domingo, 29 de dezembro de 2013

BRAGA B - 0 A.VISEU - 1 - FRUSTAÇÃO


Campeonato Nacional da 2ª Liga
23ª Jornada, 28 de dezembro de 2013 – Estádio 1º de Maio - Braga
S. C. Braga B – 1 ; Ac. Viseu - 0

Ricardo Janota na Baliza,
Tomé, Tiago Gonçalves, Cláudio, Ricardo Ferreira,
Bruno Loureiro, João Martins, Ibraima;
Luisinho, Zé Rui e Cafú.
Entraram Paulo Monteiro, Capela e Diogo Alves para os lugares de Tiago, Cláudio e Bruno Loureiro

Treinador: Filipe Moreira


Antes de tudo, quero manifestar a minha profunda preocupação pela lesão de Cláudio (fratura do Nariz?), pois da forma como aconteceu e como aconteceu, repito, deixou-me imensamente preocupado, e espero que seja possível uma rápida recuperação, pelo homem e pelo desportista que é Cláudio, um dos nossos Capitães. Desejo também as rápidas melhores a outro dos nosso capitães, Tiago, que julgo, contudo, trata-se de uma rotura muscular, que será certamente muito mais fácil de debelar.
Aos dois, votos de um regresso o mais breve possível e que 2014 lhes sorria, como merecem, pelos 2 exemplares atletas que são.
Falando do jogo, o Académico entrou bem, cria por volta dos 15 minutos uma grande oportunidade de golo, com o Guarda-redes do Braga a ir buscar o excelente cabeceamento de Cafú. Parecia o Marafona do Moreirense. Começa a ser demais, mas parece que todos os guarda-redes guardam a exibição da época, para o jogo com o Académico. Não marcou nesse lance e por volta de meia 1ª parte o Braga B equilibra o jogo e começa a ser bastante mais perigoso no seu ataque, algo que até aí não tinha acontecido. Foi, então, altura de Ricardo Janota estar em grande nível evitando por 2 ou 3 ocasiões o golo do Braga, até que num lance, algo duvidoso, mas admito que legal, surgem 3 jogadores completamente sozinhos na cara de Janota que nada pode fazer e deste modo o Académico ficava a perder por 1-0. Se a 1ª grande situação foi nossa, é verdade que nesta altura o Braga já tinha criado mais situações de golo e a vantagem teria que se aceitar. Começaram aqui uma série de contratempos, golo sofrido, lesão de Tiago Gonçalves e quase de seguida lesão de Cláudio, num lance em que o jogador do Braga B poderia ter tido outro cuidado, de modo a evitar o choque com Cláudio. De repente o Académico fica sem os seus 4 jogadores titulares na defesa nos últimos jogos, ou seja passamos a jogar com uma defesa toda nova e há que dizê-lo sem quaisquer complexos, os jogadores que entraram para substituírem os seus colegas que se calhar constituíam o quarteto que melhor defendia em Portugal (Tiago Rosa, Cláudio, Tiago Gonçalves e Marco Lança), estiveram bem, cumpriram e o Académico não sofreu mais nenhum golo e mais do que isso, o Braga B não conseguiu criar praticamente ocasiões de golo na 2ª parte.
Filipe Moreira, a perder, arriscou e colocou Capela no lugar do lesionado Cláudio. Na 2ª parte só Académico, tal como já tinha acontecido na Trofa e em Aveiro, mas o Guarda-Redes do Braga B, muito inspirado e algum desacerto dos nossos avançados fez com que uma vez mais não conseguíssemos marcar um golo, e por consequência mais uma derrota por 1-0, a 9º, talvez e mais uma vez o Académico sem conseguir ganhar fora de casa. Passaram 2 jornadas da 2ª volta e repetiram-se os maus resultados das 2 jornadas da 1ª volta, no entanto, é justo dizê-lo a prestação do Académico nestes 2 jogos, nada, de nada teve a ver com o que aconteceu no início da época.
Hoje, o Académico merceia outra sorte que não teve, pois na 2ª parte quis, tudo tentou, os jogadores foram ao limite, mas Futebol, tem disto e há que aceitar, tal como ele é.
Os adeptos do Académico presentes no 1º de Maio despediram-se da equipa com aplausos, pois reconheceram os esforço dos jogadores que tudo fizeram para saírem com outro merecido resultado que não a derrota.

Há que olhar em frente, há que manter a serenidade, dar um safanão mental nos jogadores e fazer-lhes ver que têm de manter o mesmo empenho, a mesma atitude e terem, apenas um pouco mais de decisão na hora de atirar à baliza, pois os resultados têm de aparecer, e os pontos, também.
Custou-nos muito chegar aqui, estamos na 2ª Liga e daqui só podemos sair para cima, por isso, todos temos de ter a consciência do que já foi feito, e do que não pode ser estragado, por isso é imperioso, colocarmos a equipa a salvo de qualquer imprevisto e somar, tão rapidamente quanto possível os pontos necessários para garantir a permanência, nesta divisão. Precisamos de 6 vitórias, e vamos consegui-las, estou certo, mas temos de ser todos a remar para o mesmo lado, pois este é um Campeonato único de uma competitividade nunca vista, em que não vejo esquipas a jogar mais do que nós, mas a verdade é que também não vejo equipas a quem seja fácil ganhar de caras, e mesmo aquelas que nos parecem muito fracas, conseguem resultados espantosos, em todo o lado. Este é um Campeonato onde é muito difícil ganhar e em que cada jogo, só se ganha com muito, muito trabalho, por isso não é fácil a nossa tarefa, mas se todos os Academistas APOIAREM, vamos conseguir, temos de conseguir, só há um caminho, Ganhar jogos e somar pontos, pois as exibições estão num, nível que eu considero bastante aceitável, repito, não vejo muitas equipas que façam melhor do que nós.
Em resumo fiquei triste pelo resultado, como todos os Adeptos, Jogadores, Treinadores e Direção, obviamente, mas valorizo o empenho a atitude, a vontade de querer ganhar, mesmo com tantos contratempos como aqueles que hoje aconteceram. Não nos podemos acomodar, nem vamos fazê-lo com estes 2 resultados muito negativos, mas vamos sim, mostrar Carácter e dar a volta por cima.

Nós SOMOS o Académico, temos de gritar bem ALTO e dizer, Basta, queremos que a sorte nos dê também um bocadinho da sua parte, pois também a merecemos e temos de fazer, ainda mais para a merecer ao ponto de conseguirmos ganhar.
Só Trabalhado mais e melhor poderemos esperar melhores resultados, não há outra forma de os conseguir!

