domingo, 29 de maio de 2011

Ol. Bairro 0 - 0 Ac. Viseu - INSUFICIENTE + TRISTEZA




O Académico empatou a zero bolas esta tarde no Estádio Municipal de Oliveira do Bairro, e disse adeus à tão desejada subida de divisão.
O técnico Manuel Matias, que estava suspenso, fez alinhar os seguintes jogadores: P.Freitas, Casal, Tiago, Jonas (Calico) e Marcelo (Rui Santos); Álvaro, Vouzela e Ricardo; Everson, Luisinho e Zé Bastos.
O jogo começou com “mau presságio” para as hostes viseenses com a lesão de Jonas, logo nos primeiros minutos, entrando Calico para o seu lugar, ele que, diga-se, esteve irrepreensível no centro da defesa academista. O Oliveira do Bairro entrou mais forte nos primeiros minutos, tentando de alguma forma assumir o domínio do jogo, e foi Paulo Freitas, com uma grande defesa, que evitou que a equipa da casa se colocasse em vantagem no marcador. Porém os academistas equilibraram o encontro, e foram os viseenses que tiveram a grande oportunidade do primeiro tempo, com Zé Bastos à boca da baliza a não conseguir desfeitear o guardião da equipa da casa (talvez tenha sido a oportunidade do jogo para o Académico de Viseu). Chegava-se ao intervalo com um nulo que se aceitava.
O segundo tempo, esperava-se um Académico mais atrevido, mais acutilante no ataque, mas assim não aconteceu. Notava-se a falta de Manuel Matias no banco academista. O Académico raramente incomodava o guardião adversário. O Oliveira do Bairro ia fazendo o seu jogo (o empate chegava), e até teve um “bónus”, permitam-me, tal foi o escândalo de penalty que foi assinalado na área de rigor academista. Um penalty que, não existiu, posso garantir, invenção pura e habilidosa do sr. árbitro Raul Valega. Porém Paulo Freitas foi herói e defendeu a grande penalidade, fazendo os inúmeros adeptos de Viseu presentes no estádio, sonhar que ainda era possível a vitória. O treinador academista colocou ainda Rui Santos, para o lugar de Marcelo, na esperança que o mágico tirasse da cartola um golo nos últimos instantes, tal como aconteceu há dois anos. O Académico teve no último canto da partida a oportunidade que cheirou a golo, mas o cabeceamento de Everson(?) saiu à malha lateral. Que pena! No outro jogo o Monsanto fazia o seu papel e vencia por 3-1, faltando, por isso, apenas um golo para o Académico de Viseu subir de divisão! Não aconteceu e os viseenses foram tristes para casa. Um empate amargo, que em nada serviu as aspirações do nosso clube.
Notas finais para os inúmeros adeptos de Viseu que se deslocaram até Oliveira do Bairro, somos um clube enorme! À claque academista, que mais uma vez, esteve em grande número, sempre apoiar, mesmo com a constante provocação por parte dos “adversários” que existiam nas bancadas!

Por fim, não posso deixar de frisar que, na minha opinião, faltou o agradecimento final dos jogadores e direcção, a todos nós que estivemos sempre apoiar debaixo duma chuva que teimava em não parar – nós também perdemos esta final (ninguém se esqueça nem tenha duvidas, que o clube, hoje mais que nunca, são estas pessoas, são estes adeptos).

Académico Sempre!

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