O Académico entrou com muita vontade de vencer, e foi logo aos 9 minutos de jogo, que numa excelente arrancada de Capela chegou ao golo. Capela fintou vários adversários, entrou na área e rematou para o primeiro da partida.
A equipa jogava bem, e faltou pouco a Zé Pedro para chegar á vantagem por duas bolas de diferença.
O Aves, mostrou que estava no Fontelo para discutir o jogo, e chegou ao empate aos 15m, por IboK Edet. O defesa do Aves saltou mais alto que os defesas academistas e cabeceou no centro da área, para a baliza de Janota.
O Académico não baixou os braços, e logo a seguir, Ricardo Ferreira bate um livre ainda dentro do seu meio campo, para dentro da área forasteira, onde aparece Zé Pedro a dominar bem a bola e a empurrar para o fundo das redes. Os defesas do Aves foram enganados pelo avançado academista, e confiaram no fora de jogo.
A equipa academista estava na frente do marcador, e mais uma vez o Aves a mostrar inconformismo, a assumir o jogo, e num cruzamento para a área, aparece Guedes a cabecear com a bola caprichosamente a entra na baliza defendida por Janota.
O Cabeceamento foi tão inesperado que Janota, apenas acompanhou o lance, sem qualquer tipo de reação.
Contrariamente ao que é habitual a segunda parte começou sem qualquer mexida por parte de Casquilha, sinal que o treinador estava agradado com a postura e desempenho dos seus atletas.
O ritmo de jogo caiu muito na segunda parte, e a equipa academista ressentiu-se e muito da quebra física, do seu elemento nuclear na 1ª parte, Capela.
O Académico contudo era a equipa que fazia mais por atacar, e aos 52m de jogo teve uma excelente ocasião para se colocar novamente em vantagem. Numa jogada sem grande perigo, Zé Pedro é derrubado á na área por dois defesas contrários.
O Sr. Fábio Verissimo, não teve duvidas e apontou para a marca de grande penalidade.
A marcação da grande penalidade, dava uma novela mexicana. O Sr. Quim, guarda redes experiente de 40 anos, que saiu do Fontelo, com a alcunha “deita-deita”, enrolou, andou para trás e para a frente, agarrou a perna, fez de conta que nem estava ali, e obrigou o árbitro a mostrar-lhe o cartão amarelo, tardio, porque já o merecia desde os minutos iniciais.
Certo é que Bruno bateu bem o penalti, mas o Sr. “deita-deita”, conseguiu adivinhar o lado, e defendeu.
A equipa de Viseu, sentiu muito a infelicidade de não chegar á vantagem no marcador, e Casquilha teve de mexer na equipa.
A primeira substituição, foi a entrada de Carlos Eduardo para o lugar Romeu Ribeiro, que era por esta altura um jogador desgastado fisicamente e a falhar alguns passes.
A equipa continuou a atacar, pelo lado direito, mas desta vez com a dupla Tomé, Carlos Eduardo, passando Moses para o lado esquerdo.
Ulisses Morais, apercebeu-se da quebra física viseense, e o Aves carregou no acelerador, e por pouco não deu resultado, com o avançado do Aves a aparecer á frente de Janota e a rematar por cima do travessão.
A 15 minutos do fim, sai Tiago Borges e entra Yuri, e pouco depois é a vez de Moses dar o seu lugar a Forbes.
O jogo caminhava para o fim, e já não se podia exigir mais aos homens de Viseu, tinham feito um bom jogo, mas a frescura física há muito tinha acabado. Das bancadas vinham muitos incentivos, com o publico a olhar para os telemóveis, e a ver os resultados dos nossos adversário, a correr de feição, faltando apenas o nosso golo.
Aos 95 minutos de jogo, talvez o lance mais emocionante que o Fontelo conheceu esta época. Tomé arranca pela direita e é travado a poucos metros da grande área. Ultimo lance do encontro, dali só uma “bomba de Bura”, poderia derrubar o “deita-deita”, e dar os três pontos á equipa de Viseu. Bura corre para a bola, e “explosão” no Fontelo, grande golo, sem defesa possível.
Estava feito o golo da vitória, o golo da raça, o golo do maior clube do Mundo, o Académico de Viseu.
O Sr. Fábio Veríssimo, fez um jogo imaculado, a melhor arbitragem a que assistimos este ano no Fontelo.
Vamos Académico, lutem por nós.
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