terça-feira, 30 de outubro de 2012

CARTOON

PUB


Kia Optima: 1995 Free Throws, 1997 Football

Advertising Agency: David&Goliath, El Segundo, USA
Chief Creative Officer: David Angelo
Executive Creative Director: Colin Jeffery
Associate Creative Director/Copywriter: Jason Rappaport
Associate Creative Director/Art Director: Kristian Grove Møller
Executive Broadcast Producer, Managing Director: Carol Lombard
Sr. Producer: Nicolette Spencer
Managing Partner, Client Services: Brian Dunbar
Group Account Director: Brook Dore
Account Director: Justin Manfredi
Account Supervisor: Stacy Garibay
Account Executive: Ashley Standridge
Director of Strategic Planning: David Measer
Senior Strategic Planner: Steven Garcia
Strategic Planner: Armando Potter
Production Company: PrettyBird
Director: Paul Hunter
Director of Photography: Don Davis
Head of Production: Leslie Evers
Executive Producer: Ali Brown
Producer/Line Producer: William Green
Editing House: Spinach
Managing Director/Editor: Adam Bright
Editor: Ben McCambridge
Assistant Producer: Jonathan Carpio
Assistant Editor: Art Castle
SPX: Alterian Inc.
Supervisor: Tony Gardner
Car Prep: Car Prep Inc.
Telecine: Co3 Colorist: Stefan
Post Production: Method Studios
VP, Production/Senior Executive Producer: Stephanie Gilgar
VFX Supervisor: Ben Walsh
VFX Producer: Pip Malone
CG Supervisor: Ben Walsh
Compositing Supervisor/Flame Lead: Dominik Bauch
Sound Design: 740 Sound, Eddie Kim
Audio Mix: Play Mixer: John Bolen

VIDEO

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

SC CASTELO BRANCO - 0 A.VISEU - 0 NULO



Académico não vai além do empate

SB Castelo Branco 0-0 Ac. Viseu FC

Estádio Municipal Vale do Romeiro, 28 de outubro de 2012
6ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Carlos Espadinha (Portalegre)

Benfica Castelo Branco: Fábio Mendes; André Cunha, Vasco Guerra, João Afonso e Delmiro (Tarzan); Patas, Gonçalo Guerra e Fábio Brito (Ricardo Sousa); Alvarinho, Rabaa. Treinador: Ricardo António.


Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida (Campinho), Calico, Tiago Gonçalves e Rodolfo Simões; Ibraima, Bruno Loureiro e Rui Santos (Zé Rui); Luisinho, Hélder Rodrigues e Pedro Ribeiro (David Nunez). Treinador: Carlos Agostinho.
O Académico de Viseu empatou ontem em Castelo Branco, num jogo bem disputado que poderia ter terminado com uma vitória para qualquer uma das equipas, já que ambas tiveram oportunidades boas para marcar. Pelo esforço demonstrado, o empate acaba por ser justo.

GIL VICENTE - 0 BENFICA - 3 - FOLGADO


Folgado

Uma grande primeira parte - onde jogámos talvez o melhor futebol até agora esta época - permitiu ao Benfica resolver cedo um jogo que se adivinhava complicado, num campo tradicionalmente difícil.


Surpresa no remodelado onze titular do Benfica. Face às várias indisponibilidades (Salvio, Gaitán, Aimar, Carlos Martins e Nolito), em vez de trocas e adaptações, três estreias absolutas na Liga: Luisinho, André Gomes e Ola John. O Enzo Pérez voltou para a ala (embora com muita liberdade para vir fechar ao meio) e coube ao André Gomes a posição no centro do campo, auxiliando o Matic. A entrada do Benfica foi de rompante: ainda não tinham decorrido dois minutos e já o Lima fazia o primeiro golo, depois de uma boa jogada em que o Pérez libertou o Maxi na direita para fazer o cruzamento. O golo madrugador deu confiança à nossa equipa, que não tirou o pé do acelerador. Exercendo uma pressão bastante alta que nos permitia recuperar várias vezes a bola ainda no meio campo adversário, continuámos a carregar e a ameaçar constantemente o golo, perante um Gil Vicente que nada conseguia produzir em termos atacantes. O desfecho natural foi mesmo o segundo golo, pouco antes da meia hora, em mais uma excelente jogada de ataque, que envolveu o Luisinho, o Pérez e o Lima, com o primeiro a surgir solto no interior da área para finalizar o cruzamento atrasado do último. Tudo feito de uma forma tão perfeita que até pareceu fácil. E o ponto final em qualquer dúvida que ainda houvesse sobre o desfecho do jogo, e a confirmação do domínio total do Benfica no jogo foi dado já em período de descontos, altura em que a insistência do miúdo André Gomes numa bola cruzada pelo Pérez que a defesa do Gil Vicente não soube afastar lhe permitiu assinalar nova estreia com um novo golo.


