Sp. Espinho 2-2 Ac. Viseu FC
Estádio Comendador Manuel Violas, 29 de dezembro de 2012
13ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Sp. Espinho: Rafael Grácio; Fábio Ferreira, Ricardo Correia, Miguel Vieira, Caetano e Machado (Hugo Silva , 46m); Fábio Vieira, Valença, Pedro Couto (João Dias, 82m), Capela e Peixe (Jonatas, 56m)
Ac. Viseu: Nuno Ricardo; Marco Almeida (Kifuta, 55m), Calico, Campinho, Tiago Gonçalves e Rodolfo Simões; Ibraima, Bruno Loureiro, Mauro Antunes (Johnny, 60m); Hélder Rodrigues, Zé Rui (Luisinho, 65)
Treinador: Filipe Moreira (na ausência do mister por castigo, ficou o adjunto Joaquim Rodrigues como principal)
Para os menos pacientes, deixo já um resumo muito resumido, daquilo que aconteceu , hoje, no “escombros” do Estádio da Cidade de Espinho: Resultado justo, excelente arbitragem.
Para os mais pacientes, vou tentar detalhar um pouco mais o que realmente aconteceu, hoje, no completamente degradado estádio do SC Espinho (como foi possível, chegar a este nível de degradação!), em que o menos mau era o relvado, que apesar de não ser bom, permitiu que se jogasse futebol, isto porque o tempo também ajudou e praticamente não choveu!
Jornada 13 (poderia ter sido de azar, mas acabou por trazer, alguma merecida sorte!).
Início do jogo, cerca de um minuto antes da hora, perante pouco público, nas bancadas, com a equipa do Espinho a apresentar-se de azul, algo que eu nunca tinha visto, mas como o Académico jogava de preto, obviamente não poderiam jogar com o seu equipamento tradicional, ainda assim estranhei a cor das camisolas do Espinho.
O Académico depois da vitória, no último jogo, apesar da exibição menos conseguida, procedeu a diversas alterações em termos de tática e em termos de jogadores, tendo surgido com Nuno, na Baliza, 3 centrais (Calico, Campinho e a Tiago), a grande novidade tática, Marco Almeida e Rodolfo, a completar a defesa. Daí para diante Ibraima, Bruno Loureiro, Zé Rui, Mauro (outra novidade) e Hélder Rodrigues.
Começou bem o Académico, ao contrário do que sucedera na Tocha, assumindo desde logo o controlo do jogo, a posse de bola, pressionando no meio campo adversário. Foi construindo algumas jogadas com algum perigo, ainda assim sem criar claras oportunidades de golo. O Espinho trocava bem a bola, ocupava muito bem todos os espaços e denotava ser um equipa defensivamente bastante eficaz, embora ofensivamente, parecesse algo débil. A tónica da primeira parte foi, portanto, o equilíbrio, com maior posse de bola por parte do Académico, sem que houvesse grandes ocasiões de golo, pelo que o 0-0 ao intervalo, ajustava-se ao que se tinha passado em campo. A estratégia do Académico parecia ser esperar pelo desenrolar do jogo e mais tarde dar um safanão de modo a poder ganhar o jogo, e tudo parecia correr de feição, mas logo imediatamente após o intervalo, num livre batido sobre a meia direita do ataque do Espinho, a bola é colocada milimetricamente na cabeça do avançado do Espinho, que sem que algum dos 3 centrais o tenha importunado consegue fazer golo. Caía por terra, a estratégia do Académico, pois no primeiro lance de perigo o Espinho faz golo, e tratando-se de uma equipa que em casa (e mesmo fora) sofre muito poucos golos, temeu-se o pior, e com razão, pois o Académico acusou demasiado o golo, e os passes começaram a não sair bem, Muitas perdas de bola, no meio campo, pouca qualidade no passe e as dificuldades acentuavam-se, pois a equipa estava a perder e não conseguia dar um safanão. Sai Marco Almeida e entra Kifuta, ou seja Filipe Moreira, a perder tira um homem da defesa e coloca um avançado, mas poucos minutos volvidos, quando Johnny se preparava para entrar, o Espinho na marcação de um canto faz o 2-0, ou seja, uma vez mais 3 centrais e novamente um golo sofrido. Temeu-se que seria o fim, pois a perder 2-0, fora de casa, num campeonato, em que ainda tínhamos marcado um único golo fora, tudo levava a crer que o fim de ano ia ser pouco festivo, mas e o futebol tem sempre um mas, por isso é o desporto-rei, Johnny entra e depois Luizinho, também e numa primeira fase, é o Espinho que continua dono e senhor do jogo, e Acaba por criar mais 2 grandes oportunidades de golo, qualquer delas teria, aí sim, terminado com o jogo, mas há que dizê-lo, o Académico também dispôs de 2 situações, antes dessas 2 do Espinho em que poderia ter chegado ao golo.
