sábado, 23 de abril de 2011

BENFICA - 2 P. FERREIRA - 1 - UM TITULO

O Benfica venceu a edição 2010/2011 da Taça da Liga. Este é o facto, o Benfica conquista pela terceira vez consecutiva o troféu, não tem o pleno porque o Vitória de Setúbal ergueu o primeiro troféu.
O jogo desta noite revelou as fraquezas do Benfica, pouca experiência do Paços de Ferreira em finais e um guarda-redes na penumbra que valeu a conquista do troféu.
Comecemos pelas fraquezas do Benfica, os encarnados estão a pedir férias (e já não é de hoje), enquanto disfarçou a fadiga, o Benfica atacou a conquista do troféu, aos 3 minutos Saviola faz a bola bater no poste da baliza de Cássio e marcou um golo aos 17 minutos o que acalmou a equipa. Sem fulgor, o Benfica manteve o equilíbrio do jogo.
À passagem da meia-hora, o Paços de Ferreira teve a oportunidade de restabelecer a igualdade, grande penalidade bem assinalada a punir a falta de Maxi Pereira sobre Pizzi, o uruguaio impediu o pacence de progredir. Chamado para a marcação do penalti, Manuel José acusou a responsabilidade e rematou denunciado para o lado direito de Moreira que defendeu, mais uma defesa decisiva do guarda-redes benfiquista.
O Paços acusou, por instantes, a falha de Manuel José mas rapidamente voltou ao jogo, criando perigo para os encarnados. Como se diz na gíria futebolística quem não marca, sofre e assim foi, aos 43 minutos Javi Garcia aumenta a vantagem, livre apontado por Carlos Martins, Luisão cabeceia e a bola cai na frente do espanhol que falha o remate, Cardozo acompanha o seu colega, toca na bola e Garcia marca.
No último lance da primeira parte, Saviola é tocado na grande-área após “carrinho” de Cohene, mas nem o árbitro nem o fiscal de linha assinalaram a falta.
Para a segunda parte, o Paços de Ferreira veio mais forte e determinado, Rui Vitória pediu certamente à equipa mais garra e terá visto que o Benfica vinha a quebrar de rendimento.
Bastaram seis minutos para que o marcador sofresse alteração, Luisão sem saber o que fazer com a bola, decide tocar na direcção da sua baliza para desespero de Moreira. O jogo estava relançado.
Jorge Jesus apercebeu-se das dificuldades físicas de Carlos Martins e preparou a substituição, César Peixoto entra em jogo. Com a substituição, Jara passa para a direita e Coentrão sobe no terreno.

O Paços carrega, o Benfica defende, Moreira, salvo um erro, defende todas as tentativas pacences. O Benfica joga em contra-ataque, através de Fábio Coentrão e Jara, Cardozo mostra a sua péssima forma, sendo constantemente vaiado pelos adeptos benfiquistas.
É o Paços que ataca e tenta por tudo chegar ao golo do empate, o Benfica recua e não disfarça a baixa forma física
Rui Vitória lançou todos os “trunfos” na tentativa de marcar pelo menos um golo, Moreira não o permitiu.
O Paços de Ferreira foi bravo na luta pelo melhor resultado mas encontrou pela frente José Moreira inspirado, considerado justamente, “o homem do jogo”, mais de “meia taça” é do guarda-redes português.
O Paços, pelo que fez durante a partida, merecia mais, foi mais perigoso, criou mais oportunidades de golo, mas Moreira esteve ao mais alto nível.
O Benfica aguentou até final e conquistou o troféu.

Mas o Benfica que se exibiu hoje não é equipa para vencer o Sporting de Braga, a Taça da Liga vai a caminho da sala de troféus da Luz mas como será na quinta-feira? Nada como aguardar 5 dias

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