Arbitragem assim-assim, no golo, é difícil saber se está ou não fora de jogo, no entanto os 4 minutos de descontos foram muito pouco para as paragens que existiram na 2ª parte, ou seja não foi uma arbitragem ao nível de Pedro Proença, mas não podemos culpar o árbitro pela nossa não vitória!


Rápidas melhores para todos os nossos jogadores ausente por lesão e um feliz 2014 para toda a Família Academista e para os Desportistas em Geral.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

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PRESSE

O futebol e a música

Um fabricante de fones de ouvido e acessórios para som chamado Skullcandy lançou uma linha de fones de ouvido para mostrar que música e o futebol tem tudo a ver. A campanha ganhou o nome de "The Music Of Football Infects Us All”  ( A música do futebol contagia a todos ) .



Uma animação feita com desenhos baseados no estádio La Bombonera, do Boca Juniors mostra a relação do produto, torcedores e os sons dentro e fora dos estádios.




Times como Milan, Barcelona, Chelsea, River, e Marseille também ganharam seus acessórios personalizados.

CARTOON

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Coolest Sports Pix Of 2013 Week 51

A.VISEU- 0 MOREIRENSE - 2 - INEFICÁCIA

Ac. Viseu FC 0 - 2 Moreirense FC

Estádio do Fontelo, 22 de dezembro de 2013
22ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Rui Silva (Vila Real)

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Tiago Gonçalves, Cláudio e Ricardo Ferreira; Ibraima (Diogo Alves, 78), João Martins e Leonel (João Alves, 64); Luisinho (Ouattara, 81), Zé Rui e Cafú. Treinador: Filipe Moreira.

Moreirense: Marafona; André Simões, Anilton, Ricardo Nascimento e Elízio; Idris e Filipe Melo; Diogo Cunha, Wagner (Tiago Borges, 86) e Rui Miguel (Márcio Madeira, 78); Pires (Mendy, 81). Treinador: Vítor Oliveira.

Golo: Idris 58 (0-1), Pires 60 (0-2)
Foto de Jorge Paulo retirada do grupo de antigos jogadores do Académico de Viseu no Faceebook

O Moreirense, o Real Madrid da Segunda Liga como alguém já os apelidou, jogou 15 minutos à campeão e derrotou o Académico de Viseu quando o melhor em campo foi Marafona o guarda redes dos verdes e brancos de Moreira de Cónegos.

Com várias mexidas, que muito prejudicaram o nosso clube, foi mesmo assim o Académico que entrou melhor em campo e João Martins esteve perto do golo por duas ocasiões, sendo que no minuto 19 começou a brilhar Marafona.

Pouco depois, também o Moreirense esteve perto de marcar, mas Wagner não conseguiu chegar a tempo de empurrar para a baliza de Ricardo Janota. O mesmo Wagner que ao minuto 30 rematou rente ao poste. Dois lances de perigo, é certo, mas em que o guardião academista não foi chamado a intervir.

Do outro lado voltou a brilhar Marafona. Aos 24 minutos, numa excelente jogada de envolvimento, entre Luisinho e João Martins, a bola sobra para Leonel que remata para grande defesa do número 87 do Moreirense e na sequência a bola é rematada por Cafú com um defesa Moreirense a evitar, com a cabeça, que a bola entrasse na baliza de Marafona. Aos 44 de novo Leonel a rematar para mais uma defesa de Marafona.

Era injusto o resultado ao intervalo.

No primeiro quarto de hora da segunda parte tudo mudou. O Moreirense sufocou o Académico, que pareceu desorientado, e notava-se que o golo da equipa forasteira podia chegar a qualquer altura. Filipe Moreira viu o que toda a gente estava a ver mas nada fez para mudar, mais tarde percebeu-se porquê, no banco não havia soluções.

Assim ao minuto 58 Idris saltou mais alto que toda a gente – a diferença de alturas entre as equipas é assustadora – e, de cabeça, atirou para o fundo da baliza de Ricardo Janota. Ainda mal refeitos do que se havia passado, eis que chega o segundo golo. Uma bola chutada para as alturas, Tiago Gonçalves perde a noção de onde está, não afasta a bola perde-a para André Simões que obriga Janota a defender para a frente, Pires reage primeiro que todos academista e remata para a baliza deserta. Um grande balde água gelada no Fontelo.

Foi um grande murro no estômago dos academistas que tirou ânimo aos espectadores e aos jogadores. Mas o Académico reagiu.

Aos 63 minutos Ibraima colocou Cafú na cara de Marafona mas o ponta de lança academista atirou ao lado; três minutos depois cruzamento de Luisinho, Cafú remata à meia volta e Marafona – outra vez – a fazer uma defesa verdadeiramente inacreditável; ao minuto 76 penalty para o Académico, Cláudio rematou e Marafona defendeu; aos 79 excelente cruzamento de Ricardo Ferreira com Diogo Alves a mostrar o porquê de ser suplente, tinha tudo para marcar e não o fez.

Resultado extremamente injusto num bom jogo de futebol do Académico de Viseu. O Moreirense foi feliz mas sabe que o AVFC merecia mais. Filipe Melo deveria ganhar uma medalha pelo seu antijogo e falta de fair play.

sábado, 21 de dezembro de 2013

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V.SETÚBAL - O BENFICA - 2- VITORIA CERTA

Vitória

Uma vitória complicada mas sem contestação do Benfica em mais um jogo onde a qualidade do futebol da equipa esteve longe de deslumbrar, particularmente durante os primeiros quarenta e cinco minutos, que deverão ter sido dos mais pobres que já apresentámos esta época.


A novidade, esperada, foi a titularidade do Oblak na nossa baliza. Também esperado, pelo menos por mim, foi o esquema táctico apresentado pela equipa. Assim que, durante a semana, li que estava previsto o regresso do Enzo para jogar na direita, então já sabia que o resultado disso seria a manutenção da dupla de avançados e do 4-4-2, que o Jorge Jesus irá continuar a manter até ao limite do indefensável. Aparentemente, despovoar o meio campo e entregar sistematicamente o controlo do mesmo ao adversário pode não ser suficiente. Como o raio de acção do Matic quando joga na posição 6 é suficientemente amplo para conseguir por vezes, em conjunto com o Enzo, equilibrar mesmo a desvantagem numérica, agora pelos vistos há também a opção de jogarmos com um jogador mais fixo nessa posição, que fica mais encostado aos centrais e deixa o Matic ainda mais isolado no meio campo. E já que temos pouca gente nessa zona, porque não retirar-lhe ainda quase toda a criatividade, encostando o Enzo a uma ala e mantendo-o quase à margem do jogo? O resultado disto foi o que se viu na primeira parte. Ou melhor, o que não se viu, porque se eu quisesse escrever sobre aquilo que o Benfica produziu durante esse período, então este parágrafo ficaria em branco. É que não se viu mesmo nada. Nem sei se chegámos a fazer um remate, isto contra uma equipa que passou o jogo todo com onze jogadores atrás da bola, a fazer faltas constantes e a mostrar bastante vontade de armar confusão e arrastar os nossos jogadores para quezílias desnecessárias. Sendo o nosso adversário o Setúbal, e o nosso próximo jogo para a Liga contra o Porto, se calhar não foi apenas por acaso.


Na segunda parte trocámos o Fejsa pelo Sulejmani, o que felizmente permitiu o regresso do Enzo ao centro. Não evoluímos para algo brilhante, mas pelo menos com a dupla Matic/Enzo nas posições onde mais rendem deu para melhorar bastante o nosso futebol, ao ponto de conseguirmos construir jogadas de ataque, levar perigo à baliza adversária e, fundamentalmente, rematar - não sei se me recordo de algum jogo em que o Benfica tivesse demorado cinquenta minutos até fazer o primeiro remate à baliza adversária. Não foi sequer preciso esperar muito para vermos o primeiro golo, porque hoje, e ao contrário do habitual, fomos eficazes: ao segundo remate à baliza, marcámos. Estavam decorridos nove minutos da segunda parte e o Rodrigo deu o melhor seguimento a um cruzamento da direita do Gaitán, com um toque subtil de cabeça que fez a bola entrar junto ao poste. Em desvantagem, à entrada para a última meia hora o Setúbal tentou arriscar um pouco mais e desmontou a estrutura defensiva que tinha apresentado até então. Tentaram subir no terreno e durante alguns minutos até conseguiram pressionar um pouco o Benfica, ainda que nunca tivessem criado uma verdadeira ocasião de perigo. Mas esta situação acabou por durar pouco tempo, porque a vinte minutos do final o Benfica matou o jogo, através de um penálti convertido pelo Lima, a castigar uma mão na área indiscutível. A partir desse momento o Benfica controlou o jogo como quis, baixando consideravelmente o ritmo de jogo e conservando a bola em seu poder a maior parte do tempo, com o apito final a chegar sem grandes sobressaltos.


Não houve exibições particularmente inspiradas na nossa equipa. O Enzo e o Matic foram, naturalmente, importantes na melhoria verificada na segunda parte. Boa assistência do Gaitán para o primeiro golo, e boa finalização de cabeça do Rodrigo no mesmo (o jogo de cabeça não é propriamente um aspecto que eu lhe considere forte). O Oblak esteve seguro a titular, sem que tivesse sido obrigado a alguma intervenção mais difícil. Não gostei do Fejsa no meio tempo que jogou. Demasiado faltoso e complicativo - às vezes fico com a sensação que tenta fazer o mesmo que o Matic faz quando joga naquela posição, mas não tem capacidade para isso e como tal acaba por borrar a pintura. É melhor para ele quando joga simples. Também não gostei muito do jogo do Garay, que ultimamente tem andado menos seguro do que o habitual. O Lima marcou bem o penálti, e é o elogio que lhe posso fazer.


Uma vez mais acabamos por ter que nos satisfazer com a vitória e os três pontos. Mas exige-se que se consiga retirar muito mais de um grupo de jogadores com a qualidade do nosso. Por outro lado, posso sempre pensar que uma vez que já chegámos a Dezembro e a equipa parece ter andado pelo menos metade deste tempo a jogar a passo (já perdi a conta aos jogos em que damos uma parte de avanço aos adversários), pode ser que desta vez não chegue ao final da época de rastos.

domingo, 15 de dezembro de 2013

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Coolest Sports Pix Of 2013 Week 49

OLHANENSE - 2 BENFICA - 3 - LIMITE

Olhanense vs Benfica (LUSA)


Sulejmani resolveu um jogo que estava inesperadamente complicado


Sulejmani saltou do banco para dar a vitória ao Benfica, num jogo mais difícil do que se esperava, atendendo à valia individual e coletiva das duas equipas. O Olhanense esteve por duas vezes em vantagem e destapou debilidades na equipa encarnada.

O Benfica sentiu a ausência da voz (e dos pés…) de comando de Enzo Perez. No 4x4x2, foi dada mais liberdade a Matic – para fazer de Enzo… - mas depois faltou… Matic, no lugar que o sérvio tem sido imprescindível, nas costas de Enzo. Abria-se assim um vazio que emperrou as ações ofensivas e que foi bem aproveitado pelo Olhanense para saltar para o ataque. Mas Matic não jogou mal, até foi o melhor em campo. 
Só que não dá para tudo! 

No Benfica, também não houve Markovic (está lesionado) e Ivan Cavaleiro jogou à frente de Maxi Pereira. Não voltou depois do intervalo, aparecendo Sulejmani em boa hora, para os encarnados. Com uma defesa remendada nas faixas laterais, o Olhanense foi sustendo o maior caudal ofensivo dos encarnados. Paulo Alves também colocou o Olhanense em 4x4x2, com Celestino e Pelé no miolo. Femi Balogun (na esquerda) e Regula (na direita) tinham por missão canalizar jogo pelos corredores, estando o ataque entregue a Mehmeti e Dionisi. Na prática, Regula caía muito para o centro e o Olhanense tirava vantagem dessas movimentações, ganhando vantagem numérica que ajudava a aumentar o buraco no miolo encarnado.

Luisão e Sílvio, em posição vantajosa, escorregaram duas vezes na área do Olhanense, nos primeiros cinco minutos. Dois lances que exemplificam as dificuldades de adaptação ao relvado e o início displicente do Benfica, que culminou, dois minutos depois, com o golo do Olhanense: Sílvio endossou mal para Garay e Mehemeti aproveitou para entrar e assistir Dionisi, com Artur a defender para a frente, aparecendo depois Femi Balogun a recargar.

O Olhanense marcou na primeira vez que chegou à baliza do Benfica e aproveitou a entrada tardia dos encarnados em jogo. Uma ausência que durou até aos dezanove minutos. As dificuldades do Benfica em encontrar o caminho para a baliza do Olhanense eram muitas, mas, numa jogada entre Sílvio e Gaitan, o argentino cruzou para o segundo poste, onde apareceu Lima a cabecear para o fundo da baliza de Belec. Pela qualidade do futebol do Benfica, o golo foi uma dádiva.

