sábado, 26 de janeiro de 2019

BENFICA - 1 FC PORTO . 3 - MAU DEMAIS

R O U B A L H E I R A__N O J E N T A !

Marcámos dois golos limpos e sofremos dois irregulares, e perdemos com o CRAC por 1-3 na final four da Taça da Liga em Braga. Numa partida bem disputada, em que as equipas deixaram o calculismo de lado, tivemos o privilégio de usufruir de uma magnífica viagem até aos maravilhosos anos 90, onde arbitragens como a de ontem eram prática corrente nos jogos com o CRAC (mais do que eu escrever, que tal recordar istoisto e isto?).

O Bruno Lage voltou a dar a baliza ao Svilar, como tem sido prática nas taças, e o Rafa também regressou à titularidade. Os primeiros minutos foram loucos, com o guardião belga a evitar um golo do Marega isolado e num canto o João Félix a cabecear para defesa do Vaná, com o Jardel e o Seferovic a não conseguirem fazer a recarga. E isto tudo com apenas 2’ de jogo! A 1ª parte foi toda assim, com ocasiões para ambos os lados, até que aos 24’ o CRAC inaugurou o marcador através do Brahimi: o Gabriel está a proteger a bola de costas para o Oliver, este empurra-o e fica naturalmente com ela, lança o Marega que tenta picar sobre o Svilar, o nosso guarda-redes defende com o pé, mas a bola sobra para o Brahimi que só teve que encostar. Nem o Sr. Fábio Veríssimo, o VAR, nem o Sr. Carlos Xistra, o árbitro, consideraram que era um lance de dúvida e que valia a pena o árbitro revê-lo na televisão. Nada! Zero! Respondemos bem com uma oportunidade de Rafa, que infelizmente tabelou nas pernas de um defesa quando ia com a direcção da baliza, mas conseguimos a igualdade aos 31’ numa boa jogada atacante, com o Pizzi a cruzar, o João Félix a baixar-se para o Seferovic ficar isolado, este a permitir a defesa do guarda-redes, mas a bola a sobrar para o Rafa de primeira marcar. Havia quatro jogadores do CRAC de frente para o Seferovic e nenhum deles protestou (e faziam-no a cada lance dividido em que iam parar ao chão), mas mesmo assim o Sr. Carlos Xistra resolveu ir ver as imagens e milagrosamente considerou o que toda a gente viu: o domínio do Seferovic foi mais que com o peito! Mas já se tinha percebido antes e voltou a perceber-se pouco depois que esta decisão dele foi mesmo um milagre! Este interlúdio com o VAR (que durou 4’) desconcentrou a nossa equipa e o CRAC respondeu com o 2-1 no reatamento aos 35’: centro do Brahimi na esquerda sem que o Pizzi fizesse oposição, o Rafa também não acompanhou o Corona, que recebeu a bola na direita e cruzou para o meio onde o Marega, que tinha empurrado o Grimaldo aquando do primeiro centro e portanto estava sem marcação, atirou para a baliza com a bola a passar por baixo das pernas do Svilar. Novo golo precedido de falta que não mereceu ida ao VAR. Tudo certo…! Voltámos a reagir bem e o Seferovic atirou ao lado de pé esquerdo quando estava em boa posição, mas em cima do intervalo aconteceu o MAIOR ROUBO do séc. XXI: jogada de contra ataque nossa, com o Seferovic a isolar o Rafa, este correu e, à saída do Vaná, deu para o lado para o Pizzi atirar para a baliza deserta. O VAR não disse nada e o Sr. Carlos Xistra anulou o golo SEM consultar as imagens! Repito: SEM consultar as imagens!

Agradeço que alguém me elucide qual é a penalização por uma equipa abandonar o campo na Taça da Liga. É que, se for só a exclusão desta competição, era mesmo isto que nós deveríamos ter feito! Já deixámos de jogar uma final da Taça de Portugal em hóquei em patins por uma vergonha deste calibre e teria sido uma mensagem muito forte a todos: fiquem lá com a taça que vocês sempre desmereceram que uma ROUBALHEIRA destas é ASQUEROSA e nós não pactuamos com ela! No entanto, infelizmente voltámos para a 2ª parte.

Durante grande parte do segundo tempo, o controlo do jogo foi nosso. O Seferovic voltou a ter uma excelente oportunidade só com o Vaná pela frente, conseguiu atirar por baixo dele, mas a bola foi ao lado e o João Félix e o Rafa tiveram ocasiões em excelente posição na grande-área, mas ambos os remates saíram muito tortos. As substituições do Bruno Lage não resultaram, o Gedson e o Castillo não trouxeram nada de especial, até porque as saídas do Gabriel e Pizzi tiraram-nos capacidade de colocar a bola na frente. Ainda entrou o Salvio para o lugar do André Almeida, mas aos 86’ num contra-ataque em que o Gedson não pressionou o Soares a meio-campo, este isolou o Fernando Andrade, que desviou do Svilar à sua saída para fazer o 1-3.

Com o jogo nos foi espoliado, não se justifica muito falar de exibições individuais, até porque não acho que estivéssemos estado mal perante uma equipa com processos muito mais definidos e trabalhados do que nós. Vou antes voltar a realçar que assistimos a algo histórico que iremos recordar daqui a 20 anos, tal como ainda hoje nos lembramos desta maravilha made by Donato Ramos (a minha preferida entre todas deste género!). Houve quatro golos na 1ª parte, três deles em lances duvidosos. Qual é o ÚNICO em que o Sr. Carlos Xistra vai ver as imagens? Precisamente aquele que não oferece dúvidas nenhumas! E isto é que é a principal questão: a não-consulta das imagens em lances duvidosos é a maior prova de que isto foi, de facto, o MAIOR ROUBO do século! Para mim, há faltas claras sobre o Gabriel no primeiro e o Grimaldo no segundo golo deles, mas eu até dou isso de barato.













Agora, achar que estas imagens não oferecem dúvidas nenhumas sobre o Rafa estar em fora-de-jogo e que portanto nem é preciso o árbitro ir ver as imagens é a maior prova de que houve um ROUBO INTENCIONAL do Sr. Fábio Veríssimo com a conivência do Sr. Carlos Xistra. E, como bem disse o Luís Filipe Vieira, quem olha para isto e não tem dúvidas de que há fora-de-jogo não pode apitar mais jogos. Porque ou é profundamente incompetente ou é absolutamente desonesto. Em qualquer dos casos, RUA!

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