O Académico recebeu o Varzim, e tinha necessidade extrema de vencer, para sair dos lugares de despromoção.
Em causa estavam mais de 3 pontos, uma vez que em caso de igualdade pontual no final do campeonato, e face ao empate na Póvoa do Varzim, o Académico em caso de vitória ficaria em vantagem.
O jogo começou repartido, com o Académico a tentar dominar a partida, mas com o Varzim a desperdiçar 2 boas oportunidades de se adiantar no marcador.
Na segunda parte o Académico, entrou melhor, e conseguiu criar perigo junto á baliza de Emanuel.
Destaque para um cabeceamento de Nsor ao lado da baliza, quando tinha tudo para marcar.
Luisinho, sobre a direita, João Mario á esquerda e Fernando Ferreira, foram autenticos quebra cabeças para a defesa do Varzim.
Numa das muitas saídas em contra ataque, João Mário é travado em falta por Silvério, falta perigosa e segundo cartão amarelo e consequente expulsão.
Luisinho na cobrança consegue enganar o guarda redes Emanuel, e faz o único golo da partida.
Ficamos em vantagem sobre o Varzim, e no próximo jogo, mais uma final, desta vez na Cova da Piedade
domingo, 31 de março de 2019
BENFICA - 1 TONDELA - 0 SUSTO
Susto
Mal ganhámos para o susto. Foi uma vitória dificílima e arrancada a ferros já nos minutos finais de um jogo que esteve longe de ser dos mais conseguidos, e que nos permite continuar no topo da tabela. Valeu pelo crer até ao último minuto.
Onze quase o esperado - quase porque esperaria ver o Seferovic a titular em vez do Jonas. A entrada do Benfica no jogo nem foi má, perante um Tondela sempre muito bem organizado e com linhas muito juntas, mas que também cedo começou a revelar a irritante tendência para os seus jogadores se deixarem cair a pedir assistência. Na fase inicial do encontro o Benfica até criou ocasiões de golo, viu um penálti claríssimo por derrube ao Samaris não ser assinalado nem pelo incomparável Xistra (a nomeação deste emblema da incompetência foi mais uma provocação ao Benfica) nem pelo VAR e chegou mesmo a introduzir a bola na baliza do Tondela, pelo André Almeida, mas o golo foi anulado por posição irregular do Jonas no início do lance. A melhor ocasião de golo surgiu pelos pés do Rafa, que ficou isolado depois da marcação rápida de um livre, mas permitiu a defesa ao guarda-redes. A partir daqui fomos uma equipa progressivamente mais nervosa que perdeu esclarecimento. Deixámos de explorar convenientemente as alas e insistimos demasiado pelo meio, com o Pizzi e o Gabriel a revelarem estar francamente desinspirados na construção. Não me recordo de ver o Gabriel falhar tantos passes num jogo. Por isso a primeira parte arrastou-se até ao intervalo com o Benfica a rematar muito pouco e a não conseguir praticamente criar mais nenhuma ocasião de golo.