E quando o Benfica já controlava (mas não de forma convincente…), Regula voltou a colocar a nu as fragilidades da equipa na zona central, com um remate de fora da área que surpreendeu Artur. O guarda-redes do Benfica ficou mal na fotografia, ao deixar a bola bater-lhe à frente, quando o podia ter evitado. Até porque o remate do jogador do Olhanense foi feito a cerca de quarenta metros da baliza.

Esta foi a primeira vez que o Olhanense marcou dois golos num jogo para o campeonato. Elucidativo das facilidades concedidas pelos jogadores encarnados.

Matic, claro, conseguiu equilibrar o resultado com um remate de fora da área. Mas ao intervalo a exibição dos encarnados era muito má.

Sulejmani foi tirado da cartola de Jorge Jesus para a segunda metade e o Benfica recomeçou o jogo a vencer: com apenas três minutos, Rodrigo assistiu o sérvio, que rompeu pela defesa algarvia para rematar e resolver um problema que já durava há 45 minutos.

Em vantagem, os encarnados acalmaram e geriram, sem grandes dificuldades, o jogo. Apesar de não terem existido claras ocasiões, mais golos poderiam ter sido marcados. No entanto, a vitória não esconde as dificuldades que o Benfica sentiu perante uma equipa que não passa por um bom momento e que nunca tinha marcado mais do que um golo, em jogos do campeonato. A ausência de Enzo Perez não explica tudo.
Olhanense vs Benfica (LUSA)

A.VISEU - 3 D. AVES - 0 - TRANQUILO

Ac. Viseu 3 - 0 Aves

( Foto de João Antunes )

O Académico recebeu hoje o Aves, e venceu tranquilamente por 3 golos de diferença.

O Académico alinhou com Janota, Tiago Rosa, Claudio, Tiago Gonçalves e Marco Lança. No o meio campo, Filipe Moreira, fez alinhar Ibraima, Bruno Loureiro e João Martins, na frente de ataque, Luisinho Zé Rui e Cafu.

Deu para perceber logo no inicio do jogo, que o então 11º classificado da Liga, o Aves, vinha a Viseu, para procurar um bom resultado. Excelente na troca de bola, e com jogadores de qualidade, tomou conta do jogo nos momentos iniciais.

Aos poucos, a equipa viseense, começou a equilibrar o jogo, e foi chegando com algum perigo á area adversária, através das ações ofensivas quer de Zé Rui pelo lado esquerdo, ou através do flanco direito, onde o endiabrado Luisinho, deixou  o experiente lateral esquerdo do Aves, Jorge Ribeiro em sentido!

Foi perto dos 15minutos de jogo, que Marco Lança(?), cruzou da esquerda, e no interior da área de Quim, Cafu aparece a encostar para o fundo das redes.

A equipa forasteira, sentiu bastante o golo, e a partir daqui só deu Académico, com os homens do Aves a terem de recorrer muitas das vezes a faltas, para poder travar os adversários.

Aos 25m de jogo, é a vez de João Martins num passe magistral, isolar Bruno Loureiro na área do Aves, com este a receber de pé direito, e logo de seguida disparar com o esquerdo, para um golo de belo efeito.

No inicio da segunda parte, o treinador academista, é forçado a fazer a primeira alteração do jogo, uma vez que Tiago Rosa, que esteve em duvida para este jogo, provavelmente se ter ressentido de alguma lesão. Entrou para o seu lugar Tomé.

O Aves, tentava dar um ar da sua graça, mas o Académico teve sempre o controlo do jogo. 

O 3º golo academista, nasce mais uma vez numa jogada magistral de João Martins, que recebe a bola, levantando-a por cima de 3 adversários, vai buscá-la mais á frente junto á area adversária, descaído pelo lado direito do ataque, centra com conta, peso e medida para o centro da área, onde aparece Zé Rui a "fusilar" Quim, sem qualquer hipótese de defesa. 

Filipe Moreira decide, refrescar o meio campo, e aos 70m, tira Bruno Loureiro, para fazer entrar João Alves. 

Ainda houve tempo, para numa excelente jogada de contra ataque, Luisinho se isolar frente a Quim, e quando já todos festejavam o golo, rematar junto ao poste direito da baliza do Aves.

Aos 78m, Cafu, dá o seu lugar a Diogo Alves, e ouve a grande ovação por parte dos adeptos academistas, como prémio de reconhecimento pela sua entrega ao jogo.

Excelente vitória da equipa academista que vê agora o Oliveirense no ultimo lugar a uma distância de 6 pontos.

Ps: Foi curioso ver no fim do jogo toda a equipa do Aves, deslocar-se junto da sua claque, como que penitenciando-se pelo resultado, e ao fim de breves minutos, ser ovacionada pelos mesmos. Grande lição de Fair-play, excelente a relação jogadores/adeptos.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

VIDEO

ST CLARA - 1 A. VISEU - 0 - ESTACA ZERO

CD Santa Clara 1-0 Ac. Viseu FC

Estádio de São Miguel, 11 de dezembro de 2013
21ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Vasco Santos (Porto)

Santa Clara: Serginho, Paulo Arantes, Sandro, Accioly, Igor, Seiddiki, Pedro Cervantes (Mike, 81), Pacheco, Minhoca, Hugo Santos (João Ventura, 66) e Tiago Leonço (João Pedro, 75). Treinador: Horácio Gonçalves.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tiago Rosa, Tiago Gonçalves e Marco Lança; Ibraima, Bruno Loureiro (Paulo Monteiro, 57) e João Martins; Luisinho (Leonel, 57), Zé Rui e Ouattara (Diogo Alves, int). Treinador: Filipe Moreira.

