segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

PORTO -1 BENFICA -1 - ROUBADOS




FC Porto - 1 (?); Benfica - 1 (17ª Jornada).
A vergonha enlutou mais uma vez o futebol português.

No Dragão, hoje à noite, escreveu-se mais uma página negra do nosso futebol. Fica como uma das maiores nódoas dos últimos anos, a grande penalidade assinalada por Pedro Proença.
O árbitro, aliás, mostrou ao que vinha, quando chega ao estádio do FC Porto equipado a rigor, com a gravata imaculadamente azul. O hábito faz o monge. Mas talvez que Proença não seja o principal culpado.
Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem, deve ser imediatamente colocado em causa devido à nomeação deste árbitro, cuja dificuldade em ser rigoroso com o Benfica é notória, como seu passado indica.
A mentira que foi este resultado, com o Benfica a sair gravemente prejudicado, é um espelho do futebol português dos últimos 20 anos, nomeadamente nos jogos nas Antas/Dragão, onde, ao longo dos anos, se passaram coisas dramáticas para a verdade desportiva e para a credibilidade do futebol.
O livro negro do futebol nacional guardará um lugar de relevo para o lance que deu a grande penalidade contra o Benfica e o golo do empate do FC Porto. Um verdadeiro mergulho de Lisandro, que o árbitro, a um metro do lance, resolveu assinalar.
Este não é um erro de análise. Este é um erro premeditado e propositado. Proença deve ser imediatamente afastado do futebol e da arbitragem. É um homem sem coragem, sem carácter, sem um pingo de vergonha.
Aliás, Proença vinha com a lição estudada. No primeiro quarto de hora não assinalou uma falta sobre Suazo, junto á área do FC Porto, para marcar uma sobre Hulk, num lance idêntico, junto á área do Benfica.
Raul Meireles passou incólume sem amarelo, depois de passar todo o tempo a protestar. Lisandro devia ter sido expulso depois de agressão a Katsouranis. Bruno Alves devia ter sido expulso depois de um pontapé nas costas de Suazo. Proença não viu fora-de-jogo de Lisandro que podia ter dado golo.
E a cereja em cima deste bolo foi o cumprimento discreto entre Lisandro e o fiscal de linha na altura da substituição do avançado do FC Porto. Esta é a revolta que me consome. Lamento pela coragem dos jogadores do Benfica, pela coragem dos adeptos do Benfica que estiveram no Dragão.
Gostava de ter utilizado este espaço para elogiar Aimar – que grande exibição -, Katsouranis, Yebda, David Luiz, todos eles, todos aqueles grandes jogadores vestidos de vermelho. Tenho orgulho neles, os benfiquistas têm orgulho neles.
E temos orgulho em ser Benfica. Mas o futebol português não merece. Aproveito para relembrar a proposta do Sporting de Braga: árbitros estrangeiros nos jogos entre os grandes. E também as novas tecnologias já e em força. Para que não tenhamos mais 20 anos de mentiras. Obrigado Benfica!
Estádio do Dragão (Porto)
FC Porto – 1 (?); Benfica – 1
Benfica: Moreira; Maxi, Luisão, Sidnei, David Luiz; Yebda, Katsouranis, Ruben Amorim e Reyes (Nuno Gomes); Aimar (Carlos Martins) e Suazo (Di Maria)
Golo: Yebda (45 min.)

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