quarta-feira, 25 de março de 2009

PRESSE


Também me preocupam os Lucílios que temos em casa
O director de comunicação do meu clube, se fosse um treinador de futebol, era para aí um... Quique Flores. Se fosse um jogador, era o Balboa. E, se fosse um clube, era o Sporting. Basicamente, é um infeliz e um incompetente, e suscita-me tanta simpatia como qualquer um dos nomes que acabei de referir.Nesta última conferência de imprensa, oportunidade de ouro para se juntar ao coro de indignação contra a má arbitragem nacional, oportunidade de ouro para vincar a urgência da mudança deste estado de coisas, oportunidade de ouro para demonstrar que o clube dos outros é realmente diferente do nossso, a inteligente criatura preferiu fazer exactamente aquilo de que acusou os lagartos: assobiou para o lado quando um erro o beneficiou. Ora, foda-se.Podia ter dito que este árbitro é realmente uma besta, como só agora o Sporting descobriu, e que está a mais no futebol. E podia ter ilustrado a declaração elencando 7354873459 lances em que Lucílio não esteve bem, começando pelos do jogo do Algarve (como a falta não assinalada que está na origem do golo de Pereirinha, por exemplo), passando por outros jogos desta mesma época, e terminando nos de épocas anteriores. Depois, realçava o mérito da sua equipa no desempate através de pontapés da marca de grande penalidade, que foi aí que o triunfo foi conseguido, e findava queixando-se de o árbitro ter maculado a conquista deste troféu. Sublinhava que o Benfica, mesmo quando é beneficiado pela arbitragem, é prejudicado. E que não é nada disto que pretende da arbitragem, que só pugna pela verdade desportiva, não quer favores nem compensações.Mas não, aquela sinistra figura, que seguramente não é benfiquista, quis ser mais papista que o papa, que é o que costuma fazer quem, não sendo da família, tenta agradar à família. Já que quer tanto agradar e não sabe como, vou dar-lhe uma dica: faça como o Madail, finja que vá cagar e desapareça de fininho.

Sem comentários: