Arrasador
Um Benfica arrasador destroçou por completo uma Académica que ainda não tinha perdido qualquer jogo desde que trocou de treinador, resolvendo o jogo muito cedo e acabando por construir uma goleada que poderia até ter sido bem mais volumosa.
A única alteração no onze deveu-se à suspensão do Eliseu. Jogou o André Almeida no seu lugar e jogou muito bem. A primeira parte do jogo foi praticamente igual à do jogo anterior, contra o Nacional, sendo quando muito ainda mais avassaladora a pressão exercida pelo Benfica desde o apito inicial. A Académica apresentou-se na Luz com uma estratégia defensiva, utilizando três centrais de início talvez com a intenção de povoar mais a zona central e controlar melhor as movimentações dos dois avançados do Benfica, mas a estratégia muito cedo saiu furada. Estavam decorridos apenas oito minutos quando, após um canto à maneira curta, o Pizzi cruzou de forma certeira para o Jardel marcar de cabeça. E três minutos depois foi o André Almeida quem fez o cruzamento na esquerda para o Jonas marcar o segundo, também de cabeça. Apesar dos três centrais da Académica, foi pelo ar que o Benfica chegou aos dois primeiros golos. E não foi isso que fez com que o ritmo abrandasse. O vendaval ofensivo com os nossos jogadores em constante movimento continuou em pleno, e aos vinte minutos chegou o terceiro golo, marcado pelo Lima num penálti a castigar falta cometida sobre ele próprio. Aí sim, pareceu que o Benfica relaxou um pouco, mas mantendo sempre um controlo total sobre o jogo. A Académica mal passava do meio campo, e tal como no jogo do Nacional chegou ao intervalo sem ter feito um único remate. O relaxamento do Benfica notava-se mais na forma como os jogadores passaram a ser um pouco menos incisivos no ataque à baliza, tentando enfeitar mais os lances ou recorrendo mais a iniciativas individuais. Ainda assim deu para criar mais algumas ocasiões de golo, podendo a Académica dar-se por feliz pelo facto do marcador não ter voltado a funcionar até ao intervalo.
Na segunda parte o Benfica voltou a entrar forte e também a marcar com oito minutos decorridos. O lance começa numa iniciativa individual do Gaitán, que vem para o meio e descobre o Jonas na esquerda. Este ainda tabelou com o André Almeida e depois limitou-se quase a passar a bola para dentro da baliza, deixando o guarda-redes sem reacção. Muito bem o André Almeida na incursão ao ataque, somando assim a segunda assistência no jogo. Não houve relaxamento do Benfica por causa do golo. Pelo contrário, apoiado pelo muito público que esteve na Luz - mais de 56.000 espectadores - o Benfica carregou ainda mais sobre o adversário e foram várias as ocasiões flagrantes de golo que acabaram por ser desperdiçadas. O Jonas em particular poderia facilmente ter chegado ao hat trick. Com o jogo mais do que resolvido e ainda com meia hora para jogar foi tempo para proteger o Samaris do amarelo que o deixaria suspenso para o próximo jogo e para vermos o regresso do Fejsa quase um ano depois. Já o Maxi, acabou mesmo por ver o amarelo, ficando assim 'limpo' para a recepção ao Porto. Apesar do jogo continuar apenas e só a dar Benfica, foi a Académica quem chegou de forma algo surpreendente ao golo. E em mais um paralelo com o jogo contra o Nacional, fê-lo no primeiro (e único) remate que fez à nossa baliza, isto quando faltavam apenas dez minutos para o final. Foi um bom trabalho do Rafael Lopes, que sobre a esquerda recebeu um cruzamento largo vindo do lado oposto, mas pareceu-me que o Maxi poderia ter feito mais para o interceptar. O golo não arrefeceu no entanto o ânimo do público, que aplaudiu a equipa e foi recompensado quatro minutos depois com um dos momentos altos da tarde. Se já tinha sido bom ver o regresso do Fejsa à equipa, melhor ainda foi ver esse regresso coroado com um golo. Depois de recuperar a bola à entrada da área, progrediu uns metros e marcou com um remate em força a não dar qualquer hipótese de defesa. Um momento muito festejado por toda a equipa e público. Até final, nota para a estreia do Jonathan Rodriguez, que no entanto mal teve oportunidade para tocar na bola, e para mais uma ocasião flagrante de golo para o Benfica, que o Lima não conseguiu concretizar.
Jonas mais uma vez e para não variar em destaque. Marcou dois golos, podia até ter marcado mais, mas para além disso todo o carrossel atacante do Benfica passa muito por ele. A forma como está em constante movimento e oferece opções de passe ou abre espaços para os colegas é muito importante para dinâmica atacante da equipa. O Gaitán não esteve tão fulgurante como no último jogo, mas voltou a deixar pormenores de classe. E é ainda mais admirável vê-lo a perseguir e a pressionar adversários logo à saída da sua área, recuperando diversas bolas na raça. O André Almeida, como é costume quando é chamado, cumpriu perfeitamente nas tarefas defensivas e ainda conseguiu ir à frente para fazer duas assistência para os golos do Jonas. Quanto ao Fejsa, parece ainda um pouco hesitante nos lances divididos mas serão muito boas notícias para o Benfica se pudermos passar a contar com ele como uma opção válida para estes últimos jogos da época.
Foi mais uma exibição de gala, e seria bom que na difícil deslocação ao Restelo na próxima semana pudéssemos contar com este Benfica, e não com o de Vila do Conde. Até porque se conseguirmos resolver o jogo cedo poderemos gerir melhor a delicada situação dos jogadores à beira da suspensão. O campeonato decidir-se-á nos próximos jogos, e se a equipa se apresentar a este nível então o bicampeonato será quase uma inevitabilidade.