Com o jogo praticamente decidido, a segunda parte foi apenas para gerir o resultado sem grande esforço. Baixámos claramente o ritmo de jogo, e controlámos sem qualquer dificuldade. Mesmo assim, ainda voltámos a ameaçar aumentar a vantagem no marcador, com a maior dessas ocasiões a aparecer nos pés do Lima, que acabou por permitir a defesa ao guarda-redes quando estava isolado. Calculo que se a lógica imperasse, o Benfica acabasse mesmo por voltar a marcar, mas com vinte minutos para jogar o Pérez viu o segundo cartão amarelo e foi expulso, o que alterou um pouco o cenário. O Benfica recuou um pouco as linhas e atacou bastante menos. Por outro lado o Gil Vicente passou a ter mais tempo de posse de bola, mas foi incapaz de ameaçar seriamente a nossa baliza, pois o Benfica manteve a organização defensiva, abdicando de um dos avançados. Apenas por uma vez criaram algum perigo, quando na sequência de um canto o Artur foi obrigado a desviar a bola para a barra após uma espécie de cabeceamento de um jogador do Gil Vicente. De resto, jogo muito tranquilo, em que nem a inferioridade numérica se fez notar muito.


Bom jogo do Lima, e é com muito gosto que reconheço que estava completamente enganado sobre ele, pois na altura em que o contratámos não acreditava que pudesse vir acrescentar muito ao Benfica. Gostei também muito da exibição do Enzo Pérez (participou directamente nas jogadas dos três golos), que infelizmente teve a nódoa da expulsão, mas isso não apaga tudo aquilo que fez de bom. O Maxi fez, na minha opinião, o melhor jogo desta época. Quanto aos três estreantes, todos cumpriram as suas funções sem quaisquer problemas. Para mim o Luisinho foi quem mais se destacou dos três, pois esteve perfeito a defender e ainda auxiliou sempre o ataque, sendo recompensado com um golo, mas o André Gomes também esteve num bom nível, e o Ola John (Alan John, nas palavras do sempre sábio Freitas Lobo) já mostrou alguns dos pormenores que levaram à sua contratação.

Para além da exibição, hoje gostei da aposta ganha em jogadores menos utilizados. Talvez a resposta por eles dada ajude o Jesus a ter menos receio de voltar a fazê-lo quando ocasiões semelhantes se lhe apresentarem no futuro. Esta noite, o que ficou foi uma das exibições mais agradáveis da época e um resultado folgado num jogo que se previa difícil.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

SPARTAK -2 BENFICA -1 - CONGELADOS


Benfica congelado de ideias.