Logo ao intervalo trocámos o Samaris pelo Seferovic, passando o Félix para a direita e o Pizzi para o meio. Mas como referi, o Pizzi esteve numa noite pouco inspirada, a par do Gabriel, e a construção de jogo continuava a deixar muito a desejar. Mas até conseguimos voltar a introduzir a bola na baliza do Tondela bastante cedo, depois de um muito bom trabalho individual do Jonas. Só que assim que percebi que o VAR tinha intervindo, perdi qualquer esperança. Intervenção do VAR num jogo do Benfica significa imediatamente decisão contra o Benfica, e mais uma ves a regra confirmou-se. Golo anulado por mão do André Almeida no início do lance, e tudo como dantes. O nervosismo da equipa e do público era agora bastante evidente, e para piorar as coisas o meio campo do Benfica deu o estoiro completo ao fim de quinze ou vinte minutos. A partir desse momento o Tondela ganhou superioridade nessa zona do campo, e apesar do Benfica precisar de marcar era o Tondela quem começava a estar demasiado à vontade para manter a posse de bola, começando até a criar situações de perigo junto da nossa baliza. A vinte minutos do final o toque de exotismo com a entrada do Taarabt para o lugar do Pizzi (pior do que aquilo que o Pizzi estava a fazer também seria difícil) e quase golo do Tondela, que só não aconteceu porque o Vlachodimos fez a defesa da noite a um remate cruzado. Seguiu-se a troca do Rafa pelo Jota e no período final o Benfica ganhou nova vida. Tudo continuou a ser feito mais com o coração do que com a cabeça, mas o Jonas por duas vezes podia ter feito o golo. Na primeira falhou de forma incompreensível um cabeceamento depois de um óptimo centro do Félix (era quase só encostar para o golo) e depois teve um grande remate de fora da área ao qual o Cláudio Ramos respondeu com uma enorme defesa. Mas o golo apareceu mesmo a seis minutos do final, num cabeceamento do Seferovic depois de um cruzamento teleguiado do Grimaldo. Desta vez não houve Xistra ou VAR que valessem ao Tondela e o golo contou mesmo. Enorme suspiro de alívio na Luz, mas foi preciso sofrer até final, porque mesmo ao cair do pano o Tondela desperdiçou uma flagrantíssima ocasião de golo. Felizmente para nós, o desvio em posição quase frontal na linha de pequena área saiu para a bancada.
Foi um jogo pouco inspirado da nossa equipa em que é complicado destacar jogadores. O Seferovic acaba por ser o homem do jogo por ter marcado o golo que o decidiu, e para mim parece-me evidente que deverá ser titular no lugar do Jonas. O Rafa foi quem esteve mais em evidência na primeira parte, mas foi desaparecendo do jogo. O Grimaldo foi muito menos solicitado do que é habitual, mas das poucas vezes que o explorámos foi quando conseguimos causar mais perigo, e o golo surgiu dali mesmo.
Foi muito mais complicado do que se poderia antecipar, e isto pode muito bem ser um exemplo daquilo que enfrentaremos até final. Hoje com o factor extra de verificarmos mais uma vez as disparidades de critérios entre umas equipas e outras. Um penálti evidente a nosso favor foi olimpicamente ignorado e um golo que não tenho dúvidas que seria validado a outros foi anulado. O nosso adversário directo deu a volta ao resultado com dois penáltis a seu favor, sendo o primeiro no mínimo anedótico, e depois nos minutos finais um penálti a favor do Braga foi obviamente ignorado. Já os desgraçados do Lumiar, a outra cara-metade da Santa Aliança, continuam no seu andor a ser carregados até ao terceiro lugar: um penálti do tamanho de um elefante foi ignorado nos descontos, o que é particularmente irónico tendo em conta a quantidade de penáltis de que já beneficiaram por jogadores seus serem confrontados por uma brisa mais forte. É contra estes critérios que temos tido que lutar toda esta época, e isto vai continuar e até intensificar-se enquanto não conseguirem colocar o nosso adversário à nossa frente. Por isso mesmo não podemos facilitar com jogos menos conseguidos como o de hoje.
domingo, 17 de março de 2019
MOREIRENSE - 0 BENFICA 4 . GOLEADA
Golos de João Félix, Samaris, Rafa e Florentino Luís, antes de dois golos anulados (um para cada lado), permitem à equipa encarnada somar os mesmos 63 pontos que tem o FC Porto.
O Benfica venceu, este domingo, o Moreirense por 4-0, em jogo da 26.ª jornada do campeonato português, disputado no Parque Desportivo Comendador Joaquim de Almeida Freitas, na vila de Moreira de Cónegos. O Benfica já foi para o intervalo em vantagem, graças aos golos de João Félix (37’) e Samaris (43’), alargando a vantagem na segunda parte, com golos de Rafa (48’) e Florentino Luís (83’). Equipa de Bruno Lage volta a subir ao primeiro lugar da I Liga, com os mesmos 63 pontos do FC Porto, mas com vantagem no confronto direto.
