quinta-feira, 1 de outubro de 2009

PRESSE


Regressou a “fina ironia”.

O homem que, além de muitos outros interesses, também distribui, na calada da noite e na antevéspera dos jogos, envelopes a árbitros decidiu hoje que deveria falar do… Benfica. Após uma vitória do clube do qual é dono, num jogo da Champions, de que é que o homem poderia falar? Do Benfica, obviamente. [link]

Entre outras palermices, agradeceu ao Benfica a contratação de Falcao. Foi mais um momento de puro atavismo em que o provincianismo bacoco e a pequenez se manifestaram. E manifestaram-se porque são genéticos naquela criatura, porque a cultura de que impregnou o seu clube foi essa, porque quem cegamente o segue alimenta-se dessa mesma pequenez, porque a horda de contorcionistas que, diariamente, o bajulam na comunicação social insiste em camuflar essas demonstrações públicas de nanismo com a… “fina ironia”. Ironicamente, o referido senhor não se referiu às comissões que envolveram a negociata. E ele sabe bem que não é ao Benfica que deve agradecer.

Deve agradecer a todos os que, ao invés de lhe perguntarem sobre os contornos dessa contratação, preferem louvar a sua “fina ironia”. Ironicamente, isso é o que acaba por condenar o seu clube a nunca ser mais do que um anão de saltos altos que se julga grande.

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