O Benfica só acordou para o jogo na etapa complementar, e quando isso aconteceu já tinha deixado 45 minutos para trás e um resultado adverso de 2-1, que não se alterou até final.
Primeira parte 
O Spartak entrava obrigado a vencer, depois das derrotas nas duas primeiras jornadas, e isso fez-se sentir na forma como os jogadores desta equipa entraram em campo. Habituados ao relvado sintético e ao frio que se faz sentir na capital moscovita, o Spartak não demorou portanto a aquecer.
Uma perda de bola de Matic originou um rápido contra-ataque que os moscovitas transformaram em golo logo aos três minutos, por Rafael Carioca.
O meio-campo encarnado não aparecia no jogo, e era o Spartak que surgia como dono e senhor da partida. Do banco, Jorge Jesus bem vociferava, mas as suas instruções perdiam-se antes de chegar ao terreno de jogo, face ao que se passava.
Aos 24 minutos, o Spartak poderia ter chegado aos 2-0, com Ari a atirar a bola à barra. Este era um Benfica irreconhecível, contra um endiabrado ataque russo. Tinha-se passado meia-hora e o jogo do Benfica era sofrível. Valeu o golo de Lima (33') pouco depois para travar o que se estava a passar em campo.
Estávamos perante o melhor período dos encarnados, mas que também não chegou para ficar. Uns minutos e já os russos dominavam novamente. Perto do intervalo veio o segundo golo da equipa de Unai Emery. Foi Jardel quem o apontou num lance infeliz, mas a pressão que era exercida pelo adversário acabou por fazer o Benfica errar.
Segunda parte
O treinador Jorge Jesus terá dito das boas aos seus jogadores e um dos seus “puxões de orelhas” estará relacionado com a pressão no meio campo. Uma batalha quase sempre perdida nos primeiros 45 minutos.
Recomeçou a segunda parte, e os jogadores encarnados pareciam sedentos de começar a inverter a tendência do jogo. Palmo a palmo, o Benfica foi ganhando terreno e encostando o adversário. Faltavam as oportunidades e a criatividade.
Depressa Jorge Jesus fez entrar Gaitán e Cardozo. Era preciso dar o tudo por tudo. O Benfica pressionava e muito. Mas não se via uma estratégia concertada, via-se um grande coração, muita vontade. Só que também era necessário pensar antes de agir e muitas vezes isso não aconteceu.
Acabou o resultado por não se alterar e o Benfica saiu de Moscovo com uma derrota. As coisas complicam-se para os encarnados nesta fase de grupos, pois ainda só somaram um ponto em três jogos e estão no último lugar.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

VIDEO

TAÇA - FREAMUNDE - 0 BENFICA - 4

2+2

Dois golos em cada parte numa vitória natural e relativamente tranquila do Benfica sobre um Freamunde batalhador mas sem andamento para a equipa menos rodada que apresentámos hoje.


Muitas presenças menos habituais no onze desta noite, que incluiu Paulo Lopes, André Almeida, Luisinho, Sidnei e Carlos Martins. Na frente, a dupla Cardozo/Lima. Durante a primeira parte destacou-se a ala direita, com o Salvio e o André Almeida a terem bastante facilidade em entrar por esse lado para criar perigo. Também em bom plano esteve o Carlos Martins, nas funções de organizador de jogo. A resistência do Freamunde durou um quarto de hora, altura em que a bunda do Sidnei passou à frente da bola após um canto do lado esquerdo, e acabou por assistir o Lima para uma finalização simples. O Freamunde chegou poucas vezes à frente, mas das poucas vezes que o conseguiu fê-lo com perigo, permitindo ao Paulo Lopes assinalar a sua estreia oficial pelo Benfica com um punhado de boas intervenções. Na primeira parte foram duas as vezes em que evitou o golo ao adversário. Já mesmo a fechar o primeiro tempo, numa saída rápida para o ataque após um canto para o Freamunde, os nossos dois avançados combinaram bem entre eles e o Cardozo apareceu finalmente no jogo para fazer o segundo golo.


Na segunda parte a superioridade do Benfica foi ainda maior, pois o Freamunde pareceu ir perdendo capacidade física, sendo por isso previsível que o resultado se avolumasse. Com o Luisinho muito mais activo do que na primeira parte, foi dos pés dele que surgiu o cruzamento para o terceiro golo da noite, da autoria do Salvio. Com ainda meia hora para jogar, e o Freamunde já completamente fora do jogo (apenas uma asneira do Jardel, num mau atraso, lhes permitiu mais uma flagrante oportunidade de golo, com o Paulo Lopes a brilhar novamente), o Benfica pôde fazer a gestão do esforço, certamente já a pensar no jogo em Moscovo. O momento mais agradável foi a estreia oficial do André Gomes pela equipa principal, e foi com muita satisfação que o vi marcar o quarto golo do Benfica menos de dez minutos depois de ter entrado, matando no peito uma bola passada pelo Jardel para depois finalizar com calma. Nos quinze minutos que se jogaram até final a oposição foi quase inexistente, e foi apenas por acaso que o Benfica não voltou a marcar, pois criou oportunidades para isso.