O Académico tem melhor plantel que o Espinho, e isso acabou por ser determinante, pois com as alterações produzidas, o Académico passou a acercar com imenso perigo da Baliza do Espinho, foi criando boas jogadas com Johnny, na posição de construção, a dar outro perfume ao futebol do Académico, e a fazer uma exibição a fazer lembrar o último jogo que disputou no Fontelo com a camisola do Sampedrense, onde todos encantou. Hoje, Johnny foi determinante na produção Academista naqueles 10 minutos finais, onde o Espinho, também há que dizê-lo rebentou fisicamente, e o Académico denotando excelente preparação física (parabéns a Filipe Moreira e Joaquim Rodrigues) acreditou sempre e primeiro por Luisinho e finalmente por Kifuta a fazer o 1-2, já nos 5 minutos finais, embora ainda faltasse, também o tempo de descontos, dando uma nova esperança aos adeptos do Académico presentes nas bancadas.
O Espinho recuava, recuava, o Académico acelerava, pressionava, pressionava, e já em tempo de compensação, apenas 3 minutos, e aqui sim, o único erro do árbitro, pois na 2ª parte houve 6 substituições, 3 golos até essa altura, em que há sempre paragem para festejos, para lá de diversas perdas de tempo, pelo que 5 minutos seria, em meu entender, o tempo de descontos adequado e não apenas 3 minutos, mas hoje, o Académico havia de ter a sorte que faltou noutras ocasiões, neste e noutro jogos, e no 2º dos 3 minutos de desconto, Campinho chuta com força e faz o golo do empate, que dadas as circunstâncias, foi como se fosse o golo da vitória. O jogo ainda não tinha acabado, a equipa do Espinho estava completamente atordoada, o Académico atacava, criava perigo e Luísinho quase consegue o golo da vitória, e tivessem sido dados os 5 minutos de descontos, ou seja com mais 2 minutos, o Académico poderia ainda conseguir chegar à vitória pois estava completamente por cima, no jogo, a praticar um futebol vistoso e a mostrar que quando a pressão desaparece, a equipa joga bem, cria situações de golo, concretiza essas mesmas situações e dá realmente gosto ver a equipa jogar.
Lições a tirar desde jogo, a estratégia dos 3 centrais, não me pareceu resultar como Filipe Moreira pretendia, e já diversos treinadores tentaram soluções parecidas, em várias equipas, e raramente a solução surtiu o efeito desejado. Ou é uma solução que está muito, muito rotinada, ou então as hipóteses de não resultar são, em meu entender, mais dos que as de correr bem, pois se forem 2 no centro da defesa, um está dum lado, o outro está do outro lado e é fácil saber quem vai onde. Sendo 3 fica muito mais difícil, saber quem vai a quem, quem marca o quê, quem faz o quê!
A ausência de avançado centro puro, no início do jogo, também não me pareceu que tenho tido o efeito desejado.
E perdoem-me todos os restantes jogadores, mas como adepto e é nessa condição que escrevo, nada mais, tenho que dizer-vos, que acho que Johnny deveria entrar em campo desde logo, pois o seu toque de bola, não engana, e com ele na zona de construção, o Académico poderá criar mais jogadas de ataque com maior perigo, isto é aquilo que penso, mas um plantel é feito não de onze, mas de 20 a 25 jogadores e cabe ao treinador, e apenas a ele, a difícil tarefa de escolher os 11 iniciais, e todos os outros. O que é de realçar é o espírito de entrega de todos os jogadores do Académico, os que jogaram de inicio e os que entraram, bem como o companheirismo de todos os que hoje não jogaram, mas que têm um papel importantíssimo no grupo, estando sempre disponíveis para, a todo o momento, darem o seu contributo para o interesse maior que é o de AJUDAR o Académico. Os jogadores foram capazes de responder sempre, com as forças que já não abundavam para reagir a tanta adversidade e acreditar que era possível conseguir um resultado que permitisse uma passagem par ao novo ano mais alegre para todos os Academistas, conseguiram-na e por isso, estão de Parabéns!
O Espinho recuava, recuava, o Académico acelerava, pressionava, pressionava, e já em tempo de compensação, apenas 3 minutos, e aqui sim, o único erro do árbitro, pois na 2ª parte houve 6 substituições, 3 golos até essa altura, em que há sempre paragem para festejos, para lá de diversas perdas de tempo, pelo que 5 minutos seria, em meu entender, o tempo de descontos adequado e não apenas 3 minutos, mas hoje, o Académico havia de ter a sorte que faltou noutras ocasiões, neste e noutro jogos, e no 2º dos 3 minutos de desconto, Campinho chuta com força e faz o golo do empate, que dadas as circunstâncias, foi como se fosse o golo da vitória. O jogo ainda não tinha acabado, a equipa do Espinho estava completamente atordoada, o Académico atacava, criava perigo e Luísinho quase consegue o golo da vitória, e tivessem sido dados os 5 minutos de descontos, ou seja com mais 2 minutos, o Académico poderia ainda conseguir chegar à vitória pois estava completamente por cima, no jogo, a praticar um futebol vistoso e a mostrar que quando a pressão desaparece, a equipa joga bem, cria situações de golo, concretiza essas mesmas situações e dá realmente gosto ver a equipa jogar.