O treinador do Benfica voltou a apresentar a equipa inicial mais utilizada desde que assumiu o comando técnico do Benfica, à exceção de Seferovic, que continua a recuperar de lesão. Grimaldo, Samaris, Jonas e João Félix regressaram às opções iniciais. Yuri Ribeiro, Fejsa, Zivkovic e Jota, que alinharam frente ao Dínamo de Zagreb, ficaram de fora.
Moreirense esteve muito bem durante a partida, principalmente nos minutos iniciais, tendo lutado 'taco a taco' com o Benfica, justificando o porquê de estar a fazer uma excelente época. Logo aos 22 minutos, num cruzamento/remate de Bilel, a bola acabou dentro da baliza de Odysseas, mas o árbitro já tinha apitado o fora de jogo de Arsénio, que apareceu ao segundo poste e perturbou a visão do guarda-redes encarnado.
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Logo de seguida, numa jogada de Rafa a desmarcar Pizzi na direita, este meteu em Jonas, que ajeitou e atirou para o fundo das redes. Porém, Nuno Almeida recorreu ao VAR- sem visionar as imagens - e anulou o lance por fora de jogo de Pizzi na altura do passe.
Aos 37 minutos, a história seria outra e o Benfica passaria para a frente no marcador. Num passe de Grimaldo, Ivanildo falhou o corte e o João Félix, que estava nas costas do defesa do Moreirense, atirou para o fundo das redes de Trigueira.
Pouco antes do apito para o intervalo, num pontapé de canto marcado por Pizzi, Samaris cabeceou forte e certeiro nas alturas, sem hipótese para o guarda-redes do Moreirense.
Já a abrir a segunda parte, Rafa fugiu à defesa do Moreirense, após passe de Jonas, e fez o chapéu na cara de Trigueira, fazendo o 3-0. O guarda-redes do Moreirense ainda tocou, mas a bola seguiu para a baliza e acabou por entrar na mesma.
Nos últimos dez minutos, na conversão de um pontapé de canto marcado por Grimaldo, e depois de alguma confusão na área do Moreirense, Ibrahima tentou o corte, mas tinha Florentino nas costas, que apareceu a finalizar sem dificuldades.
Com este resultado, o Benfica mantém assim a liderança da I Liga, em igualdade com o FC Porto (segundo). O Moreirense, que somou o terceiro encontro consecutivo sem vencer, caiu para o sexto lugar, com 42 pontos, os mesmos do Vitória de Guimarães, que ocupa a quinta posição, que deve dar acesso à Liga Europa.
MAFRA - 2 A.VISEU - 2 - EMPATAS
«Mafra e Académico de Viseu empataram hoje 2-2, em jogo da 26.ª jornada da II Liga de futebol, com a equipa da casa a marcar todos os golos do encontro, inclusive os do Académico, com dois autogolos de Ventosa.
Rúben Freitas abriu o marcador para o Mafra logo aos 06 minutos, mas, no início da segunda parte, dois golos na própria baliza de Ventosa deram vantagem ao Académico de Viseu. Já dentro do quarto de hora final, ao minuto 76, Harramiz colocou o resultado final em 2-2.
Com este resultado, o Mafra, com 35 pontos, leva já sete jogos sem ganhar na competição e a última vitória foi ainda com Filipe Martins, treinador que saiu para orientar o Feirense, da I Liga. Já o Académico de Viseu, que soma agora 28 pontos, mantém-se nos lugares de despromoção.
Começou melhor o Académico de Viseu, que logo nos minutos iniciais dispôs de duas ocasiões para inaugurar o marcador. Primeiro num livre na direita, e depois num pontapé de canto, os avançados do Académico não conseguiram acertar com o alvo.
O Mafra acertou as marcações e na primeira vez que explorou o contra-ataque abriu o ativo: na sequência de um lance na sua área, em que a equipa de Viseu ficou a pedir penálti, o Mafra saiu rápido para o ataque, Bruno obrigou ao erro dos defesas e Rúben Freitas fez o resto, contornando o guarda-redes e atirando para a baliza deserta.