Num jogo em que a superioridade do Benfica era esperada, e portanto as facilidades concedidas pelo adversário foram mais, os destaques foram aqueles que já mencionei, ou seja, Salvio, André Almeida (embora precise de melhorar os cruzamentos) e Carlos Martins na primeira parte, Luisinho na segunda, o Paulo Lopes sempre que foi chamado a intervir, e a estreia do André Gomes.

Obrigação cumprida sem sobressaltos nem demasiado esforço, altura agora para preparar o jogo decisivo para a nossa carreira na Champions, a disputar na terça-feira em Moscovo.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A.VISEU-3 PAMPILHOSA -1 - SEGUNDA PARTE DE LUXO






Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro
5ª Jornada, 14 de outubro de 2012 –
 Estádio do Fontelo – ViseuAc. Viseu-3; Pampilhosa-1


O Ac.Viseu venceu esta tarde a formação do Pampilhosa por 3-1, depois de ao intervalo estar a perder por 0-1. Uma 2ª metade de luxo permitiu que os comandados de Carlos Agostinho dessem a volta à desvantagem, com destaque para o nosso mágico Rui Santos, autor de 2 golos.
O treinador academista voltou a mexer no onze, com o maior destaque para a entrada de Álvaro, e a saída de Campinho, voltando a ser formada a dupla de centrais da época passada. Assim alinharam esta tarde

Árbitro: Rui Patrício (Aveiro)

Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Rodolfo Simões; Ibraima, Álvaro (Rui Santos, 27) e Bruno Loureiro; Luisinho (Luís Cardoso, 87), Hélder Rodrigues e David Nunez (Pedro Ribeiro, int).Treinador: Carlos Agostinho.

Pampilhosa: Eduardo, Galvão, Ricardo, Karnoto (Bandeira, 52), Leitão, Diogo André, Sarmento (Manuel, 65), Bruno Parente, Ivan, Issouf e Bernardo (Wilson, 58). Treinador: Fernando Niza.

Expulsão: Issouf (90+3)

Golos: Ivan 9 (0-1), Rui Santos 50 (1-1), Rui Santos 55 (2-1), Hélder Rodrigues 66 (3-1)

A verdade é que a 1ª parte não foi bem jogada. Os academistas não conseguiram impor o seu jogo, e só à passagem dos 20min. Hélder Rodrigues levou perigo à baliza de Eduardo, respondendo de cabeça a um cruzamento primoroso de Luisinho. Antes disso, o Pampilhosa já tinha inaugurado o marcador, num lance onde a defesa academista parou à espera do fora-de-jogo. Ivan, de cabeça não perdoou e fez “chapelada” a Nuno. O Académico não conseguia reagir com êxito, e nesse sentido o treinador academista, à passagem da meia hora, sacrificava Álvaro para fazer entrar o mágico Rui Santos - que viria a ser decisivo. No entanto nada se alteraria até ao intervalo. 0-1 para os forasteiros.

No 2º tempo tudo se alterou, a começar pelo setor ofensivo. Carlos Agostinho fazia entrar Pedro Ribeiro para o lugar de David Nunez, acertando a aposta inteiramente. O avançado foi peça-chave nesta reviravolta. Veio claramente desbloquear o acerto defensivo forasteiro demonstrado no 1º tempo. O empate surgiu logo aos 50min. numa das várias jogadas do lado direito do ataque academista, a bola sobra para Rui Santos que à entrada da área, rematou sem hipóteses para a baliza de Eduardo. Estava estabelecida a igualdade no marcador, depois dum inicio de 2ª parte verdadeiramente sufocante por parte do Académico. Os viseenses não tiravam o pé do acelerador, e pouco depois, num golo idêntico, novamente o mágico RS10 fazia o 2-1, para gáudio de todos os presentes no Fontelo – o Académico jogava a um nível verdadeiramente supersónico. O 3º golo surgiu aos 66min. por Hélder Rodrigues, aproveitando um mau atraso do defesa do Pampilhosa, isolou-se e picou com classe a bola sobre o GR adversário, fazendo desta forma o resultado final 3-1, que até poderia ter sido mais dilatado, face ao poderio ofensivo demonstrado nos segundos 45min. Isto é Académico! Parabéns equipa!