Lições a tirar desde jogo, a estratégia dos 3 centrais, não me pareceu resultar como Filipe Moreira pretendia, e já diversos treinadores tentaram soluções parecidas, em várias equipas, e raramente a solução surtiu o efeito desejado. Ou é uma solução que está muito, muito rotinada, ou então as hipóteses de não resultar são, em meu entender, mais dos que as de correr bem, pois se forem 2 no centro da defesa, um está dum lado, o outro está do outro lado e é fácil saber quem vai onde. Sendo 3 fica muito mais difícil, saber quem vai a quem, quem marca o quê, quem faz o quê!
A ausência de avançado centro puro, no início do jogo, também não me pareceu que tenho tido o efeito desejado.
E perdoem-me todos os restantes jogadores, mas como adepto e é nessa condição que escrevo, nada mais, tenho que dizer-vos, que acho que Johnny deveria entrar em campo desde logo, pois o seu toque de bola, não engana, e com ele na zona de construção, o Académico poderá criar mais jogadas de ataque com maior perigo, isto é aquilo que penso, mas um plantel é feito não de onze, mas de 20 a 25 jogadores e cabe ao treinador, e apenas a ele, a difícil tarefa de escolher os 11 iniciais, e todos os outros. O que é de realçar é o espírito de entrega de todos os jogadores do Académico, os que jogaram de inicio e os que entraram, bem como o companheirismo de todos os que hoje não jogaram, mas que têm um papel importantíssimo no grupo, estando sempre disponíveis para, a todo o momento, darem o seu contributo para o interesse maior que é o de AJUDAR o Académico. Os jogadores foram capazes de responder sempre, com as forças que já não abundavam para reagir a tanta adversidade e acreditar que era possível conseguir um resultado que permitisse uma passagem par ao novo ano mais alegre para todos os Academistas, conseguiram-na e por isso, estão de Parabéns!
A união e espirito de grupo são decisivos para sermos uma equipa vencedora, e se todos assim o entenderem, com a qualidade que temos, vamos conseguir bons jogos e boas vitórias.
Há, contudo, que libertar a pressão que parece existir em cima dos ombros dos jogadores do Académico. Todos nós sabemos o que aquela camisola pesa, mas Sócios e Adeptos só têm de apoiar, sem pressão excessiva ao jogadores e treinadores, e estes têm de entrar em campo, com serenidade, fazendo bem o seu trabalho, não temendo nenhum adversário, impondo desde cedo, o seu jogo, como hoje aconteceu, mas sem estar sempre preocupado com o que pode ou não acontecer. Os jogadores devem assumir sem problemas a bola, o passe, e não devem ter medo de falhar, pois a qualidade está lá, por isso, com serenidade, ela vem ao de cima e a constância das boas exibições será maior ao longo de todo o jogo.
Hoje, o Académico, acabou por obter um resultado merecido, quando já poucos acreditavam, acabando por ter a sorte do jogo, pois faz o empate, já nos descontos, mas com mais 2 ou 3 minutos, poderia mesmo ganhar o jogo, e isto não sou apenas eu que digo, mais foi dito pelos próprios adeptos do Sporting de Espinho.
Finalmente, acabou a malapata de não marcar fora de casa, que parecia mais uma vez condicionar-nos, pois apesar das várias ocasiões de golo, a bola teimava em não entrar, mas nos minutos finais entrou por 2 vezes, e mais vezes poderia ter entrado. Ou seja, daqui em diante, vamos acreditar que podemos marcar 2 pu 3 golos e com isso ganhar o jogo, sem estar à espera do zero-zero, ver o que dá e depois tentar ganhar apenas por 1. Não foi isso que aconteceu, hoje, é verdade, mas deu a sensação que enquanto estava zero-zero, era esperar para ver o que acontece, e normalmente não acontece boa coisa, como sabemos ao longo dos muitos jogos que o Académico já realizou fora do Fontelo.
Tudo muito resumido, temos qualidade, vamos jogar sem medo, temos muitas e variadas soluções, vamos colocar, era assim que faria, um esquema clássico, de apenas 2 centrais, 2 pontas de lança e impor a qualidade do nosso planter e a nossa superioridade física que me parece evidente.
Estamos nos primeiros lugares, dentro da discussão, por isso há que continuar a trabalhar para ir subindo, subindo na tabela.
Arbitragem excelente, em termos técnicos e disciplinares, com o senão de dar apenas 3 minutos de compensação, quando se justificava, em meu entender, pelas razões já anteriormente apontadas, 5 minutos.
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