Mais oportunidades de golo só depois da meia hora e ambas por Harramiz. Aos 31, o remate do avançado do Mafra foi cortado em cima da linha e, aos 35, o jogador de São Tomé e Príncipe atirou por cima da barra, após uma assistência milimétrica de Rúben Freitas.
Já a fechar o primeiro tempo, o Académico de Viseu podia ter chegado ao empate por João Mário, num remate que acabou prensado no central do Mafra e se encaminhou para a linha de fundo.
À semelhança do primeiro tempo, o Académico voltou a entrar melhor na segunda parte e Nsor esteve perto do empate, que chegou na sequência do canto com que terminou essa jogada, com Ventosa, ao primeiro poste, num desvio infeliz, a fazer um autogolo.
O Académico galvanizou-se e viveu o seu melhor período no encontro, com Luisinho, no flanco direito, a criar vários lances que puseram em sobressalto os mafrenses. Numa dessas investidas, o extremo da formação de Viseu cruzou tenso, Nsor chegou ligeiramente atrasado, mas uma atrapalhação entre Ventosa e Nuno Silva acabou por encaminhar a bola para a baliza.
Atordoado pela ‘cambalhota’ no marcado, o Mafra demorou a reagir e foi o Académico a estar perto do 3-1. Nsor voltou a chegar atrasado para a finalização e o Mafra reagiu na jogada seguinte: depois de contornar vários defesas, Bruno assistiu Ruca na esquerda, o lateral centrou tenso para a pequena área e Harramiz disparou para grande defesa de Janota, que contudo nada pôde fazer na recarga do avançado, que com um pontapé acrobático fez o empate a duas bolas.
Até final, o Mafra apostou tudo em voltar à vantagem, foi a única equipa a mostrar-se inconformada com o empate, mas Janota susteve o ímpeto dos avançados da casa, mantendo o resultado em 2-2.»
In bancada.pt
BENFICA - 2 ZAGREB - 0 - PASSAMOS
Bomba
Foi à bomba e a ferros que o Benfica deu a volta ao resultado negativo de Zagreb e, após prolongamento, garantiu a passagem aos quartos-de-final de Liga Europa.
Foi com um onze um pouco surpreendente que o Benfica entrou em campo. Grimaldo, Samaris, João Félix e Jonas poupados, e uma frente de ataque constituída pelo Rafa e o Jota. No meio campo, destaque para o Fejsa após dois meses de ausência. O Zivkovic e o Yuri Ribeiro foram as outras duas novidades. A primeira parte foi complicada. Os croatas vieram à Luz basicamente para defender e o Benfica teve um enorme domínio territorial, mas fomos quase sempre uma equipa inócua. Foi muito complicado romper as linhas cerradas que o Dínamo montou em frente à sua área, e quando lá chegávamos regra geral faltava presença na zona de finalização, onde os nossos jogadores perdiam claramente no duelo físico com os defesas adversários. Nem sei quando é que conseguimos fazer o primeiro remate no jogo, mas certamente terá sido já depois de metade da primeira parte ter passado. Muito pouco para quem precisava de marcar. Na entrada para a segunda parte, duas alterações mais ou menos óbvias face ao rendimento da primeira parte. Saíram o Yuri e o Zivkovic, claramente os jogadores que estiveram menos bem, e entraram o Grimaldo e o Jonas. O Benfica melhorou muito com a nova ala esquerda - o Rafa saiu do centro e começou a cair mais para esse lado - e a muralha croata começou a abrir brechas. O golo passou a ser uma possibilidade muito mais real, enquanto que ofensivamente o nosso adversário não existia. Nem sequer em contra-ataque conseguiam fazer qualquer jogada relevante, sendo remetidos para o seu meio campo durante praticamente todo o tempo. O golo que empatou a eliminatória finalmente surgiu a cerca de vinte minutos do final, pelo inevitável Jonas. Subida do Ferro com a bola controlada, que levantou para a área onde o Pizzi atrasou de cabeça para o remate enrolado do Jonas, feito com a parte de fora do pé, que fez a bola entrar bem juntinho da base do poste. O golo em nada alterou a atitude do Dínamo, que continuou a jogar como se estivesse em vantagem na eliminatória.