Uma vitória inteiramente justa, que permite ao Ac.Viseu saltar para a 7ª posição da tabela classificativa, com 7 pontos. Os líderes Cinfães e Coimbrões estão a meros 4 pontos, com os academistas a terem ainda o jogo com o Operário em atraso.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

BLOG

LEIA

NOGUEIRENSE - 0 A.VISEU - 0




AD Nogueirense 1-0 Ac.Viseu FC

Campo de Santo António, 7 de Outubro de 2012
4ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: José Laranjeira (Coimbra)

Nogueirense: Ruca; Rodolfo, Rui Daniel, Diogo Melo, Marco, Luís Vouzela (Hugo Amado, 86), João Paulo (Zé Francisco, 60), Carlo, Edir, Sérgio Grilo e Daniel Gonçalves (Xano, 71). Treinador: Pedro Ilharco.

Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Campinho, Tiago Gonçalves e Rodolfo Simões; Calico, Ibraima e Ricardo (Luís Cardoso, 7); Zé Rui (David Nunez, 71), Luisinho (Casal, 81) e Hélder Rodrigues. Treinador: Carlos Agostinho.

Expulsão: Zé Francisco 88

Golo: Hugo Amado 86 (1-0)

O Diário de Viseu, em crónica assinada por Rodolfo Chaves, coloca como título "Vitória de mestre...". O referido jornal diz que o Académico na primeira parte mostrou ser uma equipa com mais argumentos. A segunda parte "a toada de jogo parecia ser a mesma" até que o treinador da casa teve "um golpe de mestre" ao colocar em campo Xano que "despertou a equipa para o ataque". O jogo ficou "sentenciado" ao minuto 86 quando Hugo Amado - na primeira vez que tocou na bola - fez um bom golo. Segundo o cronista já citado "a vitória acabou por sorrir a quem mais fez por merecê-la".

domingo, 7 de outubro de 2012

VIDEO

BENFICA - 2 BEIRA- MAR - 1 - AFLITOS



Susto
 A noite previa-se tranquila, mas por culpa própria não nos livrámos de um pequeno susto contra uma das equipas mais fracas desta liga, orientada por aquele que na minha opinião será um dos piores treinador da mesma. De regresso aos dois avançados, com o Rodrigo a juntar-se ao Lima, o Benfica pareceu entrar no jogo com vontade de resolver cedo o assunto. O que certamente não entrava nos planos era que com quatro minutos de jogo, e na primeira vez que deve ter conseguido passar do meio campo, o Beira Mar chegasse ao golo. Após livre na esquerda, o Artur teve um erro crasso ao atacar a bola e permitiu que esta seguisse para a cabeça de um adversário, que a enviou para a baliza deserta. O golo em nada alterou o cariz do jogo, que foi de sentido único conforme esperado - até porque o Beira Mar nada mais fez do que defender, e nem muito bem, porque as oportunidades para o Benfica continuavam a surgir - mas a nossa equipa pareceu ficar intranquila. Apesar de jogarmos com alguma velocidade e das oportunidades de finalização, na altura do remate ou do passe decisivo as coisas eram feitas de forma precipitada, com o Rodrigo a destacar-se nesse aspecto.
Quando a meio da primeira parte o Salvio acertou no poste, comecei a temer que isto fosse um daqueles jogos em que tudo nos corria mal e o adversário acabava por ganhar quase sem saber como. Temor que se acentuou quando, já sobre o intervalo, o Rodrigo deu seguimento à noite desastrada falhando um penálti, permitindo a defesa ao guarda-redes do Beira Mar. Sem alterações para a segunda parte, o Benfica regressou a jogar pior. A velocidade foi menor, vimos demasiados passes falhados e perdas de bola no meio campo, e na maior parte das vezes víamos o Matic encarregado da construção e distribuição (quando não eram os centrais - por mais do que uma vez vi o Garay a ter que subir com a bola por não ter alternativas de passe à frente dele). empre faz parte do futebol, foi a jogar menos bem que o Benfica chegou aos golos - ainda que nunca, em qualquer altura do jogo, o Benfica tenha deixado de dominar. No espaço de dois minutos, a fechar o primeiro quarto de hora, conseguimos dar a volta ao resultado. Primeiro, com um remate acrobático do Maxi, que surgiu inesperadamente no centro da área para aproveitar um toque de cabeça do Salvio. E logo a seguir foi o Rodrigo que se redimiu da noite de pouco acerto marcando um golo fácil à boca da baliza, após assistência do Lima, aproveitando uma bola recuperada pelo próprio Rodrigo. Feito o mais complicado, ainda tivemos algumas ocasiões para ampliar o resultado e colocarmo-nos a salvo de alguma surpresa, mas não o conseguindo, a opção para o período final da partida foi a de gerir o resultado

