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Bayern de Munique fecha a temporada 2012/2013 vencendo a Bundesliga, Liga dos Campeões e Copa da Alemanha, na despedida de Jupp Heynckes.



O estádio Olímpico de Berlim consagrou a temporada perfeita  do Bayern de Munique em 2013. Neste sábado, a equipe bávara encarou o Stuttgart pela final da Copa da Alemanha e, com uma vitória por 3 a 2 conquistou o terceiro título da temporada e o último no comando de Jupp Heynckes. Mario Gomez, duas vezes, e Thomas Muller, de pênalti, marcaram os gols dos vencedores. Harnik, duas vezes, descontou. A Bundesliga (Campeonato Alemão) foi o começo da consagração e com seis rodadas de antecedência. Depois veio a Champions League e por fim, a Copa da Alemanha. Com o título, a equipe se junta ao seleto grupo que contava com Celtic (1967), Ajax (1972), PSV Eindhoven (1988), Manchester United (1999), Barcelona (2009) e Inter de Milão (2010).

Agora, a equipe soma 16 taças – a última tinha sido em 2010 - e soma dez de vantagem para o Werder Bremen, que é o segundo maior ganhador. Já o Stuttgart segue com três troféus e sem vencer o torneio desde 1997. Foi a primeira vez na história que uma equipe alemã alcançou os três títulos de maior importância no país. Com a aposentadoria de Jupp Heynckes (68 anos), Pep Guardiola terá uma pressão extra para começar seu trabalho em uma equipe que venceu tudo na temporada. O técnico espanhol começa seu ciclo dia 26 de junho e especula-se uma orçamento de 278 milhões de euros para contratações.

O último jogo do Bayern de Munique na temporada também marcou uma final de Copa da Alemanha mal estruturada dentro do calendário. A Federação Alemã de Futebol marcou a final para uma data Fifa e a entidade máxima do futebol tem como regra a apresentação dos jogadores à seleção nacional 14 dias antes da Copa das Confederações, exatamente na data da final, sendo que Dante e Luiz Gustavo estavam convocados pela seleção brasileira e deveriam se apresentar para o jogo de domingo, causando desconforto e troca de acusações entre dirigentes do Bayern e CBF. A comissão técnica do Brasil usou um documento Fifa e conseguiu liberação de ambos.

"Houve uma espécie de terror psicológico sobre eles, foram ameaçados (de corte) na Seleção. Isso é desumano, injusto, cruel, uma situação inaceitável. Não queríamos os jogadores empurrados a um dilema. Fomos forçados a dar este passo", afirmou Rummenigge. O dirigente admitiu também erro no calendário alemão. "Tentamos encontrar uma solução amigável, buscamos, mas a origem do erro estava no planejamento da Federação Alemã."