O Benfica foi à procura do golo que evitasse o indesejável prolongamento e o que fez até final justificaria esse mesmo golo, mas infelizmente não conseguimos resolver a eliminatória nos noventa minutos. No prolongamento, nada de novo, Benfica sempre em cima e croatas inofensivos. O Pizzi deu logo a abrir o primeiro aviso num remate de longe, e pouco tempo depois foi mesmo assim que o Benfica marcou o segundo. Na sequência de um canto (resultado de mais um remate forte do Jonas que o guarda-redes tinha defendido com dificuldade) a defesa do Dínamo não foi eficaz a afastar a bola, que o Ferro recuperou numa zona adiantada e depois ainda de fora da área desferiu um remate indefensável. Um golaço que nos colocava em vantagem e que, a não ser que o Dínamo tivesse a capacidade para se transfigurar completamente, muito dificilmente não significaria o apuramento. E não, o nosso adversário não conseguia mesmo fazer mais do que aquilo que tínhamos visto até então, pelo que foi com naturalidade que a fechar a primeira parte do prolongamento ficou tudo resolvido. Primeiro os croatas deram um tiro no próprio pé, já que o seu lateral direito Stojanovic se fez expulsar com dois amarelos consecutivos por protestos. E logo a seguir, mais uma bomba no jogo, desta vez do Grimaldo, que num remate cruzado fez a bola subir muito e depois cair a pique para dentro da baliza, deixando o guarda-redes pregado ao relvado. A segunda parte foi apenas para cumprir o horário. O Benfica poderia ter chegado a um quarto golo se forçasse porque o Dínamo estava completamente entregue - apesar de ter tido a sua única ocasião de golo digna desse nome, mas o suplente Atiemwen atirou de forma inacreditável ao lado depois de ficar isolado após ganhar um ressalto na zona central - e mesmo a fechar foi o guarda-redes quem negou esse quarto golo ao Pizzi, que bem o mereceria.
Gostei muito das exibições do Rafa (incrível como mesmo no prolongamento continuava a ser capaz de correr de uma baliza à outra com a bola nos pés) do Pizzi ou do Gabriel, mas escolho destacar o Ferro. Continua a jogar com uma calma e qualidade que seria mais própria de alguém que já andasse na equipa principal há vários anos. Para além disso marcou o golo que nos colocou em vantagem na eliminatória e ainda deu início à jogada do golo que a igualou. A entrada do Grimaldo foi importantíssima, sendo no entanto preocupante confirmar que é um jogador quase impossível de substituir.
Teremos que esperar por domingo para perceber a influência que este indesejado prolongamento possa ter tido no aspecto físico da equipa, mas o apuramento certamente que terá feito muito bem à parte psicológica. Veremos o que o sorteio amanhã nos reserva, mas o fundamental agora é mesmo ganhar ao Moreirense. Será um dos obstáculos mais complicados que teremos que ultrapassar se queremos ser campeões.
terça-feira, 12 de março de 2019
A.VISEU - 1 ACADÉMICA - 2 -INJUSTO
Ac. Viseu 1 - 2 Académica
O Académico recebeu a Académica de Coimbra numa excelente tarde para a prática do futebol. Realce também para nº de espectadores que se deslocaram em bom número ao Estádio do Fontelo.
A Académica adiantou-se no marcador logo aos 16m de jogo, após cruzamento de Traquina,com J. Real, a aparecer sozinho e a bater Janota.
O Académico respondeu bem, trocava bem a bola, principalmente pelo lado direito do ataque, mas faltava sempre alguém na área para finalizar.
O intervalo chegava com a Académica na frente do marcador.
O Académico viu-se numa situação ainda mais complicada quando aos 47m de jogo, Reko, num lance de insistência marcou o 2º golo da Briosa.