Um Benfica arrasador destroçou por completo uma Académica que ainda não tinha perdido qualquer jogo desde que trocou de treinador, resolvendo o jogo muito cedo e acabando por construir uma goleada que poderia até ter sido bem mais volumosa.
A única alteração no onze deveu-se à suspensão do Eliseu. Jogou o André Almeida no seu lugar e jogou muito bem. A primeira parte do jogo foi praticamente igual à do jogo anterior, contra o Nacional, sendo quando muito ainda mais avassaladora a pressão exercida pelo Benfica desde o apito inicial. A Académica apresentou-se na Luz com uma estratégia defensiva, utilizando três centrais de início talvez com a intenção de povoar mais a zona central e controlar melhor as movimentações dos dois avançados do Benfica, mas a estratégia muito cedo saiu furada. Estavam decorridos apenas oito minutos quando, após um canto à maneira curta, o Pizzi cruzou de forma certeira para o Jardel marcar de cabeça. E três minutos depois foi o André Almeida quem fez o cruzamento na esquerda para o Jonas marcar o segundo, também de cabeça. Apesar dos três centrais da Académica, foi pelo ar que o Benfica chegou aos dois primeiros golos. E não foi isso que fez com que o ritmo abrandasse. O vendaval ofensivo com os nossos jogadores em constante movimento continuou em pleno, e aos vinte minutos chegou o terceiro golo, marcado pelo Lima num penálti a castigar falta cometida sobre ele próprio. Aí sim, pareceu que o Benfica relaxou um pouco, mas mantendo sempre um controlo total sobre o jogo. A Académica mal passava do meio campo, e tal como no jogo do Nacional chegou ao intervalo sem ter feito um único remate. O relaxamento do Benfica notava-se mais na forma como os jogadores passaram a ser um pouco menos incisivos no ataque à baliza, tentando enfeitar mais os lances ou recorrendo mais a iniciativas individuais. Ainda assim deu para criar mais algumas ocasiões de golo, podendo a Académica dar-se por feliz pelo facto do marcador não ter voltado a funcionar até ao intervalo.
Na segunda parte o Benfica voltou a entrar forte e também a marcar com oito minutos decorridos. O lance começa numa iniciativa individual do Gaitán, que vem para o meio e descobre o Jonas na esquerda. Este ainda tabelou com o André Almeida e depois limitou-se quase a passar a bola para dentro da baliza, deixando o guarda-redes sem reacção. Muito bem o André Almeida na incursão ao ataque, somando assim a segunda assistência no jogo. Não houve relaxamento do Benfica por causa do golo. Pelo contrário, apoiado pelo muito público que esteve na Luz - mais de 56.000 espectadores - o Benfica carregou ainda mais sobre o adversário e foram várias as ocasiões flagrantes de golo que acabaram por ser desperdiçadas. O Jonas em particular poderia facilmente ter chegado ao hat trick. Com o jogo mais do que resolvido e ainda com meia hora para jogar foi tempo para proteger o Samaris do amarelo que o deixaria suspenso para o próximo jogo e para vermos o regresso do Fejsa quase um ano depois. Já o Maxi, acabou mesmo por ver o amarelo, ficando assim 'limpo' para a recepção ao Porto. Apesar do jogo continuar apenas e só a dar Benfica, foi a Académica quem chegou de forma algo surpreendente ao golo. E em mais um paralelo com o jogo contra o Nacional, fê-lo no primeiro (e único) remate que fez à nossa baliza, isto quando faltavam apenas dez minutos para o final. Foi um bom trabalho do Rafael Lopes, que sobre a esquerda recebeu um cruzamento largo vindo do lado oposto, mas pareceu-me que o Maxi poderia ter feito mais para o interceptar. O golo não arrefeceu no entanto o ânimo do público, que aplaudiu a equipa e foi recompensado quatro minutos depois com um dos momentos altos da tarde. Se já tinha sido bom ver o regresso do Fejsa à equipa, melhor ainda foi ver esse regresso coroado com um golo. Depois de recuperar a bola à entrada da área, progrediu uns metros e marcou com um remate em força a não dar qualquer hipótese de defesa. Um momento muito festejado por toda a equipa e público. Até final, nota para a estreia do Jonathan Rodriguez, que no entanto mal teve oportunidade para tocar na bola, e para mais uma ocasião flagrante de golo para o Benfica, que o Lima não conseguiu concretizar.
Jonas mais uma vez e para não variar em destaque. Marcou dois golos, podia até ter marcado mais, mas para além disso todo o carrossel atacante do Benfica passa muito por ele. A forma como está em constante movimento e oferece opções de passe ou abre espaços para os colegas é muito importante para dinâmica atacante da equipa. O Gaitán não esteve tão fulgurante como no último jogo, mas voltou a deixar pormenores de classe. E é ainda mais admirável vê-lo a perseguir e a pressionar adversários logo à saída da sua área, recuperando diversas bolas na raça. O André Almeida, como é costume quando é chamado, cumpriu perfeitamente nas tarefas defensivas e ainda conseguiu ir à frente para fazer duas assistência para os golos do Jonas. Quanto ao Fejsa, parece ainda um pouco hesitante nos lances divididos mas serão muito boas notícias para o Benfica se pudermos passar a contar com ele como uma opção válida para estes últimos jogos da época.
Foi mais uma exibição de gala, e seria bom que na difícil deslocação ao Restelo na próxima semana pudéssemos contar com este Benfica, e não com o de Vila do Conde. Até porque se conseguirmos resolver o jogo cedo poderemos gerir melhor a delicada situação dos jogadores à beira da suspensão. O campeonato decidir-se-á nos próximos jogos, e se a equipa se apresentar a este nível então o bicampeonato será quase uma inevitabilidade.
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