Golo: Pacheco 23 (1-0)


Foto retirada do site acorianooriental.pt

O Académico de Viseu perdeu, mais uma vez, fora de casa, mantém a 17ª posição mas vê todos os seus adversários directos a aproximarem-se.
Pelos relatos que nos chegam desta viagem aos Açores a derrota academista é justa, já que o Académico apenas aos 42 minutos, por João Martins, rematou à baliza de Serginho.
Ricardo Janota foi mesmo a grande figura academista ao fazer uma boa série de defesas. Vejamos: ao minuto 9 uma grande defesa a cabeceamento de Tiago Leonço; ao minuto 15 a desviar para canto um remate em arco de Minhoca; minuto 34 desvia remate forte de Seiddki. Isto até ao intervalo.
No intervalo Filipe Moreira tirou Ouattara e colocou Diogo Alves mas ao que parece nem assim o Académico melhorou e aos 53 minutos foi Tiago Gonçalves a evitar que a bola cabeceada por Hugo Santos entrasse na baliza de Janota.
Com Leonel e Paulo Monteiro em campo, nos lugares de Bruno Loureiro e Luisinho, foi Ricardo Janota a brilhar, de novo, ao minuto 59 a remate de Seiddiki.
Aos 63 minutos viu-se, finalmente, que na baliza do Santa Clara estava Serginho com boa defesa a remate de livre por parte de Leonel. Aos 85 Leonel esteve perto do empate, novamente através de um livre do número 8 academista.
O Académico bem que tentou empatar a partida mas foi o Santa Clara que esteve perto do 2-0 ao minuto 87 com Cláudio a evitar que Minhoca empatasse.
O Académico continua sem vencer fora de casa, é mesmo a equipa que menos pontos faz fora do seu reduto.
Se me desse essa chance gostava de perguntar ao técnico academista. Porque é que insiste em jogar sem ponta de lança de início em certos jogos como o de hoje? Depois da boa exibição de Leonel porque é que saiu do onze? Para quando um Académico com ambição de ganhar os 3 pontos fora de casa?

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

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BENFICA - 2 PSG - 1 - PENA

Insuficiente

Exibição agradável, que deu para vencer o PSG mas foi, conforme esperado, insuficiente para garantir a passagem à próxima fase da Champions, já que o resultado do jogo na Grécia não nos serviu.


Regresso ao 4-3-3, sendo o Rodrigo o avançado preterido. O trio do meio campo foi formado pelo Fejsa, Matic e Enzo, com este último a jogar numa posição mais avançada, muitas vezes em apoio directo ao ponta-de-lança. Na defesa, realce para o regresso do Sílvio à esquerda. Boa entrada do Benfica no jogo, com o Enzo a dar logo o primeiro sinal de perigo num bom remate de fora da área, que obrigou o guarda-redes a uma defesa mais apertada. O PSG tentou fazer o mesmo que tinha feito no jogo em França, procurando manter a posse de bola trocando-a entre os seus jogadores no seu meio campo defensivo, sem grande progressão e tentando manter o ritmo de jogo baixo, mas acabou por ter que abandonar essas intenções devido à pressão que o Benfica procurou fazer logo em zonas mais adiantadas do campo. Só o Benfica parecia ter iniciativa no jogo, e foi por isso natural que as oportunidades acontecessem quase exclusivamente para o nosso lado. Infelizmente a falta de eficácia voltou a ser um problema o que explica que o resultado se fosse mantendo em branco. Houve duas ocasiões em particular que deveriam ter sido mais bem aproveitadas, pelo Gaitán, num remate cruzado, e pelo Matic, num cabeceamento em que ele apareceu completamente livre de marcação no interior da área. Em ambas as ocasiões a bola passou muito perto do alvo. Já é um chavão que quem não marca arrisca-se a sofrer, e mais uma vez isso se verificou. O PSG apenas por uma vez, num remate cruzado do Ménez, tinha dado um verdadeiro sinal de perigo no ataque. Da segunda vez que o fez, conquistou um canto, e na sequência do mesmo mais uma vez a nossa equipa revelou dificuldades em afastar a bola (não percebi bem como, mas pareceu-me que à saída da área o Gaitán e o Markovic desentenderam-se e nenhum deles acabou por atacar a bola) e na insistência da jogada o Cavani marcou à boca da baliza. Faltavam oito minutos para o intervalo, mas este tempo foi suficiente para que o Benfica corrigisse a injustiça no marcador, já quase a terminar a primeira parte, num penálti do Lima a castigar uma falta sobre o Sílvio.


A entrada do Benfica na segunda parte foi bastante positiva. A equipa surgiu mais adiantada e ainda mais agressiva na pressão sobre o adversário, conseguindo recuperar diversas bolas ainda no meio campo deste. durante este período praticamente só houve Benfica em campo, e o segundo golo surgiu como consequência natural disto mesmo, quando estavam decorridos treze minutos nesta segunda parte. Uma incursão do Maxi pela direita, em que combinou com o Enzo, terminou com um centro rasteiro que foi mal interceptado por um defesa, o que permitiu ao Gaitán aparecer em corrida para finalizar dentro da pequena área. Nos minutos que se seguiram o Benfica continuou a jogar da mesma forma, e parecia possível chegarmos a um terceiro golo, mas mais uma vez o pouco acerto na hora de decidir ou finalizar (com o Lima numa noite particularmente infeliz neste aspecto) foi quem levou a melhor. Depois disso o PSG dispôs de uma oportunidade flagrante para chegar ao empate, nos pés do Lavezzi, e este lance pareceu de alguma forma intimidar o Benfica, que passou a arriscar menos no ataque e optou por jogar de forma mais segura. O resultado disto foi um jogo bem menos interessante e até mesmo mal jogado de parte a parte, com jogadas desgarradas, várias perdas de bola e passes disparatados, e quase nenhumas oportunidades de golo - do PSG não houve uma única, e do Benfica talvez apenas um remate do Ivan Cavaleiro já na fase final do jogo.


No geral toda a equipa esteve uns furos acima daquilo que mostrou na passada sexta-feira (o que não era nada difícil). Matic em muito bom plano, e o Enzo com o andamento do costume. Não se, a correr aquilo que ele corre em todos os jogos, ele conseguirá aguentar este ritmo durante muitos mais tempo. Mas parece que há mais gente preocupada com a saúde física dele, e portanto ofereceram-lhe um jogo de descanso já no próximo fim-de-semana. Gostei também de ver o regresso do Sílvio, e pareceu-me que o Maxi esteve melhor do que aquilo que tem feito ultimamente. Pela negativa, o Lima, que praticamente apenas esteve bem na marcação do penálti. A confiança com que o marcou pareceu estar completamente ausente em praticamente todas as outras jogadas em que interveio, onde perdeu tempo de remate ou oportunidades de passe por se agarrar demasiado à bola ou dar sempre mais um toque.