Rui Borges, faz dupla substituição aos 52m e lança Barry e Nsor, para os lugares de Paná e João Vitor.
O Académico pressionava e a Académica espreitava o contra ataque. Se na primeira parte se tinha evidenciado o flanco direito academista, na segunda foi a dupla Lenho/João Mário a desequilibrar.
O Académico poderia ter marcado através de Fernando Ferreira, mas Ricardo guarda redes da Académica, negou o golo.
Poucos minutos depois surge o golo academista, livre superiormente marcado por Fernando Ferreira, e desta vez Ricardo nada pode fazer.
A Académico em resposta poderia também ter feito o terceiro golo, mas Janota defendeu bem.
Aos 86m de jogo a sorte nao quis nada com o Académico cruzamento de Lenho, Nsor a cabecear, e a bola a bater no poste, a passar sobre a linha de golo, e a sair pela linha final.
O Académico não teve uma tarde de sorte, e foi muito penalizado, uma vez que no mínimo merecia a divisão de pontos.
Registo final para a arbitragem, o Sr. António Nobre, não tem classe para este tipo de jogos, e o Sr. Pedro Proença deve ter ficado a pensar que este tipo de jogos merecem melhores escolhas.
Força Académico!!
BENFICA - 2 BELENENSES - 2 MUITO MAU
Ridículo
Um empate absolutamente ridículo contra uma equipa que apesar de ter sido uma nulidade no ataque e de ter criado exactamente zero ocasiões de golo, conseguiu marcar dois golos na Luz e recuperar de uma desvantagem que seria completamente inultrapassável se não fossem as nossas ofertas.
Não quero escrever muito porque acabei de chegar do estádio e ainda estou irritado com o que aconteceu. O jogo antevia-se difícil contra um equipa que veio à Luz defender e nada mais do que isso, apresentando-se com cinco defesas, incluindo um líbero, e a jogar quase sempre com todos os jogadores atrás da linha da bola e com as linhas bem juntas. Começámos o jogo com o Rafa a desperdiçar um golo cantado, mas isso não deu o mote para o resto da primeira parte. Fomos lentos na circulação da bola, o que aumentou as dificuldades perante uma equipa tão fechada. E muito disso passou pelo facto de nenhum dos dois médios centro (Samaris e Florentino) terem grande capacidade criativa. O Florentino é fantástico na recuperação, mas não lhe podemos pedir que crie muito jogo ofensivo, já que a tendência dele é recuperar e entregar de forma segura e em passe curto. Na frente, o Jonas é um jogador muito diferente do Seferovic, que se fixa mais entre os centrais e não faz tanto aquelas diagonais típicas do suíço. Rematámos pouco, criámos poucas ocasiões, e o nulo ao intervalo espelhava isso mesmo. Na segunda parte acelerámos mais o ritmo e vimos mais vezes o Pizzi a aparecer na zona central para pegar no jogo, com o João Félix a cair para a direita. Chegámos cedo ao golo, em mais uma obra da velha sociedade André Almeida/Jonas. Cruzamento largo para a área, onde o Jonas controlou com um toque e no seguinte rematou colocado para o golo. Pouco depois chegou o segundo golo, num remate de fora da área do Samaris que ainda desviou em alguém (não vi se foi um jogador nosso ou deles). Havia pouco menos de meia hora para jogar e objectivamente o jogo estava praticamente ganho. A equipa que já foi o Belenenses era um zero no ataque e não tinha sido capaz de criar uma única ocasião de golo ou sequer uma jogada mais perigosa. Mas no espaço de dois minutos, deitámos tudo a perder. Primeiro, um frango descomunal do Vlachodimos, que num livre a meio do meio campo despejado para a área resolveu fiar-se num golpe de vista digno da Helen Keller e encolheu-se para deixar a bola passar e entrar na baliza. Como se isso não fosse suficiente, logo a seguir o Rúben Dias, sem estar sequer pressionado, fez uma assistência para deixar um adversário isolado, que marcou com toda a facilidade. Sem criar ocasiões, com o nosso guarda-redes a não fazer uma defesa, o nosso adversário conseguiu marcar por duas vezes. Deve ter sido por isso que festejaram o golo como se tivessem ganho o campeonato, porque acho que até eles tinham a noção do quão fortuito ele era. E a partir daqui, com vinte minutos mais os descontos por jogar, o Benfica perdeu toda a coerência. A equipa tentou, mas tudo foi feito com muito pouca cabeça, as substituições também não resultaram, e houve muitos remates disparatados de fora da área, cruzamentos que não eram mais do que despejar bolas, e fiquei sempre com a sensação de que se por acaso marcássemos, seria uma coisa completamente fortuita.
