gritavam eufóricas perante a melhor exibição desta época do Benfica de Rui Vitória, e já Talisca tirava as medidas à baliza do Belenenses para um dos golos da noite. O médio brasileiro rematou de longe com violência e bateu o desamparado Ventura para a meia dúzia no marcador.
Os últimos dez minutos de jogo foram os mais tranquilos esta época no Estádio da Luz, com as bancadas da Luz a exigir o sétimo golo e com o Benfica a jogar com cinco portugueses em campo, frente a um Belenenses com um onze totalmente nacional, mas sem grandes argumentos para a equipa de Rui Vitória.
Com este resultado, o Benfica parte agora com mais confiança para o jogo frente ao Astana, a contar para a Liga dos Campeões, e para o 'clássico' no Dragão no próximo domingo.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

SANTA CLARA - 0 A. VISEU - 1 - JOGÃO

CD Santa Clara 0-1 Ac. Viseu FC

Estádio de São Miguel, 6 de setembro de 2015
4ª Jornada da Liga 2
Árbitro: João Matos (Viana do Castelo)

Santa Clara: Pedro Freitas; João Dias, Accioly, Roberto e Igor Rocha; Pacheco (Jimmy, 81), Tiago Ronaldo e Carraça (Cédric Sanches, 54); Rafael Batatinha, Hugo Santos e Clemente. Treinador: Filipe Gouveia.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé (c), Mathaus, Bura e Tiago Costa; Romeu Ribeiro, João Ricardo e Capela (Gradíssimo, 76); Alex Porto, Carlos Eduardo (Bruno Carvalho, 66) e Diogo Fonseca (Fábio Martins, 87).Treinador: Ricardo Chéu.

Golo: Bura 92 gp (0-1)

O Académico de Viseu ascendeu este domingo ao terceiro lugar da Segunda Liga portuguesa de futebol, ao vencer fora o Santa Clara por 1-0, num embate que acabou com agressões entre elementos das duas equipas.

O encontro foi decidido por uma grande penalidade concretizada por Bura, já nos descontos, aos 90+2 minutos, e, depois do golo, um adepto invadiu o terreno de jogo dirigindo-se ao árbitro João Matos, que se colocou em fuga.

Os jogadores envolveram-se, então, em agressões mútuas, isto depois de um encontro em que o juiz de Viana do Castelo mostrou por oito vezes o cartão amarelo.

Com o tento de Bura, o Académico de Viseu somou o segundo triunfo em outros tantos jogos fora e passou a somar 10 pontos, menos um do que o Sporting de Braga B e o Desportivo de Chaves, que este domingo venceu fora o Oriental, também em encontro em atraso da quarta jornada da prova.

Por seu lado, o Santa Clara sofreu o segundo desaire em dois jogos caseiros, perdendo a possibilidade de ascender à liderança isolada da prova.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A.VISEU - 0 ORIENTAL - 2 - MAU

Ac. Viseu 0-2 COL Oriental

Estádio do Fontelo em Viseu.

Académico de Viseu - Janota, Tiago Costa (Tomé, 62), Bura, Tiago Gonçalves, Kiko, Capela (Alex Porto, 73), Gradíssimo, Romeu Ribeiro, Bruno Carvalho (Fábio Martins, 55), Yuri e Fonseca.
(Suplentes: Ruca, Ricardo Ferreira, Tomé, João Ricardo, Lameirão, Alex Porto e Fábio Martins).
Treinador: Ricardo Chéu.

Oriental -  Rafael Veloso, Amorim, Daniel Almeida (André Almeida,46), Hugo Grilo, João Pedro, Tiago Mota, Tom (Bruno Aguiar, 71), Henrique (Fernando, 63), Júlio César, Hugo Firmino e Peter.
(Suplentes: Rafael Marques, Edson Silva, Valdo, Bruno Aguiar, Fernando, André Almeida e Figo).
Treinador: João Barbosa.

Árbitro: Luís Godinho (Évora).

( Foto Jorge Paulo )

Ação disciplinar: cartão amarelo para Tiago Costa (47), João Pedro (64), Hugo Firmino (75), Yuri (75), Kiko (83), Bruno Aguiar (87) e Fábio Martins (90+4).



Assistimos hoje no Fontelo a uma tarde de mau futebol de parte a parte.

Os adeptos academistas, estavam entusiasmados com a possibilidade de subir ao topo da tabela classificativa, e não lhes passava pela cabeça outro resultado que não a vitória.

O que aconteceu em campo foi bem diferente, mas já lá vamos...

Em relação ao jogo com Braga B, entraram para a equipa, Kiko, Capela, Gradissimo, e Yuri. Curioso que em relação a este ultimo jogador, ficámos a saber que pertence ao plantel Academista. Nem o site da Liga, faz referência a este jogador no plantel.

A equipa academista entrou amorfa em campo e assim se manteve durante toda a partida. Os passes, teimavam em sair errado, processos muitos lentos, falta de garra e atitude. Nem o calor, nem o estado do relvado podiam desculpar tamanha falta de aplicação.

Ao Oriental, o jogo estava a correr de feição, face á inoperância academista, e mostrou-se sempre uma equipa muito tranquila, sem grandes preocupações em atacar.

O Académico atacava mais pela direita, através do reforço "surpresa" Yuri, que nos pareceu bom tecnicamente, mas com pouca eficácia, uma vez que foram poucas as vezes em que conseguiu cruzar para a área adversária e criar perigo. Na esquerda, Bruno de Carvalho, passou ao lado do jogo, ao contrário do que tinha acontecido nos jogos anteriores.

A segunda parte, trouxe uma equipa viseense cada vez mais "nervosa", e um Oriental, com mais garra, e com vontade de levar algo mais que o empate.

O factor decisivo para o desfecho final da partida residiu no banco de suplentes. O Oriental face ás fragilidades do meio campo academista, apostou em homens de ataque, Ricardo Chéu, não o conseguiu, porque no seu banco de suplentes, as soluções eram escassas, caindo a escolha mais uma vez, no desinspirado Fábio Martins.

Quase no fim do jogo, surgiu o golo do Oriental, falha de marcação na área academista, e Fernando coloca a sua equipa em, vantagem.
Pouco ou nada havia a fazer por parte dos viseenses, e na falta de melhor, não restou solução a  Ricardo Chéu, que não fosse pedir a Bura, para se colocar na posição de ponta de lança.

Quase a terminar, asneira de Tiago Gonçalves, que em vez de passar a bola a Tomé, optou por “oferecer” um presente envenenado a Janota, que não ficou nada bem na fotografia, e permitiu o segundo golo de Fernando na partida.

Consumada a primeira derrota academista, e em cima do fecho de inscrições, convém fazer algumas considerações em relação ao plantel academista:

O Académico não tem jogadores para salvaguardar as lesões de Tiago Borges e Carlos Eduardo.

O Académico parece uma equipa talhada para ganhar alguns pontos fora de casa, dando a iniciativa de jogo ao adversário, mais complicado vai ser quando tiver de tomar a iniciativa e jogar em ataque continuado.

Ficou mais que evidente que faltam extremos e pontas de lança, que façam com que a equipa esteja á altura das pretensões da sua direção.

O mercado fecha amanhã, face á ideia que nos passaram no início da época, e face ao esforço financeiro exigido aos sócios, é legítimo pedir mais…