Fez-se o possível, mas o nosso destino só muito dificilmente seria alterado. O mais normal seria que dez pontos fossem suficientes para nos apurarmos, mas desta vez não foi o caso, o que nos atira para a Liga Europa - e o consequente sobrecarregar do calendário. Pena foi que não tivessem jogado desta forma contra o Arouca. Trocava esta vitória pelos três pontos nesse jogo.

domingo, 8 de dezembro de 2013

A.VISEU - 3 PORTIMONENSE - 0 - BRILHANTES

Campeonato Nacional da 2ª Liga
19ª Jornada, 7 de dezembro de 2013 – Estádio do Fontelo - Viseu
Ac. Viseu-3 ; Portimonense – 0

Tiago Janota na Baliza,
Marco Lança, Tiago Gonçalves, Cláudio, Tiago Rosa,
Bruno Loureiro, Leonel, Ibraima;
Luisinho, Zé Rui e Cafú.
Entraram na 2ª parte Ouatara, Diogo Alves e João Alves para os lugares de Cafu, Leonel e Luisinho

Treinador: Filipe Moreira


Vitória robusta, justíssima, importantíssima, contra o 1º classificado isolado, a dar confiança a toda a equipa, ao seu presidente, ao seu treinador, aos seus jogadores, aos sócios e adeptos.
Atingimos o patamar dos 20 pontos, que embora nada garantindo faz-nos colocar a meia dúzia de pontos do meio da tabela, que é para onde devemos olhar e para onde todos estamos a trabalhar para rapidamente lá chegarmos.
Finalmente ultrapassámos a média de um ponto por jornada e numa análise apenas dos números conseguimos aquilo que ao dizia à 10º jornada, daqui em diante temos de obter pontos que se vejam e isso está acontecer. À 10º jornada, apenas 6 pontos, daí em diante, as coisas entraram na normalidade do valor da nossa equipa. Eu referir isso mesmo, que após a 10º jornada, não havia mais desculpas, que eram mais do que legítimas dado o início de época muito difícil, em termos de tudo.
Hoje, o Académico perante um adversário temível, olhando para a classificação, teve de início uma atitude cautelosa povoando muito bem todos os espaços do nosso meio-campo, impedindo as entradas dos jogadores do Portimonense. Contudo, este posicionamento tem o problema de não permitir um futebol vistoso e de ataque continuado como pretendem alguns adeptos, que por vezes pensam que o Académico joga sozinho, mas não joga, há sempre um adversário que é preciso respeitar e que só com inteligência se poderá vencer.
Em termos de posicionamento defensivo o Académico esteve perfeito nos últimos 5 jogos: Atlético, Trofense, Penafiel, Leixões e Portimonense. Apenas sofreu um golo e num jogo de forma alguma merecia perder.
Hoje, o Académico uma vez mais em termos defensivos, excelente e na 1ª parte, numa grande arrancada de Luisinho pelo lado direito é travado em falta, mesmo junto à linha da área. Do livre resulta 2º amarelo, bem mostrado, par ao jogador do Portimonense e consequente expulsão. Na marcação do livre Leonel remata ao 1º poste e faz o 1º golo o Académico. Até ao intervalo o jogo melhorou significativamente e por volta do minuto 42, Cafú de cabeça a fazer o 2-0, numa grande jogada, vale a pena ver no vídeo, coletiva do Académico. Grande Futebol, grande golo, grande resultado ao intervalo.
Na 2ª parte o Académico com a vantagem de 2 golos foi gerindo a posse de bola, o Portimonense não consegui entrar na nossa defensiva e apenas na marcação de um livre cria muito perigo, entrando aí em acção Ricardo Janota, com uma grande grade defesa. A partir daí o Portimonense começou a desconfiar que hoje dificilmente levaria pontos do Fontelo e até final o Académico voltou a criar mais lances de perigo, pois o Portimonense ficou muito exposto com a inferioridade numérica e com a tática dos 3 defesas para tentar ir em busca de algo mais lá à frente que nunca conseguiu. Numa dessas saídas rápidas Luisinho é travado em falta dentro da área na hora de rematar À baliza, tendo Pedro Proença assinalado de imediato a grande penalidade. Cláudio chamado à marcação, marca com a categoria do costume, ou seja marcou a grande penalidade da mesma forma como joga, com uma classe que impressiona, adeptos do Académico, da equipa adversária, observadores, etc.


O 3-0, em definitivo deu a tranquilidade que ninguém, pensava ter num jogo com esta dificuldade. Até final destaque ainda para uma grande jogada coletiva com Luisinho a rematar e a bola a passar a rasar o poste e ainda um remate de Diogo Alves que poderia ter dado mais um golo.

O 3-0 ajusta-se perfeitamente e na parte final o resultado poderia ter sido avolumado, mas também seria injusta uma, ainda, maior diferença de golos.

Em resumo: um jogo em que tudo nos saiu bem, em que fizemos para que isso acontecesse e em que os críticos irão dizer que tivemos sorte, isto e aquilo, mas eu respondo, e no jogo com o Chaves, em casa em que fizemos, em minha opinião um bom jogo, e perdemos, e com o Porto, e com o Beira-Mar, em Aveiro, e mesmo com o Trofense em que perdemos de forma totalmente injusta, pese embora sem uma boa exibição, é verdade.
Por isso vos digo, hoje, conseguimos uma vitória justa, muito saborosa, muito importante, muito esclarecedora.
Digo também, não ganhámos nada, a não ser um jogo e 3 pontos, mas podemos se assim o quisermos unirmo-nos TODOS em torno desta equipa, deste grupo de trabalho, desta Direção, e APOIARMOS tal como fez a claque do Académico, um exemplo de Academismo. Eu que já aqui critiquei a claque com tal se justificou, bem como elogiei com achei justo fazê-lo, digo uma vez mais que, hoje, tal como nos últimos jogos, os elementos da Claque foram exemplares na forma como APOIARAM a equipa e a levaram à Vitória. Muito bem, continuem assim, sempre e só APOIANDO o Académico, nunca mas nunca reagindo a provocações de qualquer tipo, seja onde for.
Depois da derrota na Trofa, reconheço, muito difícil de aceitar, mas o Porto também perdeu em Coimbra e o Benfica empatou com o Arouca, no ciclo de jogos que se sucedeu o Académico respondeu à altura. Agora, o que se pede a todos é que impera a serenidade, que se mantenha atitude competitiva e que se viaja até aos Açores com a crença de que é possível ganhar o jogo.

