Se tivermos em conta a filosofia seguida por quase todos os técnicos, de que o resultado é mais importante que a exibição, então Quique Flores sai satisfeito do jogo com o Estrela da Amadora. O Benfica venceu, graças a um golo de Sidnei, e continua na perseguição ao Leixões.
A exibição, essa, não foi de encantar. O 4x4x2 em losango, utilizado pelo técnico espanhol, é alimentado pelo triunfo, mas sentiu algumas dificuldades perante a boa organização defensiva do adversário. Situação pontual? Talvez. Problemas em adaptar o sistema aos jogadores disponíveis? Talvez. Falta ainda a tal «dinâmica ganhadora» de que Quique tanto fala? Seguramente.
Maxi não chega
Se a equipa do Benfica tinha a esperança de que o jogo com o Estrela da Amadora fosse fácil, por força da semana complicada que os jogadores adversários tiveram, essa ideia ficou rapidamente desfeita.
As «águias» depararam-se com um adversário muito bem organizado defensivamente, e com Silvestre Varela e Ndiaye muito rápidos na frente, a criar dificuldades aos centrais benfiquistas, nomeadamente a Luisão, que viu um cartão amarelo muito cedo. No ataque, o Benfica revelava pouca mobilidade e uma lenta circulação de bola, o que facilitava a vida à muralha defensiva dos visitantes.
Quique Flores decidiu manter o 4x4x2 que utilizou no jogo com o Desportivo das Aves, da Taça de Portugal. Reyes ficou no banco e Pablo Aimar jogou no vértice ofensivo, no apoio a Suazo e Nuno Gomes. Logo na fase inicial da partida o argentino «arrancou» dois grandes passes para o hondurenho, mas Fernando Alexandre, produto das escolas do Benfica, foi um «vigilante» atento do «10».
Sem extremos de raiz, e face à boa organização defensiva do Estrela, era necessário que os laterais desequilibrassem. Maxi Pereira foi mesmo a unidade mais produtiva do primeiro tempo, mas a suas constantes investidas pelo corredor não deram frutos. Era preciso mais. A melhor oportunidade do Benfica acabou por ser consequência de uma série de ressaltos à entrada da área, com Suazo a ficar com tudo para marcar, à frente de Nélson, mas a atirar por cima.
O Estrela, logo aos 16m, pregou um enorme susto, com um cabeceamento de Nuno André Coelho a obrigar Quim a uma grande defesa.
Sidnei esqueceu o rigor táctico mas Quique deve perdoar
A palestra dada por Quique Flores ao intervalo deve ter resultado. O Benfica apareceu no segundo tempo mais «sufocante», e bastaram cinco minutos para ser recompensado. Aimar serviu Nuno Gomes na área e o avançado serviu de frente Sidnei, que rematou para o fundo da baliza. O central apareceu estranhamente à entrada da área, mas por certo Quique Flores perdoará este menor (e pontual) rigor táctico.
O Benfica ganhou confiança e criou mais oportunidades, mas não necessariamente com golo à vista. Pouco depois Reyes entrou para o lugar de Nuno Gomes, mas as coisas não melhoraram muito. Ainda assim aos 76 minutos o espanhol cruzou bem para o coração da área, mas Suazo chegou ligeiramente atrasado.
Pouco depois Quique reforçou o «miolo» com a entrada de Binya para o lugar de Martins, e mais tarde foi Cardozo a render Suazo, mas o Benfica já se limitava a gerir a vantagem. No Estrela, o técnico Lázaro ainda lançou em campo Teti, Anselmo e Pedro Pereira, mas a equipa «tricolor» já não teve alma para chegar ao empate. Com tantos problemas ao longo da semana, seria difícil pedir mais fé à equipa visitante. De falta de profissionalismo ninguém os pode acusar.
Resta dizer que, com este resultado, o Benfica é uma das duas equipas que ainda não perderam esta época, se tivermos em conta as principais ligas europeias. A outra formação é o Villarreal.
A exibição, essa, não foi de encantar. O 4x4x2 em losango, utilizado pelo técnico espanhol, é alimentado pelo triunfo, mas sentiu algumas dificuldades perante a boa organização defensiva do adversário. Situação pontual? Talvez. Problemas em adaptar o sistema aos jogadores disponíveis? Talvez. Falta ainda a tal «dinâmica ganhadora» de que Quique tanto fala? Seguramente.
Maxi não chega
Se a equipa do Benfica tinha a esperança de que o jogo com o Estrela da Amadora fosse fácil, por força da semana complicada que os jogadores adversários tiveram, essa ideia ficou rapidamente desfeita.
As «águias» depararam-se com um adversário muito bem organizado defensivamente, e com Silvestre Varela e Ndiaye muito rápidos na frente, a criar dificuldades aos centrais benfiquistas, nomeadamente a Luisão, que viu um cartão amarelo muito cedo. No ataque, o Benfica revelava pouca mobilidade e uma lenta circulação de bola, o que facilitava a vida à muralha defensiva dos visitantes.
Quique Flores decidiu manter o 4x4x2 que utilizou no jogo com o Desportivo das Aves, da Taça de Portugal. Reyes ficou no banco e Pablo Aimar jogou no vértice ofensivo, no apoio a Suazo e Nuno Gomes. Logo na fase inicial da partida o argentino «arrancou» dois grandes passes para o hondurenho, mas Fernando Alexandre, produto das escolas do Benfica, foi um «vigilante» atento do «10».
Sem extremos de raiz, e face à boa organização defensiva do Estrela, era necessário que os laterais desequilibrassem. Maxi Pereira foi mesmo a unidade mais produtiva do primeiro tempo, mas a suas constantes investidas pelo corredor não deram frutos. Era preciso mais. A melhor oportunidade do Benfica acabou por ser consequência de uma série de ressaltos à entrada da área, com Suazo a ficar com tudo para marcar, à frente de Nélson, mas a atirar por cima.
O Estrela, logo aos 16m, pregou um enorme susto, com um cabeceamento de Nuno André Coelho a obrigar Quim a uma grande defesa.
Sidnei esqueceu o rigor táctico mas Quique deve perdoar
A palestra dada por Quique Flores ao intervalo deve ter resultado. O Benfica apareceu no segundo tempo mais «sufocante», e bastaram cinco minutos para ser recompensado. Aimar serviu Nuno Gomes na área e o avançado serviu de frente Sidnei, que rematou para o fundo da baliza. O central apareceu estranhamente à entrada da área, mas por certo Quique Flores perdoará este menor (e pontual) rigor táctico.
O Benfica ganhou confiança e criou mais oportunidades, mas não necessariamente com golo à vista. Pouco depois Reyes entrou para o lugar de Nuno Gomes, mas as coisas não melhoraram muito. Ainda assim aos 76 minutos o espanhol cruzou bem para o coração da área, mas Suazo chegou ligeiramente atrasado.
Pouco depois Quique reforçou o «miolo» com a entrada de Binya para o lugar de Martins, e mais tarde foi Cardozo a render Suazo, mas o Benfica já se limitava a gerir a vantagem. No Estrela, o técnico Lázaro ainda lançou em campo Teti, Anselmo e Pedro Pereira, mas a equipa «tricolor» já não teve alma para chegar ao empate. Com tantos problemas ao longo da semana, seria difícil pedir mais fé à equipa visitante. De falta de profissionalismo ninguém os pode acusar.
Resta dizer que, com este resultado, o Benfica é uma das duas equipas que ainda não perderam esta época, se tivermos em conta as principais ligas europeias. A outra formação é o Villarreal.
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