Viseenses justificaram triunfo na 2.ª parte O Académico venceu o Milheiroense numa partida em que a formação orientada por José Miguel Borges mostrou alguma intranquilidade, mormente no primeiro tempo. O intervalo serviu para o técnico do Académico mudar a estratégia para o segundo tempo, com Rui Santos a aparecer como coordenador do jogo ofensivo, fazendo o que Everson não tinha conseguido na primeira parte. Este, por sua vez, surgiu no meio dos centrais contrários, permitindo maior liberdade a Zé Bastos e Milford para abrirem espaços. A entrada de Filipe Figueiredo para o lugar de Milford, longe da exibição produzida no Sátão, deu maior largura ao ataque viseense. Vindo de um afastamento prolongado devido a lesão, Filipe Figueiredo apareceu com fome de bola, acabando por ser a gazua que faltava para "rasgar" a muralha defensiva contrária.Após um excelente passe de Rui Santos, aos 66 minutos, Filipe Figueiredo trabalhou no lado direito e, quando todos esperavam o cruzamento, decidiu-se por um remate cruzado, que surpreendeu Armando.O golo deu tranquilidade aos viseenses que, depois, defenderam bem, conseguindo, no final da partida, por beneficiar de uma grande penalidade arrancada por Filipe Figueiredo, atropelado por Armando. Everson, que tinha falhado incrivelmente um golo a abrir a etapa complementar, não falhou frente ao guarda-redes contrário, dando expressão a um resultado que é, fundamental, para tranquilizar a equipa perante o seu público.Trabalho positivo do trio de arbitragem de Castelo Branco, exagerando no capítulo disciplinar na amostragem, despropositada, de alguns cartões amarelos.
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