Não sei quem terá sido o melhor do Benfica. Talvez o Florentino, pela quantidade de bolas recuperadas. Mas no cômputo geral não foi um jogo muito conseguido da nossa equipa - a atitude foi a correcta, mas as coisas nem sempre saíram bem. Ainda assim teria sido mais do que suficiente para vencer o jogo, não fossem aqueles dois erros.
Fizemos o mais difícil que foi conquistar a liderança da tabela. Tínhamos dez jogos e margem para uma pequena escorregadela, mas desperdiçámos essa margem logo ao primeiro jogo, única e exclusivamente por culpa própria. Erros acontecem e obviamente que ninguém erra de propósito, mas foram dois momentos de displicência seguidos que nos podem vir a custar demasiado caro. E assim literalmente se deitam fora dois pontos preciosíssimos.
LEIXÕES - 0 A.VISEU - 2 - FANTASTICO
Leixões SC 0-2 Ac. Viseu FC
«O Académico de Viseu somou este domingo a segunda vitória consecutiva ao vencer por 2-0 na visita ao Leixões, em jogo da 24.ª jornada da 2ª Liga, e saiu da zona de despromoção.
Nélson Lenho abriu o marcador com um chapéu aos 66 minutos, sendo imitado por Luisinho aos 77, de livre direto, numa altura em que o Leixões estava reduzido a 10 por expulsão de Pedrinho.
A precisar de ganhar para sair da zona de despromoção, a equipa beirã surgiu em campo a pressionar alto, condicionando a circulação de bola dos locais, numa estratégia que quase deu golo ao minuto 10.
Aproveitando um lance confuso na área, João Vítor encheu o pé, correspondendo Tony com uma defesa por instinto, surgindo na recarga Diogo Santos, acabando a bola por sair pela linha de fundo após desviar no corpo de um jogador da casa.
Uma iniciativa de Roniel (29) resultou na primeira ocasião de perigo dos locais, mas o remate acabou sacudido por Janota, que voltou a pontificar, quando em cima do intervalo, assistido por Zé Paulo, André Clóvis atirou rasteiro.
A segunda parte mostrou as equipas a jogarem mais próximas das balizas contrárias com João Vítor (47 e 66) e Clóvis (55 e 66) a tentaram, sem sucesso o golo, até que Nélson Lenho, fez um chapéu a Tony e abriu o marcador.
O minuto 76 foi duplamente penalizador para o Leixões, começando com a expulsão de Pedrinho por falta sobre João Mário a caminho da área, e acabando, no livre direto subsequente, com Luisinho a fazer um bonito golo.»
In Record
Notas aos jogadores (atribuídas pelo Record e aceites por nós para a eleição de jogador do mês/jogador do ano): 4 - Pica, Nelson Lenho, Diogo Santos, Luisinho e Baumer; 3 - Ricardo Janota, Tomé, Paná, Fernando Ferreira, Lucas e João Victor; 2 - Fábio Santos e João Mário, 1 - Tiago Almeida.
Notas aos jogadores (atribuídas pelo Record e aceites por nós para a eleição de jogador do mês/jogador do ano): 4 - Pica, Nelson Lenho, Diogo Santos, Luisinho e Baumer; 3 - Ricardo Janota, Tomé, Paná, Fernando Ferreira, Lucas e João Victor; 2 - Fábio Santos e João Mário, 1 - Tiago Almeida.
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