 O meio campo foi reforçado com mais um jogador, os dois alas (Salvio e Gaitán) foram trocados numa altura em que pareciam estar já a acusar fadiga, e a vitória foi alcançada sem termos que passar por grandes sobressaltos. Não me pareceu que tivesse havido qualquer jogador a evidenciar-se muito esta noite. Merece destaque o golo do Maxi, recompensa pelo apoio constante prestado ao ataque. Agrada-me ver a progressiva adaptação do Matic e do Melgarejo às suas posições, e mesmo sem que as coisas lhe tivessem corrido particularmente bem, gostei do Gaitán, porque nos períodos mais parados do jogo era sobretudo ele quem assumia a responsabilidade de pegar na bola e ir para cima do adversário, tentando agitar as coisas. Foi mais difícil do que o previsto, mas foi inteiramente merecida a vitória, conseguida com a segunda reviravolta consecutiva a um resultado negativo. O Benfica foi a única equipa a querer ganhar o jogo, perante uma equipa que apenas quis defender e teve a felicidade de se apanhar em vantagem. Há dias em que, como hoje, não conseguimos uma exibição em cheio. E é muito importante que em dias como esses acabemos por conquistar na mesma os três pontos.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

CARTOON

Benfica-Barcelona, 0-2 - NADA A FAZER


 Esta história já conhecemos
A gente conhece a história, sabe como ela vai muito provavelmente acabar. Já muitos tentaram mudar-lhe o enredo, muito poucos o conseguiram. O Benfica nem procurou escrever um guião próprio. Seguiu o do Barcelona, à espreita de uma deixa para poder brilhar. Não conseguiu, o Barça foi a estrela, como sempre. 2-0 é o saldo do jogo que levou à Luz a melhor equipa do mundo, para a segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Desta vez o Barça nem deu de avanço, não se deixou sequer surpreender por um primeiro golo do adversário, como aconteceu com o Spartak ou no sábado, com o Sevilha.
Benfica-Barcelona (Inácio Rosa/Lusa) O Benfica começou por entusiasmar o público da Luz com avanços rápidos, Bruno César já tinha rematado duas vezes, em duas jogadas de contra-ataque, mas Messi atalhou a história. Aos 6 minutos, colocou a bola direitinha à frente de Alexis Sanchéz, que apareceu na área para encostar. O Benfica nem tentou entrar no campeonato do Barça. Podia tentar maior pressão sobre a bola e sobre quem a tinha, podia ser mais agressivo? Conseguiria? Nem um bocadinho? Ficamos sem saber. Portanto, a bola era deles, o Benfica contentou-se em tentar aproveitar o tempo em que conseguisse apanhá-la. Numa interceção, num corte, numa perda de bola. Quando o conseguia, tentava uma subida em velocidade, uma troca de bola rápida, o remate sem tempo a perder. Tentou várias vezes, logo aos 11m Gaitán lançou Lima, que rematou para uma boa defesa de Valdés. 
Depois, invariavelmente, começava tudo outra vez. O Barcelona com a bola, o Benfica à espera. Podia não parecer assim tanto, mas os números aí estão para calar as ilusões. À meia hora, 71 por cento de posse de bola para o Barcelona, contra 29 do Benfica. Que tinha conseguido fazer 73 passes, quando o Barça já ia para lá dos 260. E continuava a somar. Tiki, taka, tiki, taka.