Pedro Proença provou porque é um dos melhores árbitros do mundo e teve uma atuação de alto nível, embora aqui e ali com uma ou outra decisão que poderá deixar dúvidas, mas no cômputo geral, atuação de bom nível.
Temos de valorizar o facto de há pouco mais de um ano estarmos a jogar na 3ª divisão e agora termos Pedro Proença, o árbitro que apitou a final da Liga dos Campeões e do Euro 2012 a apitar um jogo do nosso Académico. Estamos a trilhar um caminho cheio de dificuldades, estamos todos a efetuar uma aprendizagem para uma nova realidade e se todos remarmos par ao mesmo lado, o Clube vai crescendo e as coisas vão surgindo.
Muito boa a intervenção que está a ser feita no Estádio do Fontelo, agora muito mais bonito e confortável com as cadeiras novas colocadas na Superior (Bancada oposta à Bancada Coberta), com a pintura das paredes e com a numeração dos lugares nos topos norte e sul.
Para tudo ficar perfeito, falta apenas a cobertura da bancada com as cadeiras novas, aí sim, seria um salto qualitativo em termos do conforto de quem assiste aos jogos naquele sector, em especial em dias de chuva. Fica para quando subirmos à 1ª Divisão 
Nas estruturas de apoio às Câmaras para as transmissões televisivas, em termos estéticos, talvez fosse possível colocar uma telas com publicidade (TMN, Optimus, Vodafone, Continente, Pingo Doce, etc., etc,,, aqui ficam algumas ideias) de forma a tornar aquelas estruturas mais adequadas em termos visuais de molde a possibilitar mais receita para o Académico.

Repito aquilo que disse em jogo anterior:
A Todos peço o seguinte, não julguem que há soluções mágicas para resolver seja que problema for. A única forma de o fazer é responder com trabalho, atitude e a crença de que os resultados acabarão por aparecer, como hoje, aconteceu.

Arbitragem excelente, em todos os capítulos, com uma total colaboração dos jogadores de ambas as equipas que não levantaram o mínimo problema.

BENFICA - 2 AROUCA - 2 - VERGONHA


Miserável

Uma equipa incapaz de vencer um adversário tão miserável (o pior que vi esta época) como o Arouca em casa não pode aspirar a ganhar o que quer que seja. Caros jogadores/técnicos do Benfica: vão todos à merda.

Desabafado aquilo que me ia na alma no final do jogo, altura para tentar escrever um pouco sobre o jogo em si - não que haja grandes considerações a tecer. O jogo classifica-se exactamente pelo adjectivo que deu título ao post anterior: miserável.

Apenas duas alterações no onze que venceu o Rio Ave: Cortez em vez do André Almeida, e Markovic em vez do castigado Matic. O jogo esperava-se (exigia-se) fácil para o Benfica. O Arouca é uma das piores equipas da nossa liga, e o Benfica entrava em campo supostamente motivado com a ultrapassagem ao Porto. Praticamente na primeira jogada de ataque que fizemos, o golo esteve muito próximo de acontecer, mas o cabeceamento do Lima, em posição privilegiada após cruzamento do Rodrigo, passou ao lado. No pontapé de baliza que se seguiu (estamos a falar de algo que aconteceu aos três minutos de jogo), ficou evidente aquilo que o Arouca vinha fazer à Luz, pois imediatamente o seu guarda-redes tratou de queimar tempo de forma absurda para marcá-lo. Para quem se recordar, este tipo de antijogo total foi exactamente o mesmo que o treinador Pedro Emanuel apresentou o ano passado quando veio à Luz com a Académica, tendo na altura o Benfica ganho com um golo de penálti já a acabar o jogo. O Benfica durante a primeira parte tentou chegar ao golo de forma paciente, jogando pelos flancos e fazendo a bola viajar muitas vezes de um lado ao outro do campo, de forma a desposicionar a muralha defensiva do Arouca, que nada mais fazia do que defender - nove em cada dez passes que tentavam fazer para a frente eram praticamente alívios que saíam directamente para fora. Rematámos algumas vezes, mas com má direcção. Os problemas maiores para o Benfica começaram aos dezoito minutos. Na primeira vez que o Arouca foi ao ataque, o Fejsa cometeu uma falta na zona lateral esquerda da nossa área (depois de, mais uma vez, o Cortez ter sido batido após ter entrado 'à queima' ao adversário). O livre foi marcado pelo David Simão para o interior da área, onde o Artur, preocupadíssimo com a possibilidade da bola acertar no poste mais próximo, conseguiu precaver com sucesso essa situação, cobrindo-o com garbo. Pena foi que para o fazer tivesse deixado o outro lado da baliza completamente aberto, que foi onde a bola entrou sem que ninguém lhe tivesse tocado. Uma espécie de déjà vu do golo do Estoril a época passada, que foi para mim o momento em que perdemos o campeonato. O Benfica acusou o golpe, e o nervosismo pareceu começar a tomar conta da nossa equipa. Ainda assim conseguiu continuar a tentar chegar ao golo de forma razoavelmente organizada. Teve oportunidades para tal, sendo um cabeceamento do Lima para grande defesa do Cássio uma das melhores, mas apenas a cinco minutos do intervalo marcou mesmo, numa finalização fácil do Rodrigo, à boca da baliza, após uma boa incursão do Maxi pela direita concluída com um cruzamento rasteiro.

Ao intervalo o Benfica deixou o Cortez no balneário para entrar o Sulejmani, com o Gaitán a fingir de lateral - apesar do péssimo jogo do Cortez, colocar aquele que tem sido um dos nossos maiores desequilibradores e criadores de oportunidades nessas funções se calhar já indicava algum desnorte na cabeça da nossa equipa técnica. A segunda parte deixou-me preocupado logo de início. Isto porque me pareceu que os nossos jogadores acusaram muito cedo demasiada ansiedade - decorridos poucos minutos parecia que já jogavam de forma precipitada, como se faltasse pouco tempo para terminar o jogo. O Arouca encolheu-se ainda mais dentro da sua área e passou a queimar ainda mais tempo, o tempo foi correndo, e a verdade é que apesar da posse de bola esmagadora raramente vimos o guarda-redes adversário ser posto à prova ou mesmo qualquer remate verdadeiramente perigoso da nossa equipa. Depois foi o costume: o Arouca foi à frente, teve oportunidade para despejar a bola para a área em lançamentos laterais longos que não conseguimos afastar eficazmente, e num deles o Luisão tocou a bola de cabeça para trás, permitindo a um adversário um cruzamento acrobático de um poste para o outro, onde apareceu alguém completamente sozinho para marcar. Com pouco mais de quinze minutos para jogar até final, o espectro da derrota era bastante real. Chegámos ao empate através de um penálti convertido pelo Lima, depois de falta sobre o Sulejmani, deixando ainda sete minutos por jogar. E durante este período de tempo tivemos duas grandes oportunidades para vencer o jogo: primeiro num remate do Ivan Cavaleiro ao poste, e depois num cabeceamento do Luisão que, com a baliza escancarada, fez a bola bater no chão e subir demasiado. O ridículo período de compensações dado mostrou ainda que o estratagema de simulação de lesões e abusiva queima de tempo em qualquer oportunidade acaba sempre por compensar.

