sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

DICAS DO FOOT MONDIAL

Jogadas de laboratório: quando os golos são pensados antes

A grande maioria dos golos no futebol resultam da inspiração de uma equipa, de um só jogador ou mesmo da falha de um adversário num dado momento do jogo, mas há também aqueles golos que foram pensados muito antes do jogo começar. São os chamados golos pré-fabricados, lances de laboratório ou jogadas estudadas, trabalhadas até à exaustão nos treinos e colocadas em prática no decorrer dos jogos.
São lances fáceis de prever e de ensaiar, uma vez que resultam quase sempre de lances de bola parada, quer na marcação de cantos, lançamentos laterais ou, na situação mais comum, na marcação de livres. Existe aquela clássica simulação de um primeiro jogador que passa por cima da bola, sem lhe tocar, antes do companheiro marcar o livre, surgindo nas suas costas. Mas há outros mais elaborados.
Quem não se lembra daquele lance no Campeonato do Mundo de sub-20, em 1995, no Qatar, em que Dani e Bruno Caires, na marcação de um livre, correm os dois para a bola, chocam, simulam um desentendimento e, no meio de empurrões, Dani cruza para Agostinho marcar o terceiro golo à Holanda? Ou no Campeonato do Mundo nos Estados Unidos, em 1994, quando a Suécia bateu a Roménia com um golo de laboratório assinado por Tomas Brolin.
Mais recentemente, esta temporada, na Série A do campeonato italiano, verificou-se mais um caso de jogada de laboratório, desta feita com contornos peculiares. Foi na vitória do Catania sobre o Torino. Na marcação de um livre, um grupo de jogadores colocou-se atrás da barreira e um deles puxou os calções para baixo, atraindo as atenções sobre si antes do remate de Mascara que resultou em golo

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