Benfica-Barcelona (Inácio Rosa/Lusa) De vez em quando, não muitas vezes, o Barcelona também se cansa daquilo e avança para a área. Rápido, felino. Como aos 22m, quando Alexis encontrou Messi ao centro e o 10 obrigou Artur a uma grande defesa. Os números, outra vez. A primeira parte terminou com 6 remates à baliza para o Benfica, 3 para o Barça. Chegou para entusiasmar a Luz, que criou um grande ambiente à volta da equipa, contagiada por aquela vontade do Benfica em fazer qualquer coisa de útil com o contra-ataque. Para a segunda parte Jorge Jesus fez entrar Carlos Martins e tirou Bruno César. E o Barcelona esteve perto de entrar a somar outra vez. De novo Messi a desembrulhar a coisa e Alexis Sanchez a aparecer, sobre a esquerda, e a fazer a bola passar perto do poste da baliza de Artur. E depois, marcou mesmo outra vez o Barça. 56 minutos, Messi, sempre ele. Lançou Fabregas e o número 4, sobre a esquerda, escolheu para onde rematar e bateu Artur. O Benfica ainda tentou responder. Logo a seguir, um remate forte de longe de Salvio obrigou Valdés a esticar-se.
Benfica-Barcelona (Inácio Rosa/Lusa)
Do banco, Jesus tentou mais qualquer coisa. Entrou Aimar, saiu Enzo Perez. O 10 do Benfica, o veterano de hoje que em tempos foi o ídolo de criança de Messi, não conseguiu muito mais. É tão grande a distância hoje, é tão grande a distância entre equipas. Aos 72m, para completar o elenco, entrou quem faltava no Barça. Iniesta, a voltar de lesão, 20 minutos para rodar antes do clássico de domingo com o Real Madrid. O Barça geria. E podia ter marcado mais. Aos 74m Messi esteve perto do golo outra vez, de cabeça. O grande contratempo da noite para o Barça aconteceu três minutos depois. Puyol caiu agarrado ao braço. O capitão, que tinha acabado de recuperar de lesão, saiu de maca, sob aplausos na Luz e rostos de consternação dos companheiros. Antes do fim a coisa ainda ganhou alguma agressividade. Mais faltas e uma expulsão, de Busquets. E pronto, caiu o pano na Luz. Aimar e Messi sairam abraçados a trocar camisolas, a Luz aplaudiu a equipa. A noite valeu a pena.

VIDEO

PUB


LG Washing Machine: Rugby Tunnel

To launch and demonstrate the capacity of LG’s 11kg washing machines, we placed them in front of players’ tunnels at Super Rugby games. At the beginning of the game, fans watched players run out of the washer clean. At half-time players ran into the washer dirty, changed into fresh kits and ran back out of the washer clean again.
Advertising Agency: Y&R, Johannesburg, South Africa
Executive Creative Director: Liam Wielopolski
Creative Director: Ian Franks
Copywriter: Katherine Glover, Eric Wittstock
Art Director: Steve Dirnberger, Bruce Murphy

A.VISEU - 5 LUSITANIA - 1 - CATEGORIA


Ac. Viseu 5 - 1 Lusitânia

Estádio do Fontelo, 30 de Setembro de 2012
3ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Daniel Cardoso (Aveiro)

Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Campinho, Tiago Gonçalves e Rodolfo Simões; Ibraima (Casal, 78), Bruno Loureiro e Ricardo Ferreira (Pedro Ribeiro, 53); Hélder Rodrigues, Luisinho e David Nunez (Zé Rui, 65).Treinador: Carlos Agostinho.

Lusitânia: David, Celso (Pomba, 26), Heitor, Miguel Oliveira, Queirós, Bebé (Marreta, 26), Cris, Amaral, Nuno Lima (Pedro Rodrigues, 84), Alex e David Castro. Treinador: Francisco Faria.