Não houve nenhuma exibição muito meritória no Benfica. O Rodrigo foi dos menos maus, o Enzo dos que mais lutaram, e o Sulejmani agitou um pouco as coisas no ataque. O Fejsa consegue cumprir no apoio à defesa, mas está bastante longe de ser um Matic. O Markovic continua a ser um corpo estranho na equipa encostado a uma ala. O Cortez foi péssimo na parte que jogou. Perdeu várias vezes a bola a atacar por não se libertar rapidamente dela e insistir em iniciativas individuais, e na defesa cometeu erros infantis. Quando eu jogava futebol (e era defesa lateral) uma das coisas que os treinadores mais me martelavam na cabeça era para não ir 'à queima' quando o adversário vinha para cima de mim com a bola controlada. O Cortez fez isso diversas vezes. E em todas elas, sem excepção, foi ultrapassado com facilidade. Custa-me também compreender porque razão foi lançado a titular vindo de uma lesão quando o André Almeida até tinha cumprido em Vila do Conde. Quanto ao Artur, voltou a comprometer. Já disse aqui diversas vezes que não sou fã dele - não tenho qualquer confiança nele. Não vou dizer que é mau guarda-redes, porque isso seria um exagero. É simplesmente um guarda-redes normal, sem grande capacidade para o extraordinário - a melhor defesa do Artur desde que está no Benfica foi feita com o jogo já interrompido. Em dias bons cumpre e não compromete. Em dias maus tem falhas grosseiras que nos custam caro. Resumidamente, na minha opinião é um guarda-redes incapaz de nos valer pontos, mas perfeitamente capaz de no-los custar.

Mais uma exibição miserável em casa contra uma equipa fraquíssima, situada no fundo da tabela quando entrou no relvado da Luz, e mais dois pontos deitados fora. Tal e qual como contra o Belenenses, em vésperas de um confronto da Champions. Deve ser apenas coincidência, certamente.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

RIO AVE - 1 BENFICA - 3 - EFICÁCIA

Eficácia

Vitória importante, conseguida num jogo que ficou marcado sobretudo pela eficácia no ataque, e em que a nossa boa reacção ao golo sofrido acabou por ser decisiva.


Regresso aos dois avançados na dupla Lima/Rodrigo. No meio campo o Fejsa jogou à frente dos centrais, com o consequente adiantamento do Matic no terreno. E face aos três laterais esquerdos lesionados, mais uma vez o André Almeida foi pau para toda a obra e ocupou a posição. Pareceu-me que na primeira parte o Benfica tentou regressar ao mais original dos 4-4-2 do Jesus, jogando numa táctica semelhante à da sua primeira época na Luz, com o Enzo a fazer as vezes de Ramires, ou seja, a dividir a sua zona de acção entre o meio e a direita. Sobre a primeira parte, pouco há a dizer. Foi um jogo extremamente repartido e sem muitos motivos de interesse, visto que quase não houve remates a uma ou a outra baliza e as ocasiões de perigo rarearam. Acabou por ser mais feliz o Benfica, que a sete minutos do intervalo se colocou em vantagem no segundo remate que fez durante todo o primeiro tempo (o primeiro tinha sido um do Enzo que passou bem longe do alvo). O golo resultou de uma fuga do Lima pela esquerda, com o guarda-redes adversário a fazer um disparate enorme ao tentar interceptar o cruzamento - julgo que terá tentado agarrar a bola, mas acabou por largá-la, o que deixou ao Rodrigo a simples tarefa de a empurrar para a baliza deserta. Face ao pobre futebol que foi apresentado durante o primeiro tempo (por ambas as equipas), podíamos considerar-nos felizes com a vantagem ao intervalo.


Para a segunda parte veio um Benfica tacticamente diferente, já que o Rodrigo deixou de jogar como segundo avançado e encostou-se à direita, ficando a outra faixa entregue ao Gaitán e permitindo ao Enzo fixar-se no centro. Mas isto aparentemente não provocou grandes alterações no desenrolar do jogo, já que este mantinha-se teimosamente como na primeira parte, desinteressante e em ritmo lento. Tudo se alterou no entanto quando ainda antes de findo o primeiro quarto de hora o Rio Ave empatou, após um cruzamento largo da esquerda que o André Almeida não conseguiu interceptar da melhor maneira, o que deixou o Ukra solto na zona do segundo poste para controlar a bola e fazer o golo. Ao contrário do que temos visto acontecer frequentemente esta época, o Benfica reagiu bem ao golo, e demorou apenas cinco minutos para voltar a colocar-se em vantagem, num livre directo superiormente marcado pelo Lima, que colocou a bola no ângulo. Poucos minutos após este golo a tarefa ficou ainda mais facilitada, visto que o Rio Ave ficou reduzido a dez por acumulação de amarelos do Wakaso. A partir daqui o Benfica controlou o jogo com enorme facilidade, e mesmo sem muito esforço acabou por chegar ao terceiro golo a dez minutos do final e matou de vez o jogo. Novamente o ressurgido Lima a marcar, desta vez num bom remate rasteiro de primeira, de pé esquerdo, a dar seguimento a um cruzamento do Rodrigo na esquerda - tinha passado para esse lado após a entrada do Markovic para o lugar do Gaitán.


O homem do jogo é evidentemente o Lima, que em boa hora resolveu reaparecer e acabar com o jejum de golos. Ambos os golos foram muito bons: o livre foi marcado de forma perfeita, e o segundo golo é um remate muito bom e colocado de primeira. Espero que este Lima (o da época passada) tenha regressado para ficar, para que não fiquemos tão dependentes do Cardozo. Gostei também do Rodrigo hoje, pois esteve muito mais activo e até o vi a recuar e a recuperar bolas. Provavelmente o golo na Bélgica terá contribuído para melhorar a sua confiança.

Com este importante resultado está consumada a ultrapassagem ao Porto. Mesmo sem jogar nada, com um treinador que já ultrapassou o prazo no clube, com os adeptos pouco motivados pela equipa, com o Salvio, o Cardozo, o Amorim e três defesas esquerdos lesionados, conseguimos entrar no segundo terço do campeonato na frente da tabela, ainda que com companhia. Portanto resta-me ter esperança que com os regressos dos jogadores lesionados e uma inevitável subida da confiança quer da equipa, quer dos adeptos associada à liderança repartida, as coisas só possam melhorar daqui para a frente.