domingo, 4 de abril de 2010

SERTANENSE - 0 A.VISEU - 0 - TUDO ZERO

Sertanense 0-0 Ac. Viseu
Começou muito mal o mês de Abril que é, e continuará a ser, de decisões mil. De início o Académico apresentou sobre o terreno aquele que é o seu melhor onze, um onze que não conseguia juntar há mais de dois meses. Rui marcos na baliza, Marco Almeida, os “Tiagos” no centro da defesa, Marcelo Henrique, Calico, Álvaro, Tomé, Fernando Ferreira, Guima (com o joelho ligado) e… Rui Santos! Um segredo bem guardado e que terá surpreendido muita boa gente, o certo é que volvidos dois meses ainda não há decisões sobre o caso e como tal a “suspensão preventiva” esfumou-se, por enquanto.

No mal tratado relvado (demasiado irregular para uma II Divisão) do Campo de Jogos Dr. Marques Santos foi o Académico de Viseu a primeira equipa a rematar á baliza contrária decorria o minuto 6 e o autor do disparo (torto) foi Fernando Ferreira. Estava dado o sinal de aviso o Académico iria ser durante os 90 minutos a melhor equipa sobre o terreno se bem que no minuto seguinte a equipa passasse por um momento de alguma tenso quando uma falha de comunicação entre Tiago Gonçalves e Rui Marcos só não deu golo porque o passe do central saiu com pouca força, aos 21 minutos da primeira parte saiu a única grande oportunidade de todo o encontro para o sertanense quando um elemento da casa surge iolado depois de uma bola bombeada para a área de Rui Marcos, valeu que o atleta Sertanense acertou mal na bola e esta parou nas mão do seguríssimo Rui Marcos. No minuto seguinte Rui Santos decidiu abrir o livro combina bem om elementos do meio campo academista indo da esquerda para a direita sempre em tabelinhas sucessivas cruzando para a entrada de Tomé que á meia volta não consegue acertar na baliza e com isso gorou-se uma boa oportunidade. Com a bola pelo chão o Académico fazia sempre a diferença e num desses carrosséis Fernando Ferreira escapa-se pela direita e quando se apresta para passar por Moretto – já tinha picado a bola – o guarda-redes brasileiro do Sertanense toca-lhe no pé de apoio, eu de muito longe não consigo ajuizar a preceito mas o fiscal de linha no enfiamento da jogada não tem dúvidas, grande penalidade para o Académico. Para a conversão Marcelo Henrique. Mais uma vez o 32 com uma grande penalidade e sobre grande pressão. Pressão que não o afectou em Março. Marcelo Henrique atira para a esquerda do seu compatriota e este defende. Ao meu lado alguém percebendo que pela minha reacção eu era adepto do Académico disse-me “aquele rapaz já defendeu 3 penaltys num jogo”. Ao minuto 39 Tomé foi agarrado na área na área Sertanense e deixou-se cair para mim havia grande penalidade o árbitro assim não entendeu, correu na direcção do academista, colocou a mão no bolso mas depois arrependeu-se, e ainda bem porque 4 minutos antes Tomé havia visto um amarelo injusto. Nos últimos 5 minutos duas oportunidade para o Académico: minuto 42 Marcelo Henrique na transformação de um livre directo obriga Moretto à defesa da tarde; minuto seguinte e na conversão de um pontapé de canto – marcado por Marcelo Henrique – Calico desvia ao primeiro poste e ao segundo Fernando Ferreira não faz o golo quando bastava “encostar”… de cabeça. Ao intervalo o 0-0 já era injusto.

A segunda parte iniciou-se verdadeiramente ao minuto 53 altura em que Fernando Ferreira com toda a classe do mundo coloca Tomé na cara do guarda-redes mas o 7 academista acossado por um contrário e atrapalhando-se num tufo do relvado perdeu espaço e tempo de remate e quando o fez a bola saiu tão enrolada que terminaria nas mão de Moretto. Aos 60 minutos – após Fernando Ferreira ter ganho uma falta (é mesmo esse o termo) – Rui Santos aprestou-se para marcar um livre directo, dois meses depois outro livre directo, mas a bola saiu por cima. Minuto 64 um rápido contra ataque academista Rui Marcos desmarca Rui Santos, o 10 academista troca a bola de forma exemplar com Guima e este amortece para o remate de Fernando Ferreira que tenta colocar o remate mas este morre nas mãos de Moretto. O Académico abusou demasiadas vezes das solicitações por alto para Guima quando era pelo chão que criava sempre mais perigo. Aos 66 minutos saiu Álvaro e entrou Éverson. Aqui terminou o jogo, ou quase. Todos sabemos pelo que passou Álvaro e ninguém melhor que António Borges sabe o que Álvaro pode dar, mas a verdade é que a partir do momento em que Álvaro saiu o Académico perdeu o meio campo e a bola sobrevoava invariavelmente o centro do campo sempre á procura de Guima, o jogo ficou completamente partido e valeu aqui que o Sertanense não teve nem arte nem engenho para se aproveitar do facto. Mesmo sobre o fim do tempo regulamentar, grande penalidade para o Académico. Pontapé de canto da direita, Calico salta com um adversário e este com as mãos bem esticadas faz grande penalidade. Nas caras dos jogadores academistas não se vê alegria, via-se preocupação, Marcelo Henrique já falhara uma grande penalidade, Rui Santos já sairá do terreno – entrou Zé Bastos – e foi Éverson que se encarregou da marcação. Olhei para o brasileiro e vi falta de confiança o meu vizinho de lado dizia-me novamente aquele rapaz já defendeu 3 penaltys num jogo”. Confesso-vos que nem eu conseguia transmitir confiança para dento das 4 linhas. Éverson atirou para a direita de Moretto e ele defendeu. Terminou como começou. Zero a zero.

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