Benfica-V. Setúbal, 2-2
O Benfica perdeu mais uma oportunidade para chegar ao topo da classificação, lugar que já não ocupa há 1.289 dias, desde que foi campeão em 2004/05. Esta noite teve uma oportunidade soberana, mas deixou-a escapar num jogo carregado de dramatismo. Os encarnados entraram bem no jogo, mas chegaram ao intervalo em desvantagem. Sem nunca perder a convicção, viraram o jogo em poucos minutos, com uma demonstração inabalável de confiança. Nos descontos deitaram tudo a perder, com um frango monumental de Quim que deixou escapar a liderança entre os dedos.
Quique Flores estava obrigado a mexer no onze em relação ao desaire na Grécia pelas baixas de Binya e Nuno Gomes, mas o técnico foi mais longe e prescindiu também de David Luiz e Yebda, para devolver a confiança a Miguel Vítor no centro da defesa e lançar Katsouranis e Carlos Martins para o meio-campo. No ataque voltou a juntar Cardozo a Suazo. Os encarnados entraram fortes, com as linhas bem subidas, encostando o Vitória à sua área. A pressão foi intensa nos minutos iniciais, com as oportunidades a sucederem-se a um ritmo avassalador na área de Pedro Alves. Mas visto de cima, era perceptível que o Benfica corria riscos, deixando meio-campo livre nas suas costas.
O Vitória concentrou-se primeiro na defesa da sua baliza, submetendo-se à pressão dos de encarnados mas, com o passar dos minutos, foi ganhando confiança para arriscar uma ou outra investida pelo muito terreno livre que tinha pela frente. Investidas tímidas, sem a velocidade que se impunha para surpreender os homens de Quique. De vez enquanto, lá saia um sadino disparado, mas acabava rodeado e desarmado antes de chegar à baliza de Quim. O Benfica pressionava bem e ganhava confiança com a pouca consistência da resposta do adversário.
Primeiro lugar a fugir com golo de Laionel
O golo do Benfica parecia eminente, tal a facilidade com que os encarnados trocavam a bola junto à área sadina. Foi então que surgiu o golo do Vitória em mais um lance que, à partida, parecia inofensivo. Mateus abriu na direita para a entrada de Bruno Gama que atirou cruzado. Quim voou e ainda conseguiu desviar com uma palmada, mas a bola sobrou para os pés de Laionel que só teve de encostar.
As bancadas da Luz gelaram. O Benfica não mudou, nem precisava mudar, porque estava a jogar bem e a criar oportunidades, mas o intervalo chegou ainda com o resultado negativo.
Liderança conquistada ou nem por isso
A pressão era a mesma da primeira parte, mas agora com mais velocidade. Numa jogada de insistência entre Suazo e Katsou, o grego atirou com convicção depois de uma série de carambolas e fez o empate. Um golo que empolgou ainda mais a equipa que estava novamente a um golo da liderança. Suazo ameaçou primeiro com um espectacular remate à trave e marcou logo a seguir na sequência de uma boa triangulação com a bola a sair da direita dos pés de Ruben Amorim, para Cardozo construir o segundo vértice para o remate imparável do hondurenho à entrada da área.
Foi tempo de festa nas bancadas e tempo para descansar no relvado. Os jogadores tinham dado muito do que tinham para conseguir virar o resultado e foram, depois, obrigados a cortar no ritmo para recuperarem forças. O Vitória ainda tentou ir à procura do empate, mas as melhores oportunidades continuaram a pertencer ao Benfica que chegou, inclusive, a marcar um terceiro golo, mas com o jogo interrompido.
O Benfica perdeu mais uma oportunidade para chegar ao topo da classificação, lugar que já não ocupa há 1.289 dias, desde que foi campeão em 2004/05. Esta noite teve uma oportunidade soberana, mas deixou-a escapar num jogo carregado de dramatismo. Os encarnados entraram bem no jogo, mas chegaram ao intervalo em desvantagem. Sem nunca perder a convicção, viraram o jogo em poucos minutos, com uma demonstração inabalável de confiança. Nos descontos deitaram tudo a perder, com um frango monumental de Quim que deixou escapar a liderança entre os dedos.
Quique Flores estava obrigado a mexer no onze em relação ao desaire na Grécia pelas baixas de Binya e Nuno Gomes, mas o técnico foi mais longe e prescindiu também de David Luiz e Yebda, para devolver a confiança a Miguel Vítor no centro da defesa e lançar Katsouranis e Carlos Martins para o meio-campo. No ataque voltou a juntar Cardozo a Suazo. Os encarnados entraram fortes, com as linhas bem subidas, encostando o Vitória à sua área. A pressão foi intensa nos minutos iniciais, com as oportunidades a sucederem-se a um ritmo avassalador na área de Pedro Alves. Mas visto de cima, era perceptível que o Benfica corria riscos, deixando meio-campo livre nas suas costas.
O Vitória concentrou-se primeiro na defesa da sua baliza, submetendo-se à pressão dos de encarnados mas, com o passar dos minutos, foi ganhando confiança para arriscar uma ou outra investida pelo muito terreno livre que tinha pela frente. Investidas tímidas, sem a velocidade que se impunha para surpreender os homens de Quique. De vez enquanto, lá saia um sadino disparado, mas acabava rodeado e desarmado antes de chegar à baliza de Quim. O Benfica pressionava bem e ganhava confiança com a pouca consistência da resposta do adversário.
Primeiro lugar a fugir com golo de Laionel
O golo do Benfica parecia eminente, tal a facilidade com que os encarnados trocavam a bola junto à área sadina. Foi então que surgiu o golo do Vitória em mais um lance que, à partida, parecia inofensivo. Mateus abriu na direita para a entrada de Bruno Gama que atirou cruzado. Quim voou e ainda conseguiu desviar com uma palmada, mas a bola sobrou para os pés de Laionel que só teve de encostar.
As bancadas da Luz gelaram. O Benfica não mudou, nem precisava mudar, porque estava a jogar bem e a criar oportunidades, mas o intervalo chegou ainda com o resultado negativo.
Liderança conquistada ou nem por isso
A pressão era a mesma da primeira parte, mas agora com mais velocidade. Numa jogada de insistência entre Suazo e Katsou, o grego atirou com convicção depois de uma série de carambolas e fez o empate. Um golo que empolgou ainda mais a equipa que estava novamente a um golo da liderança. Suazo ameaçou primeiro com um espectacular remate à trave e marcou logo a seguir na sequência de uma boa triangulação com a bola a sair da direita dos pés de Ruben Amorim, para Cardozo construir o segundo vértice para o remate imparável do hondurenho à entrada da área.
Foi tempo de festa nas bancadas e tempo para descansar no relvado. Os jogadores tinham dado muito do que tinham para conseguir virar o resultado e foram, depois, obrigados a cortar no ritmo para recuperarem forças. O Vitória ainda tentou ir à procura do empate, mas as melhores oportunidades continuaram a pertencer ao Benfica que chegou, inclusive, a marcar um terceiro golo, mas com o jogo interrompido.
Era tempo de queimar os últimos cartuchos, controlar o jogo antes da festa. O primeiro lugar estava mesmo ali, mas ainda havia mais cinco minutos para se jogar depois dos noventa. O Vitória tentou mais uma vez a sorte, como quem não quer a coisa, como já tinha feito antes. Ruben Amorim afastou uma bola para a entrada da área, onde surgiu Anderson a responder com um pontapé de bicicleta. A bola sobrevoou toda a defesa e entrou junto à barra, entre as luvas de Quim. Maldição? O primeiro lugar estava ali tão perto...
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