Golos: David Nunez 9 (1-0), Hélder Rodrigues 14 (2-0), Queirós 26 gp (2-1), Hélder Rodrigues 28 (3-1),Hélder Rodrigues 76 (4-1), Zé Rui 85 (5-1)


Quinze dias depois do jogo com o Portimonense o Académico regressou às vitórias, e às goleadas, é caso para dizer que o nosso clube se dá bem com os açorianos que pela segunda vez esta época saem do Fontelo vergados a uma pesada goleada.
A grande diferença entre o jogo de hoje e aquele a que assistimos com o Cesarense (1-1) é que o Académico soube aproveitar as ocasiões que teve para marcar. O primeiro golo aconteceu na primeira vez que o Académico chegou com verdadeiro perigo à área contrária, com David Nunez a não falhar na cara do guarda redes adversário após magistral jogada de Bruno Loureiro. Cinco minutos depois do primeiro golo chegou o segundo com Hélder Rodrigues (marcou hoje o seu primeiro hat trick ao serviço do Académico) a fuzilar autenticamente a baliza adversária.
O Lusitânia que se via no final do primeiro quarto de hora a perder por 2-0,  tinha que fazer algo de diferente para surpreender o Académico e começou a tentar desenvolver o seu ataque, criando algum perigo pelo corredor esquerdo do seu ataque. Numa dessas arrancadas pelo lado esquerdo um avançado contrário tentou o remate à baliza de Nuno, a bola tabela na perna de Marco Almeida e sobe para a mão (?) de Campinho com o árbitro a não ter dúvidas que era grande penalidade. Nuno ainda adivinhou o lado mas a bola era indefensável, 2-1.
O Lusitânia não teve tempo suficiente para festejar o golo já que volvidos dois minutos, e após grande trabalho de Luisinho, Hélder Rodrigues fez o segundo golo da sua conta pessoal, o 3-1 para o Académico. Para terminar uma primeira meia hora de bom futebol no Fontelo o Lusitânia esteve bem perto do 3-2, quando após um livre lateral, e quando já havia mãos na cabeça dos adeptos academistas, Nuno tirou a bola da sua baliza com uma grande defesa.
No quarto de hora final da primeira parte destaque para um grande trabalho de David Nunez que num movimento à meia volta, tal como o vimos fazer com o Cesarense, atirou à figura do guarda redes açoriano, e bem perto do fim quando após uma intercepção falhada de Rodolfo Simões, Nuno fez uma mancha espectacular ao avançado forasteiro e já com o nosso guarda redes fora da baliza foi Campinho que tirou sobre a linha de golo. Ao intervalo 3-1 para o Académico, embora a diferença mínima fosse mais justa.
Na segunda parte o Académico entrou muito bem e nos primeiros dez minutos rondou com perigo a baliza contrária, sendo de destacar os remates de Rodolfo Simões e Bruno Loureiro.
Ainda no primeiro quarto de hora da segunda parte Carlos Agostinho mexeu na equipa, tirou Ricardo Ferreira e meteu Pedro Ribeiro. Uma substituição que poucos perceberam. E aí o Académico quase que desapareceu, com um meio campo que não marcava, o Lusitânia cheio de brio chegou-se à frente, andou por várias vezes a rondar com perigo a baliza de Nuno e chegou mesmo a enviar uma bola à barra.
Depois de alguns minutos completamente à deriva, e quatro minutos depois da bola na barra, uma excelente combinação entre David Nunez e Luisinho a bola foi cruzada para a área com Hélder Rodrigues a não conseguir fazer o desvio final. Começou aí o declínio da equipa forasteira que só conseguiu chegar mais uma vez com perigo à baliza de Nuno. Antes do 4-1, golo de Hélder Rodrigues, houve ainda tempo para Zé Rui falhar um golo cantado. O mesmo Zé Rui que haveria de assinar o 5-1 final.
Em suma uma vitória academista que não sofre qualquer tipo de contestação pois os números são bem esclarecedores  No entanto, se naquele tempo em que o Académico andou à deriva o Lusitânia tem marcado, outro galo poderia cantar.
Na próxima semana deslocação ao terreno do último classificado. Mas atenção que o último é o Nogueirense e ali o Académico nunca venceu. Será desta?

José Carlos Ferreira, sócio 325 do Académico de Viseu Futebol Clube